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ALIMENTAÇÃO INFANTIL

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AMAMENTAÇÃO
1. Como devo proceder para retirar manualmente o leite do meu peito?
Em geral, o leite é retirado para reduzir o ingurgitamento e o desconforto devido ao excesso. Assim, o leite pode ser guardado e oferecido posteriormente à criança. Além disso, ajuda a adequar a produção do leite com o esvaziamento da mama e o excedente pode ser doado a um banco de leite humano. 
2. Quantas vezes o bebê pode evacuar por dia?
O ritmo intestinal das crianças apresenta variações com a idade. Nos primeiros meses de vida, principalmente em crianças alimentadas só com leite materno, é comum evacuar todas as vezes que mamam. Se a criança está bem e não apresenta outros sintomas, não tem problema; é normal e não é diarreia, desde que ele esteja ganhando peso adequadamente e não tenha nenhum sinal de alerta como febre, 
Além disso, o leite tem substâncias que aceleram os movimentos intestinais, como a motilina, e baixos níveis de gorduras. As crianças alimentadas com fórmulas infantis costumam apresentar fezes mais endurecidas porque essas fórmulas têm mais ácidos graxos. 
3. Quais as leis que protegem a mãe que amamenta?
Para amamentar o filho, a mulher tem direito a dois descansos especiais de meia hora cada um, durante a jornada de trabalho, até o 6º mês de vida do bebê. A mulher pode tentar um acordo com o seu chefe para que ela possa juntar os dois intervalos de meia hora e entrar uma hora mais cedo ou sair uma hora mais tarde do trabalho. (Art. 396)
Ao adotar uma criança ou obter guarda judicial para fins de adoção, a nova mãe também tem direito à licença-maternidade de 120 dias, sem prejuízo do emprego e salário, independentemente da idade da criança. 
Todos os pais trabalhadores têm direito a cinco dias de licença, a contar do dia do nascimento do filho.  
Para empresas que fazem parte do Programa Empresa Cidadã, o pai trabalhador terá extensão por 15 (quinze) dias da duração da licença-paternidade, além dos 5 (cinco) dias, tendo então 20 dias de licença.
4. Preciso lavar os seios após cada mamada?
Não há necessidade de limpar as mamas antes ou após cada mamada. Basta lavar no banho diário, apenas com água corrente. Deve-se evitar o uso de sabonetes, álcool ou outros produtos utilizados para limpeza do corpo, pois esses produtos removem a secreção produzida pelas glândulas de Montgomery, umas “verruguinhas” visíveis na aréola (parte escura da mama em volta do mamilo) e que ficam mais salientes durante a gestação e amamentação. Essa secreção lubrifica e protege o mamilo. O uso exagerado de água, sabonete ou outros produtos químicos leva ao ressecamento e fissuras, facilitando a presença de germes que podem causar infecção.
Manter os mamilos sempre secos; Usar um sutiã bem firme, com alças largas, para apoiar as mamas – isso dá mais conforto à mulher. Não passar creme/pomada nos mamilos – os cremes podem secar e obstruir os poros por onde o leite sai, sendo capazes, inclusive, de causar mastite; Cuidar para que a pega seja adequada – uma pega desacertada é a causa mais comum de mamilos machucados. Em uma pega adequada a boca do bebê está bem aberta, os lábios voltados para fora, o queixo toca a mama e se enxerga mais aréola acima do que abaixo da boca do bebê. 
5. Bebês em aleitamento materno exclusivo até o 6º mês precisam tomar água?
Se seu bebê tem menos de seis meses e está em aleitamento materno exclusivo não precisa oferecer água, pois o leite materno é completo e tem água suficiente para saciar a sede dele. Quanto mais xixi ele fizer, sem odor, com coloração clara, mais hidratado ele está. Geralmente você troca mais de 6 fraldas ao dia.  Além disso, ele deve estar ganhando peso normalmente. 
6. Quando amamentar é contraindicado.
Mulheres infectadas com os vírus HIV (vírus da Aids) ou HTLV (vírus que afeta a imunidade das pessoas) não devem amamentar, pois existe o risco desses vírus serem transmitidos para a criança pelo leite materno.
Somente a vacina de febre amarela, em mães que estejam amamentando crianças abaixo de 6 (seis) meses de vida, tem como recomendação a suspensão do aleitamento materno por 10 (dez) dias.
Mães que sejam usuárias regulares de drogas ilícitas (maconha, cocaína, crack, anfetamina, ecstasy e outras) não devem amamentar seus filhos enquanto estiverem fazendo uso dessas substâncias.
Quando a suspensão da amamentação for transitória, se for possível programar a mulher pode tentar retirar o leite antes da suspensão, para ser oferecido à criança durante o período em que ela não puder amamentar. Esse leite pode ser mantido 12 horas na geladeira e até 15 dias congelado. Enquanto isso, é importante que a mãe continue estimulando a produção do seu leite, com retiradas de leite regulares, nos horários em que a criança costumava mamar. 
7. Amamentação na primeira hora de vida.
É muito bom que a primeira mamada se dê na primeira hora de vida do bebê. 
A sucção da criança faz a mãe produzir e liberar a ocitocina, um hormônio que ajuda na contração do útero, fazendo com que a mãe perca menos sangue após o parto e, consequentemente, tenha menor risco de desenvolver anemia. Se o bebê sugar antes de a placenta sair, a ocitocina liberada pela amamentação pode acelerar a expulsão da placenta. A amamentação logo após o parto é importante também para o vínculo afetivo entre a mãe e o bebê, além de ajudar na “descida do leite”.
8. A importância do aleitamento materno.
Um alimento que ajuda no desenvolvimento da criança, protegendo sua saúde. Além disso, a amamentação favorece o desenvolvimento dos ossos e fortalece os músculos da face, facilitando o desenvolvimento da fala, regulando a respiração e prevenindo problemas na dentição.
O leite dos primeiros dias após o parto é chamado de colostro e oferece grande proteção contra infecções. Dizemos que o colostro é a “primeira vacina” do bebê. 
9. Quando e como iniciar o desmame.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o aleitamento materno por 2 anos ou mais, devendo ser a única forma de alimentação da criança nos 6 primeiros meses de vida.
Entres os sinais indicativos de que a criança pode estar madura para o desmame, pode-se listar os seguintes:
1) Idade maior que 1 ano;
2) Menos interesse pelas mamadas;
3) Aceitação de alimentos variados;
4) Aceitação de outras formas de consolo;
5) Aceitação de não mamar em certas ocasiões e locais;
6) Pouca ansiedade quando encorajada a não mamar;
7) Preferência por outras atividades em vez de mamar;
8) Segurança na relação com a mãe
10. Leite materno e alimentação complementar - 10 passos para a saúde
Uma alimentação saudável inicia com o aleitamento materno que, sozinho, já é capaz de nutrir a criança com tudo o que ela precisa nos primeiros seis meses de vida. A partir do sexto mês, devem ser introduzidos novos alimentos, mas o peito deve ser continuado até dois anos ou mais se estiver sendo nutritivo para a criança. 
Dar somente leite materno até os seis meses, sem oferecer água, chás ou qualquer outro alimento.
A partir dos seis meses, oferecer de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais. Dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, verduras, frutas e legumes) três vezes ao dia se a criança receber leite materno e cinco vezes ao dia se estiver desmamada.
A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida de colher, começando com consistência pastosa (papas/purês) e, gradativamente, aumentando essa consistência até chegar à alimentação da família.
Uma alimentação variada é uma alimentação colorida.
Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições.
Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas, nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação.

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