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Aleitamento Materno

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10 passos do aleitamento 
• Proposta da OMS + UNICEF + MS (uma 
união de ideias) → os serviços de saúde 
precisam implementar esses passos do 
aleitamento materno. 
Desde até a gestação até ao puerpério. 
1. Ter uma política de aleitamento materno, 
que seja rotineiramente transmitida a toda 
equipe de cuidados de saúde. 
2. Capacitar toda a equipe de cuidados de 
saúde nas práticas necessárias para 
implementar está política (todos os 
funcionários que atuam nesse serviço devem 
estar capacitados, do gerente ao estagiário) 
3. Informar todas as gestantes sobre os 
benefícios e o manejo do aleitamento materno 
(tem que ser antes do bebê nascer) 
4. Ajudar as mães a iniciar o aleitamento 
materno na primeira meia hora após o 
nascimento, conforme nova interpretação: 
colocar os bebês em contato pele a pele com 
suas mães (independente do parto), 
imediatamente após o parto, por pelo menos 
uma hora e orientar a mãe a identificar se o 
bebê mostra sinais que está querendo ser 
amamentado, oferecendo ajuda se necessário. 
(Depende do descimento do leito, pode vir até 
o 5º dia) 
5. Mostrar às mães como amamentar e como 
manter a lactação mesmo se vierem a ser 
separadas dos filhos (através de ordenha e 
oferta) 
6. Não oferecer a recém-nascidos bebida ou 
alimentos que não seja o leite materno, a não 
ser que haja indicação médica e/ou 
nutricionista. 
7. Praticar alongamento conjunto (logo após o 
parto, o recém-nascido e a puérpera tem que 
ficarem juntos), permitir que mães e recém-
nascidos permaneçam juntos 24 horas. 
8. Incentivar o aleitamento materno sob livre 
demanda. 
9. Não oferecer bicos artificiais ou chupetas a 
recém-nascidos e lactentes. 
10. Promover a formação de grupos de apoio à 
amamentação e encaminhar as mães a esses 
grupos quando da alta da maternidade, 
conforme nova interpretação: encaminhar as 
mães a grupo ou outros serviços de apoio à 
amamentação, após a alta. 
Legislações 
Portaria 371/2014 – diretrizes para a 
organização da atenção integral e 
humanizada ao RN. 
Portaria 2068/2016 – diretrizes para a 
organização da atenção integral e 
humanizada à mulher e ao RN no alojamento 
conjunto. 
Resolução 222/2002 – RT para promoção 
comercial dos alimentos para lactantes e 
crianças da primeira infância. 
Resolução 221/2002 – RT sobre chupetas, 
bicos, mamadeiras e protetores de mamilo. 
Portaria 1153/2014 – critérios de habilitação 
da iniciativa hospital amigo da criança. 
 Lei 11265/2006 – comercialização de 
alimentos para lactentes e crianças de 1º 
infância e puericultura. 
Portaria 1130/2015 – política nacional de 
atenção integral à saúde da criança (PNAISC) 
Lei 8069/1990 – estatuto da criança e do 
adolescente (ECA) 
• O brasil, apresenta uma legislação robusta 
que fomenta a amamentação (viabilizado a 
todos) 
 
Anatomia das mamas 
Estrogênio: crescimento das glândulas 
mamarias. 
Tecido glandular: tecido adiposo e conjuntivo. 
Alvéolos: produção de leite, agrupador em 15-
20 lóbulos. 
Tecido mioepitelial: contração para ejeção e 
transporte do leite. Reveste os alvéolos. 
Ductos: levam leite para os seios lactíferos. 
Seios lactíferos: onde fica armazenado o leite 
(está mais próximo da aréola – distal) 
Mamilo: bico. 
Aréola: área circular com maior pigmento ao 
redor da aréola (é hidrata naturalmente pelas 
glândulas de Montgomery) 
Glândulas de Montgomery: glândulas 
sebáceas que protege e lubrifica o mamilo e a 
aréola. 
 
 
 
Fisiologia da Lactação 
 Os dois hormônios produzidos 
Ocitocina: atua antes ou durante a mamada 
para fazer o leite descer (Enquanto o RN está 
amamentando, a ocitocina está trabalhando 
para a ejeção daquela mamada). 
Ejeção do leite + contração uterina (trabalha 
mais no parto normal) + estimula a produção 
de prolactina. 
Preocupação, stress, dúvidas e dor inibem. 
Prolactina: estimulada e secretada e produz 
leite após a mamada para próxima produção. 
 
 
 
 
Composição do leite materno 
 
- Colostro: mais claro e ralo e produz nos 
primeiro cinco dias. 
 • Aparência: transparente ou amarelado 
(lembra uma água de coco) 
 • Composição: água, proteínas e 
imunoglobulinas. 
- Transição: mais volumoso e aparece no 6º ao 
15º dia. 
 • Aparência: mais volumoso. 
 • Composição: água, menos 
imunoglobulinas, menos proteínas, mais 
gorduras e carboidratos. 
- Maduro: mais concentrado, leite completo e 
consumindo esse leite, o bebe começa a 
apresentar cólicas. Produção a partir do 25º 
dia. 
 • Aparência: consistente e esbranquiçada. 
 • Composição: gorduras e nutrientes. 
 • Começa as cólicas do neném, por conta 
da composição do leite. 
Observação: nenhuma fórmula substitui o 
leite materno, apenas simula um – tem sua 
importância. 
- De acordo com o que a mãe come a cor do 
leite muda. 
Aspecto do leite 
Início da mamada: 87,5% de água, aspecto 
semelhante água de coco e rico em anticorpos. 
Leite do meio: coloração branca opaca devido 
ao aumento concentração de caseína 
(proteína) 
Leite do final: amarelado devido à presença 
de betacaroteno e/ou vitaminas derivas 
alimentação da mãe é rico em gordura. 
IMPORTANTE ESVAZIAR A MAMA! 
Não existe leite fraco 
- O leite materno é de digestão fácil, por isso 
algumas crianças querem mamar mais vezes. 
- O número de mamadas pode variar (até o 
RN acostumar, o intervalo será menor) 
- No primeiro mês, são mais frequentes. 
- O lactante é quem escolhe o horário de 
mamar. 
- O lactente é quem decide quanto tempo deve 
durar a mamada. 
- Mamadas muito longas podem significar 
“pega” incorreta. 
- O leite do início da mamada defende o 
lactente contra infecções e mata a sede. 
- O leite do final da mamada engorda. 
- Mamadas dos recém nascidos – de hora em 
hora e acordar ele. 
- Tempo depende muito de criança a outra. 
Pouco leite ou leite fraco 
Insegurança da mãe. 
Pouca sucção do lactente. 
Apojadura (preparo da mama para a 
produção de leite, que, geralmente, acontece 
até cinco dias após o parto) acontece mesmo 
quando o lactente não esteja mamado. 
Produção de leite depende do esvaziamento 
da mama. 
Em média é produzido 800 ml/dia. 
Sinais de insuficiência de leite: choro após 
mamada, mamar com maior frequência, 
maior tempo no seio, menor número de 
micção (6-8) e fezes menor quantidade e 
endurecidas. 
 Sinais de saciedade: quando o lactente solta a 
aréola dormindo ou acordado (calmo, sereno 
e tranquilo). Pode estar saciado e continuar 
na mama, o certo é colocar o dedo mínimo no 
canto da boca do lactente para soltar a mama 
(não puxar para não causar fissuras) 
Medidas para pouco leite ou leite 
fraco 
Evitar mamadeira, chupetas e protetores de 
mamilo. 
Dieta da mãe balanceada. 
Ingestão de líquido pela mãe adequada. 
Repouso da mãe. 
Garantir mamadas para saciedade do 
lactente (número e tempo nas mamadas) 
Oferecer as 2 mamas. 
Massagear ou ordenhar as mamas durante as 
mamadas. 
 
Definições de Aleitamento 
- Aleitamento materno exclusivo: leite 
materno direto da mama ou ordenhado ou 
leite humano de outra fonte, sem outros 
líquidos ou sólidos. 
- Aleitamento materno predominante: leite 
materno + água ou bebidas à base de água, 
sucos ou fluidos rituais. Ex: água, chá, com o 
leite. 
- Aleitamento materno complementado: leite 
materno mais alimento sólido ou semissólido 
com a finalidade de complementá-lo e não 
substituir. 
- Aleitamento materno misto ou parcial: leite 
matern0 mais outros tipos de leite (coco, 
amêndoas) + formulas. 
 
Leite materno por livre demanda (no RN), 
apenas no aleitamento materno exclusivo. 
A partir do sexto mês começa a introdução 
alimentar. 
Não há vantagens em se iniciar os alimentos 
complementares antes dos seis meses, 
podendo, inclusive, haver prejuízos à saúde 
da criança, pois a introdução precoce de 
outros alimentos está associadaa: maior 
número de episódios de diarreia, doenças 
respiratórias. 
Vantagens do aleitamento 
- Atende necessidades do bebê 
- Evita mortes e doenças 
- Diminui riscos 
- Custo 
- Facilidade 
- Vinculo mãe e bebe, efeitos no puerpério 
- Otimiza desenvolvimento cognitivo, afetivo e 
anatômico (cavidade oral) 
- CA de mama (mulher que oferece o peito, ela 
tem um menor risco de câncer de mama) 
Técnica de Amamentação 
- Formato de boca de peixe 
- Posição da mão 
- Nariz do recém-nascido livre 
- Cabeça, pescoço e tórax alinhado 
- Barriga com barriga da mãe 
- Lábio superior e inferior na auréola 
 
 
Pega 
 
 
Pega incorreta: bochechas do lactente encovadas a 
cada sucção, ruídos da língua (estalo), mama 
aparentando estar esticada ou deformada durante 
a mamada, dor na amamentação, mamilos com 
estrias vermelhas ou áreas esbranquiçadas ou 
achatadas ao termino da mamada. 
Queixo não toca a mama, boca pouco aberta. 
Reflexo de busca e sucção: é instintivo, apresenta 
desde do momento que nasce. 
Posição da Lactante 
 
 
 
Posição da lactante: coluna alinhada, apoiada. 
As pernas e coxas com um ângulo de 90°, 
almofada para apoiar o braço (conforto). 
 Mão no bumbum e o braço na parte dorsal 
do RN Não pode ter nada apertando a mama 
na hora da amamentação 
Pode variar a posição 
Posição do Lactente 
 
Primeira é adequada e última arriscada. 
Posição do lactente: alinhado, a cabeça e a 
coluna em linha reta, no mesmo eixo. 
A boca deve estar de frente para o mamilo. 
A mãe deve apoiar com o braço e mão, o corpo 
e o bumbum do bebê. Aproximar a boca do 
lactente de frente ao peite, para que ele possa 
abocanhar, ou seja, colocar a maior parte da 
aréola. Queixo do lactente tocando o seio da 
mãe e nariz na altura do mamilo. Segurar a 
mama de maneira que a aréola fique livre 
(mão em C). Esperar o lactente abrir bem a 
boca e abaixar a língua antes de colocá-lo no 
seio. As mandíbulas estão se movimentando. 
A deglutição é visível e/ou audível. 
 
Inicio do aleitamento 
Oferecer nos 30 minutos de vida. 
Primeira imagem parto Cesária 
Segunda parto normal 
Frequência Aleitamento 
 
Em aleitamento materno exclusivo= 8 a 12 
vezes ao dia! 
RN: intervalo menor – precisa acordar o RN, 
por conta do risco da hipoglicemia 
Quando tem o leite maduro: não precisa 
acordar o lactante e os intervalos são maiores 
Termino da mamada 
 
Até ele soltar a mama ou se ele dormir 
mamando → utilizar o dedo mínimo no canto 
da boca para o lactente soltar sem provocar 
fissuras. 
Eructação: arroto (obrigatório após a mamada) 
A posição do arroto: segurar o lactente na 
vertical/ “em pé” apoiado ao corpo. 
Esperar de 20 a 30 minutos após para colocar 
no berço → para evitar o vômito e bronco 
aspiração. 
 Importante trabalhar esse tópico no pré-natal 
do parceiro (ele pode ajudar nessa função – 
compartilhar responsabilidades) 
Tempo de mamada: mais ou menos de 30 a 40 
minutos. 
 
Estomago do Lactente 
 
Atenção 
É a última opção, importante tentar todas 
outras opções possíveis de aleitamento 
materno, se não for possível será utilizado. 
Esse processo simultâneo (mamadeira) com o 
aleitamento materno, pode interferir na 
aceitação aleitamento materno, isso porque a 
mamadeira não exige muita sucção, é mais 
fácil. 
Evitar contaminação: limpeza adequada, 
mãos higienizadas, água filtrada, ferver e 
secar → preparo adequado. 
• Uso imediato após preparo. 
• Sucção diferente da mama (é mais fácil). 
• Liberação do leite diferente da mama. 
• Desmame precoce do leite materno. 
• Alteração anatomia cavidade oral. 
Alimentação da Lactante 
A alimentação precisa ser equilibrada, sem 
excessos e sem restrições. 
Ingestão de calorias e de líquidos além do 
habitual. 
Dieta variada, incluindo pães e cereais, frutas, 
legumes, verduras, derivados do leite e carnes 
Consumir três ou mais porções de derivados 
do leite por dia. 
Consumir frutas e vegetais ricos em vitamina 
A (brócolis, cenoura, tomate ...). 
Sempre hidratada – sede sempre saciada 
evitar dietas e medicamento que promovam 
rápida perda de peso. 
Consumir com moderação cafeinados 
Veganas: passar por uma avaliação mais 
rigorosa, TALVEZ ela irá precisar de 
suplementação. 
Importante saber a condição (social e 
cultural) da mulher para indicar a 
alimentação/dieta 
Avaliação das mamas na gestação 
As mamas precisam ser avaliadas na gestação 
A mama vai indicar mais facilidade ou mais 
dificuldade na amamentação, mas todos os 
tipos são possíveis (NÃO INVIABILIZA A 
AMAMENTAÇÃO) 
Todos os tipos de mamilo possibilitam a 
amamentação: pega não é feita no mamilo. 
Expor o seio ao sol da manhã (até 10 horas) 
por 15 minutos (desde da gestação) → 
benefícios além da amamentação. 
Não usar cremes, pomadas ou hidratantes 
nos mamilos. 
 Não realizar a compressão (apertar) do 
mamilo durante a gestação. 
 Usar sutiã de tamanho adequado. 
Principais Problemas 
- Lactente que não suga ou tem sucção fraca. 
- Demora na Apojadura: posição do lactente, 
estimular a mamada e retirada de 
bico/mamadeira. 
 
Tipos de mamilos 
1. Protuso/normal: mais tranquilo de 
amamentar, os demais precisam de cuidados 
especiais. 
2. Plano. 
3. Invertido. 
 
Qual é o principal cuidado? 
Deixar a mãe ciente que é possível amamentar 
com o seu tipo de mamilo, a partir do 
momento que ela está empoderada disso, 
facilita. 
Cuidados: 
Promover a confiança, empoderamento da 
lactante. 
Tentar diferentes posições para ver em qual 
delas adaptam-se melhor. 
 Manobras antes das mamadas: estimulo 
(toque) do mamilo, compressas frias e sucção, 
isso favorece a protusão do mamilo. 
Mamilo deve ser mantido em sucção por 30 a 
60 segundos. 
Orientar a ordenha enquanto o lactente não 
sugar efetivamente. 
Leite ordenhado deve ser oferecido, de 
preferência em copinho; 
Ingurgitamento Mamário 
É um processo inflamatório – vai aparecer em 
algum quadrante da mama, algum ducto vai 
obstruir ou semi obstruir, o leite vai ficar 
congestionado/acumulado. 
O leite acumulado na mama sob pressão 
torna-se mais viscos, por isso a origem do 
termo “leite empedrado 
Aumento da vascularização da mama 
Edema decorrente da congestão 
compressão dos ductos lactíferos 
Retenção de leite nos alvéolos. 
O leite acumulado na mama sob pressão 
torna – se mais viscoso. Dai a origem do 
termo Leite empedrado 
 
Mamadas: livre demanda 
Massagem: movimentos circulares 
Uso de analgésicos: crioterapia 
Se o lactente não sugar: ordenha! 
Dor mamilo 
Causas: posição e pega inadequado! 
Ou mamilos curtos, planos ou invertidos, 
disfunções orais, sucção prolongada, uso 
impróprio de bombas de extração, 
interrupção inadequada, uso de cremes 
e óleos, protetores de mamilo e forros úmidos. 
O que fazer nessa situação? 
Amamentação com técnica adequada. 
Manter o mamilo limpo e seco: expondo-os ao 
ar livre ou luz solar e trocas forros (limpar 
com água e secar, ou utilizar sabão neutro) 
Introdução do dedo indicador ou mínimo 
pela comissura labial, se for preciso 
interromper a mamada Inicio da mamada 
pela mama menos afetada. 
Ordenhar um pouco de leite antes da 
mamada, o suficiente para desencadear o 
reflexo de ejeção de leite. 
 Oferecer a mama mais saudável e ordenhar a 
outra. 
 Uso de “conchas protetoras” 
Analgesia. 
 
 
Mastite 
Processo inflamatório da glândula mamaria 
por acúmulo de leite! 
A diferença da mastite e do ingurgitamento é 
que, na mastite, têm a presença de bactéria da 
própria flora do nosso corpo (Staphylococcus, 
Streptococcus Escherichia). 
Processo inflamatório, mas com a invasão da 
bactéria → processo infeccioso pela bactéria. 
Para diferenciar as duas é necessário fazer um 
exame que demora 7 dias para ficar pronto → 
mais rápido analisar com a coleta de história, 
como a febre. 
Presença de mal-estar, febre ALTA (acima de 
38ºC)e calafrios. 
O sabor do leite costuma alterar, causando 
recusa do lactente. Pode oferecer, mas costuma 
recusar → ordenhar e oferecer a mama 
saudável. 
O que fazer nessa situação? 
Necessário identificação e tratamento da causa 
Esvaziamento adequado da mama, iniciando 
pela mama não afetada. 
Antibioticoterapia e analgésico ou anti-
inflamatório não-esteroides → obrigatório. 
Suporte emocional e repouso. 
Líquidos abundantes. 
Usar sutiã firme. 
 
Abcesso mamário 
É causado por uma mastite não tratada, 
sofreu uma evolução → secreção purulenta 
dentro da mama. 
Dor intensa, febre, mal-estar, calafrios e 
presença de áreas de flutuação à palpação 
(como se tivesse uma bolsa dentro da mama) 
O que fazer nessa situação? 
Antibioticoterapia, analgésico... 
Internação hospitalar? Sim, para drenar 
(anestesia local não pega, precisa de anestesia 
sistêmica) → drenagem espontânea e ou 
cirúrgica, depende do tamanho do abcesso. 
 Na internação, a amamentação será 
interrompida. 
 Interromper mamada na mama afeta até 
resolução do caso. 
Esvaziamento regular da mama afetada. 
 
Reflexo anormal de ejeção do leite 
Na hora que a mulher expõe o leite, ejeta na 
carinha do neném, eles costumam ficar 
estressados. 
O que fazer para minimizar? 
Expõe a mama, faz uma ordenha, espera 
passar essa ejeção e depois coloca para 
abocanhar. 
 
Ordenha de leite 
- Ordenha de alivio: aplicado em mamas 
turgidas e lactente não pode sugar ou antes 
da sucção. 
- Ordenha para manutenção da lactação: 
estimulo para manter a produção do leite 
cerca de 20- 30 mim, até esvaziamento da 
mama e a cada 2-3 horas. 
 Faz a ordenha e o leite é oferecido depois → 
reservado para lactação do RN. 
 
Ordenha Manual 
Leite ordenhado pode ser oferecido ao 
lactente ou doado! 
 É A MELHOR FORMA DE ORDENHA 
Demora cerca de 30-40 minutos → depende 
da idade do bebê e da quantidade de leite 
produzido pela mulher. 
Cuidados: 
Utilizar vasilhame de vidro esterilizado 
(mesmo processo da mamadeira para evitar 
contaminação) 
 Usar touca. 
 Evitar falar, espirrar ou tossir. 
 Usar máscara. 
Lavar as mãos e os braços até os cotovelos 
água e sabão. 
As unhas devem estar limpas e curtas. 
Lavar as mamas apenas com água. 
 Secar as mãos e as mamas com toalha 
individual. 
Posicionar o recipiente próximo ao seio. 
 
Como fazer: 
1. Massagem com movimentos circulares, base 
da mama em direção a aréola. 
2. Mão em forma de “C”. 
 3. Expressão da MAMA, não é do mamilo. 
Posição confortável, relaxante. 
Manter o tórax curvado sobre o abdome, para 
facilitar a saída do leite e aumentar o seu 
fluxo. 
Usar a mão esquerda para ordenhar a mama 
esquerda e mão direita para a mama direita. 
Fazer leve pressão do polegar e do dedo 
indicador, um em direção ao outro, e leve 
pressão em direção à parede torácica. 
Após a pressão, soltar Desprezar os primeiros 
jatos. 
Mudar a posição dos dedos ao redor da aréola 
para que todas as áreas da mama sejam 
esvaziadas. 
Demora de 20-30-40 minutos, em cada 
mama. 
Rotular o frasco com a data da coleta 
Guardar imediatamente o frasco na geladeira 
ou freezer, em posição vertical. 
 
Conservação e Preparo 
O leite ordenhado pode ser conservado em 
geladeira por 12 horas e no freezer ou 
congelador por 15 dias. 
 O leite ordenhado congelado, deve ser 
descongelado, de preferência dentro da 
geladeira. 
 Uma vez descongelado, o leite deve ser 
aquecido em banho-maria. 
 Se não tem refrigerador, o leite pode ser 
coletado em vasilha limpa, fervida durante 15 
minutos e colocado em local fresco e 
consumido até seis horas após coleta. 
 É uso imediato, se sobrar tem que jogar fora. 
 
Oferta 
Acomodar o lactente desperto e tranquilo no 
colo, na posição sentada ou semi sentada. 
Encostar a borda do copo no lábio inferior e 
deixar o leite materno tocar o lábio. 
O lactente fará movimentos de lambida do 
leite, seguidos de deglutição. 
*Importante oferecer no copinho, pois a 
mamadeira pode interferir na adesão do bebê 
pelo aleitamento materno. 
 
Relactação ou Translactação 
Uso da sonda apoiada no mamilo, ele vai 
abocanhar a mama e vai sugar, isso favorece o 
aleitamento e a produção de leite. 
 
 
Situações Especiais 
- Nova gravidez: manter AM, pode alterar 
sabor do LM e atentar para gestação. 
- Gemelaridade: necessita de apoio, desafio 
físico, alternar mamas, amamentar 
simultâneo e variar posição. 
- Má formação orofaciais: oclusão da fenda e 
posicionar mamilo oposto a fenda, facilitar a 
saída do leite (massagem, compressa...) e 
lactante em posição semissentada 
- Refluxo gastresofágico: LM exclusivo até 6 
meses e adequar posição. 
- Distúrbio neurológico: estimular a sucção 
com dedo mínimo, seio com supervisão, 
realizar ordenha e oferta do LM. 
- Lactante com necessidades especiais: 
demanda maior para os profissionais. 
 
 
 
Restrições 
- HIV 
- HTLV 
 
Interrupções temporárias 
- Medicações especificas: material. 
- Doença de Chagas: apenas se o mamilo 
estiver sangrando não irá amamentar. 
- Consumo de drogas: aguardar 24 horas 
para amamentar, mas o leite que está na 
mama precisa de desprezado. 
- Herpes Zoster: ase da vesícula não 
amamenta, o leite tem que ser ordenhado e 
desprezado. 
- Varicela: – fase de vesícula não pode 
amamentar. 
Falsas Restrições 
- Tuberculose 
- Hanseníase 
- Hepatite B 
- Hepatite C 
- Dengue 
- Consumo de cigarro e de álcool: o risco de 
deixar a criança sem amamentar, ele é maior 
do que oferecer o leite. 
Mas, ingeriu álcool o ideal é aguardar 6 horas 
para depois amamentar, ordenha o leite e 
depois oferece o leite 
Não vai amamentar – uso de 
medicamentos incompatíveis e 
por conta da doença → leite 
desprezado 
Em tratamento mantem a 
lactação normal, se não 
estiver tratando não pode 
Apoio da família e comunidade 
 
Apoio do marido: trabalhar/informar no pré-
natal do parceiro, para que eles possam 
auxiliar nesse período de lactação. 
 Sogra, mãe, irmã, amiga e comunidade → 
otimiza o aleitamento 
Cartilha para mulher trabalhadora 
que amamenta 
Gestante: estabilidade desde a confirmação da 
gravidez até cinco meses após o parto (não 
pode ser demitida). 
 Creche ou berçário: obrigatório para 
estabelecimentos com > 30 mulheres ou 
sistema de reembolso-creche ou 
convênios/parcerias. 
 Pausas para amamentar: dois descansos, de 
meia hora cada um ou sair uma hora mais 
cedo ou mais tarde do trabalho até 6º mês. 
Licença – maternidade: 120 dias ou 6 meses 
em casos de programa empresa cidadã e os 
funcionários estaduais e federais. 
Período da licença: antes ou depois, 
ampliados em mais duas semanas cada → 
atestado médico. 
 Licença – paternidade: todos os pais 
trabalhadores têm direito a cinco dias de 
licença, a contar do dia do nascimento do 
filho. 
Mãe de leite 
Não pode acontecer, não é indicada por vários 
fatores. 
 Fatores: vínculo afetivo, transmissão de 
doença e o leite da mãe é adequado para a 
idade do neném. 
 
 
 
 
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