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FISIOPATOLOGIA DA HANSENÍASE · Forma Tuberculóide poucos bacilos · Forma Dimorfa quantidade de bacilos intermediária · Forma Virchowiana muitos bacilos AGENTE ETIOLÓGICO · Mycobacterium leprae - Identificado por Gerhard Armauer Hansen em 1873 - Bacilo de Hansen Não móvel, não esporulado, barras levemente curvas ou retas. · Taxonomia - Classe Schizomycete - Ordem Actinomycetales - Família Mycobacteriaceae - Gênero Mycobacterium · Esfregaço - Cora em vermelho com fucsina pela coloração de Ziehl-Neelsen: alto conteúdo lipídico - Não descora quando lavado com álcool e ácido · Diferente do arranjo de outras micobactérias - Cadeias paralelas unidas (pacotes de cigarro) formando os globos CARACTERÍSTICAS BIOLÓGICAS DA M. LEPRAE · Infecta principalmente macrófagos e cél. De schwann · Reprodução por fissão binária · Cresce lentamente · Temperatura necessária para sobrevivência e proliferação1; 27º C a 30º C - > incidência em áreas superficiais: pele, nn. Periféricos, testículos e vias aéreas superiores e menor envolvimento visceral · Permanece viável por 9 dias no meio ambiente CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS · Membrana plasmática - Bicamada lipídica permeável contendo ptns de interação (antígenos de superfície) · Parede celular · Cápsula - Lipídeos como o glicolipídeos fenólico (PGL-1) - Antigenicamente específico para M. leprae Obs.: Genoma: 49,5% de semelhança com M. tuberculosis [VER IMG] RESERVATÓRIO DE M. LEPRAE · Seres humanos · Tatus, chipanzés e outros macacos, o solo, a água e alguns artrópodes MECANISMO DE TRANSMISSÃO DA LEPRA · Contato íntimo e prolongado · Inalação de bacilos contidos na secreção nasal ou aerossóis · A principal via de transmissão é a mucosa nasal - Erosões cutâneas: menos comum - Outras vias: sg, transmissão vertical, leite materno e picadas de insetos · Indivíduos infectados, mesmo aqueles que não desenvolveram a dç, podem ter um período transitório de liberação nasal de bacilos - Portadores nasais IMUNOPATOLOGIA 1ª barreira: · Imunidade inata: - Integridade dos epitélios, secreções e imunoglobulina de superfície A (IgA) - Células NK, linfócitos T citotóxicos e os MO ativados podem destruir bacilos, independentemente da ativação da imunidade adaptativa - A resposta imune inata efetiva modulada por células dendríticas apresentadoras de antígeno + virulência de M. leprae base para a resistência ao desenvolvimento de manifestações clínicas Instalação da Infecção: · Fase inicial: resposta imune do hospedeiro ainda indefinida · Regulação de citocinas e quimiocinas inflamatórias pode levar à proliferação de linfócitos Th1 (resposta celular) ou Th2 (resposta humoral) determina a evolução da doença para a forma tuberculóide ou lepromatosa INFLUÊNCIA GENÉTICA [VER IMG] · Granuloma epitelióide bem formado no polo TT vai se tornando desorganizado até resultar em agregados completamente desorganizados de histiócitos, ocasionalmente linfócitos no polo LL - TT Tuberculóide – tuberculóide - BT Boderline – tuberculóide - BB Boderline – bderline - BL Boderline – lepromatoso - LL Lepromatoso – lepromatoso Imunidade celular (É forte, mas não é suficiente para impedir a dç) · Ineficaz para prevenir o desenvolvimento da dç · Forma tuberculoide: exacerbação imunológica · Diretamente envolvida no aparecimento de lesões cutâneas Imunidade humoral · Forma lepromatosa da dç · Produção de IgM contra o PGL-1 · Não oferece proteção, permitindo a disseminação bacilar Investigação in situ do fenótipo de linfócitos T usando técnicas imuno-histoquímicas com anticorpos monoclonais: · Tuberculoide - T helper CD4+ - Células T-citotóxicas (CD28+) - IFN-gama, IL-2, TNF-alfa - Formação de granuloma, dano tecidual, sintomas de eritema nodoso · Lepromatosa - T CD8 + - IL-4, IL-5, IL-10 - TGF-beta supressão de IFN-gama e - TNF-alfa infecção se perpetua [VER IMG] Reação tipo 1 (padrão Th1) · súbito da resposta imune celular contra antígenos micobacterianos · Influxo de T CD4+ e produção de IL-1, TNF-alfa, IL-2 e IFN-gama nas lesões · Pacientes boderline em tto migram para o polo TT pela da carga bacteriana - Reações locais como edema, neurite · Pcts boderline não tratados apresentam da carga bacteriana e se apresentam como LL pela deterioração da resposta celular - LL: Reação sistêmica Eritema Nodoso (padrão Th2) · Reação inflamatória mediada por imunocomplexos teciduais em resposta a substâncias liberadas pela destruição de bacilos · de IL-6, IL-8 e IL-10 nas lesões · de TNF-alfa e TGF-beta · Não significa melhora imunológica · Sintomas gerais, neurite, vasculite, nefrite Alterações Neurológicas · Neuropatia periférica mista - Sensorial, motora e autonômica Mecanismos de lesão nervosa: localização do M. leprae nos nervos periféricos · M. leprae inicialmente se liga às células de Schwann na derme e depois se move proximalmente dentro do nervo · Infecta nervos de fora para dentro, 1º agregando-se em linfáticos epineurais e vasos sanguíneos e, em seguida, entrando no compartimento endoneural através de seu suprimento de sg [VER IMG] Colonização do epineuro: quando os bacilos se localizam nas células dentro e ao redor dos vasos sg - Drenagem de bacilos através dos linfáticos que estão entrelaçados com os vasos sg do epineuro Entrada no compartimento endoneural ao longo dos vasos sg a partir do foco e dentro do perineuro, estendendo-se através dele para o interior do nervo - Fagocitose por Células de Schwann Inflamação e espessamento perineural (proliferação) e da carga bacteriana no epineuro e no endoneuro - Se a imunidade celular efetiva e a hipersensibilidade tardia se desenvolverem (TT), uma doença granulomatosa acontece - Estimula a fibrose perineural e o espessamento [VER IMG] Os macrófagos iniciam a desmielinização e dano axonal FISIOPATOLOGIA DA HANSENÍASE · Forma Tuberculóide à poucos bacilos · Forma Dimorfa à quantidade de bacilos intermediária · Forma Virchowiana à muitos bacilos AGENTE ETIOLÓGICO · Mycobacterium leprae - Identificado por Gerhard Armauer Hansen em 1873 - Bacilo de Hansen à Não móvel, não esporulado, barras levemente curvas ou retas. · Taxonomia - Classe Schizomycete - Ordem Actinomycetales - Família Mycobacteriaceae - Gênero Mycobacterium · Esfregaço - Cora em vermelho com fucsina pela color ação de Ziehl - Neelsen: alto conteúdo lipídico - Não descora quando lavado com álcool e ácido · Diferente do arranjo de outras micobactérias - Cadeias paralelas unidas (pacotes de cigarro) formando os globos CARACTERÍSTICAS BIOLÓGICAS DA M. LEPRAE · Infecta pri ncipalmente macrófagos e cél. De schwann · Reprodução por fissão binária · Cresce lentamente · Temperatura necessária para sobrevivência e proliferação1; 27º C a 30º C - > incidência em áreas superficiais: pele, nn . Periféricos, testículos e vias aéreas superiores e menor envolvimento visceral · Permanece viável por 9 dias no meio ambiente CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS · Membrana plasmá tica - Bicamada lipídica permeável conte ndo ptns de interação (antí genos de superfíc ie) · Parede celular · Cápsula - L ipíde os como o glicolipídeos fenólico (PGL - 1) - Antigenicamente específico para M. leprae O bs. : Genoma: 49,5% de semelhança com M. tuberculosis [VER IMG] RESERVATÓRIO DE M. LEPRAE · Se res humanos · Tatus, chipanzés e outro s macacos, o solo, a água e alguns artrópodes MECANISMO DE TRANSMISSÃO DA LEPRA · Contato í ntimo e prolongado · Inalação de bacilos contidos na secre ç ão nasal ou aerossóis · A principal via de transmissão é a mucosa nasal - Erosões cutâneas: menos comum - Outras vias: sg, transmissão vertical, leite materno e picadas de insetos · Indivíduos infectados,mesmo aqueles que não desenvolveram a d ç, podem ter um período transitório de liberação nasal de bacilos - Portadores nasais IMUNOPATOLOGIA à 1 ª barreira: · Imunidade inata: - Integridade dos epité lios, secreções e imunoglobulina de superfície A (IgA) - Células NK, linfócitos T cit otóxicos e os MO ativados podem destruir bacilos, independentemente da ativação da imunidade adaptativa - A resposta imune inata efetiva modulada por células dendríticas apresentadoras de antígeno + â virulência de M. leprae à base para a resistência ao desenvolvimento de manifestações clínicas à Instalação da Infecção: · Fase inic ial: resposta imune do hospedeiro ainda in defi nida · Regulação de citocinas e quimiocinas inflamatórias pode levar à proliferação de linfócitos Th1 (resposta celular) ou Th2 (resposta humoral) à determina a evolução da doe nça para a for ma tuberculóide ou lepromatosa à INFLUÊ NCIA GENÉTICA [VER IMG] · Granuloma epiteli óide bem formado no polo TT vai se tornando desorganizado até re sultar em agrega dos completamente desorganizados de histiócitos, ocasionalmente linfócitos no polo LL - TT à Tuberculóide – tuberculóide - BT à Boderline – tuberculóide - BB à Boderline – bderline - BL à Boderline – lepromatoso - LL à Lepromatoso – lepromatoso à Imunidade celular ( É forte, mas não é suficiente para impedir a d ç) FISIOPATOLOGIA DA HANSENÍASE Forma Tuberculóide poucos bacilos Forma Dimorfa quantidade de bacilos intermediária Forma Virchowiana muitos bacilos AGENTE ETIOLÓGICO Mycobacterium leprae - Identificado por Gerhard Armauer Hansen em 1873 - Bacilo de Hansen Não móvel, não esporulado, barras levemente curvas ou retas. Taxonomia - Classe Schizomycete - Ordem Actinomycetales - Família Mycobacteriaceae - Gênero Mycobacterium Esfregaço - Cora em vermelho com fucsina pela coloração de Ziehl-Neelsen: alto conteúdo lipídico - Não descora quando lavado com álcool e ácido Diferente do arranjo de outras micobactérias - Cadeias paralelas unidas (pacotes de cigarro) formando os globos CARACTERÍSTICAS BIOLÓGICAS DA M. LEPRAE Infecta principalmente macrófagos e cél. De schwann Reprodução por fissão binária Cresce lentamente Temperatura necessária para sobrevivência e proliferação1; 27º C a 30º C - > incidência em áreas superficiais: pele, nn. Periféricos, testículos e vias aéreas superiores e menor envolvimento visceral Permanece viável por 9 dias no meio ambiente CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS Membrana plasmática - Bicamada lipídica permeável contendo ptns de interação (antígenos de superfície) Parede celular Cápsula - Lipídeos como o glicolipídeos fenólico (PGL- 1) - Antigenicamente específico para M. leprae Obs.: Genoma: 49,5% de semelhança com M. tuberculosis [VER IMG] RESERVATÓRIO DE M. LEPRAE Seres humanos Tatus, chipanzés e outros macacos, o solo, a água e alguns artrópodes MECANISMO DE TRANSMISSÃO DA LEPRA Contato íntimo e prolongado Inalação de bacilos contidos na secreção nasal ou aerossóis A principal via de transmissão é a mucosa nasal - Erosões cutâneas: menos comum - Outras vias: sg, transmissão vertical, leite materno e picadas de insetos Indivíduos infectados, mesmo aqueles que não desenvolveram a dç, podem ter um período transitório de liberação nasal de bacilos - Portadores nasais IMUNOPATOLOGIA 1ª barreira: Imunidade inata: - Integridade dos epitélios, secreções e imunoglobulina de superfície A (IgA) - Células NK, linfócitos T citotóxicos e os MO ativados podem destruir bacilos, independentemente da ativação da imunidade adaptativa - A resposta imune inata efetiva modulada por células dendríticas apresentadoras de antígeno + virulência de M. leprae base para a resistência ao desenvolvimento de manifestações clínicas Instalação da Infecção: Fase inicial: resposta imune do hospedeiro ainda indefinida Regulação de citocinas e quimiocinas inflamatórias pode levar à proliferação de linfócitos Th1 (resposta celular) ou Th2 (resposta humoral) determina a evolução da doença para a forma tuberculóide ou lepromatosa INFLUÊNCIA GENÉTICA [VER IMG] Granuloma epitelióide bem formado no polo TT vai se tornando desorganizado até resultar em agregados completamente desorganizados de histiócitos, ocasionalmente linfócitos no polo LL - TT Tuberculóide – tuberculóide - BT Boderline – tuberculóide - BB Boderline – bderline - BL Boderline – lepromatoso - LL Lepromatoso – lepromatoso Imunidade celular (É forte, mas não é suficiente para impedir a dç)
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