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Aleitamento materno

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Vict�ria Kar�line Libório Card�so
Aleitamento Materno
Introdução
O aleitamento materno é um processo que
envolve a interação entre mãe e filho, com
repercussões no estado nutricional, imunológico,
fisiológico e cognitivo da criança.
● Primeiros mil dias: da concepção aos 2
anos; cuidados gerais e completos.
● Microbiota: flora intestinal, múltiplos
microorganismos intestinais.
● Epigenética: fatores genéticos de
predisposição a algo.
● Aleitamento materno: leite materno
direto da mama ou ordenhado,
independentemente do oferecimento ou
não de outros alimentos.
● Prolactina: produção do leite.
● Ocitocina: ejeção do leite.
O leite materno possui mais de 600 espécies
diferentes de bactérias.
● Fator bífido: propicia a formação do
Lactobacillus bifidus no bebê, responsável
por compor a flora intestinal e impedir
que haja proliferação de bactérias
gastrintestinais que causam diarréias
graves.
Componentes do leite materno que previnem a
obesidade infantil: prebióticos; bifidobactérias e
lactobacilos; compostos bioativos (IgA) que
modulam o microbioma, água, proteínas, gordura
→ colostro, transição e maduro.
"Pega correta": bebê com lábios evertidos,
abocanhando boa parte da aréola, com a barriga
e tronco voltados para a mãe, queixo encostado
no seio, bochechas que enchem quando suga o
leite, nariz não encosta no seio e respira
livremente.
Tipos de aleitamento materno
Aleitamento materno exclusivo: apenas leite
materno, direto da mama ou ordenhado, sem
outros líquidos ou sólidos, com exceção de
gotas/xaropes de vitaminas, sais de reidratação
oral, suplementos minerais ou medicamentos.
Aleitamento materno predominante: leite
materno, água e/ou bebidas à base de água (chás
e infusões), sucos de frutas e fluidos rituais.
@p�sitivamed
Aleitamento materno complementado: leite
materno e qualquer alimento sólido ou
semissólido com a finalidade de complementar a
nutrição da criança e não de substituí-la.
Aleitamento materno misto ou parcial: leite
materno e outros tipos de leite.
Tempo de amamentação recomendado pelo
Ministério da Saúde: aleitamento exclusivo nos
primeiros 6 meses e até os 2 anos de forma
complementar.
Benefícios do aleitamento
materno
Evita mortes infantis:
● Maior risco de desidratação das crianças
e morte quando não amamentadas.
Evita diarréia:
● A amamentação fornece uma proteção
gastrointestinal muito importante até os
primeiros 6 meses da criança → fator
bífido.
Evita infecção respiratória:
● O ato de mamar ajuda a criança no
controle respiratório e fornece aporte
para seu sistema imunológico.
Diminui o risco de alergias:
● A amamentação exclusiva nos primeiros
meses de vida diminui o risco de
dermatite atópica, alergia à proteína do
leite de vaca e de outros tipos, incluindo
patologias como a asma e sibilos
recorrentes.
● Os anticorpos IgA no leite humano
referem-se aos antígenos entéricos e
respiratórios da mãe; ou seja, na
amamentação a mãe passa para o filho
anticorpos contra agentes infecciosos
com os quais ela já teve contato,
proporcionando proteção contra os
germes do meio em que a mãe vive.
Diminui o risco de hipertensão, colesterol alto e
diabetes:
● Tanto o bebê, quanto a mãe, adquirem
proteção contra diabetes, devido à melhor
homeostase da glicose.
● Obs: a exposição precoce ao leite da vaca
(antes dos quatro meses) é um importante
determinante do diabetes mellitus tipo 1.
Reduz a chance de obesidade:
● Quanto maior o tempo de amamentação,
menor será a chance de sobrepeso/
obesidade, pois o leite materno participa
do processo de “programação metabólica”,
alterando, o número e/ou o tamanho das
células gordurosas, induzindo a
diferenciação metabólica.
Melhor nutrição:
● O leite materno supre sozinho as
necessidades nutricionais da criança nos
primeiros seis meses de vida e depois
continua como fonte de nutrientes,
especialmente de proteínas, gorduras e
vitaminas.
Melhor desenvolvimento da cavidade bucal:
@p�sitivamed
● O ato de mamar é muito importante para
o desenvolvimento adequado da cavidade
oral, propiciando melhor conformação do
palato duro, que é fundamental para o
alinhamento correto dos dentes e de uma
boa oclusão dentária
● A má pega dificulta o esvaziamento da
mama, podendo levar a uma diminuição
da produção do leite → nesses casos o
bebê pode não ganhar o peso esperado,
apesar de permanecer longo tempo no
peito.
Para a mãe:
● É fator protetor contra câncer de mama,
câncer de ovário e diabetes mellitus tipo
2.
● Amamentação em livre demanda pode
evitar uma nova gestação.
● Aumenta o vínculo afetivo entre mãe e
filho.
Constituição do leite materno
Tipos de leite materno:
● Colostro - até o 5* dia: contém mais
proteínas e menos gorduras do que o leite
maduro → é amarelo, viscoso e levemente
salgado.
○ Possui alto valor nutritivo,
transmite imunoglobulinas,
neutrófilos, leucócitos, proteínas e
vitaminas, que confere proteção ao
bebê.
○ Sua composição é laxativa, que
auxilia na liberação do mecônio.
● Leite de transição - entre o 6* e o 15*
dia: trata-se de um leite rico em
gordura e lactose, e com menor volume
de proteínas e prebióticos.
○ Nessa fase, as mamas ficam mais
cheias, firmes e pesadas.
○ Mamadas frequentes do bebê
ajudam a aliviar o ingurgitamento
normal.
● Leite maduro - a partir de 25 dias: é um
leite mais translúcido, mas que muda de
aspecto de acordo com a própria
mamada.
○ Leite anterior: leite dos primeiros
10 min de mamada, possui mais
água, para melhor hidratar o bebê.
○ Leite posterior: leite produzido
após 10 min de mamada, possui
mais gordura, que é importante
para saciar o bebê e o ajudar a
ganhar peso.
Técnicas de aleitamento
@p�sitivamed
Sucção correta: abertura ampla da boca
abocanhando o mamilo e boa parte da aréola
(geralmente, sobra mais areola na parte de
cima).. A língua forma uma concha para
direcionar o leite e ativar o reflexo de deglutição.
● Pega inadequada: posição incorreta da
mãe ou do bebê, o que dificulta a pega
correta da boca do bebê em relação ao
mamilo e à aréola.
Pontos chave da posição adequada:
1. Rosto do bebê de frente para a mama,
com nariz na altura do mamilo;
2. Corpo do bebê próximo ao da mãe;
3. Bebê com cabeça e tronco alinhados
(pescoço não torcido);
4. Bebê bem apoiado.
Pontos chave da pega adequada:
1. Mais aréola visível acima da boca do
bebê;
2. Boca bem aberta;
3. Lábio inferior virado para fora;
4. Queixo tocando a mama.
Sinais de pega inadequada:
● Bebê com bochechas encovadas a cada
sucção;
● Ruídos da língua;
● Mama esticada ou deformada durante a
mamada;
● Mamilos com estrias vermelhas ou áreas
esbranquiçadas/achatadas quando o bebê
solta a mama;
Obs: deve-se orientar a mãe a ordenhar o seu
leite enquanto o bebê não sugar efetivamente,
isso ajuda a manter a produção de leite e deixa as
mamas macias, facilitando a pega → o leite
ordenhado deve ser oferecido ao bebê, de
preferência, em copinho.
Obs: quando a mama está muito cheia, a aréola
pode ficar endurecida, dificultando a pega.
Então, recomenda-se retirar manualmente um
pouco de leite antes da amamentação.
Retirada e armazenamento do leite:
● Recomendações antes de iniciar a coleta:
○ Proteger a boca e as narinas com
máscara, fralda de tecido ou um
pedaço de pano limpo.
○ Prender os cabelos com gorro,
touca ou pano limpo.
○ Despir blusa e sutiã.
○ Lavar as mãos e os braços até o
cotovelo com bastante água e
sabão – as unhas devem estar
limpas e de preferência curtas.
○ Limpar as mamas apenas com
água.
○ Secar as mãos e as mamas com
toalha individual ou papel toalha.
● Recomendações durante a retirada do
leite do peito:
@p�sitivamed
○ Massagear as mamas com as mãos,
fazendo movimentos circulares no
sentido da aréola para o corpo.
○ Com a mão em “c” colocar os
dedos polegar e indicador acima e
abaixo da aréola, respectivamente.
○ Aproximar as pontas dos dedos
sem deslizar na pele até sair o
leite.
○ Desprezar os primeiros jatos ou
gotas.
○ Colher o leite no frasco,
colocando-o abaixo da aréola.
○ Quando já houver leite congelado
de outras ordenhas, colhero leite
utilizando um copo de vidro
previamente fervido por 15
minutos ou esterilizado. Em
seguida, completa-se o volume de
leite do frasco sob congelamento,
colocando o leite
recém-ordenhado do copo sobre o
que já estava congelado, até o
limite máximo de dois dedos da
boca do frasco.
● Recomendações para o transporte do
leite retirado:
○ Guardar imediatamente o frasco
no freezer ou congelador, em
posição vertical → a temperatura
do freezer deverá estar abaixo de
-3°C .
○ O leite extraído pode ser mantido
congelado por, no máximo, 15 dias
e de 12 a 24h na geladeira normal.
○ Aquecimento: banho maria.
Contraindicações ao aleitamento
Aleitamento com contraindicação absoluta:
● Mães HIV+;
● Mães infectadas pelo HTLV1 e HTLV2;
● Uso de medicamentos contraindicados,
como quimioterápicos.
● Criança com galactosemia/fenilcetonúria.
Interrupção temporária:
● Mãe com varicela → a criança deve ser
imunizada contra varicela zoster.
● Infecção herpética na região das mamas.
● Doença de chagas ativa.
● Consumo de drogas (lícitas e ilícitas).
○ No caso do álcool, a amamentação
é permitida caso a mãe ingira até 1
taça de vinho ou até 2 latas de
cerveja de 250 ml.
○ Em relação a alguns fármacos e
drogas ilícitas, deve-se esperar o
tempo correto para eliminação do
composto do corpo da mãe.
Aleitamento NÃO contraindicado (permitido,
desde de que se siga instruções corretas):
● Tuberculose: amamentação com as mães
utilizando máscaras.
@p�sitivamed
● Hanseníase: amamentação permitida
caso a mãe faça o tratamento adequado.
● Hepatite B: amamentação permitida se o
bebê receber a vacina e a imunoglobulina
específica após o nascimento.
● Hepatite C: a mãe deve se prevenir de
fissuras mamilares, para evitar a
transmissão.
● Dengue: o leite materno possui um fator
antidengue que protege a criança.
Manejo das complicações
Uma mama recusada:
● Uma das mamas pode ser recusada pela
criança, por conta das diferenças entre
elas (mamilos, fluxo de leite,
ingurgitamento) ou porque a mãe não
consegue posicionar o bebê
adequadamente em um dos lados.
● Uma posição indicada nesses casos é a
posição invertida (“jogador de futebol
americano”).
● Se o bebê continuar a recusar uma das
mamas, é possível manter o aleitamento
materno exclusivo com apenas uma das
mamas.
Demora na "descida do leite", translactação e
relactação:
● Algumas mulheres têm a “descida do leite”
apenas alguns dias após o parto. Nesses
casos, o profissional de saúde deve
orientar medidas de estimulação da
mama, como sucção frequente do bebê e
movimentos de ordenha.
● Pode-se utilizar o sistema de nutrição
suplementar (translactação) → utilização
de um recipiente contendo leite (de
preferência humano e pasteurizado),
colocado entre as mamas da mãe e
conectado ao mamilo por meio de uma
sonda. Então, a criança, ao sugar o
mamilo, recebe o suplemento e estimula a
mama.
Mamilos planos ou invertidos:
● Deve-se mostrar para a mãe manobras
que ajudam a aumentar o mamilo antes
das mamadas, como toque do mamilo,
compressas frias e sucção com bomba
manual ou seringa.
@p�sitivamed
● A sucção não deve ser muito vigorosa
para não causar dor ou machucar.
Ingurgitamento mamário:
● O ingurgitamento fisiológico é discreto e
representa um sinal positivo de que o
leite está “descendo”, não sendo
necessário realizar qualquer intervenção.
● No caso patológico, a mama fica
excessivamente distendida, o que causa
grande desconforto, às vezes
acompanhado de febre e mal estar.
● Prevenção: amamentação em livre
demanda, iniciada o mais cedo possível,
preferencialmente logo após o parto.
● Melhor tratamento: amamentação em
livre demanda e ordenha.
Dor nos mamilos:
● É comum nos primeiros dias após o parto,
sendo uma dor discreta ou moderada no
começo das mamadas, devido à forte
sucção deles e da aréola. Mas, essa dor
não deve persistir além da primeira
semana.
● Caso a dor persista, se deve
provavelmente por pega inadequada,
então a mãe deve procurar uma melhor
maneira de posicionar o bebê e de ofertar
o peito a ele.
Candidose:
● Mãe e bebê devem ser tratados, mesmo se
o bebê não apresentar os sintomas de
candidíase.
● Manejo: nistatina, clotrimazol, miconazol
ou cetoconazol tópicos por duas semanas.
● Violeta de genciana a 0,5% a 1,0%
pode ser usada nos
mamilos/aréolas e na boca da
criança uma vez por dia por três a
cinco dias.
● As mulheres podem aplicar o
creme após cada mamada e não há
necessidade de se lavar seio para
retirar o creme antes da próxima
mamada.
● Se o tratamento tópico não for
eficaz, recomenda-se utilizar
cetoconazol 200 mg/dia, por 10 a
20 dias.
● Além do tratamento específico
contra o fungo, deve-se enxaguar
os mamilos e secá-los ao ar livre
após as mamadas e expô-los à luz
por pelo menos alguns minutos
por dia.
● Chupetas e bicos de mamadeira
são fontes de reinfecção, por isso,
caso não dê para eliminá-los, eles
devem ser fervidos por 20 minutos
pelo menos uma vez ao dia.
Fenômeno de Raynaud:
● Isquemia intermitente causada por
vasoespasmo; usualmente ocorre nos
dedos das mãos e dos pés, mas pode
acometer os mamilos. Em geral ocorre
pela exposição ao frio, compressão
anormal do mamilo na boca da criança ou
trauma mamilar importante.
@p�sitivamed
● Manejo: compressas mornas e analgésicos
ou antiinflamatórios, como o ibuprofeno.
○ Caso a dor não passe, indica-se
nifedipina 5mg, três vezes ao dia,
por 1 ou 2 semanas.
Bloqueio dos ductos lactíferos:
● Trata-se de uma retenção de leite que
impede a liberação do mesmo em
determinado(s) ducto(s).
● Manejo: diferentes posições na
amamentação, com o queixo do bebê
direcionado para a área afetada, o que
facilita a retirada do leite. Além disso,
faz-se compressas mornas e massagens
suaves na direção do mamilo.
Mastite:
● É um processo inflamatório de um ou
mais segmentos da mama, geralmente
unilateral, que pode progredir ou não
para uma infecção bacteriana.
● Manejo: Identificação/tratamento do que
provocou a estagnação do leite e
principalmente o esvaziamento adequado
da mama.
Abcesso mamário:
● Em geral é causado por mastite com
tratamento inexistente/tardio/ineficaz.
● Manejo: drenagem cirúrgica, com
anestesia local, coleta de secreção
purulenta para cultura e teste de
sensibilidade a antibióticos, seguindo com
antibioticoterapia e esvaziamento regular
da mama afetada.
Galactocele:
● Formação cística nos ductos mamários
com líquido leitoso, inicialmente fluido,
com posterior aspecto viscoso que pode
ser exteriorizado pelo mamilo → é
causada por um bloqueio de ducto
lactífero.
● Manejo: aspiração, mas se o ducto encher
novamente a retirada é cirúrgica.
Reflexo anormal de ejeção do leite:
● Deve-se ordenhar um pouco de leite
antes da mamada até que o fluxo diminua.
Pouco leite: (manejo)
● Melhorar o posicionamento e a pega do
bebê.
● Aumentar a frequência das mamadas.
● Oferecer as duas mamas em cada
mamada.
● Massagear a mama durante as mamadas
ou realizar ordenha.
● Deixar o bebê mamar no tempo dele, para
que ele esvazie bem as mamas.
● Trocar de mama várias vezes numa
mamada se a criança estiver sonolenta ou
se não sugar vigorosamente.
@p�sitivamed
● Após a mamada, ordenhar o leite residual;
evitar o uso de mamadeiras, chupetas e
protetores (intermediários) de mamilos.
● Ter uma dieta balanceada.
● Ingerir bastante líquido (em excesso não
aumenta a produção de leite, podendo até
diminuir).
● Repousar sempre que possível e se, não
houver melhora, iniciar tratamento
medicamentoso.
Legislação brasileira
Proteção à maternidade:
● É proibido o trabalho da mulher grávida
no período de 4 semanas antes e 8
semanas depois do parto.
● Em casos excepcionais, mediante
atestado médico, é permitido à mulher
grávida mudar de função.
● Hospitais e maternidades vinculadas ao
SUS (conveniados e próprios) tem por
obrigação implantarem alojamento
conjunto total: mãe e filho juntos no
mesmo quarto 24 horas por dia.
● Licença maternidade por no mínimo 120
dias e licença paternidade por 5 dias.
● Em casos excepcionais, os períodos antes
e depois do partopoderão ser
aumentados de mais 2 (duas) semanas
cada um, mediante atestado médico.
Direito à Licença para Hora de Amamentação:
● Toda empresa é obrigada, desde que
tenha 30 ou mais mulheres com mais de
16 anos de idade, a ter local apropriado
onde seja permitido um período de
amamentação 2x por jornada, com
duração de 30 min cada um, de forma
remunerada, até que seu filho complete 6
meses de idade.
○ Esta exigência poderá ser atendida
por meio de creches diretamente
vinculadas a empresas ou
mediante convênios.
○ A empresa deve ofertar salas de
apoio à amamentação, seguindo
recomendações específicas sobre
sua infraestrutura e orientações
gerais.
LATCH SCORE
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