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Tutoria 1 Módulo 2 Referência geral: Gastroenterologia, 5ª ed. Biblio virtual I Consenso Brasileiro da DRGE http://production.latec.ufms.br/new_pmm/res/complementares/u3_r1.pdf http://www.scielo.br/pdf/abcd/v27n3/pt_0102-6720-abcd-27-03-00210.pdf http://www.scielo.br/pdf/abcd/v27n3/pt_0102-6720-abcd-27-03-00210.pdf 1. Definir a Doença do Refluxo Gastroesofágico · Consenso · Afecção crônica decorrente do fluxo retrógrado de parte do conteúdo gastroduodenal para o esôfago e/ou órgãos adjacentes a este, acarretando variável espectro de sintomas e/ou sinais esofagianos e/ou extra-esofagianos, associados ou não a lesões teciduais · Está relacionado a aspiração pulmonar, doença reativa das vias aéreas, esofagite, apneia obstrutiva, déficit de crescimento de crianças, dificuldades na alimentação e deglutição · #Doença refratária do refluxo gastroesofágico: pacientes com DRGE que apresentam resposta parcial ao IBP duas vezes ao dia · #Refluxo gastroesofágico: é fisiológico, possui pouco (regurgitação) ou nenhum sintoma, muito comum em lactentes (50%) 2. Conhecer a epidemiologia, fatores de risco e principais causas da DRGE · Epidemiologia · Elevada e crescente incidência · Alta intensidade de sintomas · Gravidade das complicações · Compromete qualidade de vida · 12% da população urbana do brasil – quando considera a pirose -23 milhões de pessoas · 14-44% dos norte-americanos com sintomas pelo menos 1 vez por mês · Recidiva em 6 meses após fim de tratamento: 85% · Fatores de risco · Mulheres com >55 anos · Estresse e problemas de saúde-> baixo índice de bem estar psicológico · Afeta todos os grupos etários, mas idosos costumam procurar ajuda medica · Hérnia de hiato · Obesidade: gordura intra-abdominal medida pela circunferência abdominal · Aumento de pressão abdominal: esforço físico, gravidez, obesidade · Aumento de pressão intra-gástrica: refeições volumosas, ingesta de bebidas gaseificadas · Substancia que exercem efeito relaxante do EEI: café, álcool, gordura, chocolate, fumo · Fatores comportamentais · Principais causas · Multifatorial · Contato da mucosa esofágica com o conteúdo gástrico refluxado · Pode ser primária: distúrbio funcional do trato digestório proximal · Secundária: alterações estruturais, metabólicas, alérgicas, infecciosas, neurológicas 3. Entender a fisiopatologia da DRGE · Barreira antirrefluxo · Composta por: esfíncter interno/inferior (EIE) e esfíncter externo (porção crural do diafragma) · O EIE mantém-se fechado em repouso e relaxa com a deglutição e com a distensão gástrica. · O relaxamento não relacionado com a deglutição é chamado de relaxamento transitório do EIE, sendo considerado o principal mecanismo fisiopatológico (63-74% dos episódios) · Na DRGE, a pressão de repouso do EIE está diminuída · A pressão é afetada por: colecistocinina (CCK) – pós gordura, óxido nítrico e peptídeo intestinal vasoativo (VIP) · É preciso avaliar também o comprimento total e o comprimento abdominal do EIE · Presença de hérnia hiatal contribui para o mau funcionamento da barreira, através da dissociação dos esfíncteres externo e interno e do refluxo sobreposto (fluxo retrógado do conteúdo refluxado preso no saco herniado para a porção tubular do esôfago) · A distensão gástrica pós-prandial contribui com o refluxo, além de fatores pouco presentes: retardo do esvaziamento gástrico, aumento da pressão intragástrica e a alteração da secreção gástrica · Mecanismo de depuração intraluminal · Depuração ou clareamento do material refluxado presente na luz do esôfago decorre de mecanismos físicos (peristaltismo e gravidade) e químicos (neutralização do resíduo pela saliva ou pela mucosa) · Peristaltismo alterado · Primário: distúrbios motores do esôfago · Secundário: doenças do tecido conjuntivo · Diminuição do fluxo salivar · Causado por algumas síndromes ou uso de medicamentos · Normalmente, a depuração ocorre em 3-5 minutos para restaurar o pH após um episodio de refluxo (7ml saliva-> 1ml de HCl 0,1N) · Refluxo durante a noite · Não haverá atuação da gravidade (posição supina), e o fluxo salivar é naturalmente diminuído · Serão duradouros e podem causar danos na mucosa · Resistência intrínseca do epitélio · Constituída por mecanismos de defesa do epitélio esofágico: · Defesa pré-epitelial: muco, bicarbonato e água no lúmen (barreira físico química pouco desenvolvida) · Defesa epitelial: junções intercelulares firmes, epitélio estratificado pavimentoso · Defesa pós-epitelial: suprimento sanguíneo, que nutre e retira metabólitos. · O defeito mais comum é no pós, com o aumento da permeabilidade paracelular · Esofagite · = fatores agressivos>fatores de defesa · Um constituinte do material refluxado, que é correlacionado à agressividade para mucosa, é o conteúdo duodenal (bile e secreções pancreáticas). Seria o refluxo duodeno-gastroesofágico, fenômeno fisiológico, de composição variada, com ação agressiva devido a enzimas proteolíticas que potencializam a lesão provocada pelo ácido. Possivelmente explicaria para diferentes graus de esofagite em pacientes com a mesma quantidade de refluxo gástrico demonstrado por pHmetria. · O mecanismo das manifestações extraesofágicas, como tosse e broncoespasmo, pode ser por aspiração de com lesão de mucosa de vias aéreas respiratórias por contato direto ou por reflexo vagal, por acidificação da mucosa esofágica distal OBS: no caso de granulomas de cordas vocais e estenose subglótica, é necessário, provavelmente, o contato direto com a mucosa de vias respiratórias · Há diversidade na resposta inflamatória e do padrão de citocinas, representando subpopulações com diferentes respostas ao mesmo fator. · RESPOSTA HISTOLÓGICA DA MUCOSA ESOFÁGICA · Mudanças reacionais ->descamação acelerada do epitélio ; estimulação de quimiorreceptores e fibras nervosas dismielinizadas. · Alongamento das papilas da lâmina própria · Hiperplasia da camada de células basais · Alterações inflamatórias · Presença de neutrófilos e eosinófilos intraepiteliais · Células “em balão”, com abundante citoplasma pálido, causado pela permeabilidade aumentada 4. Caracterizar os quadros clínicos típicos e atípicos da DRGE · Típico · Pirose/azia · Sensação de queimação retroesternal, irradiando para manúbrio, podendo chegar à garganta · Regurgitação ácida · Retorno de conteúdo acido ou alimentos para a cavidade oral (OU ATÉ FARINGE?) OBS: melhora com antiácido, frequente após refeições ou quando o paciente está em supino ou decúbito lateral direito. Até 60% dos pacientes com sintomatologia típica têm exame de endoscopia digestiva alta normal. Os sintomas serão de mesma intensidade e vai haver impacto na qualidade de vida do mesmo jeito que em pacientes com esofagite. · Atípico · Manifestações esofágicas · Dor torácica retroesternal sem evidencia de enfermidade coronariana OBS: inervação do esôfago e do miocárdio é a mesma. DRGE é a maior causa de dor torácica esofágica · Extraesofágicos · Manifestações pulmonares · Asma, tosse crônica, hemoptise, bronquite, bronquiectasias, pneumonias de repetição · Manifestações otorrinolaringológicas · Rouquidão, pigarro, laringite posterior crônica, sinusite crônica, otalgia · Manifestações orais · Desgaste no esmalte dentário, halitose, aftas · Manifestações de alarme · Disfagia · Odinofagia · Anemia · Hemorragia digestiva · Emagrecimento 5. Identificar os principais achados que caracterizam a DRGE, nas principais modalidades de exames de imagem, pHmetria, manometria e anatomopatológico · Classificação CEP · Clínica, Endoscopia e pHmetria – melhor caracterização da enfermidade · Endoscopia digestiva alta · Aproximadamente 60% dos pacientes com sintomatologia típica vão apresentar EDA normal. (pelo consenso, 25-50%) · Avaliação de alterações esofágicas secundárias à DRGE, permite visualização e coleta de fragmentos esofágicos através de biopsia e avaliação da gravidade da esofagite. · Aumenta sensibilidade no diagnóstico de esofagite, mas com baixa especificidade · Indicações · Excluir outras doenças ou complicações de DRGE (+pctcom sintoma de alarde) · Pesquisar esôfago de barrett em pacientes com sintoma de longa duração · Avaliar a gravidade da esofagite · Orientar o tratamento e informações sobre cronicidade · Achados · Ausência de alterações não exclui diagnóstico · Eritema, friabilidade e edema: não são consideradas nas classificações, têm pouca relevância clinica e subjetividade do examinador. Deve ser descrito no laudo do exame · O achado incidental e isolado de hérnia de hiato não deve ser necessariamente diagnóstico de DRGE. Se a diferença entre pinçamento diafragmático e a linha Z é igual ou superior a 2cm, é considerada. · Erosões esofágicas sela o diagnóstico de DRGE. Ainda podem ser feitos os diagnósticos diferenciais como induzida por comprimido e eosinofílica. · Indicação de biópsia do esôfago · Paciente com ulcera e/ou estenose · Reepitelização com mucosa colunar, circunferencial ou não, de extensão igual ou maior que 2cm, acima do limite das pregas gástricas, com diagnóstico “sugestivo de esôfago de barrett” · Reepitelização com mucosa colunar de extensão inferior a 2cm, com diagnóstico “sugestivo de epitelização colunar do esôfago distal” OBS: É importante enfatizar que a biópsia não está indicada em pacientes que se apresentam para o exame endoscópico na fase aguda da esofagite erosiva, sem úlcera, estenose ou suspeita de metaplasia colunar. · Classificações · Existem várias classificações endoscópicas que se baseiam no grau de esofagite · Mais usadas: Los Angeles e Savary-Miller modificada · pHmetria Esofágica Prolongada http://www.progastrojoinville.com.br/procedimentos/motilidade_digestiva/phmetria/ · monitoramento prolongado do pH intraesofágico, na porção distal, a 5cm da junção esofagogástrica · realizado ambulatorialmente, com aparelhos portáteis, sensores miniaturizados de pH e análise de dados computadorizados. · É introduzida uma sonda fina e maleável pelo nariz, até a porção distal do esôfago, e faz a medição por 24h. · permite o diagnostico da DRGE por demonstrar a presença de refluxo gástrico ácido gastroesofágico anormal. · NÃO faz diagnóstico de esofagite, e sim de refluxo. · É necessário realizar uma manometria esofágica primeiro, afim de localizar corretamente o esfíncter inferior. · Indicação · Paciente com sintomas típicos que não apresentam resposta ao tratamento com IBP, com EDA normal. Feito com uso concomitante de medicamento · Manifestações atípicas extraesofágicas, sem evidencia de esofagite. 2 ou mais canais de sensores. · Pré-operatório em casos que EDA não demonstrou esofagite · Não é padrão ouro por apresentar limitações · Mede apenas um fator fisiopatológico · Os sintomas podem variar de um momento para outro, uma única avaliação de exposição acidas subestima o refluxo · 25% dos diagnosticados com DRGE apresentam pHmetria normal · Índice de sintomas · Numero de refluxos associados a sintomas dividido pelo numero total de sintomas e expresso em porcentagem · Probabilidade de associação de sintomas · Utiliza o método exato de Fisher para analisar quatro possíveis associações temporais entre sintoma e refluxo · Refluxo e sintoma; · Refluxo sem sintoma; · Sintoma sem refluxo; · Ausência de sintoma e de refluxo. · pHmetria intragástrica · avaliação do efeito de drogas inibidoras da secreção ácida. · Magnitude do bloqueio, inicio e duração da droga. · Bravo · Tecnologia mais avançada para pHmetria, feita com a fixação de uma cápsula a 5cm da junção, através de endoscopia com sedação e mede até 96h (4dias) · Não tem sonda, menos um inconveniente De acordo com o resultado da pHmetria, os portadores de DRGE com endoscopia normal podem ser subdivididos em dois grupos: DOENÇA DO REFLUXO NÃO EROSIVO - pct com exposição acida anormal com resposta terapêutica semelhante à pct com esofagite endoscópica) - pct com exposição normal e com correlação positiva entre sintomas e episodio de refluxo (índice de sintoma positivo) e resposta ao uso de IBP PIROSE FUNCIONAL - de acordo com critérios Roma III, pirose com todos os parâmetros phmétricos normais e ausência de resposta ao uso de IBP. <10% dos casos de pirose. - pode ser associada a dispepsia funcional, podendo ser explicada pela relação fisiológica e fisiopatológica entre o EIE e a porção superior do estomago · Impedância/pHmetria · Identificação do refluxo independente de seu pH e de seu estado · Possibilita avaliação qualitativa do tipo de refluxo (ácido ou fracamente ácido), seu alcance proximal, sua composição (liquido, gasoso ou misto), tempo de depuração. · Indicado para pacientes com sintomatologia típica de DRGE que não responde de forma completa ao tratamento com IBP. · O medicamento pode estar em uma dose menor do que deveria ou o refluxo não é ácido (troca de medicamento) · Manometria esofágica · Indicações destinam-se a investigar: · Peristalse ineficiente em pct com indicação cirúrgica, com objetivo de permitir ao cirurgião considerar possibilidade de fundoplicatura parcial · Localização precisa do EIE para pHmetria. Essencial · Presença de distúrbio motor esofágico associado, como doenças do colágeno e espasmo esofágico difuso · Peristaltismo esofágico e alterações do tônus do EIE em pct com falta de resposta ao tratamento clinico ou cirúrgico · Pesquisa de pirose ou dor torácica sem causa cardiológica · Exame radiológico contrastado de esôfago · Não é mais tão utilizado, tem baixa sensibilidade · Bastante difundido e custo baixo · Exame cintilográfico · Indicações · Suspeita de aspiração pulmonar de conteúdo gástrico · Pacientes que não toleram a realização da pHmetria (pediatria) · Necessidade de estabelecer o tempo de esvaziamento gástrico 6. Compreender o tratamento medicamentoso (com posologia), cirúrgico e não intervencionista para DRGE · Tratamento Medicamentoso · Inibidores da bomba de prótons · Antissecretores potentes, capazes de aliviar os sintomas mais rapidamente e cicatrizar as lesões na maior parte dos pacientes · Diminuição do ácido e do volume de secreção gástrica. Eliminação do sinergismo negativo entre ácido, bile e pepsina. · Doses padronizadas de IBP são capazes de tratar a esofagite e aliviar sintomas em 80-90% dos casos em 8 semanas · A resposta inicial tem valor preditivo do sucesso de tratamento a longo prazo · Devem ser tomados antes das refeições · Adoção inicial de dose dupla, e em seguida, redução da dose para manutenção do controle sintomático ou usar a menor dose do IBP para obtenção do efeito terapêutico? · São eficazes e seguros na terapia de manutenção, mas precisam ser individualizados de acordo com a gravidade e a resposta · Sintomas pouco frequentes: uso de acordo com a necessidade e demanda própria · Esofagite grave: inicia-se com a dose padrão e mantém. Se persistir, adiciona uma dose à noite · Sintomas atípicos são mais difíceis de controlar do que a pirose, necessitando de dose dupla · Pacientes refratários: aqueles que necessitam utilizar IBP mais de duas vezes ao dia, sem controle de sintomas associados ao refluxo e/ou com alteração de mucosa significativa após 12 semanas ou mais de tratamento · A recorrência dos sintomas após interrupção não é refratariedade. DRGE é crônica ou recidivante. · Preocupações da inibição da secreção gástrica · Hipergastrinemia · Progressão da gastrite do corpo gástrico induzida pela infecção de H. pylori. É recomendável a pesquisa e a eliminação · Possível interferência na absorção de nutrientes, devido à hipocloridria resultante do uso prolongado de IBP. *ferro, cálcio e vitB12* · Uso no esôfago de barrett, em doses definidas por monitoramento de pH esofagogástrico, visando abolir a secreção ácida gástrica e impedir o refluxo. · Posologia · omeprazol, 20 mg; · lansoprazol, 30 mg; · pantoprazol, 40 mg; · rabeprazol, 20 mg; · esomeprazol, 40 mg) · Antagonistas H2 · Posologia · Cimetidina 800mg · Ranitidina 300mg · Famotidina 40mg · Nizatidina 300mg · Drogas seguras e bem toleradas, com curta duração de ação (4-8h) · Resultam na inibição incompleta da secreção acida, precisando ser utilizadas em doses múltiplas para o tratamentode DRGE · Há tolerância após duas semanas de uso · Usado na esofagite leve a moderada, em doses elevadas · Eficácia comprovada na inibição da secreção noturna · Procinéticos · Usados em pacientes com DRGE e com sintomas dispépticos associados · Não é muito utilizado devido a seus efeitos colaterais · Drogas · Metoclopramida · Domperidona · Cisaprida · Novas drogas · Algumas vem sendo testadas · Agonista do GABA – baclofeno – dose única de 40mg – RTEIE · Avaliação · O tempo mínimo de administração é 6 semanas, ou 4 semanas · Para a reavaliação, 12 semanas · Pacientes sem resposta totalmente satisfatória após tratamento de 12 semanas deve dobrar a dose por mais dose semanas · Tratamento Cirúrgico - DRGE não complicada – considera-se a cirurgia quando: Paciente não responde satisfatoriamente ao tratamento clinico Casos em que é exigido tratamento clinico continuo de manutenção com IBP, especialmente <40 anos Impossibilidade financeira de arcar com os custos do tratamento clinico prolongado · Fundoplicatura · Envolvimento do esôfago distal pelo fundo gástrico, criando uma válvula anti-refluxo gastroesofágica realizada com o fundo gástrico · Corrige defeito anatômico, reduz hérnia hiatal por deslizamento, restaura competência do EIE · Pode ser parcial (Toupet), completa (Nissen) ou mista (brandalise e aranha) · Também feita em pacientes com queixas extraesofágicas · Hiatoplastia · Aproximação dos pilares do hilo diafragmático · Tratamento não intervencionista · Medidas higienodietéticas · Refeições pouco volumosas, com alto conteúdo proteico e baixo em gordura · Evitar comer até 2 horas antes de deitar · Evitar chocolate, sucos ácidos, comidas apimentadas e muito salgadas, menta, hortelã e tomate · Preferir café descafeinado ao normal · Evitar bebida alcoólica e gaseificada · Estimular perda de peso em obesos · Evitar consumo de tabaco/cigarros · Elevação da cabeceira da cama para pacientes que sofrem de regurgitação noturna · Estimular a posição de decúbito lateral esquerdo durante repouso · Evitar medicamentos como: anticolinérgicos, teofilina, bloqueadores do canal de cálcio, alendronato 7. Conhecer as principais complicações da DRGE e diagnósticos diferenciais. · Complicações · Esôfago de Barrett · Substituição do epitélio estratificado e escamoso do esôfago por epitélio colunar com células intestinalizadas ou mistas, em qualquer extensão do órgão. METAPLASIA · Exame endoscópico + histopatológico · Barrett curto: menor que 3cm · Condição à maior exposição do esôfago ao conteúdo gástrico, sendo ele ácido, básico ou misto · Propicia displasia, consequentemente, adenocarcinoma esofágico · Sem displasia: endoscopia e biopsia a cada 24 meses · Com displasia de baixo grau: 6 meses · Displasia de alto grau: ressecção esofágica. Se não fizer, acompanhamento a cada 3 meses · Estenose do esôfago distal · Se houver distúrbios motores graves, indica-se cirurgia esofagectomia · Se tiver boa condição clínica, faz o medicamentoso com anti-inflamatório e dilatação endoscópica com sondas · Úlcera e Sangramento esofágico · Lento e insidioso, responsável por quadros de anemia crônica · Trata-se com IBP em dose dupla por período de pelo menos 8 semanas · Após cicatrização, uso de IBP em dose plena para manutenção · Pode ser feito o tratamento cirúrgico · Diagnósticos diferenciais - afecções que se apresentam como pirose · Acalásia · doença do esôfago que se caracteriza pela permanente contração muscular da parte distal do esôfago, não realizando a peristalse e consequente entrada do alimento no estômago. · Dor coronariana · Úlcera péptica duodenal · Câncer precoce de esôfago · Esofagite eosinofílica
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