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Novos atores em cena inquietações na política e na cultura

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Universidade Católica do Salvador
Data:20/12/2017
Discente: Rodrigo de Souza Sena
Docente: Alessandra Carvalho Cruz
Disciplina: Historia da America 2
Fichamento: PELLEGRINO, Gabriela e PRADO, Maria Lígia. História da América
Latina. São Paulo: Contexto, 2014
Novos atores em cena: inquietações na política e na cultura
Com o fim da Primeira Guerra, os países latinos americanos começaram, de
forma lenta, a se industrializar e foi crescente o número de imigrantes, na sua
maioria europeus, que continuavam a chegar no continente. Nesse mesmo
momento, as cidades latinas começaram a se modernizar, como, por exemplo,
Buenos Aires, Rio de Janeiro, Cidade do México, porém, muita gente ainda morava
no campo.
Nesses grandes centros em constante urbanização houve uma concentração
de operários, que organizaram sindicatos, e que junto aos trabalhadores tomaram
as ruas em protesto e expressando sua insatisfação, pautando-se por diretrizes
socialistas, anarquistas e comunista, sendo importante até 1920. Depois daí, os
comunistas entraram em cena fundando partidos que tiveram papel relevante no
cenário político latino-americano, sendo filiados à Terceira Internacional Comunista,
onde a sede estava em Moscou, e que congregava os partidos comunistas de todo
o mundo, determinando diretrizes políticas gerais que devem ser acatados. A
Internacional Comunista, no início de 1925, criou na Cidade do México a Liga
Anti-Imperialista das Américas. Sua atuação, que tinha por objetivo promover a
revolução socialista no continente, foi modesta, tendo sobrevivido por uma década.
De todo modo, ela é a perspectiva anti-imperialista contra o poder expansionista dos
Eua espalhou-se pela América Latina. A perspectiva anti-imperialista para os crítico
dos EUA, se justificava pelas ações intervencionistas do governo norte-americano
na América LAtina, em especial no Caribe e na América Central.
No Peru, considerado o primeiro pensador socialista da América LAtina, José
Carlos Mariátegui. Em 1918, ele começa a se preocupar com os problemas sociais,
apoiando os estudantes que defendiam a reforma universitária e aos operários. Um
ano depois, o presidente Augusto B. Leguia lhe concedeu uma bolsa para estudar
na Europa, como uma forma de livrar-se de sua crítica.
Um nome importante no meio socialista foi Hay de la Torre, sendo
considerado um contemporâneo e grande antagonista político de Mariátegui. Os
dois começaram a militar juntos, assumindo posições semelhantes em favor dos
indígenas e contrárias ao imperialismo norte-americano. Ambos consideravam a
questão indígena e o movimento indigenista centrais na América Latina. Haya
propôs, embora se êxito, chamar a América Latina de Indo-América. Com o passar
do tempo, a distância entre os dois foi se ampliando. Mariátegui se asume
plenamente como marxista e Haya permanecia anti-imperialista. Romperam
definitivamente me 1928.
Na década de 1920, as mulheres começaram a se destacar no cenário
político e cultural da América Latina. A s suas lutas começaram a surtir efeito. No
continente o primeiro país a conceder o direito de voto às mulheres foi o Equador,
em 1929; depois foi o Brasil em 1932, e a Argentina, em 1947. Neste período,
algumas mulheres se destacaram: Anita Malfatti e Tarsila do Amaral no Brasil, a
pintora mexicana Frida Khalo tendo seu trabalho reconhecido nacional e
internacionalmente.
Políticas de massa e reformas sociais
Nas décadas de 1940 e 50, a america latina foi governada por líderes
populistas. Os impactos da primeira guerra e da crise de 29 chegaram as
sociedades latinoamericanas em forma de apelo das camadas populares por
melhores condições de vida.
Na colombia, Jorge Eliécer Gaitán líder do partido liberal, que apesar de não
ter sido eleito presidente executou diversas reformas populistas na colômbia. Dono
de impressionante oratória, seu prestígio e carisma fizeram dele um respeitado líder
com inúmeros seguidores, levando-o a ocupar diversos cargos políticos nos
governos liberais. Gaitán formulou uma política de equilíbrio entre patrão e
empregado, e reconhecia o direito de greve e formação de sindicatos; a propriedade
foi definida por sua função social, dando ao estado o direito de fazer expropriações
de terras, caso elas fossem consideradas de utilidade pública. Porém, essas
mudanças não chegaram a ser praticadas pois os conservadores voltaram ao poder.
Em 1946 Gaitán foi candidato indicado pelo setor de esquerda do partido
liberal, entretanto, não conseguiu ser o candidato oficial, sendo lançado um
candidato conservador no seu lugar. Nas próximas eleições de 1950 sua vitória era
certa. porém no dia 9 de abril no começo da tarde Gaitán foi assassinado a tiros
enquanto saia do prédio do seu escritório. Seu assassinato provocou uma rebelião
de dez horas na capital do país, que ficou conhecida como Bogotazo, em que entre
3 e 5 mil pessoas foram mortas ou feridas. Como resposta a isso o presidente em
exercício Ospina suspendeu as garantias constitucionais e fechou o congresso
nacional em 1949. Essa onda de violência se estendeu por toda colômbia até 1958.
Na guatemala entre 1898 e 1920, o país foi governado, com mão de ferro,
pelo ditador Manuel José Estrada Cabrera, do Partido Liberal. A entrada da
empresa norte-americana United Fruit Company na Guatemala foi feita com seu
incentivo. Essa companhia passou a ter muito poder, intervindo diretamente nas
decisões políticas. Todas as manifestações de oposição eram reprimidas.
Após dois regimes ditatoriais, em março de 1945, tomou posse o professor
de Filosofia, Juan José Arévalo, do partido de Ação Revolucionária. No seu
governo, tentou modernizar a estrutura agrária nacional, implementar algumas leis
trabalhistas (como o salário mínimo), e ampliar as restrições referentes ao sufrágio
universal. Porém, essas reformas só tomaram forma no governo seguinte de Jacobo
Arbenz em 1951. Assustando toda a elite latifundiária em 1952 criou a lei da reforma
agrária, que distribuiu terras para 100 mil camponeses, e muitas dessas foram
expropriadas.
Arbenz levantava suspeitas crescentes por ser posto em prática reformas de
esquerda. Por isso, o presidente dos EUA Dwight Eisenhower autorizou a CIA a
desencadear o golpe que fez Jacobo Arbenz renunciar em 27 de junho de 1954,
exilando-se no méxico.
No méxico, em 1934, Lázaro Cárdenas chegou à presidência do México pelo
partido Nacional Revolucionário. No seu governo implementou diversas reformas
sociais e econômicas, que são: “o plano sexenal, que tinha como objetivo organizar
a economia nacional; a reforma agrária que distribuiu aproximadamente 18 milhões
de hectares a 1 milhão de camponeses; criação da lei do trabalho em 1931 e apoio
aos trabalhadores urbanos considerando legais as greves.
A nacionalização das empresas estrangeiras de petróleo em 18 de março de
1938, e a criação da Petroleos de México (Pemex) tiveram impacto internacional.
Diante da negativa das companhias estrangeiras de atender às solicitações, o
estado interferiu, apoiando as exigências dos operários. Criado o impasse, a
resolução radical foi a nacionalização de todos os bens das empresas, com
indenização prevista para ser paga em um prazo máximo de 10 anos.
O apoio das massas populares ao regime cardenista foi entusiasta e
permanente. A mobilização social e a politização foram símbolos do seu governo. O
estado passou a advogar a ideia de que alcançadas determinadas metas, era
preciso defendê-las e conservá-las. O presidente pretendia ser o verdadeiro tradutor
das massas mexicanas, defendendo sua participação no jogo político e entendendo
como fundamental seu papel na sociedade.
O grande líder de massas da Argentina foi Juan Domingo Perón e sua
esposa Eva Perón. Perón começou suas reformas no governo do general E.J.
Farrell, assumindo o cargo na secretaria de trabalho e previdência. Na secretaria,
perón elegeu os trabalhadores como interlocutores políticos e começou a pôr em
prática medidas para os beneficiar, como aumentos de salário, o aguinaldo, criou
tribunais de trabalho e unificou o sistema deprevidência. As práticas de Pierón não
agradou a ala conservadora dos militares que pediram a destituição de Perón, que
em 12 de outubro de 1945 foi preso e enviado para ilha de Martin Garcia.
Três dias depois do acontecimento, trabalhadores tomaram a praça de maio
e em frente do Palácio presidencial e gritavam o nome de Perón, que no final do dia
foi solto e falou para a multidão do balcão da casa rosada. Nesse momento já era
candidato à presidência.
Em seu programa de governo propunha criar um imposto sobre renda,
recuperar as indústrias fundamentais, combater os latifúndios e ampliar as
melhorias previdenciárias. Os meios de comunicação foram bastantes cerceados
pelo governo. A radiodifusão privada foi sendo silenciada, não havendo mais espaço
para vozes dissonantes. fecharam-se jornais e revistas de oposição e criaram-se
restrições postais a jornais como La Prensa e La Nación.
Figura importante no primeiro mandato de Perón foi sua esposa Eva Perón.
Ela foi figura central fazendo o papel de intermediária entre o líder e as massas. Seu
poder e carisma tornaram-se lendários. Sua atuação contribuiu para que o voto
fosse estendido às mulheres nas eleições de 1952.
Mesmo depois de sua derrubada e sua morte em 1973, o peronismo
permaneceu até o presente como forte corrente politico-ideologica, abrigando um
amplo leque de seguidores a esquerda e a direita, ai incluidos católicos,
nacionalistas e sindicalistas.
Che Guevara e os movimentos revolucionários latino-americanos
Ernesto Che Guevara de la Serna nasceu em Rosário, na Argentina, em 14
de junho de 1928, o primogênito de cinco filhos de uma família da classe média.
Em 1947, ingressou no curso de Medicina, em Buenos Aires. Nesses mesmos anos,
a Argentina viva sob as profundas divisões em torno do regime peronista.
Em 1953, partiu de forma definitiva. Visitou a Guatemala de Jacobo Arbenz e
procurou colaborar com um governo empenhado na distribuição de terra á
população camponesa e na nacionalização de empresas norte-americanas que
asfixiam a economia nacional. Após o golpe de 1954, na Guatemala, foi obrigado a
deixar o país e viver um período na embaixada da Argentina no México. Lá conviveu
com alguns refugiados cubanos e travou seu primeiro contato com os irmãos Raúl e
Fidel Castro.
A Revolução Cubana, vitoriosa em 1° de Janeiro de 1959, deve ser
compreendida à luz da trajetória desse país, o último a libertar-se da colonização
espanhola na América. Em 1898, durante a segunda guerra de independência de
Cuba, iniciada em 1895, os Estados Unidos intervieram na luta contra a Espanha. A
emenda Platt, aprovada em 1901, e o tratado que estabeleceu a Base Naval de
Guantánamo, assinado em 1903, assegurava os “irmãos no Norte”, como os
chamava Martí, muitas prerrogativas políticas e territoriais na Cuba emancipada.
Se o Partido Comunista Cubano (anteriormente chamado Partido Socialista
Popular-PSP) só aderiu ao movimento rebelde nos últimos meses de 1958, por
defender, conforme a orientação do XX Congresso do Partido Comunista da URSS,
a via pacifica para o socialismo, o Movimento 26 de Julho teve intensas conexões
com o Partido Ortodoxo- o Partido do Povo Cubano. Dirigido por Eduardo Chibás,
que lutara contra o governo de Carlos Prío Socarrás(1948-1952), o Partido Ortodoxo
tinha uma plataforma anti-imperialista e anticapitalista, de tendência populista.
Desse modo, foram se intensificando as ações de guerrilha urbana. Em 31 de
dezembro de 1958, vendo-se acuado, Fulgência Batista e seus principais ministros
abandonaram o país. Em 1° de janeiro, os rebeldes convocaram uma greve geral
para consolidar o triunfo da Revolução. No dia 3, Che Guevara e Camilo Cienfuegos
entraram em Havana. A coluna de Fidel Castro, por sua vez, percorreu toda a ilha
até entrar triunfante na capital no dia 8 de janeiro. O novo regime assumiu um tom
que contrastava com o modelo político socialista em vigor na União Soviética á
época. Como propôs Jorge Castaneda, a Revolução Cubana era mais livre, mais
democrática, desordenada, tropical e espontânea. No mês de maio, promulgou-se a
Lei de Reforma Agrária, que expropriou vastas porções de terras antes dominadas
por latifúndios e por áreas pertencentes a empresas norte-americanas. No ano
seguinte, empresas e bancos norte-americanos foram nacionalizados.
No dia 16 de abril de 1961, Fidel Castro declarou que o regime cubano
passava a ser socialista. Com sérias implicações para os sonhos revolucionários
mais livres, Cuba alinhou-se à União Soviética e aceitou sua ajuda e sua ingerência.
Passou a sofrer o embargo econômico conclamado pelos Estados Unidos e foi
excluída da OEA(Organização dos Estados Americanos).
Tradicionalmente considerado uma exceção na América Latina, pela precoce
conquista da estabilidade política, nos anos que se seguiram à emancipação da
Espanha, o Chile atravessou importantes reformas políticas e sociais ao longo do
século XIX e a primeira metade do século XX, com uma considerável continuidade
das instituições públicas e partidos políticos consolidados. Em 1964, nas eleições
presidenciais, venceu Eduardo Frei, candidato pelo partido da Democracia
Cristã(DC), Embora reformista, sua candidatura contou com o apoio dos setores
conservadores contra o rival socialista Salvador Allende, assustados que estavam
com o fantasma da Revolução Cubana. O projeto da Democracia Cristão
apresentava-se como uma terceira via ao capitalismo e ao comunismo, e estava
calcado na perspectiva de construção de uma nova sociedade, corporativa e
harmoniosa.
Em 11 de setembro de 1973, o general Augusto Pinochet, comandante em
chefe do Exército, ordenou o bombardeio do Palácio La Moneda, onde Salvador
Allende procurou resistir com uma arma presenteada por Fidel Castro em punho.
Embora o país contasse com índices elevados de inclusão política e social da
população, comparados aos de outras nações latino-americanas, sua economia
refletia as mazelas e contradições da dependência econômica. O programa da
unidade popular priorizava justamente este aspecto. Visava promover o
desenvolvimento nacional e “superar o atraso”, emancipando a economia da
subordinação ao capital estrangeiro, como sublinharam os economistas na época,
Visava também promover a justiça social, melhorando a oferta de empregos e os
patamares salariais.
Com a mobilização popular e dos grupos políticos mais radicais integrantes
da Unidade Popular, ávidos pelo avanço das “reformas revolucionárias”, o governo
aos poucos perdeu o controle sobre o compasso das mudanças. No campo,
formaram-se “comandos comunais” e focos de guerrilha. Ao reprimi-los, Allende
descontentou muitos aliados. Também nas franjas urbanas, o movimento operário
passou a atuar diretamente na expropriação de empresas, formando os chamados
cordões industriais. Paralelamente, a direita reagia ao que via como passividade do
governo com relação às pressões populares, iniciando uma violenta campanha para
colocar a opinião pública contra o governo. Em fins de 1971, o cenário era de aguda
polarização.
A frente Sandinista de Libertação Nacional foi criada em 1961 por Carlos
Fonseca. Tratava-se de uma organização político-militar que agiu entre 1961 e 1979
sob a forma de guerrilha. O movimento contava com várias lideranças e amalgamou
posições políticas heterogêneas. Ao conquistar o poder em 1979, a FSLN contava
com o apoio da maior parte da população. Como já ocorrera em Cuba, a Revolução
Sandinista percorreu tanto a via armada quanto a pacífica para chegar ao poder. Na
medida do possível, procurou criar escolas e hospitais nas regiões que controlava.
Os padres e freiras ligados à Teologia da Libertação, que conciliavam a catequese
com a luta política por justiça social, tivera, um papel importante no trabalho de
aproximação da guerrilha com a população pobre.Os sandinistas foram capazes de
unificar suas três facções- o grupo da Guerra Popular Prolongada, a Tendência
Proletária e a Tendência Insurrecional (ou Terceiristas). A Junta de Governo de
Reconstrução Nacional que governou o país de julho de 1979a 1985, quando
Daniel Ortega, pela Frente Sandinista, assumiu a presidência ao vencer as eleições.
Nutriam uma plataforma ideologicamente pluralista e democrática.
Ditaduras militares e sociedade civil
As forças armadas do Peru datam da década de 1950. A principal
perspectiva dos militares peruanos era buscar a neutralidade das disputas políticas,
entendidas pelos militares como anti- patriota. O principal objetivo da estrutura
política militar também era desenvolver uma identidade nacional, sempre formando
organismo não conflitantes socialmente.
Uma das principais medidas do Governo militar Peruano, era aprimorar as
telecomunicações e também a proteção do recursos naturais contra empresas
estrangeiras e buscar uma melhor condição de vida da populações indígenas e
ribeirinhas que lá habitavam. O desenvolvimento nacional passaria pela
estruturação da industrialização que desse modo viabilizava a independência
econômica do pais. A lei da reforma agraria, foi colocada em junho de 1969 pelo
general Juan Velasco Álvaro. Tinha como objetivo favorecer o desenvolvimento
industrial para amplia cada vez a capacidade de consumo. No período de 1970, foi
criado a lei geral de indústria, que estabelecia o papel do Estado como primordial
para o desenvolvimento febril e um controle mais sólido na indústria básica. De
modo geral o governo militar peruano caracterizou-se como uma política voltada ao
patriotismo e o nacionalismo.
A forte concepção autoritária do Estado militar é representado como o
responsável pela condução nacional Argentina. No final do período 1950 o grupo
revolucionário partiu para ações armadas contra o regime militar do Estado
Argentino. Dentre essas ações, se destacaram os chamados Monteiros, que se
caracterizavam como um estrutura de Guerrilha. A sociedade argentina e os
movimentos democráticos se mostravam Bastante fragilizados pelas pressões
exercidas pelas forças conservadoras, como a forças armadas e a igreja e algumas
associações empresariais. A entrada das forças armadas ocorreu no período de
1930, quando a economia nacional sofria o impacto da crise de 1929. O governo
golpista foi responsável de se aproveita do caos políticos e econômico para instaura
uma ditadura militar.
A sociedade em seu grande volume queriam Peron no Governo por ser
conhecido como candidato do povo, ou um político amigo do povo. O presidente
militar acabou barrando as ideias do povo e até mesmo alterando as leis para
impossibilitar a eleição de Peron.

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