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Introdução a Analise Transacional

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O Instituto Valverde, foi idealizado pelo atual presidente David Almeida. E hoje é realidade em
função da vontade de uma formação no Brasil que utiliza uma metodologia que realmente leva
em conta o Ser Humano em todas suas dimensões.
Uma formação com Reconhecimento Internacional que propicia não somente capacitação técnica, mas
também: Transformação, Evolução e Humanidade.
O Instituto Valverde foi criado para ser referência em excelência no desenvolvimento humano, 
fornecendo as seguintes soluções:
• Formação, especialização e treinamento em Coaching;
• Desenvolvimento de Educadores acima da Média;
• Desenvolvimento de Lideres Extraordinários;
• Aplicação de Coaching em Pessoas e Empresas;
• Projetos de Consultoria em Treinamento e Desenvolvimento Humano.
David Almeida é Master em Coaching, Especialista em Coaching e
Comportamento Pela Unibahia, Líder formado pela Fundação Napoleon Hill e em
Coaching pelo IBC a maior instituição de treinamento em Coaching do Brasil. Com
qualidade de ensino creditada por 7 renomadas instituições Internacionais de
Coaching.
O Coaching Educacional 
• É uma formação semipresencial em Coaching Educacional no Brasil! São 40 horas
semipresenciais(ead), 56h de atividades e práticas complementares.
“Como você aprende é tão importante quanto o que você aprende”
• O Instituto Valverde, através desta formação, oferece aos Professores e Coaches
um modelo abrangente sobre como ajudar os estudantes a crescer profissionalmente
e alcançar seus objetivos. Este treinamento abrange todo o espectro de tutoria efetiva
e como apertar as porcas e parafusos do coaching aplicado a educação. Os professores
aprendem como dominar desafios especiais de orientação, melhorar habilidades de
escuta e fornecer suporte contínuo aos seus estudantes. A formação foi projetada
para fornecer sugestões abrangentes, treinamento pessoal, informações básicas e
orientação sobre os tópicos mais relevantes a Educação dos Jovens e também de
adultos.
ANÁLISE TRANSACIONAL:
PARA COMPREENDER A PSICOLOGIA 
EDUCACIONAL
Resumo
Desenvolvido pelo médico e psiquiatra Eric Berne, na década de 50, a Análise
Transacional(AT) é o método que estuda e busca compreender os pensamentos,
sentimentos e comportamento das pessoas, além de servir como instrumento de
mudanças comportamentais. A análise transacional é muito utilizada dentro das
organizações com o objetivo de estudar e mudar comportamentos, principalmente
do líder. Umas das ferramentas utilizadas pela análise transacional é o Estado do
Ego.
CONCEITOS
SOMOS FORMADOS POR TRÊS ESTADOS DO EGO?
A DINÂMICA DOS ESTADOS DO EGO FORMAM NOSSA PERSONALIDADE.
OS ESTADOS DO EGO FORMAM UM CONJUNTO QUE DETERMINA NOSSOS
PENSAMENTOS, SENTIMENTOS E CONDUTAS
INSTRUMENTOS
Os Instrumentos que são utilizados pelos especialistas em Análise Transacional são:
1. Análise estrutural e funcional da personalidade
2. Análise das Transações
3. Carícias ou reforços sociais
4. As posições existenciais
5. Emoções autenticas e substitutivas ou disfarces
6. Jogos Psicológicos
7. Estruturação do tempo
8. Argumento de Vida
9. Miniargumento
10. Dinâmica de Grupo
ESTADOS DO EGO
P – Pai
Conceito aprendido de vida: O que devo fazer
o estado de ego Pai é o resultado de condicionamentos que recebemos de figuras de autoridades na infância 
como pai, mãe e professores
A – Adulto
Conceito raciocinado de vida: O que convém fazer
O estado de ego Adulto pode operar em qualquer idade e é preocupado com a coleta de informações e 
sua aplicação lógica. Toma como base a realidade presente, e adota uma abordagem racional em vez 
de uma abordagem emocional.
C – Criança
Conceito sentido de vida: O que quero fazer
O estado de ego Criança é uma personalidade ou um conjunto de sentimentos perante a vida criado por experiências 
passadas, particularmente na infância. Eles podem ser positiva (por exemplo, curiosidade, um senso de diversão, um 
desejo de sentir, amor de companheirismo) ou negativo (por exemplo, sensação de fraqueza, estar à mercê dos pais, 
caprichos, medo e frustração, sentimentos de ser mal interpretado). 
ESTADOS DO EGO
P – Pai A – Adulto C – Criança
Os estados de ego são formados na infância, em função das mensagens verbais e não-
verbais recebidas pela criança, e são usados alternadamente pelas pessoas.
Segundo Berne, os estados de ego não são papéis.
São realidades fenomenológicas observáveis, ou seja, realidades psicológicas e não 
apenas conceitos teóricos. São também um sistema composto por emoções e 
pensamentos, acompanhados por um conjunto de padrões de conduta.
PC
PP
PC(- )
Agressor, preconceituoso
déspota, desrespeitador
PP(- )
Superprotetor, meloso,
permite a dependência,
estimula a dependência
PC( + )
Exiente, ordenador justo,
sério, ético
PP( + )
Apoiador, orientador,
afetuoso, permite
crescimento, autonomia e
desenvolvimento
PC – Pai Crítico
Pai Crítico
Este relatório está uma droga.
Você nunca faz nada direito.
Você está muito atrasado.
PP – Pai Protetor
Parabéns pela sua participação no
treinamento.
Gostei de ver, continue assim.
Cuidado, você precisa estar mais
preparado.
PC
PP
PAI
O estado de ego Pai constitui-se de registros feitos pelo indivíduo nos primeiros anos 
de vida. Tais registros são de eventos externos impostos ou não questionados. São 
registradas atitudes, pensamentos, comportamentos e sentimentos pela pessoa de 
figuras geralmente parentais. Esses dados são gravados de forma direta, ou seja, sem 
modificações ou montagens, pois a criança ainda é incapaz de mudar, corrigir ou 
explicar qualquer outro fator relacionado ao que viu e ouviu.
ESTADO DE EGO
PC
PPPAI
É aqui que se encontram registradas as regras, leis, advertências, avisos, conselhos, 
normas, modelos de conduta e valores ouvidos por figuras de autoridade, 
principalmente de seus pais, mas não obrigatoriamente. Tudo isso é tido como verdade, 
registrado e sem possibilidade de ser apagado, influenciando assim, por toda a vida da 
pessoa. Porém, quando há contradições por parte dos pais no sentido de que falam uma 
coisa, e não agem de forma coerente a isso, a criança acaba ficando confusa nos seus 
registros, e a sua reprodução pode ter influências fortes em sua vida.
Uma criança sem pais físicos, não sobreviveria. 
Portanto, o estado de ego Pai também é essencial a vida, pois protege dos perigos que 
podem causar a morte assim como os pais protegem sua criança.
ESTADO DE EGO
PC
PP
PC – Pai Crítico
corresponde a um Pai controlador, que está sempre voltado a crítica, punição ou castigo. Pode também criticar 
construtivamente e alertar, assim como ser preconceituoso, humilhar, agredir, desvalorizar, ordenar e ofender. 
Defende seus direitos e os direitos dos outros.
PP – Pai Protetor ou Nutritivo PN
Pai Nutritivo é apoiador, afetuoso e permissivo, voltado à proteção, ajuda, compreensão, consolo, orientação e 
educação. 
Porém, pode dedicar-se em demasia, agindo quando não solicitado e não necessário, sendo assim meloso e 
superprotetor.
ESTADO DE EGO
A
A ( - )
Desligado ou contaminado
A ( + )
Objetivo, responsável,
autônomo, processador de
dados da realidade interna e
externa, conclui, pondera.
A – Adulto
É um conceito de vida raciocinado.
Quero que você refaça o relatório.
Por favor, não chegue atrasado.
Você errou, o que aconteceu?
A
A – Adulto
O Adulto surge a partir dos 10 meses de idade, quando o indivíduo desenvolve um 
conceito só seu, vindo da sua própria consciência e pensamentos, e baseado em dados 
acumulados e processados. É a parte que pensa, armazena e retira dados e se comporta 
de um modo não-emocional.
A partir daí descobre algo diferente daquilo que foi aprendido com o Pai e sentido pela 
Criança. Ou seja, começa a perceber a diferença entre a vida que lhe foi ensinada, a que 
sentiu, desejou e fantasiou, e a que vê por si própria.
ESTADO DE EGO
A
A – Adulto
A princípio é facilmente enfraquecido pelos medos da Criança e pelas ordens do Pai, 
porém torna-se mais eficiente à medida que se amadurece. 
Ele recebe informaçõesde fora e de dentro do seu ser, filtra tais informações recebidas do 
Pai e da Criança, analisa-as, compara-as com os dados que o próprio Adulto colheu ou está 
colhendo, e processam assim todos eles. Examinando tais dados, decide se aceita ou 
rejeita estas informações oferecidas pelo Pai, e se os sentimentos da Criança ainda são
apropriados ao presente.
Cabem também ao Adulto as funções de estimar as probabilidades, processar dados, 
organizar informações e fazer afirmações lógicas.
ESTADO DE EGO
A
A – Adulto
Em situações de estresse, ele pode ser bloqueado, deixando assim que as emoções tomem 
conta da situação inadequadamente e torna-se apenas um espectador, sem conseguir agir.
Conflitos podem ser gerados quando as informações oferecidas pelo Pai são diferentes de como 
o indivíduo vê a realidade. E devido ao fato de que a Criança depende da ação dos pais para sua 
sobrevivência, acaba aceitando aquilo que lhe foi repassado, para sua própria segurança e 
negando o que vê e ouve. Ou seja, o Adulto é contaminado. É também desta mesma maneira 
que o preconceito é transmitido. 
Porém, quando não há tais conflitos, cria-se espaço para a ação da criatividade, que juntamente 
com a Criança decide o que fazer e como, realizando o desejo da Criança, e o como fazer do 
Adulto. 
O Adulto é ético, informado e lógico, sendo também considerado frio devido a sua ausência 
emocional. 
ESTADO DE EGO
CL
CA
CL ( - )
Egoísta, cruel, grosseira, exige
satisfação
imediata das suas necessidades.
CR(- )
Insegura, rebelde, negativa,
agressiva, ressentida, vingativa,
sente emoções de disfarce.
CL ( + )
Alegre, afetuosa, curiosa, criativa,
sente as emoções autênticas
CS ( + )
Responde automaticamente com padrões de
comportamento aceitos pela sociedade,
rebela-se
positivamente
CL – Criança Livre
Eu quero isso agora.
Que bom, eu também vou.
Posso dar uma ideia?
Ah! deixa isso para lá.
CR – Criança Rebelde
Faço as coisas do meu jeito porque detesto ser 
igual a todos.
Atrasei mesmo, e daí?
Repita isso se tiver coragem.
CS – Criança Submissa
Se você não quiser, eu não irei.
Tenho que cumprir com as regras para não ser demitido.
Qualquer coisa que você escolher para mim está bom.
CA – Criança Adaptada
CL
CA
Criança 
Criança é formada pelo conjunto de dados registrados das suas reações a tudo aquilo que ela viu, 
ouviu, sentiu e compreendeu. Ou seja, são gravados os acontecimentos internos em relação aos 
externos. Devido ao fato de ela não conseguir se expressar em palavras, registra as sensações que 
teve, sendo o primeiro estado de ego a existir.
No período infantil, cabe a criança explorar, experimentar, tocar, apertar, exprimir sentimentos e 
sentir tudo aquilo que se relaciona a movimento e a descoberta. Porém, ao seu lado estão os pais, 
aprovando ou desaprovando suas satisfações básicas, assim como todo o ambiente que o circunda. 
Isso tudo num período em que a conexão entre causa e efeito ainda não é bem estabelecida. 
Independente da intenção dos pais, a situação da infância leva a constante repetição e gravação de 
sentimentos negativos. Estes não podem ser apagados, mesmo que com pais amorosos e bem-
intencionados.
ESTADO DE EGO
CL
CA
Criança 
Situações em que nos vemos encurralados, ou impossibilitados de resolver, nos remetem ao estado 
Criança, reproduzindo sentimentos de frustração, abandono ou rejeição. Ou seja, a Criança assume o 
comando quando uma pessoa fica dominada por seus sentimentos.
Porém, há todo um lado alegre registrado também neste estado de ego, como por exemplo, as 
sensações das primeiras descobertas devido a sua criatividade, curiosidade e exploração.
Este é o componente biológico da personalidade, sendo que agregada a ela está também à 
aprendizagem.
Uma pessoa se expressa na Criança quando pensa, sente, fala ou age como fazia em sua infância. E é 
aqui que estão registradas suas emoções, fantasias, crenças mágicas e espontaneidade.
“basicamente a Criança busca o desfrute, evita o que a desagrada ou amedronta e crê na fantasia”
ESTADO DE EGO
CL
CA
Criança 
Este estado de ego é subdividido em: Criança Natural ou Livre e Criança Adaptada, podendo ser esta 
Rebelde ou Submissa. A primeira é a que desafia, e a segunda a que cumpre.
Para sobreviver no meio social a Criança Adaptada, pode se mostrar como a que obedece e faz aquilo 
que se espera dela; a que não se sente capaz, a fim de ser salva por outrem; ou manipulando e 
desafiando para conseguir o que quer. Ela usa de tal artifício porque provavelmente isso já foi por ela 
utilizado no passado e funcionou, foi útil, por isso repete novamente a atitude correspondente. 
Comporta-se como se estivesse sendo vigiada, e assim age de forma reprimida.
ESTADO DE EGO
CL
CA
Criança 
A Criança Adaptada Submissa age passiva e automaticamente como nas suas gravações da infância, 
seja por medo, culpa ou submissão. Acata restrições e imposições sociais e morais, porém, é 
insegura, passiva e medrosa.
Já a Adaptada Rebelde faz o contrário do que lhe solicitaram, seja por ódio, ressentimento ou desejo 
de vingança. É provocadora, competitiva e desafiante, podendo também reivindicar com ética e 
contestar com lógica. 
A Criança Livre é autêntica e espontânea em suas expressões. Faz o que lhe agrada fazer, sendo 
alegre, afetuosa e inventiva. Pode da mesma maneira ser bagunceira, egoísta e irresponsável, e 
quando usa seu Pequeno Professor(PqP), é intuitiva e criativa.
ESTADO DE EGO
Egograma é uma ferramenta para o autoconhecimento, que ajuda a compreender os
traços e tendências de nossa personalidade através dos estados de ego Adulto, Pai e
Criança e compreender como estes estados de ego agem em nossas relações
interpessoais pode fazer toda diferença em nosso desempenho pessoal e profissional.
Seja intuitivo, rápido e espontâneo nas respostas, não há resposta certa ou errada.
0 – Nunca, 1 – Raramente, 2 – de vez em quando, 3 – quase sempre, 4 – sempre
EGOGRAMA
EGOGRAMA - GABARITO
EGOGRAMA - GABARITO
CRIANÇA ADAPTADA | Sabe lidar bem com as pessoas, Esforça-se para contentar os outros, Segue as
regras, Tem projetos mas não os coloca em prática | Gosta de seguir regras, Obediente, Educado, Ótimo
funcionário | É retraído, Tem muito medo, Adia a tomada de decisões, Vive se queixando | Profissionais
da computação, Operadores de máquinas.
CRIANÇA LIVRE | Extremamente curioso, Age no calor do entusiasmo, Obstinado com relação aos seus
objetivos, Arriscam-se para abrir o próprio negócio | Corajoso, Desafiador, Espontâneo | Sem limites,
Não cumpre regras | Vendedores, Micro empresários
PAI CRÍTICO | Perfeccionista, Cumpre com a palavra, Cobra-se demais, Sofredor | Valoriza tradições,
Responsável, Cumpre o regulamento, Organizado | Despreza as pessoas, Crítico em relação as coisas e
fatos, Rigoroso com os defeitos alheios, É muito preocupado | Cargos de Gestão e Liderança
PAI PROTETOR | Está sempre pronto para ajudar, Não sabe dizer não, Geralmente tem dó das pessoas,
Age emocionalmente | Extremamente atencioso, Gosta de lidar com pessoas | Não sabe falar não |
Professor, Enfermeiro, Assistente Social
ADULTO | Analisa os fatos antes de tomar uma decisão, Controla suas emoções em uma conversa,
Sempre planeja antes de agir | É racional, É lógico | Não demonstra emoção facilmente, É frio |
Profissionais da área técnica, Médicos, Engenheiros, Empresários.
1. Caracterização da técnica
A Análise Transacional estabelece três estados do EU que chama de:
PAIS, ADULTO, CRIANÇA.
A atividade típica dos PAIS incluem passar sermões, tomar conta dos outros, alimentar, punir, criticar,
apiedar-se, julgar e dar ordens.
O melhor indício para a descoberta de quando um indivíduo está agindo com o estado do EGO PAI é
observá-lo quando fala. Geralmente está usando as expressões: Você deve, você precisa, isto está certo,
sempre..., nunca...
Tem os braços cruzados sobre o peito e o dedo em riste.
O estado do EGO-CRIANÇA é facilmente identificável por expressões emotivas como:
Puxa! Eu quero! Viva! Legal!
DINÂMICA
Quandoa pessoa está no estado do EGO-CRIANÇA está sorrindo, rindo, chorando, tem explosões
emotivas, mete-se em confusões, diverte-se e faz os outros divertirem. O estado do EGO-ADULTO é
objetivo, calmo, tranquilo... O adulto usa expressões que revelam dar informação, fazer perguntas,
resolver problemas e discutir racionalmente.
De uma maneira geral é possível, ao interpretar conversas rotineiras, identificar o estado do EU que está
dominando a pessoa.
Assim:
“Dois alunos de uma escola, Maria e João, foram apanhados matando aula. Como agiriam os EGOS para
dizer: Pegaram o João e a Maria matando aula?”
PAIS - Este mundo está perdido. Que desavergonhados.
ADULTO - Você viu realmente?
CRIANÇAS - Puxa! Que azar o deles.
DINÂMICA
Utilizamos a técnica em aula, formando três grupos distintos - o grupo judicioso (PAIS), o grupo
computador (Adulto) e o exemplificador (CRIANÇA).
2. Como usar a técnica:
a. Convém organizar com antecedência: os conceitos, as informações, as definições e as frases.
b. Dada uma unidade de estudo, formam-se três grupos: grupo judicioso (PAIS), grupo computador
(ADULTO) e grupo exemplificador (CRIANÇA).
c. É oferecido ao grupo uma série de dados: conceitos, definições, informações incompletas (mas não
erradas).
d. O coordenador lê o conceito (incompleto) e o grupo computador deve reformular o conceito.
e. Reformulado o conceito, o grupo exemplificador dá exemplos que ilustram o conceito.
f. A seguir o grupo judicioso julga o conceito e o exemplo.
g. Convém, depois de analisados 3 ou 4 conceitos, fazer um rodízio de grupos.
h. Os grupos poderão ser avaliados em função das respostas dadas.
Para isso deverá ser organizado um GTA (Grupo de Trabalho de Avaliação) que anotará e dará nota aos
grupos.
DINÂMICA
1. Baseado nas informações que teve, na observação de seu comportamento e na
sua intuição, faça seu autorretrato através do seu egograma:
2.Você tem um Estado do Ego preferido? Por que?
3.Seu retrato muda em situações diferentes, como no trabalho, em casa, numa
festa?
4.Ele muda especialmente com certas pessoas, como chefe, um colegas, pais,
namorado / namorada, etc. Com quem ?
Por que ?
Tudo o que ocorre entre as pessoas, envolve uma transação entre os seus estados
de Ego.
Uma transação é uma troca de comunicação entre duas pessoas
É a unidade de comunicação que envolve um estímulo e uma resposta. Temos
três tipos diferentes de transações:
I. Transações complementares
II. Transações cruzadas
III. Transações ulteriores: Simples ou Duplex
TRANSAÇÕES
Tipo I: Transações complementares
Ocorrem quando a mensagem enviada por um Estado do Ego obtém a resposta
do Estado do Ego ativado da outra pessoa. Nas Transações complementares, as
linhas de comunicação representadas pelos vetores são sempre paralelas.
P
A
C
1
2
1 – Você leu meu Relatório?
2 – Sim, li. Convém discutirmos alguns tópicos
Tipo I: Transações complementares
Ocorrem quando a mensagem enviada por um Estado do Ego obtém a resposta
do Estado do Ego ativado da outra pessoa. Nas Transações complementares, as
linhas de comunicação representadas pelos vetores são sempre paralelas.
P
A
C
P
1
2
1 – Você leu meu Relatório?
(da criança para o pai. Pergunta com ar preocupado e tom de voz tituberante)
2 – Não se preocupe tanto assim. Eu já li e corrigi algumas coisas.
( do pai para a criança. Responde com ar complacente)
Tipo I: Transações complementares
Ocorrem quando a mensagem enviada por um Estado do Ego obtém a resposta
do Estado do Ego ativado da outra pessoa. Nas Transações complementares, as
linhas de comunicação representadas pelos vetores são sempre paralelas.
P
A
C C
1
2
1 – Você leu meu Relatório?
(do pai para a criança. Com tom critico)
2 – Li, sim, e se pudesse, gostaria de dizer algumas coisas.
(da Criança para o Pai. Com tom titubeante)
Tipo II: Transações cruzadas:
Ocorrem quando a resposta a um estímulo vem de um Estado do Ego inesperado,
provocando graficamente um cruzamento nos vetores transacionais.
P
A
C
P
A
1
2
1 – Você leu meu Relatório?
2 – Perguntando de novo?!
Você é muito insistente mesmo.
P
A
C
A
C
1
2
1 – Você leu meu Relatório?
2 – Ih! Esqueci!
P
A
C
A
C1 2
1 – Será que o relatório está bom?
2 – Sei lá. Não “tô” a fim de ler!
Tipo III: Transações ulteriores
Ocorrem quando existe uma mensagem oculta na Transação. Assim, o estímulo e/ou a resposta envolvem
mais de um Estado do Ego, o que implica dupla mensagem.
A transação ulterior envolve dois tipos diferentes de mensagem: o explícito e o implícito, também chamados
por social e psicológico respectivamente. A mensagem social é verbalizada geralmente e aberta. Enquanto a
psicológica é oculta, secreta, geralmente não verbalizada. Convida as pessoas a participarem de jogos e dos
seus ganhos. Esta última mormalmente é representada por vetores pontilhados nos diagramas.
Neste tipo de Transação existem sempre duas Transações acontecendo concomitantemente:
• Uma Transação é verbal ou social (será apresentada pelo vetor de linha contínua), que é uma Transação
aparentemente plausível, mas que encobre uma outra Transação.
• Uma Transação não verbal, ou psicológica (será representada pelo vetor de linha pontilhada), e contém uma
mensagem oculta que é percebida pelos interlocutores.
A mensagem verbal, embora explícita, não tem a força da mensagem não verbal, que se dá em nível
psicológico e é sempre mais potente e, normalmente, comanda o sentido da conversa.
Tipo III: Transações Ulteriores:
Este tipo de transação também pode ser subdividido em angular(simples) e
dupla, sendo que na transação ulterior angular apenas uma pessoa se utiliza do
nível psicológico, diferentemente da transação ulterior dupla, onde os dois
comunicantes se utilizam do nível psicológico.
A A
1
2
1
TRANSAÇÃO ULTERIOR SIMPLES
Nível Social
(vetor com linha contínua)
1 – Você leu meu Relatório?
2 – Vou ler de novo, não 
consegui ler com a atenção que
precisava.
Nível Psicológico
(vetor com linha pontilhada)
1 – Você é incompetente
A A
1
2
1
TRANSAÇÃO ULTERIOR DUPLEX
Nível Social
(vetor com linha contínua)
1 – Você leu meu Relatório?
2 – Lerei amanhã.
Nível Psicológico
(vetor com linha pontilhada)
1 – Você é incompetente
2 – Não sei se consigo entender.2
Tipo III: Transações Ulteriores:
Este tipo de transação também pode ser subdividido em angular(simples) e
dupla, sendo que na transação ulterior angular apenas uma pessoa se utiliza do
nível psicológico, diferentemente da transação ulterior dupla, onde os dois
comunicantes se utilizam do nível psicológico.
UMA SEQUÊNCIA DE TRANSAÇÕES É UTILIZADA PARA
RESOLVER UM CONFLITO E ESTABELECER ACORDOS.
TRANSAÇÕES ADEQUADAS LEVAM A UMA SOLUÇÃO DO
CONFLITO , UMA SEQUÊNCIA INADEQUADA LEVA A UM
AGRAVAMENTO DO CONFLITO OU ADIAMENTO DA
SOLUÇÃO.
SEQUÊNCIA DE TRANSAÇÕES
1. Eu estou OK – Você está OK (graficamente simbolizada com o sinal +/+):
É a única posição saudável ( ou de “ficar bom” ) a melhor para uma vida decente,
e uma vida de bons resultados, uma posição vencedora pela própria natureza.
Traduz-se por pessoas capazes de reconhecer suas qualidades e suas limitações,
capazes de aprender constantemente com acertos e erros e de equacionar seus
próprios problemas. Têm uma visão realista e estabelecem relações saudáveis e
construtivas. É uma posição que a pessoa se torna cedo na vida, ou precisará
aprender através de um duro trabalho posterior. Não será atingido por um mero
ato de vontade.
Pessoas nesta posição existencial não fazem “Jogos Psicológicos”, considerando
que Jogos são sempre negativos e causam maus sentimentos e pensamentos.
“OKEIDADE”
2. Eu estou OK – Você não está OK (graficamente simbolizada com o sinal +/- ):
Conhecida como posição projetiva pela tendência de atribuir aos outros a
responsabilidade pelos próprios erros, omissões ou insucessos. É basicamente
uma posição em que a pessoa se defende de sentir-se Não OK.
Sua filosofia de vida está calcada no princípio de que “os fins justificam os meios”.
Buscam ocupar posiçãode comando, de controle e de poder. Tendem a
extrapolar os limites através de privilégios, de nepotismo ou de alianças de
interesse pessoal. Pode ser uma posição existencial adotada por líderes que se
sentem de alguma maneira menos OK que seus liderados, ou por estes
dominarem áreas que ele desconhece, ou por alguma expertise especial, ou
ainda por choque de gerações (observado em líderes da geração boomers que
lideram X, ou X que lideram geração Y). Podem entrar em Jogos nos papéis de
Perseguidor ou Salvador. Na maioria dos casos é uma posição de mediocridade.
“OKEIDADE”
3. Eu não estou OK – Você está OK (graficamente simbolizada com o sinal -/+):
Também chamada de posição introjectiva. Há, nesta posição, a tendência de
atribuir a si incapacidades que justifiquem o fato de não ter suas necessidades e
expectativas atendidas.
Comumente nesta posição as pessoas experimentam uma sensação de
incapacidade, de insegurança e de falta de poder pessoal. Dificilmente pessoas
com estas posições existenciais chegam à posição de liderança por construção
própria; podem, no entanto, estar nestas posições por circunstâncias, como, por
exemplo, ser sucessor em uma empresa familiar.
Tenderá a ter uma liderança frouxa, com pouca sustentação e pode entrar em
Jogos Psicológicos no papel de Vítima
“OKEIDADE”
4. Eu não estou OK – Você não está OK (graficamente simbolizada com o sinal -/-):
Considerada uma posição negativista. A pessoa nesta posição demonstra
pessimismo, falta de interesse por si e pelos outros. Indica certo estado de
alienação e de desligamento. É a posição menos adotada, podendo, em seu
extremo, significar situação de suicídio ou abandono de sua trajetória de vida,
familiar ou profissional.
“OKEIDADE”
As pessoas realizam Jogos Psicológicos obedecendo a
regras específicas como em qualquer outro jogo. Porém,
nos Jogos Psicológicos não há ganhadores; todos perdem,
seu final é sempre negativo. Cada pessoa procura parceiro
para seu jogo, e, com frequência, os Jogos são repetitivos;
muda-se o ambiente, mas fica-se com a impressão de ter
sentido a mesma coisa antes.
Berne propõe que os Jogos obedeçam à seguinte fórmula:
Isca → Fraqueza → Resposta → Troca de Papéis → Desfecho Final
JOGOS PSICOLÓGICOS
O ‘TRIÂNGULO DRAMÁTICO’ de Karpman
PC
PP CC
Os Jogos têm nomes que normalmente nos indicam seu propósito. Segundo
Krausz, no livro Trabalhabilidade, os jogos mais observados no ambiente de
trabalho são:
• Sim, mas... Comum em pessoas com tendências autocráticas, que tentam
desvalorizar pares e subordinados, tentando provar sua superioridade e
competência.
• Veja o que você me fez fazer! Jogados por pessoas que colecionam
ressentimento e buscam culpados para os seus erros.
• Agora te peguei, seu... São pessoas que, dentro das empresas, estão sempre
atentas aos erros dos outros para recriminá-las.
Criam armadilhas ao sonegar parte de informações ou fazer pressão criando
situações propícias para alguém errar. Nessa hora entra no papel de Perseguidor,
acusando, denunciando e criando situações negativas.
1. Jogos de Perseguidor:
praticados normalmente por pessoas com posição existencial básica +/-, eu sou
OK/ você não é OK, ou por pessoas com posição existencial -/-, eu não sou OK/
você não é OK.
são exemplos desses jogos: O meu é melhor que o seu. Agora te peguei.
Sim...mas. Briguem vocês. Gritaria.
2. Jogos de Salvador:
posição existencial básica +/-, eu sou OK/ você não é OK.
são exemplos desses jogos: Eu só queria te ajudar. O que você faria sem mim?
3. Jogos de Vitima:
praticados por pessoas que têm posição existencial básica -/+, eu não sou OK/
você é OK, ou por pessoas -/-, eu não sou OK/você não é OK.
são exemplos: Por que sempre eu? Acuado. Não sou valorizado.
Krausz ainda cita como exemplos de Jogos Psicológicos:
• Gritaria
• Tribunais
• Se não fosse por você
• Você é maravilhoso
• O meu é melhor que o seu
SE OS JOGOS SÃO NEGATIVOS, POR QUE AS PESSOAS JOGAM?
Para reforçar antigas decisões da infância (crenças a respeito de si e dos outros)
Para obter atenção, ainda que negativas.
Para reforçar a posição existencial.
Para evitar as situações temidas, tais como: intimidade, sucesso.
Para dar andamento ao script.
O QUE FAZER PARA DESISTIR DOS JOGOS?
Desqualificar a isca.
Não entrar nos papéis do triângulo dramático: P/S/V.
Expor o jogo.
Dar uma resposta inesperada.
Apresentar uma alternativa OK.
Dar atenção positiva.
CONSEQUÊNCIAS NEGATIVAS DOS JOGOS NA EMPRESA:
Aumento de fofocas e panelinhas.
Clima tenso e desagradável.
Jogos de poder.
Processos decisórios lentos.
Pouco reconhecimento positivo.
Descomprometimento.
Isolamento das áreas.
Segundo Senge, também citado por Krausz (1999, p. 178), há a necessidade de se
combater as chamadas “doenças da hierarquia’ através de dois valores
fundamentais, a sinceridade e o mérito. A primeira é vista como um antídoto
para a “doença da dissimulação” que domina boa parte do comportamento das
pessoas durante reuniões; e a segunda, como antídoto para a tomada de
decisões baseada na política burocrática, em que o objetivo é progredir
mostrando serviço ou manter-se em alguma posição hierárquica elevada.
A grande contribuição de Berne para a psicoterapia no tocante as emoções foi ter
diferenciando-as em dois tipos: as emoções autênticas e as emoções disfarces.
Com isso, favoreceu a análise, compreensão e manejo das mesmas.
Berne chamou de emoções autênticas as que possuem função vital de
sobrevivência individual e continuação da espécie, sendo estas resumidas em
número de cinco. São elas:
amor-afeto e alegria, as prazenteiras, e tristeza, medo e raiva, as desprazenteiras.
No segundo tipo de emoções, os disfarces, identificou um condicionamento
social, que se estabeleceu como padrão por ter sido utilizado e reforçado na
infância pela impossibilidade de expressão da emoção autêntica.
EMOÇÕES
Cada uma das cinco emoções autênticas manifesta-se independentemente das
demais, sendo elas excludentes entre si. Assim, não seria possível sentir, por
exemplo, medo e tristeza ao mesmo tempo, pois uma emoção excluiria a outra.
Contudo, algumas vezes ocorre um rápido trânsito entre uma e outra emoção, o
que pode dar a impressão de que várias emoções são vivenciadas
simultaneamente, quando na realidade, são vivenciadas sequencialmente.
EMOÇÕES
Uma vez diante de um estímulo ambiental o organismo humano desencadeia
uma das cinco emoções básicas. Desde a liberação emocional no tronco
encefálico até o seu efeito corporal, identificamos três momentos aos quais
denominou-se de tempos da emoção. O 1º tempo consiste em sentir a emoção –
é um processo intrapsíquico para o qual toda a espécie humana vem
geneticamente programada. O 2º tempo é a expressão verbal da emoção e o 3º
tempo consiste em expressar através da linguagem do corpo a energia
proveniente da emoção.
Mas a emoção autêntica pode não vir a ser expressa, e às vezes até sentida, por
estar impossibilitada, surgindo assim o disfarce.
EMOÇÕES
O disfarce:
“Emoções substitutivas que se manifestam de forma repetitiva e estereotipada, e
que são compensatórias de necessidades autênticas não satisfeitas, e que foram
proibidas no passado (...), visando obtenção de afagos, reconhecimento e
reforços afetivos (= carícias) bem como evitar responsabilidades”
Contudo, é suficiente compreender que as emoções autênticas situam-se na
Criança Livre, também chamada Natural, que “Possibilita desfrutar
emocionalmente a vida, gozar, amar, ser espontâneo e ter intimidade (...) estando
orientada para a procura do agradável e fuga do desagradável, sendo regida pelo
“Princípio do Prazer”.
Emoções disfarce seriam próprias da Criança Adaptada não OK
EMOÇÕES
Modifica sua conduta sob influência do Pai, comportando-se de acordo com a
programação feita pela parte parental (...) A manifestação da Criança Adaptada
pode dar-se de duas maneiras: pela conduta submissa ou pela oposição
sistemática às ordens e expectativas parentais. Classificamos a primeira forma de
manifestação,de Criança Submissa, e a segunda de Criança Rebelde.
Apresentamos uma série de disfarces conhecidos que são próprios da Criança
adaptada submissa, tais como: falsa alegria; falso afeto; depressão, fobia;
ansiedade, angústia; inadequação, preocupação, insegurança, culpa; confusão,
vergonha, desespero; sentir-se rejeitado/fracassado. Apresenta ainda uma outra
série própria da Criança adaptada rebelde: ódio, ressentimento, desconfiança,
desafio, ciúme, inveja, orgulho, triunfo maligno e explosão de ira
EMOÇÕES
Torna-se um objetivo psicoterapêutico em Análise Transacional o abandono gradual
dos disfarces e a facilitação do sentir, expressar e atuar as emoções autênticas. O
abandono dos disfarces deve ser realizado gradualmente por dois motivos. 1º ) É
necessário levar em consideração que eles possuem uma função de suporte para o
indivíduo, e, retirá-lo repentinamente acarretaria um vazio existencial que precisaria
ser preenchido. Então, propõe-se o abandono gradual e a facilitação simultânea para
as emoções autênticas que fortalecerão o indivíduo nessa transição. A supressão das
emoções despende muita energia e, no processo de abandono dos disfarces, o
indivíduo seria favorecido pela liberação energética antes gasta na supressão. O 2º
aspecto pelo qual se faz necessário o abandono gradual dos disfarces é que o seu
abandono imediato poderia provocar descontrole no indivíduo, vindo este a assumir
atitudes impulsivas e imprudentes.
EMOÇÕES
Escala de tomada de consciência das emoções auto-avaliativa que possibilita uma
conscientização sobre a supressão/expressão das próprias emoções. Do nível
mais baixo para o mais elevado, a escala é a seguinte:
Insensibilidade: Você não tem consciência de seus sentimentos.
Sensações Físicas: Suas emoções são registradas fisicamente (por exemplo, na
forma de dores de cabeça ou tonteira), mas você continua inconsciente das
emoções em si.
Experiência primitiva: Você tem consciência das emoções, mas não sabe o que
significam. Não consegue discuti-las nem compreende-las.
EMOÇÕES
A aceitação dos próprios sentimentos e a responsabilização pelos mesmos e
sugere o seguinte roteiro para o abandono gradual dos disfarces:
1º ) Identificá-los.
2º ) Reconhecer “como” perpetua.
3º ) Interromper a sua expressão.
4º ) Passar a contatar com a emoção autêntica subjacente e ir fundo nela.
5º ) Monitorar-se para evitar recaídas
Atenção para a utilização indiscriminada dos termos emoção e sentimentos.
Emoções são vivências afetivas simples e circunstanciais relacionadas a
necessidades orgânicas, existentes também nos animais. Já os sentimentos seriam
vivências afetivas mais complexas, exclusivas do homem, possuindo um caráter
social e histórico que possibilitam seu prolongamento e constância.
EMOÇÕES
Diferenciação: Cruzando a barreira verbal e falando sobre seus sentimentos, você
aprende a estabelecer a diferença entre emoções como raiva, amor, vergonha,
alegria ou ódio.
Causalidade: Você é capaz não apenas de falar sobre cada emoção
separadamente, como também de perceber as suas causas.
Empatia: Você está em contato com as emoções de outras pessoas Interatividade:
Você é dotado de profunda sensibilidade para o fluxo das emoções circundantes
e a maneira como interagem.
EMOÇÕES
Também conhecido como Script dentro da Análise Transacional, o Roteiro é um
programa baseado nas influências parentais, concebido na infância, o qual
permanece com seus efeitos, mesmo que esquecido ou reprimido.
O roteiro pode ser cultural, ou seja, considerada tradição naquela cultura,
refletindo-se em heranças étnicas e raciais de como portar-se, pensar, sentir,
ganhar ou perder. Há também o roteiro subcultural, no qual a sub cultura é
definida por crenças religiosas, idade, localização geográfica, entre outros laços
comuns de tais indivíduos. Frequentemente surgem antagonismos ou até mesmo
preconceitos entre os diferentes grupos subculturais, pois costumam desconfiar
das diferenças entre eles.
ROTEIROS DE VIDA
Tais roteiros geralmente são perpetuados através da família, a qual pode lutar contra as
influências culturais devido ao desejo de serem singulares, ou podem considerar
errados ou misteriosos outros valores e estilos culturais por identificarem-se
estreitamente com a sua.
Para sua satisfação utiliza a Estruturação do Tempo, a fim que tais atividades, rituais,
jogos, passatempos etc, levem adiante e confirmem seu Roteiro de Vida.
A formação do Script pode-se iniciar antes mesmo do nascimento da criança, com as
expectativas conscientes e inconscientes dos familiares. A partir daí a pessoa passa a
viver os aspectos mais importantes de sua vida baseada nessas previsões
preconcebidas.
ROTEIROS DE VIDA
A pessoa comporta-se de tal maneira objetivando obter carícias, as quais reforçaram
suas crenças, percepções, sentimentos e comportamentos. Assim, diz-se que o roteiro
de vida é progressivo e repetitivo.
A representação de um roteiro de vida numa situação específica chama-se sinopse, e
pode ter 2 desfechos possíveis: um é a pessoa vivenciar uma nova experiência,
contradizendo seu roteiro, e tendo assim a oportunidade de modificá-lo, e o outro
modo é reconfirmar suas antigas crenças e roteiro.
“Enquanto a pessoa estiver dentro do seu script, estará dançando uma música
composta por seus pais, avós e antepassados, seguindo metas parentais, e, não,
pessoais.”
ROTEIROS DE VIDA
Na forma de script as pessoas podem assumir papéis de Vencedor, Perdedor ou não-vencedor. O
vencedor é aquele que cumpre o que outros ou ele mesmo propôs, independente de haver desfrute ou
não. Os perdedores causam muita dor a si e aos outros, e por mais que saiam ganhando, acabam
perdendo no final, e arrastando quem o acompanha nessa derrota. Os não-vencedores esforçam-se
muito, mas não para ganhar, apenas para manter o empate, cumprindo parcialmente o que lhe foi
proposto.
Outra forma de classificar roteiros de vida é em relação ao tempo:
· Nunca
· Sempre
· Até que...
· Depois que...
· Quase
· Final aberto
ROTEIROS DE VIDA
O script nunca é representado por aqueles que foram proibidos pelos seus pais de saciarem o seu desejo,
ficando circundados pelas tentações, e assim, passam a temer daquilo que desejam. O sempre advêm de
pais vingativos por seus filhos terem desobedecido uma proibição, assim deverão permanecer durante a
vida inteira. O até que... determina que antes que se faça o que se queira, outras tarefas deverão ser
cumpridas. E o script depois que é antagônico ao anterior, pois visa que antes de se fazer o necessário,
há de se gozar por algum tempo, pagando depois a penitência.
O mandato central do quase é o “não consiga”, pois por mais que tente, sempre falta algo para que seja
concluído o que lhe foi proposto. Já com o final aberto busca-se preencher o tempo pois já considera-se
não ter mais nada a se fazer.
ROTEIROS DE VIDA
Analisando o roteiro de vida encontramos o mini argumento, que é uma série de comportamentos
observáveis, os quais partem de uma mensagem interna de conselhos parentais para que não seja
cumprido o Argumento, ou seja, para que se siga um contra-argumento, a fim de confirmar sua posição
não-OK, utilizando-se também de disfarces.
Para isso utiliza-se de Impulsores, os quais dão início aos comportamentos inadequados e se fazem
seguir até a Posição Existencial igualmente inadequada.
Foram categorizadas 5 tipos de mensagens Impulsoras:
Seja Perfeito
· Seja forte
· Apressa-te
· Agrade sempre
· Esforça-te mais
ROTEIROS DE VIDA
Miniargumento
O miniargumento, que é uma série de comportamentos observáveis, os quais partem de uma mensagem
interna de conselhos parentais para que não seja cumprido o Argumento, ou seja, para que se siga um
contra-argumento, a fim de confirmar sua posição não-OK, utilizando-se também de disfarces.
Para isso utiliza-se de Impulsores, os quais dão início aos comportamentos inadequados e se fazem seguir
até a Posição Existencial igualmente inadequada. Foram categorizadas 5 tipos de mensagens Impulsoras:
Seja Perfeito
· Seja forte
· Apressa-te· Agrade sempre
· Esforça-te mais
Estes são os conselhos parentais recomendáveis e aceitáveis socialmente, porém prejudiciais ao indivíduo
na realidade, pois podem levar a perturbações nos pensamentos, sentimentos e ações da pessoa.
ROTEIROS DE VIDA
Miniargumento
O indivíduo que rege sua vida através do “seja perfeito”se autotortura, pois nunca acha que está bom ou que
fez o suficiente. Exige exatidão e detalhamento, fornecendo muitas vezes informações desnecessárias,
sem distinguir o essencial do dispensável, por isso, costuma demorar na tomada de decisões ou até mesmo
extrapolar prazos adequados. Faz com que a colaboração alheia escoe, assim como recursos de tempo e
material. Costuma também apresentar comportamentos obsessivos e utilizar palavras cumpridas e
categóricas, como: obviamente, claramente, perfeitamente.
Quem se utiliza do “seja forte”costuma ocultar suas emoções, principalmente as consideradas “fracas”
socialmente, como medo e tristeza, e também não se permite pedir ajuda quando precisa. Apresenta o tom
de voz monótono e duro, afeição inexpressiva, mãos rígidas e braços ou pernas comumente cruzados.
Com o “apresse-te”a pessoa não acredita que conseguirá terminar a tempo o que lhe foi proposto, e agindo
de forma acelerada é induzida ao erro, a tomada de decisões prematuramente, a confusão e comumente
sofre acidentes. Costuma olhar e mover-se rapidamente, mostrando agitação até mesmo em sua expressão
facial.
ROTEIROS DE VIDA
Miniargumento
O objetivo do “agrade sempre”é fazer com que todos se sintam bem, independente de suas próprias
necessidades, para que aprovem tudo o que fizer e não se frustrem. Possuem uma expressão bondosa,
podendo ser até submissa, sobrancelhas levantadas e rosto sorridente. Costumam estar sempre de acordo,
e o fazem com a cabeça repetidas vezes.
A pessoa que vive sob o espectro do “esforça-te mais”age de forma oposta do fazer com eficiência e
elegância. Esforçam-se desnecessariamente fixando mal os objetivos, propondo o impossível ou
impraticável, ou até mesmo seguindo métodos ineficientes. Tudo isso a fim de confirmar a mensagem
parental de que não irá atingir o objetivo, mas que deve sempre tentar e experimentar novas maneiras de
se tentar conseguir. Também costumam acreditar que só tem valor aquilo que foi obtido com muito
esforço, e percebem os problemas com maior dificuldade do que realmente são. Dispersam-se entre uma
atividade e outra, iniciando outra sem ter concluído a primeira, e assim acabam fazendo esforços inúteis.
ROTEIROS DE VIDA
Miniargumento
Classificados como catastróficos e específicos, sendo os catastróficos os seguintes:
· Não exista
· Não viva
· Não sinta
· Não pense
· Não seja do seu sexo
· Não!
· Não desfrute
· Não se defenda
Os específicos correspondem às mensagens “não me supere”e “não me abandone”.
Pamela Lewin, discriminou dois mandatos também: “não cresça”e “cresça rápido”.
ROTEIROS DE VIDA
Mandatos
Gratidão!
Porque foi importante a nossa 
conversa de hoje?

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