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Noções Básicas de Estatística

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Noções Básicas de Estatística
Introdução à estatística e
bioestatística
Os primeiros achados sobre
a utilização da estatística
datam de 2000 anos antes da
era cristã, por meio de
relatos de Confúcio sobre
levantamentos feitos na
China. Outras civilizações
antigas como os egípcios e
civilizações pré colombianas
(incas, maias e astecas),
também utilizaram
informações estatísticas,
segundo estudos
arqueológicos.
Dessa maneira podemos
compreender que, desde a
antiguidade, dados
estatísticos com informações
populacionais e de riquezas
eram utilizados pelos
governantes para decidir
sobre suas ações e
movimentos políticos,
principalmente nas áreas
tributária e militar.
Essa prática tornou-se
indispensável e até os dias
de hoje é amplamente
utilizada, não só para
questões econômicas e
militares, mas para todos os
outros setores, como sociais,
educacionais e também na
área da saúde.
A palavra “Estatística”
deriva da palavra latina
“Status” que, originalmente,
era compreendida como
“informações úteis ao
Estado”, ou seja, as questões
relacionadas à composição
demográfica, recursos,
taxações, etc.
Pode-se conceituar
estatística como a ciência
que coleta, organiza e
analisa dados quantitativos,
de forma que seja possível
julgá-los ou interpretá-los
racionalmente. Essa ciência
se correlaciona com todas as
áreas do conhecimento e tem
por função principal auxiliar
o método científico em
diversas fases, desde a
coleta, interpretação e
estimação de parâmetros
populacionais.
Conceitos em Estatística
A estatística é, de maneira
geral, fundamental para a
análise e interpretação de
dados que apresentam
variabilidade, bem como para
a elaboração de conclusões
que servirão para tomada de
decisão e elaboração de
ações em diferentes áreas
do conhecimento.
Principais áreas em estatística
Estatística descritiva: tem
por objetivo sintetizar e
descrever uma série de
dados de mesma natureza,
permitindo uma visão geral
sobre a variação desses
valores.
Probabilidade: teoria
matemática que estuda a
incerteza proveniente de
fenômenos de caráter
aleatório, ou seja, diz
respeito a chance de algo
ocorra, como, por exemplo, a
chance de obter cara ou
coroa no lançamento de uma
moeda ou de que uma pessoa
desenvolva determinada
complicação ou doença em
um contexto.
Inferência estatística: ao
contrário da estatística
descritiva, a inferência
estatística faz afirmações
sobre características de uma
população por meio da
análise de uma amostra.
Amplamente utilizada em
estudos epidemiológicos, pois
torna viável investigações de
grandes populações.
Termos-chave utilizados para
seu estudo
População: Representado
pelo conjunto de pessoas ou
de coisas que têm uma
característica observável
comum. Por exemplo,
moradores da região
Nordeste do Brasil ou a
população de árvores de uma
determinada área.
Pode-se distinguir a
população ainda em dois
tipos: Populações comuns e
Populações estatísticas. As
populações comuns
contemplam a definição mais
geral de “população” citada
acima e as populações
estatísticas, não se referem
a pessoas ou objetos de
estudo e sim a
características específicas
desses elementos.
Amostra: Representa um
subconjunto da população, ou
seja, são elementos da
população de interesse que
são selecionados para uma
determinada análise, já que
estudar todos os
componentes de uma
população nem sempre é
viável e possível.
Dado: São observações
documentadas ou resultado
de medições de
características de interesse.
Exemplo: Os dados podem ser
sobre a altura dos
participantes e registrados
em centímetros, por exemplo.
Variável: É toda
característica que pode
diferir ou variar de indivíduo
para indivíduo ou outros
seres vivos e objetos. Por
exemplo: a variável peso,
altura, etnia e renda são
características que variam
entre os componentes da
amostra ou população.
Variáveis
As variáveis são classificadas
em dois tipos principais, as
variáveis qualitativas e as
quantitativas.
Variáveis qualitativas: são
também conhecidas como
categóricas e representam
um atributo ou qualidade do
participante da pesquisa.
Essas variáveis se
apresentam em dois grupos:
1 – Nominal: Para essas
variáveis não existe uma
ordenação por valores
quantitativos, mas são
definidas por categorias que
classificam o indivíduo com
uma determinada
característica. Exemplos:
Sexo, etnia, orientação
sexual, tipo sanguíneo, causa
da morte, tipo de doença.
2 – Ordinal: Nesses casos há
ordenação ou diferentes
graus nos possíveis
resultados.
Variáveis quantitativas: São
variáveis que assumem como
possíveis valores, números ou
quantidades e também se
dividem em dois grupos:
1 – Discreta: Os possíveis
valores se apresentam como
conjunto finito ou
enumerável, não estão
relacionados como uma
escala de medida específica.
Exemplo: número de
habitantes, número de filhos,
número de células em uma
cultura de laboratório.
2 – Contínua: Assume valores
que, frequentemente, formam
um intervalo de números
reais resultantes de uma
mensuração. Exemplo: altura
dos brasileiros (em
centímetros), peso de idosos
diabéticos (em quilogramas),
valores de pressão arterial
de um grupo (em milímetros
de mercúrio - mmHg),
distância entre dois países (
em quilômetros).
Tipos de escalas de medidas
Quando mede-se alguma
variável automaticamente
atribuímos a ela números,
termos, letras ou símbolos
que a caracterizam por meio
de diferentes escalas, por
exemplo atribuímos
centímetros (cm) quando
medimos a circunferência
abdominal ou ainda mililitros
(ml) para determinar a
quantidade de uma droga
administrada.
Tipos de Amostragem
Selecionar uma porção da
população denominada
amostra. Essa amostra deve
ser suficiente para expressar
as características de toda a
população de interesse, logo
podemos entender que o
termo “amostragem” diz
respeito ao ato de analisar
uma pequena parte de um
grande grupo e aprender
mais sobre esse grupo maior.
Pode-se dividir em dois tipos
principais:
Não-probabilística:
Amostragem por
conveniência: Amostragem
intencional: Amostragem por
cotas:
Probabilística: cada unidade
amostral tem a mesma
probabilidade de pertencer
à amostra, sendo utilizado
alguma forma de sorteio
(aleatorização) para se
determinar a amostra.
Dividem-se em quatro tipos
principais:
Amostragem Aleatória
Simples: Amostragem
Sistemática: Amostragem
Estratificada: Amostragem
por Conglomerados:
Seleção da amostragem
É importante ressaltar a
importância de selecionar os
componentes que realmente
expressam a característica
que se quer estudar para a
composição da amostra, além
de assegurar que a amostra
não é tendenciosa. Dentre os
cuidados com a amostra, é
importante selecionar um
tamanho adequado, para
saber o tamanho amostral
ideal há cálculos específicos
que determinam o número
mínimo de participantes.
Estatística descritiva
A coleta de dados de
natureza estatística ocorre
em todas as áreas do
conhecimento, com
diferentes finalidades,
sobretudo com o surgimento
de diversos softwares para
armazenamento e análise de
dados.
Observar extensos
agrupamentos de dados com
diversas características
analisadas não possibilita
obter conclusões sensatas
sobre nenhum assunto, nesse
sentido uma análise que
descreve inicialmente as
características gerais é
essencial.
A estatística descritiva é a
análise mais básica e inicial
dos dados coletados. É a
partir dessa técnica
estatística que é possível
organizar, sintetizar,
descrever ou mesmo
comparar entre grupos, os
principais aspectos dos
dados coletados. Os
resultados da análise
descritiva podem ser
apresentados em gráficos,
tabelas, porcentagens,
médias e índices.
A estatística descritiva vai
muito além dos estudos
científicos e está presente
em muito do que consumimos
socialmente, como em jornais,
revistas e outras mídias
sociais.
Medidas de posição
A estatística descritiva
otimiza a interpretação de
um ou mais conjuntos de
dados e permite uma análise
mais completa das
características observadas,
seja por meio de percentuais,
gráficos, tabelas, etc.
Entretanto, é possível ainda
resumir mais esses dados e
encontrar valores que
representam uma série
inteira de dadosa qual se
quer analisar. Esses valores
ainda mais resumidos são
capazes de caracterizar a
tendência central dos dados
e sua dispersão.
Probabilidade
É o ramo matemático que se
dedica ao cálculo das
chances de ocorrência de um
fenômeno ou experimento,
como por exemplo a
probabilidade de obter cara
ou coroa num lançamento de
uma moeda ou ainda a
chance de tirar seis em uma
rolagem de um dado com seis
faces.
Intervalo de Confiança
O Intervalo de Confiança (IC)
é utilizado para indicar a
confiabilidade de uma
determinada estimativa.
Esse questionamento é
legítimo, pois muitos cuidados
devem ser tomados para
seleção da amostra, questão
também já discutida nas
seções anteriores. Nesse
sentido, a estatística
apresenta ferramentas
capazes de minimizar a
possibilidade desse tipo de
erro, dentre essas
discutiremos mais a fundo o
IC.
O IC diz respeito ao nível de
confiança, por meio de uma
estimativa para um
parâmetro populacional,
obtido a partir de elementos
amostrais, os quais espera-se
que contenham o valor do
parâmetro populacional com
um nível de confiança que,
geralmente vai de 90 a 99%.
É importante ressaltar o
risco de erro na construção
de um intervalo de confiança.
Por exemplo, se o nível de
confiança é de 95%, o risco
de erro da inferência
estatística será de 5%.
Testes de Hipótese
Consiste em uma metodologia
que auxilia na tomada de
decisão sobre uma ou mais
populações obtidas a partir
de informações extraídas de
uma amostra, por meio de
inferência estatística. É a
partir do teste de hipótese
que podemos avaliar a
veracidade de um ou mais
parâmetros populacionais.
Para realizar o teste de
hipótese inicialmente
devemos admitir um valor
hipotético para um
parâmetro populacional, essa
pode ser a variável altura,
peso ou qualquer outro
parâmetro que se deseja
observar na população e é
obtido a partir de uma
amostra. Com base nas
informações dessa amostra é
feito um teste estatístico que
irá aceitar ou rejeitar esse
valor hipotético assumido.
Testes T:
São testes de hipótese
utilizados para comparar as
médias de uma amostra com
uma população, comparar
duas amostras pareadas ou
duas amostras
independentes.
A bioestatística é uma
ciência rica e complexa que
se relaciona com todos os
saberes e é ferramenta
indispensável para
manutenção e proteção à
saúde em nossa sociedade.

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