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Resenha - Framework e Aplicações NET

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Nome: Fábio Gambini da Silva – 758483
Curso: Pós Graduação em Desenvolvimento de Aplicações .NET
Disciplina: Desenvolvimento de Aplicações.Net
Frameworks e Aplicações .NET
A resenha a seguir foi elaborada com base no conteúdo das videoaulas e leituras indicadas na disciplina Desenvolvimento de Aplicações .NET.
Antes de focarmos na linguagem de programação .NET e seus frameworks, é importante definir o que é Software e onde os encontramos.
Um software pode ser definido como uma sequência de instruções a serem seguidas, que podem ser formados por funções, bibliotecas e módulos. De maneira mais simples, podemos dizer que softwares são programas computacionais, que são executados para realização de operações diversas. Podemos exemplificar softwares como um sistema operacional (principal software de um utilitário, podendo ser um computador ou smartphone, que é responsável pelo funcionamento de todo o dispositivo) e software aplicativo (programas desenvolvidos com finalidade específica e que é executado dentro do sistema operacional, como editores de texto, calculadora, navegadores, entre outros).
Os softwares são criados através de linguagem de programação, que são conjuntos de regras e instruções que podem ser escritas para realizar tarefas. São inúmeras as linguagens hoje disponíveis no mercado, para diversas finalidades (aplicações desktop, mobile e voltadas ao ambiente web). A que abordaremos aqui serão focadas no framework .NET, própria da Microsoft.
Ao escolher a carreira de desenvolvedor .NET, há algumas dicas de por onde começar a estudar. O mais importante é a linguagem de programação C#, que hoje pode ser considerada a principal linguagem da plataforma .NET (embora existam outras, como por exemplo, a VB que hoje está perdendo espaço e utilizando-se apenas em aplicações legadas), aprofundando-se nos conceitos de orientação a objeto (entendimento do conceito e aplicação de classes, atributos, métodos, herança e polimorfismo, etc.). É necessário também saber elaborar e ler projetos feitos em UML, como por exemplo um diagrama de classes, para que consiga documentar projetos e saber interpretar uma documentação para desenvolver o software. O inglês técnico também deve ser estudado, pois toda a linguagem de programação utiliza-se de termos da língua inglesa.
O mercado de trabalho hoje exige que o profissional foque em uma área específica (web, mobile ou aplicações windows), embora seja comum um profissional atuar em mais de uma, por isso é importante que ao escolher uma área o profissional se aprofunde tecnicamente nela. É exigido também bons conhecimentos em bancos de dados relacionais (sobretudo modelagem), proatividade na resolução de problemas e na capacidade de se adaptar rapidamente à novas tecnologias (As linguagem de programação passam por constante evolução, onde novos Frameworks vão surgindo para substituir tecnologias que vão se tornando obsoletas, como por exemplo, a substituição do Web Forms pelo MVC, que falaremos a seguir.) 
A tendência hoje para o mercado de trabalho é a criação de aplicações para a plataforma WEB. Ainda há espaço para aplicações Desktop, como por exemplo softwares que são ligados diretamente à hardwares, mas a tendência é que a maioria das novas aplicações sejam desenvolvidas em um ambiente web. Esse tipo de desenvolvimento possui inúmeras vantagens, como a não necessidade de instalação em clientes e a facilidade na alteração no código fonte, sem necessidade de recompilar o programa. Por isso, é praticamente obrigatório o conhecimento das linguagens HTML5 (versão mais atual da linguagem para desenvolvimento de páginas WEB), CSS3 (linguagem mais atual para estilização de páginas) para os desenvolvedores, e também o estudo de frameworks básicos como Javascript e JQuery antes de se aprofundar em frameworks mais avançados, como Angular e Knockout.
Focando em desenvolvimento WEB em linguagem .NET, hoje utiliza-se muito o framework MVC, que está substituindo o legado padrão Web Forms. 
O modelo web forms (lançado em 2001), foi o primeiro modelo adotado para o desenvolvimento web em .NET e se tornou muito famosa pela característica de “arrastar e soltar”, que permitia os desenvolvedores de arrastar componentes (caixas de texto, botões, listas, etc.) para a tela e gerando o código html automaticamente, fazendo ser um desenvolvimento “rápido”. Porém, existem diversos pontos negativos nesta tecnologia, como por exemplo a dificuldade de interação com frameworks javascript, dificuldade de modularização do sistema e o código gerado é considerado muito “sujo”.
O modelo MVC surge então para substituir o modelo Web Forms. Ele não foi desenvolvido pela Microsoft (embora sua utilização seja recomendada pela mesma), mas foi adotado como um novo modelo para desenvolvimento de aplicações ASP.NET. MVC significa Model-View-Controller, onde cada letra pode se considerar “camadas” do desenvolvimento. Model representa a camada responsável pela lógica de negócio e criação do modelo de dados. View representa a parte do controle e exibição dos dados para o usuário. Controller representa a lógica do programa, manipulando os dados do model e escolhendo a view a ser utilizada. 
O padrão MVC não se utiliza de componentes “clique e arraste”, fazendo com que os programadores tenham que escrever mais linhas de código, o que não é um ponto totalmente negativo, pois apesar de tomar mais tempo, faz o código ser mais limpo.
A maior vantagem de se utilizar o framework MVC é a capacidade de reutilização de controles e integração com outros frameworks. Para novos programadores, é muito recomendado que já aprendam a desenvolver utilizando o modelo MVC.
Conclui-se então que, dentro da plataforma .NET, a evolução é constante. Novos frameworks surgem para substituir padrões anteriores e se atualizar constantemente faz parte da carreira dos desenvolvedores de softwares que desejam continuar tendo uma posição bem consolidada no mercado.

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