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NR12 - Motoserra Curso-1

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1
CURSO PARA 
OPERADOR DE
MOTOSSERRA
2
ÍNDICE 
História sobre a STIHL........................................................................................02
Legislação...........................................................................................................03
Motores ..............................................................................................................06
Funcionamento do Motor 2 Tempos ...................................................................07
Regulagem do Motor / Otimização....................................................................09
Tabela de Óleos Lubrificantes ............................................................................11
Dados Técnicos dos Produtos STIHL..................................................................12 
Segurança ..........................................................................................................14
Ruídos e vibrações..............................................................................................21
Recomendações de Segurança para Podas em Geral........................................23
Sabres e Correntes ............................................................................................28
Pinhão.................................................................................................................32
Corrente e Afiação...............................................................................................33
Erros Comuns na Afiação de Correntes...............................................................42
Problemas com o Limitador de Profundidade......................................................45
Problemas com Articulações Apertadas..............................................................46
Problemas com Elos de Tração...........................................................................47
Manutenção ........................................................................................................50
Técnicas de Corte ...............................................................................................51
Derrubada............................................................................................................52
Derrubada com Entalhe Direcional......................................................................53
Derrubada com Fisga..........................................................................................54
Derrubada com Alavanca....................................................................................55
Derrubada com Cunhas.......................................................................................57
Amarração Auxiliar para Direcionar a Queda.......................................................58
Árvore Inclinada contrária a Queda......................................................................59
Árvore sob Tensão...............................................................................................66 
Desgalhamento ...................................................................................................67
Traçamento .........................................................................................................72
Regras Fundamentais para Operador..................................................................73
3
A EMPRESA STIHL
• Fundada em 1.926, em Stuttgart - Bad Cannstatt, por Andreas Stihl, que nasceu 
em 1896.
As primeiras tentativas de construir um equipamento para retirar a matéria-prima 
(madeira) das florestas para industrialização, começaram no final do século XVIII, 
mas somente em 1926 apareceram máquinas semelhantes às de hoje.
• Somente em 1929 estava terminada a primeira motosserra STIHL, não se
podendo falar de PESO LEVE, pois pesava 63,5 Kg.
Durante a II Guerra Mundial, a fábrica foi totalmente destruída, sendo transferida 
para Neustadt, onde sua produção se manteve a muito custo.
• Em 1950 foi lançada a STIHL-BL: a primeira motosserra para um só operador,
pesava 19Kg .
• Em 1956 foi lançada a STIHL-BLK, com potência de 4,5 CV-DIN com peso 
de14Kg, representando a primeira motosserra leve do mundo, Este lançamento 
valeu a Andreas Stihl o título de "Pai da Motosserra."
• Em 1959, a STIHL lançou a STIHL-CONTRA: com potência de 7 CV-DIN e 12Kg
de peso, entusiasmando especialistas do mundo inteiro.
A CONTRA ainda é considerada a motosserra de maior êxito no mundo e continua 
sendo produzida de forma aperfeiçoada com a denominação de 070.
• Em 1973 faleceu o Sr. Andreas Stihl, e a direção foi assumida por seus filhos, o
Eng.º Hans Peter Stihl e a Sra. Eva Mayr Stihl.
• Em 1976 (50 anos), foi produzida a quatromilionésima motosserra STIHL.
• Hoje a STIHL é a maior fabricante de motosserras do mundo, fabricando também
seu próprio conjunto de corte.
• Possui fábricas na Alemanha, Suíça, Austrália, Áustria, USA, Brasil, China e
Rússia.
• Seus produtos são comercializados em 130 países, aproximadamente 30.000
distribuidores.
• Possui um linha de produtos diversificada, por exemplo; roçadeiras, 
lavadoras,motosserras, etc.,
4
1- LEGISLAÇÃO
Conforme determina a portaria nº 13 da Secretaria de Segurança e Saúde 
do Trabalho - SSST de 24/10/94, que complementa a Norma Regulamentadora
nº 12 item 12.3.9 do Ministério do Trabalho, destacamos;
1.1 - Utilização e operação de motossera
A motosserra é uma ferramenta motorizada, manual, portátil, utilizada para 
corte e poda de árvores.
1.2 - Proibição de uso da motossera
É proibido o uso de motosserras a combustão interna em lugares fechados, 
ou insuficientemente ventilados.
1.3 - Dispositivos de segurança
Todas as motosserras fabricadas e importadas serão comercializadas com
Manual de Instruções, contendo informações relativas a segurança e a saúde do
trabalho.
Para esclarecer os agentes de segurança, os mesmos são classificados em
ativos (na máquina) e passivos (EPI's);
Agentes Ativos Agentes Passivos (EPI'S)
1 - Cabos de Empunhadura 1- Capacete
2 - Trava do Acelerador 2 - Protetor Auricular 
3 - Interruptor Combinado 3 - Protetor Facial 
4 - Proteção de Mão (Esquerda) 4 - Vestimenta Sinalizada 
5 - Limitador com Proteção 5 - Bolsos Fechados 
6 - Proteção de Mão (Direita) 6 - Luvas
7 - Amortecedores 7 - Calças com Proteção 
8 - Freio de Corrente 8 - Bota Antiderrapante com 
9 - Pino Pega Corrente biqueira de aço
10 - Proteção para Transporte
1.4 - Treinamento
Todos os operadores de motosserra, deverão receber treinamento para 
utilização segura da máquina, com carga horária mínima de 08 horas. 
Importante:
o operador deve estar munido da LICENÇA DE PORTE E USO DA
MOTOSSERRA,fornecida pelo IBAMA/IAP, a qual deve ser renovada a cada 2 anos.
5
ÍNTEGRA DA NORMA REGULAMENTADORA Nº 12
ANEXO I
MOTOSSERRAS
1. Fabricação, importação, venda, locação e uso de motosserras.
É proibida a fabricação, importação, venda, locação e uso de motosserras que não atendam às 
disposições contidas neste Anexo, sem prejuízo dos demais dispositivos legais e regulamentares 
sobre segurança e saúde no trabalho.
2. Proibição de uso de motosserras.
É proibido o uso de motosserras a combustão interna em lugares fechados ou insuficientemente 
ventilados.
3. Dispositivos de segurança.
As motosserras, fabricadas e importadas para comercialização no País, deverão dispor dos 
seguintes dispositivos de segurança:
a) freio manual de corrente;
b) pino pega-corrente;
c) protetor da mão direita;
d) protetor da mão esquerda;
e) trava de segurança do acelerador.
3.1. Para fins de aplicação deste Item, define-se:
a) freio manual de corrente: dispositivo de segurança que interrompe o giro da corrente, acionado 
pela mão esquerda do operador;
b) pino pega-corrente: dispositivo de segurança que, nos casos de rompimento da corrente, reduz 
seu curso, evitando que atinja o operador;
c) protetor da mão direita: proteção traseira que, no caso de rompimento da corrente, evita que 
estaatinja a mão do operador;
d) protetor da mão esquerda: proteção frontal que evita que a mão do operador alcance, 
involuntariamente, a corrente, durante a operação de corte;
e) trava de segurança do acelerador: dispositivo que impede a aceleração involuntária.
4. Ruídos e vibrações.
Os fabricantes e importadores de motosserras instalados no País introduzirão, nos catálogos e 
manuais de instruções de todos os modelos de motosserras, os seus níveis de ruído e vibração e a 
metodologia utilizada para a referida aferição.
5. Manual de instruções.
Todas as motosserras fabricadas e importadas serão comercializadas com Manual de Instruções 
contendo informações relativas à segurança e à saúde no trabalho, especialmente:
a) riscos de segurança e saúde ocupacional;
b) instruções de segurança no trabalho com o equipamento, de acordo com o previsto nas 
Recomendações Práticas da Organização Internacional do Trabalho - OIT;
c) especificações de ruído e vibração;
d) penalidades e advertências.
6
6. Treinamento obrigatório para operadores de motosserra.
6.1. Os fabricantes e importadores de motosserra instalados no País, através de seus 
revendedores, deverão disponibilizar treinamento e material didático para os usuários de 
motosserra, com conteúdo programático relativo à utilização segura de motosserra, constante no 
Manual de Instruções. 
6.2. Os empregadores deverão promover a todos os operadores de motosserra treinamento para 
utilização segura da máquina, com carga horária mínima de 8 (oito) horas, com conteúdo 
programático relativo à utilização segura da motosserra, constante no Manual de Instruções. 
6.3. Os certificados de garantia dos equipamentos contarão com campo específico, a ser assinado 
pelo consumidor, confirmando a disponibilidade do treinamento ou responsabilizando-se pelo 
treinamento dos trabalhadores que utilizarão a máquina. 
7. Rotulagem.
Todos os modelos de motosserra deverão conter rotulagem de advertência indelével e resistente, 
em local de fácil leitura e visualização do usuário, com a seguinte informação:
“O uso inadequado da motosserra pode provocar acidentes graves e danos à saúde. “
8. Prazo.
A observância do disposto nos itens 4, 6 e 7 será obrigatória a partir de janeiro de 1995.
DEMAIS INFORMAÇÕES SOBRE AS NORMAS AQUI CITADAS, PODEM SER ACESSADAS NO 
ENDEREÇO A SEGUIR:
http://www.mtb.gov.br/legi/nrs/nrs_idx.htm
MAGNO R. TONIOLO
SDNGES/ASSEG
Maringá, 31/03/2000
"NOSSO PRINCIPAL PRODUTO , É A DISTRIBUIÇÃO DE SEGURANÇA."
7
MOTORES
MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA
Transforma a energia química (explosão) em energia mecânica, na 
forma de movimento rotativo de trabalho.
TIPOS DE MOTOR
Existem basicamente dois tipos de motores:
• Motores 2 tempos 
• motores 4 tempos
Os motores 2 tempos são de construção simples, onde 
principalmente seu peso é reduzido. Por este motivo, este é o tipo de motor mais 
usado em equipamentos pequenos que exigem potência e pouco peso,
principalmente portáteis, oferecendo uma versatilidade muito grande a seus 
usuários.
Os motores 4 tempos são de construção mais complexa do que os 
motores 2 tempos e, principalmente, seu peso é maior devido aos conjuntos que 
fazem parte do motor: comando de válvula, cárter como depósito de óleo para 
lubrificação e outros. Devido a esses fatores, os motores 4 tempos não são
utilizados para motosserras, motopodas,etc (esses motores substituirão os 
motores 2 tempos até o ano 2002- menos poluição, menor ruído, etc).
MOTOR ELÉTRICO
Transforma energia elétrica em energia mecânica, em forma de 
movimento rotativo de trabalho.
Vantagens : custo baixo
manutenção reduzida
não polui
Desvantagens : necessita fonte externa de energia
peso alto (na maioria das vezes)
difícil variar rotação 
8
FUNCIONAMENTO DO MOTOR 2 TEMPOS 
Nome das partes do motor , conforme desenho:
1 - Câmara de combustão
2 - Pistão
3 - Janela de escape
4 - Janela de admissão 
5 - Cárter
6 - Virabrequim
7 - Janela de transferência
8 - Vela de ignição 
CICLO DOIS TEMPOS
1 - ADMISSÃO E COMPRESSÃO 2 - EXPLOSÃO e DESCARGA
Você sabia:
Que os motores 4 tempos lançam na 
atmosfera 50 mg de CO/m², e deverão 
substituir completamente os motores 2 
tempos até o ano 2002, que lançam 
300 mg de CO/m². 
7
8
1
2
3
4
5
6
1
4
5
6
3
2
8
7
9
Para o motor 2 tempos realizar o ciclo completo (admissão, 
compressão, explosão e descarga), é necessário que o virabrequim realize 
somente 1 rotação completa, ou seja:
Desenhos 1 e 2
Para essa operação, devemos imaginar que o motor esta em pleno 
funcionamento, ou seja, que já possui a mistura (AR + COMBUSTÍVEL) dentro da 
câmara de combustão ( 1 ).
Quando o pistão ( 2 ) começa a subir, momentaneamente as janelas 
de admissão ( 4 ) e transferência ( 7 ) mantém-se fechadas. Como o pistão ( 2 ) 
esta subindo, e as janelas encontram-se fechadas, cria-se dentro do cárter uma 
pressão negativa ( vácuo ), a qual aspira a mistura quando a janela de admissão 
( 4 ) é aberta. 
Com o mesmo movimento de subida do pistão, a mistura que já se 
encontrava na câmara de combustão é comprimida, concluindo-se os processos 
de admissão e compressão com 1/2 rotação do virabrequim.
Quando o pistão ( 2 ) chega no ponto de ignição, a vela ( 8 ) libera 
uma faísca dentro da câmara de combustão ( 1 ), ocorrendo a explosão. Neste 
instante o pistão é impulsionado para baixo, fazendo girar o virabrequim. No 
momento da descida, as janelas de transferência ( 7 ) e escape ( 3 ) são abertas 
simultaneamente, por onde ocorre a transferência da mistura, desde o cárter até a 
câmara de combustão ( 1 ), através da janela de transferência ( 7 ). Durante a 
transferência da mistura, a mesma auxilia a expulsão dos gases queimados pela 
janela de escape ( 3 ). Ao chegar no PMI ( PONTO MORTO INFERIOR), o 
virabrequim completa uma rotação e o pistão conclui o ciclo. 
Você sabia :
- Que um operador de motossera consome 
mais de 4000 cal/dia.
- E que o motor 2 tempos recebe o 
combustível por baixo, lubrifica o virabrequim 
e demais peças, vai para a câmara de 
combustão, explode e sai pelo escape ainda 
com um pouco de óleo, desta forma mantendo 
todas as partes lubrificadas.
10
REGULAGEM DO CARBURADOR / 
OTIMIZAÇÃO
Existem 2 agulhas e 1 parafuso de regulagem no carburador, 
denominados de agulhas L = Low (baixa), H = High (alta) e parafuso LA (regula 
somente a marcha lenta do motor). O parafuso LA atua diretamente no fluxo de 
AR, que passa pela borboleta do acelerador e não influi diretamente na quantidade 
de combustível.
Otimizar é dar condições ótimas de trabalho para que o motor 
trabalhe somente com a quantidade correta de combustível. Trabalhando assim, 
garante-se um excelente desempenho e rendimento do motor.
Para otimização e regulagem do carburador procede-se da seguinte 
maneira, conforme descrição e gráfico a seguir (página seguinte): 
Na vertical do gráfico está o consumo em l/h (litros por hora).
Na horizontal do gráfico está a rotação, onde observa-se que, do ponto A, a 
rotação diminui tanto para direita (menor quantidade de combustível) como para 
esquerda (maior quantidade de combustível), ou seja: o ponto A é o ótimo.
Considerando que o motor esteja completamente desregulado, 
fechar as agulhas de regulagem (sem apertá-las) L e H, Após, abrir estas agulhas, 
em número de voltas conforme manual, ou simplesmente abrir L 1 1/4 de volta e H 
uma volta. O parafuso LA deve ser fechado até que a máquina mantenha-se em 
funcionamento.
Aí, então, ligar o motor e deixar aquecendo por 3 minutos em meia 
rotação. Após aquecido o motor, iniciar a regulagem sempre pela agulha L, 
procurando o ponto A do gráfico. Deve-se girar a agulha em sentido horário ou 
anti-horário, onde verificasse que o motor aumenta ou diminui a rotação. Para 
achar com precisão o ponto A, deve-se girar a agulha no sentido em que a rotação 
esteja aumentando, até chegarmos no ponto A. Onde a. rotação começar a baixar, 
deve-se voltar até o ponto máximo; depois, abrir a agulha emtorno de 1/8 a 1/4 de 
volta no máximo. Com isso, a agulha L estará regulada.
Para testar se a agulha L está bem regulada, pode-se fazer o 
seguinte: acelerar o motor rapidamente. Se o motor apresentar falta de 
combustível ao sair da rotação baixa para alta (não respondendo rapidamente a 
aceleração), o mesmo encontra-se com a agulha L muito fechada; então, revisar a 
regulagem, abrindo-a um pouco mais, Caso o motor desligue quando girar a 
máquina na horizontal ouy em outras posições, significa que a agulha L esta muito 
aberta, então fechamos um pouco.
Você sabia :- Que quanto mais você fechar a agulha H, maior será
a rotação do motor, podendo ultrapassar o limite do motor fundindo-
o . Isto é feito pelos operadores para compensar a falta de rotação 
provocada por sujeira no filtro. 
11
Quanto o parafuso LA,caso a ferramenta de corte esteja em 
movimento na marcha lenta , a borboleta do acelerador está muito aberta, 
necessitando ser fechada. Para isso deve-se girar o parafuso LA no sentido anti-
horário. Caso o motor esteja desligando quando soltar o acelerador, a borboleta do 
acelerador esta muito fechada, necessitando ser aberta. Para isso devemos girar o 
parafuso LA no sentido horário, concluindo a otimização da agulha L .
Nota : esta regulagem do LA somente é aceita quando já estiver 
concluída a regulagem da agulha L.
A regulagem da agulha H deve ser realizada com tacômetro, o qual
mede a rotação do motor. Cada motor deve ser regulado conforme especificado 
no MANUAL DO PRODUTO. Para regular a agulha H deve-se, após realizada a 
regulagem da agulha L e o parafuso LA, acelerar totalmente o motor por 5 
segundos e verificar a rotação máxima com tacômetro. Caso necessário, ajustar a 
agulha H até a rotação máxima recomendada pelo produto.
Não manter o motor em alta rotação por longo tempo a vazio, 
sob risco de danificar o motor por excesso de rotação e superaquecimento.
GRÁFICO DE OTIMIZAÇÃO
l / h
0,15
d
c
b
A
d1
c1
b1
100 150 200 250 200 150 100
RPM x 10
PONTOS CONSUMO
A 0,15 l/h
b 0,16 l/h
c 0,20 l/h
d 0,26 l/h
b1 0,14 l/h
c1 0,10 l/h
d1 0,09 l/h
Você sabia :
- Que a mistura correta de 
combustível ar é : 97% ar e 
3% combustível
12
TABELA DE ÓLEOS LUBRIFICANTES
Esta tabela será apresentada com finalidade de facilitar a mistura 
de lubrificantes 2 tempos, onde teremos dois tipos de óleos:
- Óleo 2 tempos Sthil
- Óleo 2 tempos com classificação API-TC
A mistura correta para estes tipos de óleos 2 tempos será conforme 
segue a tabela abaixo;
Lubrificantes para Motor 2 tempos
( litro ) ( ml )
0.02 20
0,1 100
0,2 200
0,3 300
0,4 400
0,5 500
Óleo 2 tempos Sthil 
1 : 50
Óleo API-TC 2 tempos 
1 : 25
( litro ) ( ml )
10
15
Quantidade de 
gasolina 
( litros )
20
25
0,04
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1
5
800
1000
40
200
400
600
Você sabia que :
- Quando da mistura de óleo 2 tempos na gasolina, deve-se observar 
a especificação se:
- Óleo 2 tempos STHIL ou
- APC-TC 2 tempos, pois existem outras especificações (para motor 
de popa, por exemplo), que pode ser prejudicial ao motosserra.
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA , PARA 
PODAS EM GERAL.
1 - OBJETIVOS
Estabelecer procedimentos e cuidados a serem observados pelos 
executantes, quando em trabalhos que envolvam poda de árvores próximas e/ou 
sob redes energizadas.
Reduzir as interrupções acidentais e os riscos provenientes de 
condutores rompidos pela ação de galhos e ao mesmo tempo respeitando a 
ecologia.
2 - CONCEITO
PODA - Para fins desta norma, chamamos de poda o ato de cortar os 
galhos das árvores em pé, com a finalidade de afastar a possibilidade dos mesmos 
ou de suas folhas remanescentes virem a tocar nos condutores energizados, 
quando impulsionados pela ação do vento e/ou pelo peso da água da chuva, 
colocando em risco a integridade de pessoas e a operacionalidade do sistema.
3 - RESPONSABILIDADES
Atualmente, são considerados responsáveis pela poda:
a) A Prefeitura Municipal, que tem a atribuição da poda de manutenção, 
(necessária às árvores de ruas, independentemente da presença de fiação), quanto 
ao planejamento e execução ou, no mínimo, seu controle.
b) A companhia de distribuição de energia, que deve executar a poda nos casos de 
riscos de acidentes com a rede elétrica (e, conseqüentemente, com a população) 
ou, ainda participar do processo quando a poda de manutenção necessitar ser 
realizada com a rede energizada.
4 - PROCEDIMENTOS PRELIMINARES
4.1 - CONSIDERAÇÕES BÁSICAS
Alguns aspectos fundamentais para a poda em árvores de ruas que devem
ser considerados:
a) Não existem cortes naturais: todo corte provoca alterações nas relações 
existentes entre a parte aérea e as raízes da árvore.
b) Todo corte é perigoso: todas as lesões funcionam como portas abertas para 
organismos apodrecedores, especialmente fungos. Todas as podas 
inadequadas causam danos irreversíveis que podem somente ser percebidos após 
alguns anos.
25
c) Cortes reduzem os benefícios derivados das árvores: a redução da copa 
diminui o metabolismo essencial da folhagem da copa e tambem altera a forma e 
sombra das árvores.
d) Poda é uma atividade intensa: em cada caso é fundamental analisar o quanto 
toda rotina de corte é essencial. Economia de recursos ou redução de despesas 
podem ser realizadas sem desrespeito a padrões e normas.
e) Podas insensatas enfraquecem a árvore: a poda pode ser muito perigosa à
arvore e também a enfraquece tanto mais quanto maior for o número e extensão 
das lesões, pois a árvore é forçada a repor as partes removidas, e sem folhagem 
suficiente não consegue assimilar o necessário para o crescimento do calo 
cicatricial que fecha a ferida.
A poda somente é sensata quando as árvores estão vigorosas. Por outro 
lado, os efeitos de uma poda incorreta não podem ser eliminados por podas 
adicionais.
f) É errôneo aplicar os princípios da poda de frutíferas em árvores de rua: a 
semelhança termina no afinamento da copa ou remoção de brotos que 
estejam competindo pela liderança com o broto dominante.
4.2 - ÉPOCA
A escolha da melhor época para realizar a poda não deve ser feita de 
acordo com a disponibilidade da mão de obra necessária, ou do tempo para realizar 
a poda, mas sim, de acordo com a árvore e quando ela pode suportar a 
intervenção com o mínimo risco e melhores chances de recuperação.
Somente no período de crescimento, a árvore é capaz de formar o calo 
cicatricial e, portanto, em árvores que perdem as folhas, a poda deve ser 
executada após o aparecimento das primeiras folhas novas.
Sendo assim, a época ideal para podar a maioria das árvores é o final do inverno 
e/ou início da primavera, pois as lesões causadas pela remoção de galhos irão 
começar a cicatrizar com o início da estação de crescimento.
Neste caso, outra vantagem é o fato da ausência parcial de folhagem 
facilitar uma visão geral da estrutura da árvore e como não há remoção de 
folhagem, a capacidade produtiva da mesma não é afetada.
4.3 - PESSOAL
É fundamental que qualquer atividade de poda seja planejada, executada e 
supervisionada por pessoal habilitado. Para tanto, o indicado é uma participação 
conjunta dos órgãos responsáveis, onde os esforços sejam somados para atingir 
melhores resultados, com a formação e treinamento de uma equipe de trabalho 
capacitada, que atuará sob sua orientação e controle.
26
O executante deverá observar os seguintes itens antes de iniciar uma poda:
• Programar o tipo de trabalho.
• Verificar a existência de marimbondos, abelhas ou formigas.
• Verificar a existência de espinhos na árvore.
• Sinalizar convenientemente.
• Usar EPI'S.
• Usar ferramental adequado.
• Verificar a distância dos galhos às RD's – AT/BT.
• Verificar a distância de trabalho com as RD's – AT/BT.
5 - FERRAMENTAS UTILIZADAS
5.1 - PARA PODA:
• Serra manual para a poda.
• Bastão podador (manual).
• Motosserra.
• pequena - peso aproximado 6,0 kg com sabre de 30cm.
• média -peso aproximado 7,0 kg com sabre de 40cm.
•Motopoda e/ou Motoalcance Cod. 990.43.95 - Lista Básica Equipamentos 
Diversos da SED.
5.2 - PARA DESMONTE DO MATERIAL PODADO:
• Facão.
• Machado 2500g.
• Foice.
OBSERVAÇÃO:
As ferramentas utilizadas no serviço de poda, deverão estar sempre
limpas e afiadas. No momento do corte, deverá ser escolhida a
ferramenta adequada e o método correto, para cada caso. 
6 - EQUIPAMENTOS UTILIZADOS
• óculos de segurança.
• Luvas de raspa c/ palma de pelica.
• Coturno ou meia bota.
• Capacete aba frontal.
• Cinturão de segurança c/ talabarte de corda.
• Cones e cordas para sinalização.
• Escadas e/ou caçamba.
• Corda com carretilha, gancho e abraçadinho.
• Linga.
• Balde de lona.
• Calça de segurança (exclusivo para operador de motosserra).
• Luva de pelica para operador de motosserra.
• Capacete de segurança articulado com protetor auricular e facial de tela.
27
7 – EXECUÇÃO DA PODA
Executar a poda com segurança, começando a operação sempre que possível, de 
fora para dentro da árvore, usando somente as ferramentas indicadas.
7.1 - NA ESCADA
• Sinalizar e isolar a área com cones e cordas.
• Apoiar a escada na árvore e amarrá-la.
• Subir na escada com a corda de serviço.
• Prender o talabarte em galho que suporte o peso.
• Instalar a linga em galho grosso. 
• Fixar a carretilha na linga. 
• Içar as ferramentas necessárias.
• Cortar os galhos menores com a serra para poda.
• Amarrar os galhos grandes com cordas e cortá-los.
• Cuidar para que tanto o eletricista que está no solo como o elemento podador, 
fiquem atentos para não serem atingidos pelos galhos seccionados.
• Amontoar os galhos junto ao meio fio para serem recolhidos.
7.2 - NA CESTA (CAÇAMBA)
• Sinalizar e isolar a área.
• Utilizar as ferramentas indicadas:
serra manual para poda.
bastão podador.
motosserra pequena.
0BSERVAÇÃO:
O operador deve dar partida na motosserra, ainda no solo e deixá-la aquecer por 
um pequeno período. A seguir, desligar a máquina, subir na cesta aérea, apoiar o 
punho da motosserra na borda da cesta e o seu corpo no braço de fibra de vidro 
da cesta (Fig 1) e dar partida na motosserra. 
Os galhos cortados não devem permanecer sobre e/ou dentro da cesta aérea.
A cesta aérea deve ficar fora da projeção da queda dos galhos, devendo os 
mesmos estarem sempre amarrados com corda e com auxílio da carretilha, sendo 
que para essa operação o elemento 
podador deverá contar com a colabo-
ração de outro companheiro da turma.
Não operar a motosserra em cima de
uma árvore,ou em qualquer superfície
instável.
Amarrar a motosserra junto à caçam-
ba para evitar a sua queda.
FIGURA 1:
CESTA AÉREA OU CAÇAMBA.
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8 - PODA DE SEGURANÇA
São características da poda de SEGURANÇA:
a) Prevenir acidentes iminentes, quando podas anteriores foram executadas 
incorretamente ou quando o ambiente urbano sofreu alterações que o tornaram 
incompatível com a copa da árvore.
B) Reduzir superfícies que possam servir de alavanca ou ponto de apoio para o 
vento e aquelas perigosamente longas.
c) Retirar galhos normalmente vitais,, ainda não preparados pela árvore para o 
corte, porém com técnica semelhante à poda de manutenção. Uma alternativa é o 
corte em duas fases (fig. 6); primeiramente, corta-se mais afastado do tronco e 
após um ou mais períodos vegetativos, quando o galho debilitado provocou a 
ativação dos mecanismos de defesa, realiza-se o segundo corte junto ao tronco.
9 - RECOMENDAÇÕES PREVENTIVAS
O contato acidental de galhos com a rede elétrica vem se tornando 
um dos principais agentes causadores de interrupção no fornecimento de energia 
elétrica.
Para minimizar tal efeito, estabeleceu-se um espaçamento mínimo 
entre os galhos das árvores e os condutores da rede de energia, que deve ser de 
0,60m para a 13,8 kV e 1,00m para 34,5 kV.
Se porventura os galhos a serem cortados têm possibilidade de 
atingir os condutores, deverá ser feito um planejamento mais cuidadoso, pois 
devido ao peso do galho, o mesmo poderá danificá-los bem como as estruturas. 
Dependendo do caso, poderá haver a necessidade de se retirar os condutores.
Se os galhos a serem cortados têm possibilidade de atingir os 
condutores ou se a distância de trabalho for inferior a 0,60 m em 13,8 kV e 1,00 m 
em 34,5kV, a rede de AT deverá ser desligada, ou a poda executada pela equipe 
de linha viva.
No caso de rede primária compacta (fig.09), a distância mínima entre 
os galhos e os condutores cobertos e/ou cordoalha de aço é de 50cm.
Importante:
nunca deixe pontas e tocos de 
de galhos mau cortados, pois 
além de apodrecerem, 
danificando a árvore, criarão 
um altíssimo risco de acidente. 
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Este modelo de sabre , além de todos atributos do Rollomatic, possui 
uma parte metálica que suporta a estrela reversora. Esta característica permite e 
facilita a substituição da cabeça do sabre incluindo a estrela reversora.
O sabre Rollomatic S é fabricado com sistema “EMATIC”
MANUTENÇÃO DO SABRE
O sabre de sua motosserra requer a mesma manutenção que é dada 
à corrente. Mantenha os trilhos do sabre quadrados e planos. O sabre colocado 
numa superfície plana, sobre os trilhos, deve permanecer em pé. Você pode 
também, verificar a condição dos trilhos com um esquadro. Verifique, também, a 
parte interna da ranhura, quanto ao desgaste, da seguinte forma: coloque um 
objeto reto contra a placa lateral do sabre e contra um dos dentes de corte. De 
acordo com a folga entre o objeto e o sabre, você saberá as suas condições. Se 
houver espaço entre o objeto e o sabre, os trilhos estão bons. Se o objeto tocar 
totalmente no sabre é sinal que a corrente se moveu e que os trilhos estão gastos. 
É necessário troca-los.
PROBLEMAS COM SABRES INTEIRIÇOS (DUROMATIC)
Situação: Trilhos do sabre gastos.
Causa: - Trilhos do sabre gastos são normais num sabre que esteve em 
serviço por um bom período de tempo.
Resultado: - Canaleta pouco profunda (rasa).
Solução: - Troque o sabre
Situação: Lateral dos trilhos baixa e com pouca espessura. 
Causa: - Corrente trabalhando inclinada e não cortando em linha reta, 
forçando a corrente "cega" a cortar. 
- Dentes de corte danificados de um lado.
Resultado: - Um ou dois trilhos com as paredes com pouca espessura. 
- O trilho pode ficar azulado nesta área. 
- Normalmente, os trilhos finos são baixos.
Solução: - O sabre pode ser consertado se os trilhos forem baixos e finos.
- Troque-o. 
- Verifique se a corrente continua a trabalhar inclinada, se isto
acontecer, troque a corrente.
Situação: Manchas azuladas no sabre.
Causa: - A ranhura do sabre foi amassada neste ponto. 
- O atrito dos elos de tração contra as paredes do sabre nestas 
regiões forma as manchas azuladas, devido ao superaquecimento.
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Resultado: - Pequena ou grande mancha azul em um dos dois trilhos. 
- Poderá ser em toda a extensão do trilho, se a corrente estiver 
cortando torto.
Solução: - No local das manchas azuis, o aço perdeu a dureza e se desgasta 
rapidamente. 
- Troque o sabre.
Situação: Parte dos trilhos quebrada na ponta do sabre (Stellit).
Causa: - Condições de operação irregular, que forçaram 
os elos de tração lateralmente.
- Amassamento dos trilhos durante o corte.
Resultado: - Pequena seção da parte endurecida dos trilhos 
soltou-se, apresentando rachaduras. 
- A área da ponta do sabre pode também estar empenada.
Solução: - Troque o sabre.
Situação: Trilho excessivamente gasto atrás da ponta do sabre.
Causa: - Desgaste dos trilhos logo atrás da ponta do sabre. 
- Pressão excessiva em uma mesma área do sabre. 
- Corrente sem fio.
- Tensão da corrente frouxa.
Resultado: - Lascas do trilho saindo no local atrás da ponta endurecida do sabre.
Solução: - Troque o sabre (estas lascas podem danificar a corrente).
PROBLEMAS COM SABRES DE ESTRELA REVERSORA (ROLLOMATIC)
Situação: A área da ponta está azulada.
Causa: - A ponta do sabre foi amassada, fazendo com que a
estrela reversora entre em atrito com as paredesdos
trilhos, causando calor excessivo e tornando a área azulada. 
- Poderá ser também falta de lubrificação.
Resultado: - Todo o trilho se torna azulado ou apenas em alguns pontos.
Solução: - Ocorrendo isto na área da ponta do sabre e estrela reversora não 
será mais aproveitável. 
- Se a estrela for substituível, troque-a.
Situação:Desgaste excessivo na junção entre o corpo do sabre e a ponta 
substituível.
Causa: - Corrente solta. 
- Pressão contínua nesta área.
Resultado: - Lascas de material são arrancadas entre o corpo 
do sabre e o conjunto da ponta.
Solução: - Coloque ponta nova e, caso a parte do corpo do sabre esteja com
desgaste excessivo, troque todo o conjunto.
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PINHÃO
Existem dois diferentes tipos:
Pinhão estrela Tambor e rolete
O pinhão é a peça responsável pela movimentação da corrente.
- Use normalmente duas correntes para cada pinhão.
- Afie a corrente sempre que for necessário.
- Nunca use óleo queimado.
- Mantenha a corrente esticada.
- O pinhão deverá ter o mesmo passo que a corrente.
- Engraxe constantemente a gaiola de agulhas do pinhão.
- Não use pinhões recondicionados.
Vantagens do tambor e rolete: 
- troca-se somente o rolete, mantendo-se o tambor.
PROBLEMAS COM ROLETES E PINHÕES
Um rolete que esteja gasto danificará e enfraquecerá a corrente, até
o ponto de não haver mais reparo. Se o rolete lhe parecer gasto, troque-o 
imediatamente.
Para evitar problemas com o rolete ao montar a corrente nova:
a) Verifique o rolete usado ao montar a corrente nova.
b) Mantenha a tensão correta.
c) Engraxe a gaiola de agulhas sempre que retirar o rolete da máquina.
Situação: Rolete gasto.
Causa: - Desgaste normal ( em condições abrasivas, o desgaste será maior).
Resultado: - Rompimento da corrente. 
- Desgaste de elos de tração.
Solução: - Substitua o rolete.
Situação: Pinhão gasto.
Causa: - Desgaste normal.
Resultado: - Rompimento da corrente. 
- Desgaste de elos de tração.
Solução: - Substitua por pinhão novo.
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CORRENTES
As correntes de corte são os elementos de atuação direta no trabalho de corte da 
madeira, a Stihl oferece vários tipos de perfil de dentes de corte para melhor 
adequações ao uso. A durabilidade das correntes depende da afiação, do 
tensionamento e da lubrificação.
Stihl Rapid Standart (RC)
Esta corrente é consagrada com décadas de trabalho em campo, 
possuindo aresta de corte arredondada. É uma corrente robusta que apresenta 
bons resultados de corte em qualquer madeira.
A Rapid-Standart é particularmente apropriada para consumidores 
ocasionais e semi-profissionais, absorvendo pequenos erros de afiação.
Stihl Rapid Micro (RM)
Possui formas mais estreitas do dente de corte, reduzindo o atrito de 
corte, além do limitador de profundidade puxado para a frente, o que reduz a
tendência de rebote.
É utilizada na área de silvicultura para cortar, traçar e desgalhar, e 
ainda na área de construção civil, agropecuária e uso ocasional.
Esta corrente requer uma afiação cuidadosa para que o corte seja 
homogêneo e livre de vibrações.
Stihl Rapid Super (RS)
O modelo RS apresenta dentes de corte com ângulo na aresta de 
corte, sendo uma verdadeira corrente de alto desempenho no uso profissional. O 
perfil do dente de corte atribui excelente desempenho de corte, inclusive em 
madeiras duras. Este fato não gera necessidade de aumentar a frequência de 
afiação.
A RS 3/8' possui um elo de segurança junto ao limitador de 
profundidade, no qual diminui a tendência de rebote.
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Stihl olimatic Pico Micro (PM)
A corrente PM é caracterizada por um baixo perfil do dente de corte, 
e pelo limitador de profundidade alongado para frente.
Este modelo engloba as boas características de corte e robustez da 
RM com efeito reduzido do rebote pela concepção de perfil baixo do dente de 
corte.
A PM tem movimento suave durante o corte e uma tendência muito 
baixa de rebote.
É especialmente utilizada por consumidores ocasionais e semi 
profissionais, para desgalhar e cortar pequenas árvores. Esta corrente facilita a 
operação por pessoas sem experiência.
Sistema Stihi-Olimatic (somente Pico Micro)
A lubrificação da corrente, segundo o princípio patenteado "0limatic” da Stihl, é
responsável por uma maior durabilidade e melhor funcionamento.
Ao contrário das correntes tradicionais, este tipo tem os elos de tração 
estampados com canaletas que direcionam o fluxo do óleo para as partes
móveis entre os elos e os rebites da corrente. O fluxo ocorre em função da 
velocidade da corrente e da força centrífuga de sentido (pinhão e cabeça do 
sabre).
Stihl-Olimatic
A durabilidade da corrente, do sabre e do pinhão é aumentada 
consideravelmente , bem como o óleo lubrificante é melhor aproveitado.
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Angulo de Corte (de Fio)
É o ângulo da aresta de corte formado em consequência da execução 
dos ângulos de afiação e frontal, além do uso da lima e porta-lima corretos.
É padronizado 60° para todas as correntes.
Posição do Porta-Lima
Deve ser observado que a posição do porta-lima durante a afiação, 
deve manter-se a 90° com as laterais dos dentes da corrente.
Além dos dados apresentados, outras características operacionais são importantes 
para obter bons resultados na afiação:
- Limar somente quando empurrar a lima, e não tocar o dente quando puxá-la.
- A rebarba da afiação é retirada realizando cortes em casca de troncos ou madeira 
macia.
- Para evitar desgaste localizado na lima, virá-la seguidamente.;
- A lima deve sempre permanecer 1/10 do seu diâmetro acima da placa superior do 
dente.
Profundidade de Corte
A profundidade de corte de cada dente é definida pela distância entre 
o topo do limitador de profundidade e da aresta de corte.
60°
90°
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Esta característica deve ser controlada com o calibrador de 
profundidade, e ajustada com uma lima chata, igualmente para todos os dentes. A 
utilização de corrente com diferentes profundidades de corte causa trepidação 
durante a operação e tambem danos ao conjunto de corte e a máquina.
Com a lima chata deve ser realizado o rebaixamento e o 
arredondamento do limitador, sendo que os valores para para profundidade de 
corte e o diâmetro da lima redonda estão indicados abaixo:
Passo da corrente Diâmetro da lima Profundidade de corte
3/8” (9,32 mm) 13/64” (5,2 mm) 0,65 mm
0,404” (10,26 mm) 7/32” (5,5 mm) 0,65 mm
3/8” PM (9,32 mm) 5,32” (4,0 mm) 0,65 mm
A afiação de correntes pode ser realizada com afiador elétrico ou 
manualmente.
A Stihl oferece o equipamento elétrico para afiação em bancada, o 
qual permite que todos os dentes de corte sejam afiados igual e corretamente. 
Esta é a principal característica para obter condições de trabalho suave e eficaz, 
evitando a redução da vida útil do conjunto de corte e da máquina. 
PORTA LIMA CÓDIGO
3/8” (9,32 mm) 5605 750 4327
0,404” (10,26 mm) 5605 750 4329
3/8” PM (9,32 mm) 5605 750 4330
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Para realizar afiação com equipamento elétrico, devem ser seguidos os 
seguintes passos;
- Limpeza e análise visual da corrente, que poderá apresentar trincas, 
quebras, rebites defeituosos, ligações enrijecidas e/ou desgastes 
irregulares. Corrigir qualquer irregularidade verificada.
- Definir o menor dente de corte (medir com paquímetro), pois a regulagem 
do afiador será baseada neste dente.
- Adequar e regular o rebolo e os ângulos do afiador elétrico ao modelo da 
corrente a ser afiada.
- Posicionar o menor dente de corte no dispositivo de fixação do afiador e 
regular tambem o apoio do dente e o limitador de posição para movimento 
do rebolo.
Neste procedimento deve ser observado que o rebolo faça contato completo no 
perfil de corte.
- Observar se o dente de corte é direito ou esquerdo (posição do corte em relação 
a corrente, vista da posição de operação), e tambem que os ângulos sejam 
adequados aos dentes de corte a serem afiados.
Realizar esta afiação de todos os dentes iguais (direito e esquerdo) ao mais curto.
Somente após ajustar os ângulos para os dentes opostos, então afiá-los.
Nota : O rebolonão deve ser forçado ou mantido em contato com o 
dente de corte, situação que gera superaquecimento e perda da 
resistência ao desgaste do dente de corte.
Afiação manual
não havendo possibilidade de afiar com equipamento elétrico, o executante deverá
ser treinado para executar a afiação manualmente e obter resultado satisfatório. 
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Os equipamentos necessários são:
- Lima redonda com diâmetro adequado ao modelo da corrente a ser afiada.
- Suporte de lima adequado à lima utilizada e com ângulos referentes ao modelo 
da corrente a afiar.
- Para realizar a afiação a máquina deve ser fixada, para que a corrente 
mantenha-se na posição enquanto afiada.
Esta fixação pode ser o dispositivo metálico ou entalhe em um toco 
cortado a altura das mãos.
Nota: quando necessário emendar ou substituir partes da corrente , 
utilizar somente o dispositivo rebitador, e observar que a corrente fique livre para 
movimento.
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ERROS COMUNS NA MANUTENÇÃO DAS 
CORRENTES
A maioria dos problemas com correntes de motosserra são causados 
por três fatores: 
- Afiação errada;
- Falta de lubrificação e 
- Corrente frouxa.
A seguir, estão alguns sinais mais comuns que devem ser observados 
se a corrente não estiver cortando bem.
PROBLEMAS COM DENTES DE CORTE
Quando a corrente não estiver cortando, cortando devagar, perdendo 
o fio rapidamente ou não estiver cortando em linha reta, o problema pode estar 
sendo causado por uma ou mais das seguintes situações:
Situação: Estragos sérios na parte superior e/ou na placa superior ou lateral.
Causa: - Os dentes de corte atingiram materiais abrasivos 
ou muito duros.
Resultado: - A corrente não corta. 
- A corrente deixa de cortar em linha reta se apenas um dos lados dos 
dentes de corte foi danificado.
Solução: - Afie os dentes de corte para eliminar as avarias. Caso só um lado 
esteja danificado, afie este lado primeiro e afie o outro até ambos ficarem do 
mesmo tamanho. Rebaixe os limitadores de profundidade até o ponto correto.
Situação: Estragos nas partes afiadas (dentes serrilhados), tanto na parte
superior como nas partes laterais do dente de corte.
Causa: - Os dentes de corte atingiram areia ou outro
material estranho.
Resultado: - Corta devagar, talvez nem corte. Necessita forçar 
muito a corrente para conseguir cortar.
Solução: - Afie os dentes de corte para eliminar as áreas avariadas.
Situação: O dente de corte perde o fio rapidamente na parte superior.
Causa: - A afiação foi feita segurando-se a lima com o cabo
muito abaixo ou a lima era pequena demais.
Resultado: - O dente de corte fica sem fio rapidamente. 
- A corrente corta por pouco tempo e logo perde o fio.
Solução: - Afie novamente, mas de modo correto, no ângulo recomendado e 
usando o tamanho correto da lima.
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Situação: Dente de corte com o fio inclinado para trás, sem ponta.
Causa: - A afiação foi feita segurando-se a lima muito 
levantada ou a lima era grande demais.
Resultado: - O dente de corte não penetra na madeira. 
- Corta só forçando muito. 
- Isto causará desgaste excessivo na parte inferior dos dentes de corte 
e dos elos de ligação.
Solução: - Afie novamente, mas no ângulo recomendado. 
- Verifique o tamanho da lima. 
- Siga as instruções para a afiação deste manual.
Situação: Fio na placa superior em forma de dente (pontiagudo).
Causa: - A afiação foi feita segurando-se a lima muito abaixo
ou usou-se uma lima muito pequena.
Resultado: - O dente de corte trava durante o corte, a superfície
cortada fica áspera. 
- O dente de corte fica sem fio rapidamente.
Solução: - Afie novamente no ângulo recomendado, com lima de tamanho certo. 
- Sigas as instruções para afiação.
Situação: O dente de corte sem fio.
Causa: - A afiação foi feita segurando-se a lima com o cabo 
muito levantado ou a lima era muito grande.
Resultado: - Causa corte lento, além de excessivo desgaste
da corrente e do sabre.
Solução: - Afie novamente no ângulo recomendado. 
- Siga as instruções para afiação.
Situação: O ângulo da placa superior está menor do que o recomendado.
Causa: - A afiação foi feita segurando-se a lima num ângulo
menor do que o recomendado.
Resultado: - O dente de corte não penetra na madeira, não corta.
- Corta só forçando muito ( Isto causará desgaste 
excessivo na parte inferior dos dentes de corte e dos
elos de ligação).
Solução: - Afie novamente, mas de modo correto, no ângulo recomendado e 
com lima de tamanho certo.
Situação: O ângulo da placa superior está maior do que o recomendado.
Causa: - A afiação foi feita segurando-se a lima num ângulo
maior do que o recomendado.
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Resultado: - O lado da lâmina está muito desgastado e fica sem fio rapidamente. 
- A ação de corte é áspera e irregular.
Solução: - Afie novamente no ângulo recomendado.
Situação: Desgaste excessivo na parte traseira dos dentes de corte e dos elos 
de ligação, causado pela inclinação dessas peças.
Causa: - Um dos seguintes fatores, ou a combinação deles:
1) Placa sem fio, "cega".
2) Insistência em cortar com a corrente sem fio.
3) Corte de madeira muito dura, com ângulo de 
afiação impróprio.
4) Calibre de profundidade muito baixo ou muito pequeno
5) Falta de lubrificação.
Resultado: - Desgaste rápido da parte traseira dos dentes de corte e dos elos de 
ligação.
Solução: - Afie os dentes de corte de modo apropriado. 
- Não insista em cortar com a corrente nessas condições. 
- Mantenha os dentes de corte bem afiados.
Situação: Desgaste arredondado (côncavo) na parte debaixo dos elos de 
ligação e dos dentes de corte.
Causa: - A corrente está esticada com muita
tensão.
- Desgaste comum, quando se utiliza
muito a parte superior do sabre ou 
devido a trabalhos pesados com a 
ponta do sabre.
Resultado: - Desgaste arredondado (côncavo) nas partes de baixo dos elos de 
ligação e dos dentes de corte.
Solução: - Ajuste a tensão da corrente, afrouxando um pouco. 
- Evite cortar muito com a parte superior ou com a ponta do sabre.
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PROBLEMAS COM O LIMITADOR DE 
PROFUNDIDADE
Situação: Limitador de profundidade alto.
Causa: - O limitador de profundidade não está sendo limado.
Resultado: - Corta devagar. 
- Tem que forçar muito para conseguir cortar.
Solução: - Baixe o limitador de profundidade até o nível (altura) recomendado. 
- Utilize o calibrador indicado para sua corrente.
Situação: Limitador de profundidade baixo.
Causa: - O calibrador para baixar o limitador de profundida-
de não foi usado, ou foi usado o calibrador errado.
Resultado: - O corte é áspero, trepidante e o dente de corte 
trava durante o corte.
Solução: - Se o limitador de profundidade foi rebaixado demais, a corrente terá
que ser trocada.
Situação: Limitador de profundidade desnivelado.
Causa: - Ajuste desigual das alturas dos limitadores de
profundidade.
Resultado: - A corrente corta em linha reta e trava no corte.
Solução: - Use o calibrador correto, a fim de deixá-los na mesma altura.
Situação: Limitador de profundidade com formato errado (pontiagudo).
Causa: - O limitador de profundidade não foi afiado 
corretamente.
Resultado: - O limitador de profundidade afunda na 
madeira, perdendo o rendimento de corte.
Solução: - Afie conforme as instruções da manual.
Situação: Limitador de profundidade com formato errado (zona frontal com 
canto vivo).
Causa: - O limitador de profundidade não foi afiado 
corretamente.
Resultado: - A corrente vibra fortemente.
Solução: - Afie conforme as especificações.
47
PROBLEMAS COM ARTICULAÇÕES 
APERTADAS
Situação: Desgaste dos dentes de corte e dos elos de ligação na parte de baixo 
(irregular em forma de dentes).
Causa: - Perda de tensão da corrente, resultante de dentes
de corte "cegos" e também por forçar o corte com a
corrente sem fio.
Resultado: - O desgaste na parte dos dentes de corte e dos elos de ligação faz 
com que a junção fique muito apertada e os componentes não se 
flexionam livremente.
Solução: - Ajuste a corrente na tensão correta. 
- Afie os dentes de corte. 
- Talvez seja necessário trocar a corrente.Situação: Deformação na parte dianteira dos dentes de corte e dos elos de 
ligação.
Causa: - Rolete muito pequeno ou perda de tensão, 
permitindo que a corrente raspe (bata) na 
entrada do sabre.
Resultado: - A deformação na parte dianteira dos dentes 
de corte e dos elos de ligação deixa as junções duras, tira a 
flexibilidade das articulações da corrente.
Solução: - Use sabre e rolete apropriados. 
- Ajuste a tensão da corrente.
Situação: Desgaste na parte central dos elos de ligação.
Causa: - A corrente corre erroneamente sobre os 
dentes desgastados do pinhão. 
- Está com passo errado.
Resultado: - Este desgaste na parte central dos elos de ligação causa juntas 
duras e elos de tração quebrados devido à falta de flexibilidade.
Solução: - Troque o pinhão. 
- Talvez a corrente tenha que ser trocada.
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PROBLEMAS COM ELOS DE TRAÇÃO
Situação: Parte inferior reta.
Causa: - Ranhura pouco profunda no corpo do sabre.
Resultado: - Os elos de tração não podem limpar a ranhura 
do sabre.
Solução: - Substitua o sabre. Modele novamente a extremidade do elo de 
tração usando uma linha redonda, até a forma original.
Situação: Parte inferior arredondada, côncava.
Causa: - Ranhura pouco profunda na extremidade do sabre.
Resultado: - Elo de tração na parte inferior fica arredondado.
Solução: - Refaça a ranhura na ponta do sabre. 
Talvez seja necessário substituí-lo.
Situação: Parte inferior quebrada, dentada.
Causa: - A corrente trepida no sabre. 
- A corrente pula nos dentes do pinhão, quebrando
os elos de tração.
Resultado: - A parte inferior dos elos de tração quebrou e não entra na ranhura 
do sabre.
Solução: - Troque os elos de tração danificados. Retire as rebarbas e afie a 
parte de baixo com uma lima redonda.
Situação: Arredondamento na parte lateral inferior.
Causa: - A corrente balança na ranhura do sabre por 
causa de dentes de corte mal afiados ou trilhos
desnivelados.
Resultado: - Trilhos desnivelados permitem que a corrente incline.
Solução: - Recondicione os trilhos e a ranhura do sabre. 
- Corrija o fio da corrente.
- Talvez seja necessário substituir a corrente, o sabre ou ambos.
Situação: Desgaste na parte da frente ou de trás.
Causa: - Encaixe ou colocação errada da corrente.
Resultado: - Desgaste desigual dos dentes e danos à
canaleta do sabre.
Solução: - Troque a corrente.
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MONTAGEM DO CONJUNTO DE CORTE
Por questões de segurança, o sabre e a corrente da motosserra são 
fornecidos desmontados. para montagem, desparafuse as duas porcas sextavadas 
e, conforme o modelo, o parafuso cilíndrico localizado na tampa do pinhão.
Retire a tampa do pinhão, depois recue o 
pino tensor.
Coloque o sabre sobre os parafusos 
prisioneiros e cuide para que o pino tensor 
encaixe no furo do sabre.
Coloque a corrente sobre o sabre, 
começando pelo pinhão , de tal forma que 
as arestas de corte dos dentes de corte 
na parte superior apontem para a cabeça 
do sabre.
Monte novamente a tampa do pinhão e 
coloque as porcas sextavadas com a 
mão. Agora , levante a ponta do sabre e 
gire o parafuso tensor a direita, até que a 
corrente encoste no lado inferior do sabre. 
Erguendo a ponta do sabre, aperte as 
duas porcas sextavadas e o parafuso 
cilíndrico. A corrente estará esticada 
corretamente se estiver encostada na 
parte inferior do sabre e ainda puder ser 
movimentada com a mão.
50
RECOMENDAÇÕES PARA O MÁXIMO RENDIMENTO DO CONJUNTO DE 
CORTE 
SABRE
Evite o desgaste unilateral do sabre. Quando a corrente for afiada no 
final de cada dia, inverter o sabre. Limpar igualmente, o furo de entrada do óleo e 
a ranhura do sabre, para melhor lubrificação da corrente.
Rebarbar o sabre quando necessário.
LUBRIFICAÇÃO DA CORRENTE
Nunca trabalhe sem lubrificação.
Controle a lubrificação antes de iniciar o trabalho.
Para isso, segure a motosserra com o conjunto de
corte montado, com meia aceleração, verifique que
esteja fluindo óleo pela corrente.
AMACIAMENTO DA CORRENTE
Em função do desgaste inicial, deve ser realizado o seguinte procedimento:
- Montar a corrente já lubrificada e com vazão máxima da bomba de óleo, 
- Funcionar a máquina, em meia aceleração, sem cortar por aproximadamente 
01 minuto. 
- Desligar a máquina e deixar o conjunto esfriar. 
- Tensionar a corrente e repetir este procedimento 03 vezes.
PINHÃO
O pinhão da corrente é submetido a um trabalho muito intenso. 
Quando verificar desgastes nos dentes, deve ser substituído imediatamente. 
Pinhão com desgaste diminui a durabilidade da corrente.
Nota : para melhor aproveitamento é recomendado utilizar 02 correntes 
alternadamente, para cada pinhão, trocando-as diariamente. E para cada sabre 
(invertido diariamente) 02 conjuntos de 02 correntes e 01 pinhão . Ou seja, 01 
sabre, 02 pinhão e 04 correntes.
TROCA DA CORRENTE DO SABRE E DO PINHÃO
Corrente
• Quando os dentes de corte, pelo desgaste, chegaram a um comprimento mínimo 
de 2mm e/ou os dentes, elos de tração e ligação estiverem gastos até os rebites 
devido à tensão errada ou pouca lubrificação.
Pinhão
• Quando o pinhão de estrela ou rolete apresentam desgaste normal, pelo tempo 
de uso e/ou apresentar desgaste acima de 2mm.
Sabre
• A troca do sabre deve ser feita quando a canaleta estiver gasta, com rachaduras 
ou com partes quebradas.
51
MANUTENÇÃO
Diária
- Limpar filtro de ar (água e sabão, gasolina pura sem óleo 2 tempos, ou ar 
comprimido de dentro para fora do filtro)
- Limpar motosserra
- Retirar rebarbas do sabre
- Virar sabres
- Limpar canaletas e furo do óleo
- Afiar correntes verificando ângulo
- Verificar o sistema de lubrificação
Semanal
- Manutenção diária , mais:
- Limpar as aletas do cilindro
- Limpar vela e verificar abertura dos eletrodos
- Lubrificar gaiolas de agulhas do tambor de embreagem
Mensal
- Diária + semanal, mais:
- Lavar tanques de combustível e óleo
- Limpar e verificar o sistema de arranque
- Limpar e verificar o sistema de freio
- Verificar amortecedores
Periódica
- Diária + semanal + mensal, mais:
- Descarbonizar e trocar rolamentos a cada 300 horas (óleo API-TC 1:25)
- Descarbonizar a cada 600 horas (óleo 2 tempos Stihl)
52
TÉCNICAS DE CORTE
Para melhor aproveitamento e eficácia da operação de corte em 
exploração florestal, serão apresentados técnicas e equipamentos específicos:
Direção de queda
Entalhe direcional
(cunha)
Corresponde a 1/4 ou 
1/5 do diâmetro da árvore
Filete de ruptura
Corte de abate
Faixa de fratura 
(1/10 do diâmetro)
Corte de alburno + ou - 2 cm
Filete de ruptura
(1/10 do diâmetro 
da árvore)
As técnicas de corte com motosserras facilitam o trabalho do 
operador florestal, além de oferecer maior segurança e rendimento, sendo que para 
aplicação dessas técnicas o operador deve estar equipado com Epi,s (equipamento 
de proteção individual) e com as ferramentas auxiliares. As ferramentas auxiliares 
são definidas de acordo com o tipo de trabalho a ser realizado, são elas;
1 - Para derrubada de árvores: 2 - Para desenroscar árvores:
- trenas - Gancho volteador
- varas com medidas padrão - Alavanca com gancho
3 - Para medir troncos: 4 - Para manusear troncos no chão:
- trenas - Alavanca com gancho
- Varas com medidas padrão - Gancho volteador
- Gancho manual
53
DERRUBADA
Procedimentos antes da derrubada.
- direção natural da queda da árvore.
- Disposições dos galhos unilaterais.
- Direção e intensidade do vento.
- Fazer a limpeza da base da árvore com machado ou gancho manual.
- Fazer caminho de fuga à 45° de cada lado em direção contrária a linha de queda 
da árvore. Este caminho de fuga deverá estar limpo, sem obstáculos que possam 
atrapalhar o operador, caso aconteça um imprevisto. 
- Verificar abelhas , vespas e redes de energia elétrica.
54
Entalhe direcional : tem como objetivo 
direcionar a queda da árvore.
Não pode ser executado em sapopemas.
O entalhe direcional deve ser iniciado
com o corte oblíquo ( 45° ). (FIG.1)
(Recomendado para árvores com diâmetro
máximo de 20 a 30 cm.)
Após realizaro corte horizontal. (FIG. 2)
A profundidade do entalhe direcional deve ser de 
1/5 do diâmetro da árvore. Para árvores com 
diâmetro maior que 40 cm deverá ter 
profundidade de 1/5 do diâmetro, sendo invertida 
a ordem dos cortes.
O corte de abate será realizado em uma etapa, 
cuidando sempre para permanecer o filete de 
ruptura e faixa de fratura. (FIG. 3)
o corte de abate deve ser realizado acima do 
corte horizontal do entalhe direcional, mantendo 
uma faixa de fratura igual a 1/10 do diâmetro do 
tronco.
Empurrar com as mãos ou ombro até que a 
mesma comece a cair.
FIG. 1
FIG.2
FIG.3
FIG.4
DERRUBADA COM ENTALHE DIRECIONAL
55
DERRUBADA COM FISGA
A técnica de derrubada com fisga é utilizada em árvores de até 25 cm 
de diâmetro.
Esta técnica é também utilizada em trabalhos de derrubada de 
eucalipto, onde cada equipe é formada por dois operadores, sendo que um 
operador durante a manhã trabalha com o motosserra e a tarde como ajudante, 
fazendo o enleiramento.
O ajudante é encarregado de empurrar a árvore com a fisga. Este 
revezamento também pode ocorrer a cada tanque de combustível consumido, 
tornando o trabalho bastante dinâmico e não cansando demasiadamente cada 
operador.
A fisga é construída com um tubo de aço com diâmetro de 90 mm, 
em espessura de 4 mm e comprimento de 2 metros, onde são soldados dois pinos 
pontiagudos com 15 mm de diâmetro por 120 mm de comprimento.
A técnica de derrubada com fisga é semelhante a de derrubada com 
alavanca, sendo esta na ferramenta e no corte de abate que é feito em uma etapa 
(fig. 1).
56
DERRUBADA COM ALAVANCA
A alavanca é utilizada em árvores de até 45 cm de diâmetro, sendo 
que é o operador quem determina a direção da queda, não necessariamente o 
ajudante.
Nota: não utilizar a alavanca em árvores acima de 45 cm de diâmetro, 
pois o peso excessivo poderá causar problemas à coluna vertebral do operador.
Iniciar o corte de entalhe direcio-
nal pelo corte oblíquo cortando de 1/5 a 
1/4 de diâmetro da árvore. Para diâmetros mai-
ores de 40 cm, entalhe direcional com profun-
didade de 1/4 do diâmetro.
Concluir o entalhe pelo corte hori-
zontal.Após este corte poderá ser realizado cor-
te de alburno, principalmente para madeiras
que tenham facilidade em rachar. Cortes de al-
burno são cortes realizados nas extremidades 
laterais do corte oblíquo do entalhe direcional, 
tem como objetivo evitar rachaduras.
Realizar o corte de abate em 2/3 
do diâmetro da árvore, delimitando o filete de 
ruptura.
Nota : lembrar sempre que este 
primeiro corte deverá ser realizado do lado de 
maior pressão da árvore.
Diâmetro
ou raio
circunferência
57
Colocar alavanca posicionada conforme 
direção de queda desejada.
Concluir o corte de abate do 1/3 restante com 
uma inclinação de 15°.
Esta inclinação é necessária para que a 
corrente não toque na alavanca, danificando-a
o filete de ruptura deverá ficar mais largo do 
lado contrário ao lado de maior pressão da 
árvore. 
Aplicar força a alavanca até que a árvore 
comece a cair.
1º
2º
4º
3º
Direção da queda natural
Direção da queda desejado
Filete de ruptural
Direção da queda natural
Alavanca
58
DERRUBADA COM CUNHAS
As cunhas são ferramentas auxiliares para a derrubada de árvores 
com diâmetro acima de 45 cm. As técnicas de corte são semelhantes as Já
mencionadas, sendo que a diferença está na inicialização do entalhe direcional, 
deverá sempre iniciar pelo corte horizontal (desenho 1) devido ao peso excessivo 
sobre o sabre que poderá prendê-lo,
Cortes com cunhas:
1º - Realizar entalhe direcional 
2º - Cortar metade do diâmetro da árvore 
3º - Colocar a 1ª cunha e bater para não fechar o corte 
4º - Cortar a outra metade da árvore 
5º - Colocar a 2ª cunha e bater para não fechar o corte
6 º- Bater simultaneamente as cunhas até a árvore começar a cair.
Colocar e bater 
a 2ª cunha
3
1º
4º
2º
Colocar e bater a 
1ª cunha
Cortar a metade 
da árvore
5º
3º
SA
B
R
E
S A
B
R
E
Sentido de corte
do sabre Entalhe 
direcional
Cortar a outra metade 
da árvore
2º corte do entalhe 
direcional
1º corte p/ realizar o 
entalhe direcional
1/4 do diâmetro
59
AMARRAÇÃO AUXILIAR PARA DIRECIONAR 
A QUEDA.
Os eletricistas devem ficar a uma distância segura para evitar que 
sejam atingidos pela árvore no momento da sua queda.
Importante:
não cortar árvores se houver ventos fortes e/ou variáveis.
Nunca derrubar árvores quando estiver sozinho. Após ter feito o entalhe 
direcional, quando a árvore estiver próximo da queda, solicitar ao companheiro 
observar a presença de animais ou pessoas desavisadas, que possam se 
aproximar do local sem que o operador perceba. 
60
A ÁRVORE SE ENCONTRA INCLINADA 
CONTRÁRIA A DIREÇÃO DA QUEDA.
Realizar corte abate na metade do diâmetro da árvore
Colocar a primeira cunha e bater até a mesma encontrar-se
fixa no tronco e para a árvore não voltar para trás,
Realizar corte de abate na outra metade do diâmetro da árvore .
Colocar a segunda cunha e bater para manter o corte aberto
e para que a árvore não volte para trás.
Obs.: Cuidado ao realizar estes cortes de abate, pois
eles já devem determinar o filete de ruptura.
Direção de 
queda natural
Direção de 
queda desejada
61
Realizar o primeiro corte do entalhe direcional 
(horizontal) que não deverá ser maior que 1/5 do 
diâmetro da árvore. 
Terminar o corte do entalhe direcional pelo corte
oblíquo (45°) em relação ao corte horizontal.
Obs.: Devemos iniciar sempre pelo corte horizontal
devido aopeso excessivo da cunha a ser retirada,
a qual poderá prender o sabre no corte caso 
seja realizado os cortes inverso.
Bater as cunhas simultaneamente até o tronco da
árvore ficar na vertical (sem a inclinação natural).
Realizar dos dois lados corte de alburno ( 1 a 2 cm
de profundidade) para que o tronco não rache ao 
cair.
Bater as cunhas simultaneamente até a árvore
começar a cair.
Nota: lembrar que o filete de ruptura é de grande
importância para a segurança do operador, caso o
mesmo seja cortado, a árvore poderá cair
descontroladamente.
62
Realizar o primeiro corte do entalhe direcional
(horizontal), em um 1/4 a 1/5 do diâmetro da árvore,
Concluir o corte de entalhe direcional pelo corte
oblíquo ( 45° ) em relação ao corte horizontal.
Realizar cortes de alburno ( 1 a 2 cm profundidade), 
para que o tronco não rache,
Introduzir a ponta do sabre através do entalhe direcional 
deixando a faixa de fratura, no centro da árvore e cortar 
em forma de leque para que somente no centro do 
tronco seja cortado e onde está o filete de ruptura o 
corte seja o mínimo possível,
Cortar metade do tronco.
O diâmetro do tronco é duas vezes maior que o comprimento do sabre.
Devemos realizar corte de cerne ou (coração).
63
Colocar a primeira cunha e balê-la até a mesma fixar 
no tronco mantendo o corte aberto e não deixando a 
árvore voltar para trás.
Cortar a outra metade do tronco.
Colocar a segunda cunha e bater as duas
simultaneamente até a árvore começar a cair.
64
A árvore se encontra a favor da direção de queda 
desejada.
Direção de 
queda desejada
Realizar o primeiro corte do entalhe direcional
(horizontal), Sempre em um 1/5 do diâmetro da árvore.
Concluir o corte de entalhe direcional pelo corte
oblíquo ( 45° ) em relação ao corte horizontal.
Realizar os cortes de alburno (1 a 2cm de profundidade), 
para que o tronco não rache ao cair.
Realizar o corte de abate em uma ou duas etapas 
dependendo do tamanho de sabre e diâmetro da árvore, 
caso o corte seja realizado em duas etapas o sabre 
deverá realizar os dois cortes com o mínimo de inclinação 
para que os mesmos se encontrem no meio do tronco.
65
Deixar na parte traseira do tronco uma 
faixa de segurança de aproximadamente 
1/8 do diâmetro do tronco sem cortar,
Cortar a faixa de segurança com uma
inclinação de aproximadamente 15°.
Esta inclinação serve para segurança do 
operador, pois aárvore não volta para 
trás caso ocorra algum imprevisto.
Faixa de 
segurança
SA
B
R
E
Filete de 
ruptura
Entalhe
2ºcorte
1ºcorte
66
OBSERVAÇÕES:
Não deixar cepa alta (Fig., 1). Perda de madeira.
A cepa deve ficar o mais baixo possível do solo, 
com exceções ao corte de eucaliptos para rebrota 
que deverá ficar no mínimo 5 cm do solo para 
facilitar a rebrota (Fig.2).
ÁRVORES COM SAPOPEMA
As sapopemas devem ser retiradas afim de deixar 
o tronco da árvore o mais cilindro possível. Para 
isso realizar um pequeno corte na horizontal 
(Fig.,3) e outro na vertical (Fig..4) afim de retirar a 
sapopema. Após a retirada de todas as 
sapopemas realizar as técnicas de corte já
mencionadas anteriormente, aplicando a mais 
conveniente.
67
ÁRVORES SOB TENSÃO
CUIDADOS ESPECIAIS
- Derrube a árvore de modo que ela não fique sob pressão.
- Observe a existência de valetas, saliências ou outros obstáculos na
direção da queda.
- Diminua a tensão por meio de desgalhamento corte do ápice da
árvore ou colocação de 1 apoio.
- Adapte as técnicas de corte.
ÁRVORES CAÍDAS PELA AÇÃO DO VENTO
utilize somente pessoal treinado e experiente.
Observar sempre as seguintes regras:
- Limpe totalmente a área de galhos e outros 
obstáculos que possam prejudicar o trabalho 
do traçador que deverá trabalhar sozinho. 
- Calcule o movimento da coroa de raízes antes de iniciar o corte do tronco.
- Use corte oblíquo ou corte alternado em madeira sob pressão.
- Não suba em árvores inclinadas. Desvencilhe-as primeiro, e depois trabalhe-as.
QUEDA DE ÁRVORES PENDENTES OU PENDURADAS
- Para se retirar a árvore com o máximo de segurança deve-se avaliar
com exatidão:
a) Como a árvore está pendurada, encostada,
enrascada ou presa em um galho.
b) Como é o terreno no local de trabalho. 
c) Dimensões da árvore.
d) Não se deve permitir :
- Derrubar a árvore que se encontra 
pendurada.
- Escalar a árvore que suporta a pendurada 
ou mesmo esta.
- Derrubar outras árvores em cima da pendurada.
- Cortar partes da árvore pendurada.
68
DESGALHAMENTO
Esta operação consiste em retirar todos os galhos do tronco, logo 
após a derrubada.
A técnica de desgalhamento por "alavanca" é baseada no princípio de 
apoiar a motosserra no tronco, com o qual maior parte do peso e da vibração ficam 
transferidos diretamente ao tronco.
Esta técnica, conhecida como "Método dos Seis Pontos”, oferece 
maior rendimento e segurança ao operador, pois além de trabalhar com a máquina 
apoiada no tronco, o operador corta os galhos na mesma posição e somente após 
movimenta-se.
As plantas coníferas (Pinus e Eucalipto) facilitam a aplicação desta 
técnica, pois os galhos são dispostos ao longo do tronco de maneira uniforme.
DESGALHAMENTO POR ALAVANCA
"Método Seis Pontos"
SEQUÊNCIA DE CORTE
Durante o desgalhamento, o tipo de corte realizado, caracteriza duas 
nomenclaturas para a corrente de corrente.
Quando o corte é realizado com a parte superior do sabre, denomina 
se "corrente de empurro ( C. E.) "; já o corte com a parte interior do sabre "corrente 
de tração (C.T.) ".
69
SEQUÊNCIA DE CORTE ( CONFORME ILUSTRADO )
Galho 1 Cortado com C. E. ( corrente de empurro )
- Apoiar a motosserra com o sabre no lado direito do tronco.
- Aceleração total só no primeiro golpe contra o galho, lembrando que o sabre
deve movimentar-se tocando o tronco para que pedaços do galho não
permaneçam.
Galho 2 - Também cortado com C. E.
- Com as pernas levemente flexionadas e abertas, posicionar a motosserra
entre as mesmas. Com pequeno giro no sentido anti-horário
( motosserra ) e a aceleração total, cortar o galho 2.
1
2
70
Galho 3 Cortado com C.T ( corrente de tração )
- Motosserra posicionada no lado esquerdo do tronco, perna esquerda apoiando a
máquina contra o tronco e perna direita apoiada no tronco.
- Aceleração total e um pequeno giro de cima para baixo tocando o tronco, efetuar 
o corte do galho 3.
Galho 4 - Cortado com C E. ( corrente de empurro )
- Operador na posição de corte do galho 3, flexionando as pernas para frente sem 
deslocar os pés, cortar o galho 4 de baixo para cima.
3
4
71
Galho 3 Cortado com C.T ( corrente de tração )
- Motosserra posicionada no lado esquerdo do tronco, perna esquerda apoiando a
máquina contra o tronco e perna direita apoiada no tronco.
- Aceleração total e um pequeno giro de cima para baixo tocando o tronco, efetuar 
o corte do galho 3.
Galho 4 - Cortado com C E. ( corrente de empurro )
- Operador na posição de corte do galho 3, flexionando as pernas para frente sem 
deslocar os pés, cortar o galho 4 de baixo para cima.
3
4
72
DESGALHAMENTO DE ÁRVORES BIFURCADAS
- Realizar desgalhamento "por alavanca" até a bifurcação.
- Cortar a bifurcação mais fina ou tortuosa.
- Arrastar a mesma, distanciando-a da outra.
- Continuar o desgalhamento sempre na bifurcação da esquerda ,
depois a da direita, independente da bifurcação que foi cortada.
Desgalhamento de árvores com galhos 
não dispostos de forma uniforme ou 
sistemática
As árvores que apresentam 
essa característica de galhos distribuídos 
irregularmente devem ter um 
desgalhamento diferenciado ao 
mencionado:
- Em primeiro lugar devemos cortar os 
galhos pela sua metade (Fig, 1), e retirar 
os mesmos do local de trabalho.
- Em seguida devemos cortar os galhos 
que restaram da forma mais sistemática 
possível ou seja cortar sempre galhos que 
estejam mais próximos ao operador 
(Fig.2).
Assim concluímos o 
desgalhamento de árvores com galhos 
distribuídos irregularmente (Fig,3).
73
TRAÇAMENTO
É o corte do tronco, após desgalhado, em função do destino da madeira.
Este trabalho requer técnica específica de corte, caso contrárIo,pode haver 
travamento do sabre dentro do corte, situação indesejável, pois resulta em perda 
de tempo do operador e possíveis danos ao equipamento.
Conforme ilustrado a seguir, quando houver a situação de tronco 
apoiado (suspenso) em um ou dois pontos, deve-se analisar as características de 
tração e compressão das fibras.
O corte deve sempre ser iniciado no lado em que as fibras são 
comprimidas, é o corte de alívio, para que não ocorra rompimento irregular das 
fibras após o segundo corte.
O segundo corte é realizado no lado em que as fibras são tracionadas, até
que encontre o primeiro corte, finalizando a traçagem da referida parte do tronco.
TRAÇAMENTO
74
REGRAS FUNDAMENTAIS PARA O 
OPERADOR
A) Trabalhar com raciocínio.
B) Trabalhar com moderação.
C) Trabalhar descontraído.
D) Trabalhar com ritmo.
E) Observar pausas regulares.
F) Aumentar o ritmo de trabalho gradativamente, após as pausas.
G) Observar o equilíbrio do corpo, sem forçá-lo unilateralmente.
H) Não se acostumar nunca ao perigo.
1) Usar equipamento de proteção pessoal.
J) Adaptar a vestimenta ao trabalho e ao clima.
L) Trabalhar com ferramenta adequada e com técnica correta.
M) Nunca trabalhar sozinho.
75
Bibliografia:
Manual do Curso de “Manutenção em Equipamentos STIHL”.
Manual do Curso de “Exploração Florestal STIHL”.
Manual de “Recomendações de Segurança para Poda de Árvores “
da COPEL.
Manual de Legislação “nº 16” - Segurança e Medicina do Trabalho, 
Norma Regulamentadora nº 12 e 15.
Manual de “Podas de Árvores” do SENAI.
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