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37 Lição 4 - A Avaliação de Imóveis Nesta lição você irá conhecer os principais aspectos da avaliação mercado- lógica de imóveis. A avaliação mercadológica de imóveis consiste na análise técnica de um de- terminado bem imóvel para a avaliação do seu valor de mercado, emitindo- -se um laudo técnico para documentação e registro, denominado laudo de parecer técnico de avaliação mercadológica (PTAM). A avaliação de imóveis determina com precisão e fundamentação técnica o valor de mercado de bens imóveis. A compreensão dos aspectos da avaliação de bens imóveis é fundamental para que nas próximas lições você se sinta preparado para estudar a elabo- ração do laudo PTAM. O objetivo destes estudos é contribuir para que, ao longo dos estudos, você se sinta preparado para: • refletir sobre os aspectos da avaliação de bens imóveis, os procedimentos gerais, as exigências, os requisitos do laudo de avaliação de imóveis e as atividades básicas da avaliação de bens. • identificar as competências do corretor de imóveis. • planejar e operar a comercialização de bens imóveis. • prestar serviços na área de gestão de negócios imobiliários. 1. Conceito de Avaliação de Imóveis No dia a dia profissional, o corretor de imóveis é invocado por interessados na precificação de imóveis. Assim, diversas pessoas interessadas em partici- par do mercado imobiliário (proprietários, locatários, investidores, incorpo- radores, construtoras, administradoras etc.) confiantes na sua experiência de trabalho lhes questionam qual seria, na sua opinião, o valor ideal para a venda daquele imóvel. Em tais situações, o corretor imobiliário atua livremente opinando e sugerin- do com base na sua experiência prática e pela arbitrariedade do seu juízo de valor, o montante que a seu ver seria o mais acertado para proporcionar a venda do imóvel. 38 Em outras situações, há a necessidade de obtenção de um verdadeiro pa- recer técnico documentado e registrado no denominado laudo de parecer técnico de avaliação mercadológica (PTAM), em que a técnica e a precisão especificadas nos procedimentos normativos tornam possível a realização do trabalho do corretor de imóveis na determinação criteriosa daquele va- lor. Trata-se de uma das principais atribuições do corretor de imóveis: a Ava- liação Imobiliária. Dependendo do contexto em que se aplica, a Avaliação de Imóveis ganha uma significação diversa. Veja: 1. Determinação técnica do valor de um imóvel ou de um direito sobre o imóvel. 2. Ato ou efeito de avaliar, de apreciar, de analisar um imóvel. 3. Valor determinado pelos avaliadores. 4. Arte de estimar valores de propriedades específicas. Nesta lição, destacamos o seguinte conceito de avaliação de imóveis: “A Avaliação de Imóveis consiste na atividade técnica de aplicação de procedi- mentos técnicos e normativos, visando encontrar com precisão o valor de mer- cado de bens imóveis, registrando-se e documentando-se toda a fundamentação técnica que for utilizada para o alcance deste valor”. Como bem se pode observar pela interpretação do conceito, a avaliação de um imóvel apresenta necessariamente um caráter técnico. Todavia, nada im- pede que em situações específicas venha a possuir também um caráter jurí- dico, tornando-se uma Avaliação Judicial. O legislador processualista estabelece que a avaliação judicial consiste no ato pelo qual o avaliador oficial ou, na sua falta, o perito designado pelo juiz da execução, consigna em laudo a descrição e o valor dos bens penhorados. A avaliação de um imóvel, para determinação do valor de mercado, pressu- põe a análise geral de todas as suas características, tais como: • Região • Relevo • Destinação (residencial, comercial, industrial, fins sociais, agricultura etc.) • Extensão da área • Tipos de acessos • Formas de acessos • Vizinhança • Característica da construção, se houver 39 • Serviços públicos • Serviços comunitários • Benfeitorias • Plano diretor da cidade 1.1 História da Avaliação de Imóveis. A disputa pela atribuição da competência para a realização da avaliação de imóveis marca o nascimento do Instituto, uma vez que corretores de imóveis e profissionais da área da engenharia vinham disputando “entre si” espaço para a execução do trabalho. Se de um lado os profissionais da área da engenharia vinham argumentando que o laudo de avaliação de imóveis era de competência exclusiva deles, de outro lado, os profissionais da área imobiliária, corretores de imóveis, conti- nuavam a realizar em suas atividades rotineiras de forma técnica e criteriosa as avaliações de imóveis. A legislação específica da Lei n.º 5194/66, que regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo e suas atribuições legais, no Artigo 7º, nunca lhes atribuiu competência para a realização da avaliação de imóveis com exclusividade. Assim, não há nem nunca houve exclusividade no desempenho da atividade de avaliação de imóveis, então o exercício desta atividade não está restrito aos profissionais da área da engenharia. Os primeiros trabalhos de engenharia de avaliações que se têm conhecimen- to no Brasil foram publicados em revistas técnicas de engenharia, em São Paulo, no início do século passado, entre 1918 e 1919. Em 1941, precursor da Engenharia de Avaliações no Brasil, o engenheiro pau- lista Luiz Carlos Berrini, publicou o primeiro livro sobre o assunto: “Avaliação de Terrenos”. As primeiras normas de avaliação de imóveis organizadas por entidades pú- blicas e institutos voltados para a Engenharia de Avaliações surgem na déca- da de 50. A primeira Norma Brasileira para Avaliação de Imóveis Urbanos, a NB-502/77 da ABNT, estabeleceu níveis de precisão para as avaliações. A partir daí, a ABNT passa a elaborar normas para avaliações com a seguinte tipologia: Imóveis Rurais; Unidades Padronizadas; Máquinas, Equipamentos e Complexos Industriais, e Glebas Urbanizáveis. 40 A Norma Brasileira para Avaliação de Imóveis Urbanos é registrada no IN- METRO em 1989 sob o número NBR 5676, quando os níveis de precisão são transformados em níveis de rigor. Em 30 de maio de 2001, torna-se vigente a Parte 1 da NBR 14.653-1, atendendo aos padrões internacionais de apresentação definidos pela Parte 3 das Direti- vas ISO/IEC: 1989, adotada como Diretiva Nacional pela ABNT. 1.2 Perícia Judicial O Código de Processo Civil trata da perícia judicial em seu Capítulo III intitu- lado Dos Auxiliares Da Justiça, Seção II – Do Perito, nos artigos 156 ao 158, que seguem transcritos in verbis: Art. 156. O juiz será assistido por perito quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico. § 1º Os peritos serão nomeados entre os profissionais legalmente habilitados e os órgãos técnicos ou científicos devidamente inscritos em cadastro mantido pelo tribunal ao qual o juiz está vinculado. § 2º Para formação do cadastro, os tribunais devem realizar consulta pública, por meio de divulgação na rede mundial de computadores ou em jornais de grande circulação, além de consulta direta a universidades, a conselhos de classe, ao Mi- nistério Público, à Defensoria Pública e à Ordem dos Advogados do Brasil, para a indicação de profissionais ou de órgãos técnicos interessados. § 3º Os tribunais realizarão avaliações e reavaliações periódicas para manuten- ção do cadastro, considerando a formação profissional, a atualização do conhe- cimento e a experiência dos peritos interessados. § 4º Para verificação de eventual impedimento ou motivo de suspeição, nos ter- mos dos arts. 148 e 467, o órgão técnico ou científico nomeado para realização da perícia informará ao juiz os nomes e os dados de qualificação dos profissionais que participarão da atividade. § 5º Na localidade onde não houver inscrito no cadastro disponibilizado pelo tribunal, a nomeação do perito é de livre escolha pelo juiz e deverá recair sobre profissional ou órgão técnico ou científico comprovadamente detentor do conhe- cimento necessário à realização da perícia.Art. 157. O perito tem o dever de cumprir o ofício no prazo que lhe designar o juiz, empregando toda sua diligência, podendo escusar-se do encargo alegando motivo legítimo. § 1º A escusa será apresentada no prazo de 15 (quinze) dias, contado da intima- ção, da suspeição ou do impedimento supervenientes, sob pena de renúncia ao direito a alegá-la. 41 § 2º Será organizada lista de peritos na vara ou na secretaria, com disponibili- zação dos documentos exigidos para habilitação à consulta de interessados, para que a nomeação seja distribuída de modo equitativo, observadas a capacidade técnica e a área de conhecimento. Art. 158. O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas respon- derá pelos prejuízos que causar à parte e ficará inabilitado para atuar em outras perícias no prazo de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, independentemente das demais sanções previstas em lei, devendo o juiz comunicar o fato ao respectivo órgão de classe para adoção das medidas que entender cabíveis. CONHEÇA OS PRAZOS PREVISTOS PELO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL (CPC) O ar�go 476 do CPC trata da concessão de prazos ao perito que, por mo�vo jus�ficado, não puder apresentar o laudo no prazo es�polado O ar�go 477 regulamenta o prazo de 20 (vinte) dias antes da audiência para o perito fazer a entrega do laudo em cartório. Parágrafo 1º do ar�go 477 estabelece um prazo de 15 (quinze) dias para os assistentes técnicos oferecerem pareceres com relação ao laudo entregue pelo perito. Entende-se como perito o sujeito especializado em determinado ramo de ati- vidade que tem experiência nessa mesma área. Como se pode verificar nos artigos, perito é a pessoa comprovadamente com- petente para emitir considerações relevantes sobre questões de seu conheci- mento para a resolução de situações colocadas sub judice. A perícia judicial é classificada pelo legislador processualista como uma mo- dalidade de prova auxiliar da justiça e deve ser solicitada por pelo menos uma das partes interessadas ou de ofício pelo próprio juiz, todas as vezes em que não houver no processo elementos suficientes para formar o livre convenci- mento motivado do nobre julgador. É através da perícia judicial que se pode chegar aos autos, informações rele- vantes para o julgamento judicial. 42 Sendo assim, o corretor de imóveis, avaliador, é o profissional competente para atuar como perito judicial ou ainda como assistente técnico nos proces- sos que dependam da determinação do valor de mercado de um bem imóvel. Convém esclarecer que a atividade de perícia judicial se encontra bem-re- gulamentada pelo legislador processualista, o qual definiu bem a responsa- bilidade do perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas, impondo-lhe como sanção a responsabilidade pelos prejuízos causados à parte juntamente com a inabilitação para atuar em outras perícias no prazo de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, independentemente das demais sanções previstas em lei. Em tal hipótese, o juiz comunicará o fato ao respectivo órgão de classe para adoção das medidas pertinentes, em face do professional perito que atuou com dolo ou culpa. 2. Vistoria A vistoria é efetuada para conhecer e caracterizar o bem avaliando e identifi- car qual a adequação ao seu segmento de mercado, daí resultando as condi- ções para a orientação da coleta de dados. Por meio de sua realização, registram-se todos os aspectos relevantes à for- mação do valor do bem. Devem ser vistoriadas todas as áreas externas e internas: íntima, social, de serviço, de lazer interna, de lazer externa, escadarias, elevadores, ar-condi- cionado central, verificando-se detalhes sobre a estrutura, a alvenaria, os re- vestimentos, os tratamentos, as pinturas, as esquadrias, os vidros, policarbo- natos, as instalações elétricas, hidráulicas, sanitárias, telefônicas, de incêndio e especiais, entre outros. Assim, observe o seguinte checklist para te orientar no momento de realiza- ção da vistoria: QUANTO À INFRAESTRUTURA: iluminação pública (na via do imóvel); rede elétrica; telefonia; outros serviços cabeados (TV a cabo, fibra ótica, internet); rede de água potável; rede de água pluvial; rede de esgoto; pavi- mentação; gás canalizado. QUANTO AOS SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS COMUNITÁRIOS: trans- porte coletivo (pontos de ônibus, metrô, outros); comércio; rede bancá- ria; saúde; lazer; segurança pública (posto policial, guarita); coleta de lixo (orgânico, reciclável); escolas; faculdades; clubes; supermercado; centro comercial (galeria, shopping center); agência de correios; posto de com- bustível. 43 QUANTO ÀS MELHORIAS PÚBLICAS: calçadão; praça; parque; ciclovia; rede de água potável; arborização; monumentos; elementos históricos; acessos viários (acesso a grande avenida, rodovia etc.). QUANTO AO ZONEAMENTO: zoneamento do imóvel; zoneamento de va- gas de veículo na rua; limite de rodagem de veículo. 2.1 Sobre a Região QUANTO ÀS CARACTERÍSTICAS DA REGIÃO E MELHORIAS PÚBLICAS: • serviços e equipamentos comunitários: pontos de coleta; pontos de beneficiamento; pontos de armazenagem; pontos de abastecimento e distribuição de insumos; canal de irrigação; ponto de abastecimento. 2.2 Zoneamento Fatores que definem a sustentabilidade de uma cidade Violência Cultura Energia Construções Economia Acessibilidade Questões sociais Alimentos Ar Água Áreas verdes Resíduos Mobilidade Diversidade Saúde Es�lo e vida O zoneamento consiste no conjunto de regras de parcelamento, uso e ocupa- ção do solo que definem as atividades que podem ser instaladas nos diferen- tes locais da cidade, e como as edificações devem estar implantadas nos lotes de forma a proporcionar a melhor relação com a vizinhança. A lei de zoneamento divide o território em zonas. Cada zona reúne um con- junto de regras para um determinado local, pelas quais a prefeitura autoriza a construção de novos edifícios e a instalação de novas atividades nos bairros. 44 As referidas regras e sua aplicação no território seguem as diretrizes estabe- lecidas no Plano Diretor Estratégico (PDE). Para a realização desta etapa, também preparamos um checklist para te orientar no momento de realização da vistoria: QUANTO AO ZONEAMENTO: ZM² e principal avenida próxima. QUANTO AOS ELEMENTOS VALORIZANTES NAS PROXIMIDADES (RAIO DE MIL METROS): shopping center, centro comercial, praças, pon- tos de ônibus, padarias, supermercado, agência dos correios, faculdade, colégios de ensino fundamental e médio, farmácias, agências de grandes bancos nacionais. QUANTO À INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS PÚBLICOS: rua pavimenta- da, ciclofaixa, rede de gás, rede de telefonia, rede de eletricidade, rede de tv a cabo, rede de internet, rede de água e esgoto. QUANTO À EDIFICAÇÃO: • orientação das janelas principais: leste, oeste, norte ou sul. • cômodo: closet, quartos, banheiros, suítes, sala de estar, sala de jantar, sacada gourmet, lavabo, sala de TV, copa, cozinha, hall de entrada etc. • descrição: m², armários embutidos, churrasqueira etc. • piso: carpete, porcelanato, madeira etc. • parede: estrutura em madeira (wood frame), alvenaria, construção em contêiner, alvenaria em tijolo ecológico ou drywall. • acabamento de parede: reboco, cimento queimado, alumínio, tijolo rústico, pintada, texturizada, pintura em perfeito estado, azulejo até o teto, revestimento acústico, revestimento 3D, placas de PVC. • teto: madeira com vigas aparentes, acabamento em gesso, iluminação indireta, cobertura de vidro na área externa. 2.3 Mapa de Localização Apresentação de um mapa simples de ruas que identifique com precisão a localização do imóvel avaliando. 3. Metodologia Utilizada O Anexo IV do Ato Normativo 001/2011 do COFECI determina a aplicação do MÉTODO COMPARATIVO DIRETO DE DADOS DE MERCADO, segundo o qual, o valor do imóvel é identificado pela comparação no mercado com outros imóveis que tenham elementos com atributos comparáveis, ou seja, usando outros imóveis como referência. 45 4.Depreciação e Tabela Ross-Heidecke O valor de um imóvel não é constante, uma vez que se altera com o passar dos anos. Nas situações menos favoráveis, ocorre a sua depreciação de tal forma que o imóvel se desvaloriza. A depreciação se consubstancia na perda da ap- tidão do imóvel servir ao fim que se destina, perdendo seu valor intrínseco. Partindo exclusivamente da análise da idade do bem, Ross desenvolveu um método combinando a linha reta e de uma certa parábola; Heidecke, por sua vez, considerando a depreciação acumulada e o custo de reposição, desen- volveu um critério simples por meio de um fator a ser aplicado ao custo de reposição. Dessa união, surgiu o Método de Ross-Heidecke para calcular a depreciação. De acordo com os dados expostos na Tabela de Depreciação de Ross-Heidec- ke, nas suas linhas, verifica-se a idade do imóvel, e nas suas colunas, o estado de conservação. Trata-se de uma importante forma de calcular a desvalorização de um imó- vel, restrita à avaliação de construções, considerando variáveis para seus cál- culos de depreciação. A utilização deste método difere a depreciação por idade, calculada seguindo uma fórmula matemática, da depreciação pelo estado de conservação, obser- vando-se e estudando-se o edifício por meio da tabela de equação da depre- ciação. O método Ross-Heidecke parte do pressuposto de que a depreciação é uma perda de valor que não pode ser recuperada, desta forma, embora reparos possam aumentar a durabilidade da propriedade, será verificada regular- mente a depreciação regular. O estado de conservação também é importante para este método de aferição da desvalorização, o que se classifica gradativamente em ordem decrescente em: ótimo, muito bom, bom, intermediário, razoável, deficiente, ruim, muito ruim ou em estado de demolição. I. ÓTIMO: uma construção em ótimo estado é aquela que, devido ao seu tempo de uso, não necessitou de reparos de qualquer espécie. II. MUITO BOM: que tiveram tarefas normais de manutenção, entre eles: reparação de fissuras ao nível de repulsão e pintura. III. BOM: que já tiveram tarefas normais de manutenção em maior quantidade, como: alterações em acabamentos não danificados (juntas, rodapés, portas, janelas, caixilhos de janelas e portas, torneiras e outros). IV. INTERMEDIÁRIO: uma construção em estado intermediário requer ou recebeu reparos e substituições a nível de acabamentos e de baixo custo, como repelentes e forros, parte de canos, calhas, canos de descarga, louças sanitárias. 46 V. RAZOÁVEL: requer reparos estruturais e acabamentos parciais: contrapiso, pisos, paredes secundárias, tetos. VI. DEFICIENTES: são construções que requerem substituições totais a nível estrutural em um ou mais elementos, como: paredes secundárias, telhado, entre outros. VII. RUIM: em mau estado; requer substituições estruturais totais em treliças, contrapiso e algumas paredes primárias. VIII. MUITO RUIM: é aquela que requer grandes substituições estruturais nas fundações, colunas, paredes de suporte e vigas parcial, imediatamente. IX. DEMOLIÇÃO: são edifícios em total estado de degradação e devem ser demolidos. 5. Elementos Valorizantes e Elementos Desvalorizantes A análise dos elementos corretivos valorizantes e desvalorizantes leva em conta as condições do terreno e o fator associado à condição da seguinte for- ma: FATORES CORRETIVOS VALORIZANTES E DESVALORIZANTES: (Terreno/ Fator) 1) Terreno plano – Fator 1,00 2) Terreno caído para os fundos até 5% – Fator 0,95 3) Terreno caído para os fundos de 5% até 10% – Fator 0,90 4) Terreno caído para os fundos de 10% até 20% – Fator 0,80 5) Terreno caído para os fundos mais de 20% – Fator 0,70 6) Terreno em aclive até 10% – Fator 0,95 7) Terreno em aclive até 20% – Fator 0,90 8) Terreno em aclive acima de 20% – Fator 0,85 9) Terreno abaixo do nível da rua até 1.00m – Fator 1,00 10) Terreno abaixo do nível da rua de 1,00 até 2,50m – Fator 0,90 11) Terreno abaixo do nível da rua 2,50m até 4,00m – Fator 0,80 12) Terreno acima do nível da rua até 2,00m – Fator 1,00 13) Terreno acima do nível da rua de 2,00m até 4,00m – Fator 0,9 47 FATORES CORRETIVOS SOBRE CONSISTÊNCIA DO TERRENO: (Consistên- cia do Terreno/Fator) 1) Terreno seco – Fator 1,00 2) Terreno em região inundável – Fator 0,90 3) Terreno contíguo a córrego – Fator 0,80 4) Terreno inundável – Fator 0,70 5) Terreno permanentemente alagado – Fator 0,60 FATORES VALORIZANTES POR FRENTES MÚLTIPLAS: (Edificação/Fator) 1) Padrão Popular – Fator 1,10 2) Padrão Médio – Fator 1,10 3) Padrão Alto – Fator 1,05
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