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FOLHA DE ROSTO ORIENTATIVA PARA PROVA OBJETIVA LEIA AS ORIENTAÇÕES COM CALMA E ATENÇÃO! INSTRUÇÕES GERAIS ● Atenção ao tempo de duração da prova, que já inclui o preenchimento da folha de respostas. ● Cada uma das questões da prova objetiva está vinculada ao comando que imediatamente a antecede e contém orientação necessária para resposta. Para cada questão, existe apenas UMA resposta válida e de acordo com o gabarito. ● Faltando uma hora para o término do simulado, você receberá um e-mail para preencher o cartão- resposta, a fim de avaliar sua posição no ranking. Basta clicar no botão vermelho de PREENCHER GABARITO, que estará no e-mail, ou acessar a página de download da prova. Você deve fazer o cadastro em nossa plataforma para participar do ranking. Não se preocupe: o cadastro é grátis e muito simples de ser realizado. – Se a sua prova for estilo Certo ou Errado (CESPE/CEBRASPE): marque o campo designado com o código C, caso julgue o item CERTO; ou o campo designado com o código E, caso julgue o item ERRADO. Se optar por não responder a uma determinada questão, marque o campo “EM BRANCO”. Lembrando que, neste estilo de banca, uma resposta errada anula uma resposta certa. Obs.: Se não houver sinalização quanto à prova ser estilo Cespe/Cebraspe, apesar de ser no estilo CERTO e ERRADO, você não terá questões anuladas no cartão-resposta em caso de respostas erradas. – Se a sua prova for estilo Múltipla Escolha: marque o campo designado com a letra da alternativa escolhida (A, B, C, D ou E). É preciso responder a todas as questões, pois o sistema não permite o envio do cartão com respostas em branco. ● Uma hora após o encerramento do prazo para preencher o cartão-resposta, você receberá um e-mail com o gabarito para conferir seus acertos e erros. Caso você seja aluno da Assinatura Ilimitada, você receberá, com o gabarito, a prova completa comentada – uma vantagem exclusiva para assinantes, com acesso apenas pelo e-mail e pelo ambiente do aluno. Em caso de solicitação de recurso para alguma questão, envie para o e-mail: treinodificil_jogofacil@grancursosonline.com.br. Nossa ouvidoria terá até dois dias úteis para responder à solicitação. Desejamos uma excelente prova! SIMULADO TCE/RJ – ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – ESPECIALIDADE: CONTROLE EXTERNO TCE/RJ – ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – CONTROLE EXTERNO • Nas questões a seguir, marque, para cada uma, a única opção correta, de acordo com o respectivo comando. Para as devidas marcações, use a Folha de Respostas, único documento válido para a correção da sua prova. • Em seu caderno de prova, caso haja opção(ões) constituída(s) pela estrutura Situação hipotética:... seguida de Assertiva:..., os dados apresentados como situação hipotética deverão ser considerados premissa(s) para o julgamento da assertiva proposta. • Eventuais espaços livres – identificados ou não pela expressão “Espaço livre” – que constarem deste caderno de prova pode- rão ser utilizados para rascunhos. � Baseado no formato de prova � aplicado pela banca Cebraspe CONHECIMENTOS BÁSICOS LÍNGUA PORTUGUESA (MÁRCIO WESLEY) Texto 1 1 A dialética erística é a arte de disputar, mais precisa- mente, de disputar de modo a ter a razão per fas et nefas [por meios lícitos e ilícitos]. Com efeito, podemos ter razão obje- tiva, na coisa em si, mas estar errados aos olhos das pessoas 5 presentes, às vezes até mesmo aos nossos próprios olhos. O adversário pode refutar minha prova, o que vale como refuta- ção de minha própria asserção, para a qual, entretanto, pode haver outras provas; neste caso, é claro, a relação é inversa para o adversário: ele detém a razão, mas está objetivamente 10 errado. Portanto, a verdade objetiva de uma proposição e sua validade na aprovação dos debatedores e ouvintes são duas coisas distintas. (É para esta última que a dialética se volta.) � E a que se deve isso? – À perversidade natural da raça hu- mana. Se não fosse isso, se fôssemos essencialmente honestos, 15 não buscaríamos em cada debate senão trazer a verdade à luz, totalmente despreocupados se ela está em conformidade com nossa opinião previamente apresentada ou com a do adversá- rio: isso seria indiferente ou, pelo menos, algo completamente secundário. Mas agora é a coisa principal. A vaidade inata, 20 que é particularmente irritável no que diz respeito às faculda- des intelectuais, não pretende aceitar que nossa primeira afir- mação se revele falsa e a do adversário tenha razão. Por con- seguinte, teríamos simplesmente de nos esforçar por emitir juízos corretos: para tanto deveríamos pensar primeiro e falar 25 depois. Mas, na maior parte dos homens, a vaidade inata é acompanhada de loquacidade e inata desonestidade. Falam antes de pensar, e, mesmo quando se dão conta de que sua afirmação é falsa e eles estão errados, é preciso parecer como se fosse o contrário. O interesse na verdade, que deveria ser, 30 em geral, o único motivo na exposição da tese supostamente verdadeira, agora dá lugar, por completo, ao interesse da vai- dade: o verdadeiro deve parecer falso e o falso, verdadeiro. SCHOPENHAUER, Arthur, A dialética erística, in: A arte de ter razão: 38 estratagemas. Trad. de Milton Camargo Mota. Petró- polis/RJ: Vozes, 2017. A partir do Texto 1, julgue os itens de 1 a 10, acerca das estruturas linguísticas e das informações textuais. 1 Depreende-se do texto que a vaidade humana sobrepõe a ver- dade ao objetivo de ter razão em debates e, nessa busca, têm vantagem os debatedores eloquentes. 2 O autor atribui à desonestidade humana e à vaidade a preteri- ção da verdade, em detrimento da razão subjetiva de ser visto como vencedor de um debate. 3 Segundo o autor, importa mais aos homens satisfazer a vaidade de ter razão, mesmo que para isso tenham de falsear o verdadeiro e validar o falso, em lugar de trazer a verdade para uma percepção clara do público. 4 Infere-se do texto que o maior motivo da exposição de uma tese deveria ser o interesse pela verdade. 5 Preserva-se o sentido do texto, mas prejudica-se a correção gramatical, com a substituição de “podemos ter razão objeti- va” (l. 3-4) por “é possível ter razão objetiva”. 6 O termo “despreocupados” (l. 16) indica o modo como deve- mos buscar trazer a verdade à luz. 7 A reescrita de “trazer a verdade à luz” (l. 15) como “trazer a luz à verdade” altera a informação do texto, embora preserve a correção gramatical. 8 O advérbio “agora” (linhas 19 e 31), no texto, tem reduzido seu valor temporal, e fortalecido o valor referencial para reto- mar a dialética erística. 9 Assim como está corretamente empregado “senão” no trecho “não buscaríamos em cada debate senão trazer a verdade à luz” (l. 15), também está correto seu emprego em: É preciso trazer a verdade à luz, senão corremos o risco de ver a menti- ra converter-se em verdade, pela aceitação da maioria. 10 É gramaticalmente correto escrever: Somente aqueles que obtessem a razão plena em um debate, ficariam satisfeitos com os desafios que seus opositores lhes propossem. SIMULADO TCE/RJ – ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – ESPECIALIDADE: CONTROLE EXTERNO Texto 2 1 A obra de Beethoven obrigou, por assim dizer, uma mudança de olhar: a tripartição tradicional dos períodos de sua produção foi baseada em seus períodos criativos, levando-se em conta, prioritariamente, as poéticas e os estilemas encerrados 5 em cada uma das fases. Fundamentando-se em importantes musicólogos que já haviam se debruçado sobre esse pro- blema, em 1852, Wilhem von Lenz publicou Beethoven e seus três estilos, obra que se tornou fonte para posteriores estudos (alguns propõem entre duas até cinco divisões) e que 10 até hoje serve de referência quando se questiona a validade, a maleabilidade e os limites da visão biográfico-positivista. � De qualquer forma, muito importante a ser realçado nesse livro é que von Lenz traz para suas decisões e justi- ficativas um pensamento analítico-musical – requerido 15 pela obra do mestre– que atestava tanto o ineditismo da personalidade artística de Beethoven quanto a necessi- dade de um procedimento metodológico que considerasse a obra como fonte de iluminação da vida do biografado, e não o contrário. O título completo do livro, que tem quase 20 600 páginas divididas em dois volumes, explicita sua inten- ção: Beethoven e seus três estilos – Análises das Sonatas para Piano, seguidas do Ensaio, de um Catálogo Crítico, Cronoló- gico e Anedótico da Obra de Beethoven. � De acordo com von Lenz, o primeiro período se 25 inicia com o Opus 1 (numerado pelo próprio compositor), os Trios para Piano, Violino e Violoncelo nos 1, 2 e 3, e corresponde aos anos de 1793/1794 a 1802. Estão incluídos, nesse período, as Sinfonias 1 e 2, os Concertos para Piano e Orquestra nos 1, 2 e 3, 20 das 32 Sonatas para piano 30 solo, 8 das 10 Sonatas para Violino e Piano, 2 das 5 Sonatas para Violoncelo e Piano e 6 dos 16 Quartetos de Cordas. CAZNOK, Yara, Beethoven – 250 anos, in: Revista Leituras da História, março/2020, p.28, trecho selecionado. Acerca de aspectos gramaticais e semânticos do Texto 2, julgue os itens 11 a 20. 11 Pode-se inferir do texto que o emprego de “nesse” em “real- çado nesse livro” (l. 12-13) constitui autorreferência do livro do qual o fragmento textual foi extraído. 12 Segundo o texto, o ineditismo artístico de Beethoven desa- fiou estudiosos a adotar uma nova visão para periodizar sua produção musical. 13 A correção gramatical será preservada, caso se substitua “in- cluídos” (l. 27) por “incluídas”. 14 Em “já haviam se debruçado” (l. 6), a fim de respeitar a nor- ma gramatical, é necessário antepor o pronome “se” ao verbo auxiliar e escrever: já se haviam debruçado. 15 A inserção do sinal indicativo de crase em “quanto a necessi- dade” (l. 16-17) acarreta prejuízo gramatical ao texto. 16 O pronome relativo “que” em “que se tornou fonte para pos- teriores estudos” (l. 8-9) retoma o título “Beethoven e seus três estilos” (l. 7-8). 17 Contextualmente, o sentido de “encerrados” (l. 4) deve ser entendido não como “concluídos”, mas sim como “contidos, delimitados”. 18 O emprego de vírgula imediatamente antes de “que atestava” (l. 15) altera informações do texto, apesar de preservar a cor- reção gramatical. 19 A substituição dos dois-pontos da linha 2 por ponto preserva a correção gramatical do texto e a coerência textual. 20 Em “levando-se em conta” (l. 3-4), o pronome “se” indica sujeito indeterminado para a forma verbal “levando”. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (BRUNO EDUARDO) Quanto às noções de Estado, Governo, Aparelho do Estado e a Evolução da Administração Pública no Brasil, julgue os itens. 21 O Estado federado tem como característica a centralização política, de modo que o poder central irradia sua competência por todo o território nacional e controla toda a população. 22 Durante o período de administração patrimonialista, houve um esforço do governo no sentido de reprimir o nepotismo e a corrupção. 23 A Administração Pública é um instrumento do Estado para a promoção do desenvolvimento do País e do bem comum da sociedade. 24 Os servidores públicos no exercício de sua função podem ser incluídos no conceito de Administração Pública. 25 O federalismo do Estado brasileiro surgiu sob inspiração da Revolução Francesa. Julgue os itens relativos à governança, à governabilidade e à accountability no serviço público. 26 Entre os princípios de governança no Setor Público, a capacidade de resposta representa a competência de uma instituição pública de atender, de forma eficiente e eficaz, às necessidades dos cidadãos, inclusive antevendo interesses e antecipando aspirações. SIMULADO TCE/RJ – ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – ESPECIALIDADE: CONTROLE EXTERNO 27 Governabilidade refere-se ao conjunto de elementos que de- terminam a capacidade de gestão da Administração Pública, baseando-se, portanto, no conceito de efetividade. 28 As reformas previstas no Plano Diretor da Reforma do Apa- relho do Estado tinham o objetivo de promover o refor- ço da governança, que consiste no poder e na legitimidade para governar. 29 A accountability pode ser compreendida como a possibilidade de responsabilização dos maus gestores por atos praticados com inobservância da legislação ou do interesse público. ANÁLISE DE DADOS E INFORMAÇÕES (SÉRGIO SIERRO) 30 Um banco de dados possui três propriedades implícitas: re- presenta algum aspecto do mundo real (minimundo ou uni- verso de discurso); coleção de dados logicamente coerentes e que possuem algum significado inerente; e, projetado, cons- truído e instanciado para uma aplicação específica. 31 Para garantir a integridade dos dados em um sistema de ban- co de dados, as transações precisam garantir a verificação de várias propriedades. Uma delas é a propriedade de consistên- cia, utilizada para garantir que uma transação será executada totalmente ou não será executada. 32 Um SGBD é responsável por lidar com requisições de usuá- rios para criar, editar, consultar, atualizar, excluir, armazenar ou recuperar qualquer dado existente em um banco de dados. Dentre suas características podemos destacar o controle de acesso, permitindo o acesso simultâneo a um banco de dados por diversos usuários, garantindo o controle de concorrência ao acesso dos dados. 33 Uma cardinalidade entre um conjunto de entidades A e B de uma associação N-N, uma entidade A é associada, no máxi- mo, a 1 entidade B, e uma entidade B é associada, no mínimo a 1 entidade A. 34 O nível externo da arquitetura de três esquemas de um banco de dados é também conhecido como nível lógico do usuário. É focado no modo de como os dados são vistos por usuários individuais, cada visão descreve quais porções do banco de dados um usuário ou grupo de usuários poderá ter acesso. A respeito do conceito de entidades, atributos e relacionamentos, julgue o item a seguir. 35 Entidade é a representação de um objeto existente no mun- do real, com sua identificação distinta e significado próprio. Cada entidade pode ter um ou mais atributos, que serão utili- zados para descrever as características da entidade. A respeito do conceito de generalização e especialização em banco de dados, julgue o item a seguir. 36 A especialização, em banco de dados, é um processo no qual suprimimos as diferenças entre os diversos tipos de entidade e destacamos as características comuns e generalizamos em uma única superclasse. A respeito do conceito de visão e visão materializada, julgue o item a seguir. 37 Uma visão é uma maneira alternativa de observarmos os da- dos de uma ou mais entidades, ou tabelas, que compõem um modelo de dados. Podemos considerar uma visão como se fosse uma tabela virtual, com as referências de outras tabelas do banco de dados. A respeito do processo de ETL, julgue o item a seguir. 38 No processo de extração, transformação e carga (ETL), uma característica da data Staging Area é a de apresentar servi- ços de consulta e apresentação para usuários finais dos ser- vidores OLTP. A respeito dos conceitos de OLAP e Data Warehouse, julgue o item a seguir. 39 Uma ferramenta OLAP permite uma análise dinâmica e mul- tidimensional. Neste tipo de análise, os dados são modelados em uma estrutura conhecida como cubo dimensional. A respeito dos conceitos de Data Warehouse, julgue o item a seguir. 40 O Data Warehouse é baseado em modelos de Entidade-Rela- cionamento, onde a normalização dos dados evita dados du- plicados durante seu armazenamento. SIMULADO TCE/RJ – ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – ESPECIALIDADE: CONTROLE EXTERNO AUDITORIA GOVERNAMENTAL (CLAUDIO ZORZO) A Administração Pública está vinculada ao cumprimento da lei e ao atendimento do interesse público, objetivos maiores do Estado de direito. Sobre a governança pública, analise a seguinte assertiva. 41 O controle é uma das funções clássicas da administração de qualquer entidade, seja pública ou privada, sendo precedido pelas atividades administrativasde planejamento, organiza- ção e coordenação; o controle é considerado externo quando é efetivado por um poder sobre o outro e interno quando for realizado pelo próprio ente. Analise a seguinte questão. � “É a aplicação do treinamento, conhecimento e ex- periência relevantes, dentro do contexto fornecido pe- las normas de auditoria, contábeis e éticas, na tomada de decisões informadas a respeito dos cursos de ação apro- priados nas circunstâncias do trabalho de auditoria”. 42 Considerando as normas de auditoria, a afirmação acima re- trata conceito de julgamento pessoal do auditor. Controle interno é um processo conduzido pela estrutura de governança, administração e outros profissionais da enti- dade, e desenvolvido para proporcionar segurança razoável com respeito à realização dos objetivos relacionados a opera- ções, divulgação e conformidade”. Sobre a composição do controle interno, julgue o item subsecutivo. 43 Segundo o COSO 1, a auditoria interna é um componente do sistema de controle interno implementado pela Admi- nistração. Sobre o Gerenciamento de riscos segundo o COSO II, julgue a seguinte questão. 44 O gerenciamento de riscos no setor público é um processo contínuo e que flui através da organização, conduzido pelos tribunais de contas, formulado para identificar eventos que ocorreram, cujo impacto não pode ser evitado. Com relação à auditoria governamental, julgue a seguinte assertiva. 45 No setor público, segundo o TCU, a governança é analisada sob quatro perspectivas: sociedade e Estado, políticas pú- blicas, atividades intraorganizacionais e órgãos e entidades. Neste processo, a auditoria governamental tem por objetivo monitorar e avaliar as relações de accountability que se es- tabelecem entre os administradores públicos e o Poder Le- gislativo e, em última instância, os cidadãos que delegam os recursos e poderes para que o Estado execute as ações que atendam à vontade geral de realização do bem comum. Julgue a seguinte questão considerando os tipos de auditoria governamental. 46 A auditora de conformidade objetiva examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos à jurisdição do Tribunal, quanto aos aspectos contábil, finan- ceiro, orçamentário e patrimonial; envolvendo, inclusive, as demonstrações contábeis e os demais documentos de gestão. Na aplicação dos procedimentos de auditoria, o auditor deverá analisar a situação encontrada em confronto com os critérios téc- nicos. Sobre o tema, analise a assertiva. 47 A eventual discrepância entre a situação existente e o cri- tério técnico utilizado pelo auditor originará a evidência de auditoria. O planejamento é a função administrativa que determina anteci- padamente quais são os objetivos que devem ser atingidos e como se deve fazer para alcançá-los. Sobre o planejamento da auditoria governamental, analise as questões. 48 Entende-se por planejamento de auditoria governamental a etapa na qual são definidas a estratégia e a programação dos trabalhos de auditoria, estabelecendo a natureza, a oportuni- dade e a extensão dos exames; contudo, para fins de sigilo profissional, não são identificadas as equipes de profissio- nais de auditoria no planejamento, mas sim, na execução dos trabalhos. 49 O planejamento deve ser dinâmico, contínuo e flexível, as- sim, deve ser revisado e atualizado sempre que novos fatos recomendarem, antes ou durante o desenvolvimento dos tra- balhos. Os ajustes devem ser discutidos com o supervisor. SIMULADO TCE/RJ – ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – ESPECIALIDADE: CONTROLE EXTERNO Após a elaboração da Matriz de Planejamento e do Programa de Auditoria, inicia-se a fase de execução dos trabalhos de auditoria em programas governamentais. Considerando os diversos procedi- mentos de auditoria, julgue as assertivas. 50 Para a execução adequada dos trabalhos de campo, os audito- res governamentais devem ter livre acesso a todas as depen- dências da Unidade Auditada, assim como a seus servidores ou empregados, informações, processos, bancos de dados e sistemas. 51 Os testes substantivos visam à obtenção de evidências quanto à suficiência, à exatidão e à validação dos dados produzidos pelos sistemas contábil e administrativos da entidade; são empregados pelo auditor quando é necessário obter evidên- cias suficientes e convincentes sobre as transações que servi- ram de base para as contas apresentadas. 52 A técnica da observação das atividades é uma investigação minuciosa, com exame de documentos, setores, unidades, órgãos e procedimentos interligados, visando dar segurança à opinião do responsável pela execução do trabalho sobre o fato observado. Os achados de auditoria são fatos significativos que o auditor observou ou encontrou durante seu exame, e que devem ser comu- nicados aos responsáveis e demais interessados. Sobre o processo de divulgação dos achados, julgue a questão subsequente. 53 Matriz de achados é o documento que estrutura o desenvol- vimento dos achados, explicitando sobre os achados que se repetiram, de forma geral, a situação encontrada, o critério adotado, as causas, os efeitos, as evidências e as propostas de encaminhamento. A documentação de auditoria é o conjunto de formulários e docu- mentos que contêm as informações e apontamentos obtidos pelo auditor durante seu exame, bem como as provas e as descrições dessas realizações, os quais constituem a evidência do trabalho executado e o fundamento da sua opinião. Considerando o assunto, julgue a próxima questão. 54 Na auditoria governamental, a documentação de auditoria engloba somente os documentos originais apresentados pela auditada, os registros dos procedimentos de auditoria execu- tados, as evidências de auditoria relevantes obtidas e conclu- sões alcançadas pelo auditor. Sobre os tipos de auditorias governamental, analise a seguinte questão. 55 A auditoria operacional realizada pelas EFS é o exame in- dependente, objetivo e confiável que analisa se empreendi- mentos, sistemas, operações, programas, atividades ou or- ganizações do governo estão funcionando de acordo com os princípios de economicidade, eficiência e efetividade e se há espaço para aperfeiçoamento. CONTROLE EXTERNO (HUGO ALENCAR / RODRIGO CARDOSO) Julgue as afirmativas. 56 As transformações de aposentadorias por invalidez em segu- ro-reabilitação serão apreciadas pelo TCE/RJ para fins de re- gistro que é a transcrição, em livro próprio ou em ficha, do ato do Tribunal, que reconheça a legalidade da referida admissão. 57 Quando o TCE/RJ condenar o responsável em débito, se comprovado o recolhimento integral dos valores devidos, o Tribunal de Contas formalizará a quitação do débito ou da multa com a publicação na imprensa oficial. 58 Além de apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional, os órgãos de controle interno deverão exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres do Estado. 59 Podem ser impetrados, contra as decisões do TCE/RJ, os re- cursos de revisão, embargos de declaração e reconsideração. 60 Podem interpor recursos no TCE/RJ todos quantos, a juízo do Tribunal, comprovarem legítimo interesse na decisão. 61 O responsável por ato que resulte em obstrução ao livre exer- cício das inspeções ou auditorias determinadas pelo TCE/RJ poderá ser multado em valor que pode chegar a mil vezes o valor do salário mínimo em vigor. 62 A pena de inabilitação para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança na Administração Pública estadual ou municipal, por prazo não superior a cinco anos, só será imposta por decisão da maioria absoluta de seus membros, cumulativamente, ou não, com outras sanções. SIMULADO TCE/RJ – ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – ESPECIALIDADE: CONTROLE EXTERNO 63 Auditoria Governamental realizada pelo TCE/RJ tem como objetivo controlar a legalidade, a legitimidade, a adequação dos sistemas de controles internos e, ainda, a apuração dos resultadosobtidos quanto aos aspectos da economicidade, eficiência, eficácia e efetividade da aplicação dos recursos públicos e utilizará os seguintes instrumentos: Auditoria de conformidade; Auditoria operacional; Inspeção; Levanta- mento; Monitoramento; Acompanhamento. 64 Os órgãos dos poderes do estado e dos municípios, as entida- des da Administração indireta, incluídas as fundações insti- tuídas ou mantidas pelos mencionados poderes, deverão, até 31 de janeiro de cada ano, encaminhar ao Tribunal de Contas o rol de responsáveis por bens e dinheiros públicos e pelos atos sujeitos a registro e, até cinco dias após a assinatura do respectivo ato, os nomes dos substitutos ou novos nomeados. 65 Revisor é o conselheiro que, após o relator original do feito tiver seu voto vencido, atua como redator do voto vencedor. 66 O controle de mérito verifica a aderência do ato administrati- vo às normas aplicáveis enquanto o controle de legalidade ve- rifica a conveniência e a oportunidade do ato administrativo. 67 Os tribunais de contas são órgãos independentes e possuem autonomia administrativa e financeira, não se subordinando a nenhum dos três poderes e têm a prerrogativa de iniciar processos legislativos, por meio de proposição de iniciativa reservada, para as leis e os normativos que dizem respeito à sua atividade de controle, à criação de cargos e à sua estru- tura interna. 68 Qualquer licitante, contratado ou pessoa física ou jurídica, poderá representar ao Tribunal de Contas ou aos órgãos inte- grantes do sistema de controle interno contra irregularidades na aplicação da lei de licitações. 69 As decisões dos Tribunais de Contas têm caráter administrati- vo, fazem coisa julgada administrativa, isto é, não podem ser revisadas em seu mérito por nenhuma outra instância, judicial ou administrativa, embora sejam, na maioria dos casos, sem- pre passíveis de controle de legalidade pelo Poder Judiciário. 70 Compete aos Tribunais de Contas alertar os Poderes e os ór- gãos autônomos quando constatarem fatos que comprometam os custos ou os resultados dos programas ou indícios de irre- gularidades na gestão orçamentária. Julgue os itens a seguir observando as regras estabelecidas na Lei Estadual n. 4.787/2006. 71 Compete ao Analista executar tarefas de suporte administrati- vo, de acordo com sua especialização, nos diversos órgãos do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. 72 O ingresso na carreira de Analista de Controle Externo ocorre na primeira categoria. 73 O desenvolvimento na carreira de Analista de Controle Ex- terno ocorre por critérios de temporalidade e de desempenho funcional. 74 Os cargos em comissão, de livre nomeação e exoneração, destinam-se a atender às atribuições de direção, chefia e eventualmente para substituir Analista de Controle Externo em seus impedimentos e afastamentos. 75 Promoção é a passagem do servidor para o índice de venci- mento imediatamente superior dentro de uma mesma catego- ria e dar-se-á, automaticamente, a cada 3 (três) anos de efetivo exercício no Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. 76 Índice representa a classe na escala de vencimentos da carrei- ra, sempre observando a categoria que o servidor se encontra. DIREITO ADMINISTRATIVO (LEANDRO PEREIRA) Administração é o atingimento das metas organizacionais de modo eficiente e eficaz por meio do planejamento, organização, lide- rança e controle dos recursos organizacionais. Sobre Administra- ção Pública, julgue os próximos itens. 77 Administração Pública pode ser compreendida em sentido subjetivo, formal ou orgânico e em sentido objetivo material ou funcional. 78 Administração Pública, direta e indireta, em quaisquer dos poderes e de quaisquer esferas, obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, sendo o princípio da eficiência o maior princípio no mundo jurídico administrativo. No que diz respeito a atos administrativos, julgue os próximos itens. 79 Ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos admi- nistrados ou a si própria. 80 O Poder Judiciário não pode revogar atos ilegais praticados pela Administração Pública. SIMULADO TCE/RJ – ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – ESPECIALIDADE: CONTROLE EXTERNO Os poderes da Administração Pública consistem em prerrogativas especiais e instrumentos que o ordenamento jurídico confere ao Estado para que este cumpra suas finalidades institucionais para a busca do interesse público. Sobre poderes administrativos, julgue os próximos itens. 81 Caso o Poder Executivo exorbite do seu poder regulamentar, cabe ao Congresso Nacional anular os atos que exorbitaram desse poder. 82 O poder de polícia administrativo incide sobre bens, direitos, atividades e pessoas. Os serviços públicos são aqueles prestados diretamente à comuni- dade pela Administração depois de definida a sua essencialidade e necessidade. Assim, pode-se dizer que o serviço público cor- responde a uma atividade de interesse público que visa atender as necessidades coletivas. Sobre serviços públicos, julgue os pró- ximos itens. 83 A delegação de serviços públicos implica apenas uma transfe- rência de gestão e não afeta a titularidade estatal. 84 De acordo com princípio da modicidade, as taxas cobradas para os usuários dos serviços devem ser as mais baixas possí- veis, a fim de manter a prestação do serviço à maior parte da coletividade, uma vez que a cobrança de valores exorbitantes limitaria a fruição a determinadas camadas da população, ex- cluindo as demais de atividades essenciais ao bem-estar. Sobre estrutura organizacional da Administração Pública, julgue os próximos itens. 85 Administração indireta é conjunto de pessoas administrativas que, vinculadas à respectiva Administração direta, têm o ob- jetivo de desempenhar as atividades administrativas de forma descentralizada. 86 Órgão é a unidade de atuação integrante da estrutura da Ad- ministração direta e da estrutura da Administração indireta. Controle da Administração Pública é a faculdade de vigilância, orientação e correção que UM PODER, ÓRGÃO OU AUTORI- DADE exerce sobre a conduta funcional de outro. Sobre o controle da Administração Pública, julgue os próximos itens. 87 O Poder Judiciário poderá exercer amplo controle dos atos administrativos discricionários praticados pelo Poder Executivo. 88 No âmbito do controle interno da Administração Pública, as decisões administrativas podem ser revistas a qualquer tem- po, podendo resultar em agravamento. DIREITO CONSTITUCIONAL (RICARDO BLANCO) Julgue os itens. 89 Os direitos individuais possuem um rol taxativo na Constituição. 90 Conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direi- tos e liberdades constitucionais e legais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. 91 Ação, quanto aos créditos resultantes das relações de traba- lho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalha- dores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a ex- tinção do contrato de trabalho, é um direito do trabalhador doméstico segundo à Constituição Federal. 92 É cabível a expulsão de estrangeiro com filho brasileiro mes- mo quando nascidos ou adotados após o fato que gerou o pedido de expulsão, pois prevalece a garantia à preservação do núcleo familiar e ao interesse afetivo da criança, normas consagradas pela Constituição Federal de 1988. 93 São condições de elegibilidade, na forma da lei a naciona- lidade brasileira; o pleno exercício dos direitos políticos; o alistamento eleitoral; o domicílio eleitoral na circunscrição; a filiação partidária; a idade mínima de trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador; trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estadoe do Distrito Federal; vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz; dezoito anos para Vereador. 94 Compete aos juízes estaduais processar e julgar mandado de segurança contra ato de autoridade federal sempre que a cau- sa envolver o INSS e segurados. 95 É atribuição exclusiva da União representar a República Fe- derativa do Brasil nas relações internacionais. 96 Cabe ao Tribunal de Contas da União a legalidade e a apre- ciação do impacto financeiro e orçamentário da nomeação de pessoal para cargo em comissão. 97 Em regime de urgência, a CF poderá ser emendada na vigên- cia de intervenção federal. 98 Os Ministérios Públicos dos Estados e o do Distrito Federal e Territórios formarão lista tríplice dentre integrantes da carrei- ra, na forma da lei respectiva, para escolha de seu Procurador- -Geral, que será nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, para mandato de dois anos, permitida uma recondução. SIMULADO TCE/RJ – ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – ESPECIALIDADE: CONTROLE EXTERNO 99 Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Senado Federal, nas infrações penais comuns, ou no Supremo Tribunal Federal, nos crimes de res- ponsabilidade. 100 As decisões do Tribunal de Contas que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo. CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA (ANDERSON FERREIRA) No que tange aos princípios orçamentários, julgue os itens a seguir. 101 Para que o princípio da programação não seja descumprido, determinado órgão, em sua proposta orçamentária, deve dis- criminar a despesa até o nível de elemento. 102 Os créditos especiais e extraordinários autorizados nos últi- mos quatro meses do exercício, quando reabertos nos limites de seus saldos no ano seguinte, são incorporados à LOA do exercício subsequente e não obedecem ao princípio da pe- riodicidade. 103 Em obediência ao princípio da proibição de estorno, é vedado a transposição, o remanejamento ou a transferência de recur- sos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa. Sobre o orçamento público no Brasil, bem como seus tipos e téc- nicas, julgue os itens. 104 O foco do orçamento tradicional é no objeto, dessa forma o aspecto jurídico sobrepõe-se ao aspecto econômico. 105 No Brasil, o orçamento tem caráter misto. No que diz respeito ao ciclo orçamentário e ao processo orçamen- tário, julgue o item seguinte. 106 A etapa denominada controle é a última etapa do ciclo or- çamentário. O controle só pode ser feito após a etapa da execução. Sobre os créditos adicionais, julgue os itens. 107 É permitida a utilização dos recursos provenientes de exces- so de arrecadação como fonte para a abertura de créditos suplementares ou especiais. 108 A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos e deve ser precedidas de justificativa. Acerca dos mecanismos necessários à execução do orça- mento, julgue o item que se segue. 109 O órgão público que precisar descentralizar dotações do seu orçamento para unidades gestoras de outro órgão público de- verá realizar um repasse. Com relação à classificação da receita pública, julgue os itens a seguir. 110 A classificação da receita pública por esfera orçamentária deve ser utilizada para diferenciar os recursos advindos de outro orçamento, outra LOA, para que não se confunda com recursos arrecadados pelo próprio ente. 111 De acordo com a atual classificação da receita conforme a sua natureza, o terceiro dígito da natureza de receita tem a finalidade de identificar sua origem. Com relação à classificação da despesa pública, julgue os itens a seguir. 112 A classificação funcional é formada por funções e subfun- ções. A função representa o maior nível de agregação das di- versas áreas de atuação do setor público. 113 De acordo com o Decreto n. 93.872/1986 e a Lei n. 4.320/1964, a dívida flutuante compreende as operações de crédito por antecipação de receitas e os restos a pagar, exclu- ídos os serviços da dívida. 114 O pagamento de restos a pagar processados corresponde a uma despesa extraorçamentária da entidade. 115 Com base na Lei Complementar n. 101/2000, embora seja proibida a operação de crédito entre uma instituição finan- ceira estatal e o ente da Federação que a controle, na qua- lidade de beneficiário do empréstimo, não é proibido insti- tuição financeira controlada de adquirir, no mercado, títulos da dívida pública para atender investimento de seus clientes, ou títulos da dívida de emissão da União para aplicação de recursos próprios. 116 No âmbito dos Estados, a despesa total com pessoal não po- derá exceder 60% da receita corrente líquida. A repartição desse limite dar-se-á de forma que não ultrapasse 2,5% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Estado. 117 De acordo com Lei Complementar n. 101/2000, o acompa- nhamento e a avaliação, de forma permanente, da política e da operacionalidade da gestão fiscal serão realizados pelos Tribunais de Contas. SIMULADO TCE/RJ – ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – ESPECIALIDADE: CONTROLE EXTERNO 118 É exigência para a realização de transferência voluntária, en- tre outras, a observância dos limites das dívidas consolidada e mobiliária e de operações de crédito, inclusive por anteci- pação de receita, de inscrição em Restos a Pagar e de despesa total com pessoal. ANÁLISE DE DADOS E INFORMAÇÕES (SÉRGIO SIERRO) A respeito da definição de banco de dados, julgue os itens a seguir. 119 Um banco de dados é um objeto que representa algum aspec- to do mundo real, coleção de dados logicamente coerentes e é projeto para uma aplicação específica. 120 A habilidade de se modificar a definição de um esquema (ní- vel de abstração) sem afetar a definição de esquema em um nível mais alto é chamada de independência de dados. 121 Uma entidade forte é dependente de outra entidade para ga- rantir sua existência, além de não possuírem chave primária. A respeito da álgebra relacional e do banco de dados, julgue o item a seguir. 122 Na álgebra relacional existem os operadores tradicionais e os operadores relacionais, onde cada um apresenta a sua função e uma representação na forma como as consultas serão cons- truídas. A operação de produto cartesiano é uma operação que resultará em uma nova relação que contenha todas as tuplas que pertençam à primeira relação e não pertença à segunda. A respeito de Data Warehouse e Business Intelligence, julgue o item a seguir. 123 Um Data Mart é um pequeno Data Warehouse, um subcon- junto, abrangendo uma determinada área de assunto e ofere- cendo informações mais detalhadas sobre um departamento em questão. É orientado para linhas de negócios específicas, como vendas ou finanças, simulando uma unidade de negócio dentro da organização. A respeito de bancos analíticos e cubo multidimensional, julgue o item a seguir. 124 Uma das características presentes em ferramentas OLAP é a capacidade de efetuar operações em um cubo multidimen- sional. Uma dessas operações é Drill Down e Drill Up, que ocorre modificar a posição de uma informação em um cubo multidimensional, produzindo um subcubo, onde permite que quem estiver analisando as informações possa escolher valo- res específicos de várias dimensões. A respeito dos conceitos de Mineração de Dados, julgue os itens a seguir. 125 A tarefa de regressão é utilizada a partir de uma variável de entrada e uma variável de saída, para analisar variáveis inde- pendentes em conjunto, e produzir um resultado que será uma variável dependente. 126 A tarefa de classificação na mineração de dados é utilizada para construir um modelo que possa ser aplicado a dados não classificados com o objetivo de categorizar esses dados em classes, ou seja, examinar uma certa característica nos dados e atribuir uma classepreviamente definida. A respeito dos conceitos de Mineração de Dados e CRISP-DM, julgue o item a seguir. 127 Durante a fase de compreensão do negócio é preciso organi- zar e documentar todos os dados que se encontram disponí- veis, além de explorar e verificar a qualidade desses dados. A respeito da definição de banco de dados e linguagem SQL, julgue os itens a seguir. 128 O conjunto de comandos que lidam com os objetos, criando bancos de dados, esquemas, tabelas, atributos etc., está pre- sente na DML. 129 Na linguagem SQL, podemos combinar os resultados dos co- mandos LEFT JOIN e RIGHT JOIN utilizando o comando FULL JOIN. 130 Para excluir de um banco de dados a definição de uma tabela e todos os seus dados armazenados, utilizamos o comando REMOVE TABLE. 131 Dentro do conjunto de comandos da DQL, é possível realizar uma subquery, ou seja, uma instrução SELECT dentro de ou- tra instrução SQL. 132 Podemos combinar as tabelas por meio de uma condição ou um grupo de condições de junção. Com o comando INNER JOIN obtemos os dados relacionados entre as duas tabelas da consulta. A respeito do conceito de análise de dados e modelagem preditiva, julgue o item a seguir. 133 Um dos principais objetivos de uma modelagem preditiva é, a partir dos dados históricos, de algoritmos estatísticas e téc- nicas de aprendizado de máquina, poder identificar a proba- bilidade de resultados futuros. SIMULADO TCE/RJ – ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – ESPECIALIDADE: CONTROLE EXTERNO A respeito do conceito de análise de dados e modelagem preditiva, julgue o item a seguir. 134 A análise de dados resume-se em organizar os dados coleta- dos através de tabelas, gráficos ou medidas numéricas, e a partir dos dados resumidos procurar os padrões e anomalias, ou seja, interpretar os dados. AUDITORIA GOVERNAMENTAL (MARCELO ARAGÃO) Acerca do compliance e da gestão de riscos aplicados à gestão pública, julgue os itens que se seguem. 135 Compliance é um dos princípios de governança no setor pú- blico que corresponde ao zelo que os agentes de governança devem ter pela sustentabilidade das organizações, visando sua longevidade. 136 Para uma gestão de riscos efetiva, a organização deve focar seus controles nas áreas de menor risco, onde os esforços te- nham os maiores impactos. Quanto à auditoria de regularidade e operacional e aos instrumen- tos de fiscalização, julgue os itens seguintes. 137 Situação hipotética: Uma auditoria realizada pelo TCE/RJ na área de saúde do estado do Rio de Janeiro teve por obje- tivo predominante avaliar a efetividade das ações de saúde, examinando-se a qualidade dos serviços prestados à popula- ção e a redução do nível de infecção por doenças contagiosas. Assertiva: Nesse caso, o TCE/RJ realizou uma auditoria ope- racional na modalidade avaliação de programa. 138 Nas auditorias de regularidade, assim como nos demais tipos de auditoria, as conclusões assumem a forma de opinião con- cisa e de formato padronizado sobre o objeto auditado. 139 Em auditoria operacional, uma estratégia metodológica é o estudo de caso, utilizado, por exemplo, para que o auditor aprenda sobre como aperfeiçoar um programa estudando de- sistências, fracassos e sucessos selecionados. 140 A auditoria é o instrumento de fiscalização empregado para examinar e avaliar, ao longo de período predeterminado, o desempenho da organização auditada. Acerca da importância da amostragem estatística em auditoria, julgue os itens que se seguem. 141 O tamanho da amostra é um critério válido para distinguir entre as abordagens estatísticas e não estatísticas, pois uma amostra estatística implicará numa amostra de tamanho maior do que uma não estatística. 142 Quanto menores forem as taxas tolerável e esperada de des- vio, maior será o tamanho da amostra. A respeito dos testes de auditoria, julgue os itens seguintes. 143 Os testes substantivos são planejados para detectar distorções relevantes no nível de afirmações contidas nas demonstra- ções contábeis e incluem procedimentos analíticos e testes de detalhes. 144 Situação hipotética: Um auditor analisou o modelo de go- vernança para as aquisições de uma entidade pública, verifi- cando se os pedidos de compra de bens foram devidamente autorizados, como estabelecido nas normas da instituição. Assertiva: Nesse caso, esse procedimento revela que o au- ditor realizou um teste de controle, também denominado de observância. Quanto ao plano de auditoria baseado no risco, julgue os itens seguintes. 145 Para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo, o auditor deve avaliar o risco inerente e de controle do objeto auditado para definir, como resposta, a natureza, a época e a extensão dos testes de auditoria. 146 As cópias dos principais contratos, a lista de responsáveis e o plano de contas são exemplos de papéis de trabalho correntes. Acerca das Normas Brasileiras de Auditoria do Setor Público (NBASP), julgue os itens que se seguem. 147 A auditoria financeira tem como foco determinar se a infor- mação financeira de uma entidade é apresentada de acordo com o marco regulatório e a estrutura de relatório financeiro aplicável, como geralmente ocorre na auditoria das contas de governo. 148 Em auditoria operacional, caso o auditor pretenda investigar as causas de desvios dos critérios de auditoria, como o não alcance de um desempenho esperado, adotará a abordagem de auditoria orientada a problema. Quanto à comunicação dos resultados na auditoria governamental, julgue os itens seguintes. 149 Na estrutura do relatório de auditoria, a proposta de encami- nhamento corresponde ao registro das sugestões pertinentes aos problemas abordados, observando-se as normas internas do tribunal de contas que disciplinam o chamamento do res- ponsável ao processo. 150 Os relatórios de auditoria governamental devem observar de- terminados atributos de qualidade entre os quais o da integri- dade, segundo o qual devem ser incluídos no relatório todos os fatos observados pelo auditor, independentemente de sua relevância. SIMULADO TCE/RJ – ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – ESPECIALIDADE: CONTROLE EXTERNO CONTABILIDADE PÚBLICA (CLAUDIO ZORZO) Sobre a evolução da CASP, analise a seguinte assertiva. 151 A necessidade de evidenciar com qualidade os fenômenos pa- trimoniais e a busca por um tratamento contábil padronizado dos atos e fatos administrativos no âmbito do setor público tornou imprescindível a elaboração de um plano de contas com abrangência nacional. Este plano apresenta uma meto- dologia, estrutura, regras, conceitos e funcionalidades que possibilitam a obtenção de dados que atendam aos diversos usuários da informação contábil. As entidades do setor público possuem características que as diferem das demais entidades, em especial das empresas. Con- siderando as características do setor público, julgue a seguinte assertiva. 152 No setor público, a principal razão de se manterem ativos imobilizados e outros ativos é voltada para o potencial de ser- viços desses ativos e, não, para a sua capacidade de gerar flu- xos de caixa. Em razão dos tipos de serviços prestados, uma parcela significativa dos ativos utilizados pelas entidades do setor público é especializada, como, por exemplo, os ativos de infraestrutura e os ativos militares. As normas estabelecidas no MCASP aplicam-se, obrigatoria- mente, às entidades do setor público, estão compreendidos no con- ceito de entidades do setor público: os governos nacional (União), estaduais, distrital (Distrito Federal) e municipais. Sobre a apli- cação das novas normas da CASP, julgue a questão subsequente. 153 Em caso de eventuais conflitos entre normativos que tratam sobre a CASP, prevalecem as disposições estabelecidas pelas normas internacionais, aplicando-se subsidiariamente os con- ceitos descritos no MCASP. O objetivo da elaboração e divulgação da informação contábil é fornecer informação para fins de prestação de contas e responsa- bilização (accountability)e tomada de decisão. As características qualitativas são atributos que tornam a informação útil para os usuários e dão suporte ao cumprimento dos objetivos da informa- ção contábil. Considerando as características qualitativas, julgue as assertivas seguintes. 154 Para ser útil como informação contábil, a informação deve corresponder à representação fidedigna dos fenômenos eco- nômicos e outros que se pretenda representar. A representa- ção fidedigna é alcançada quando a representação do fenô- meno é completa, neutra e livre de erro material de forma a representar corretamente a sua forma jurídica. 155 As informações são relevantes caso sejam capazes de in- fluenciar significativamente o cumprimento dos objetivos da elaboração e da divulgação da informação contábil. A in- formação pode ser capaz de influenciar e, desse modo, ser relevante, desde que todos os usuários decidam utilizar a in- formação nas suas decisões. Analise o item subsequente. 156 Na contabilidade pública, a propriedade legal do recurso não é uma característica essencial de um ativo, mas é um indica- dor de controle. As variações patrimoniais aumentativas e diminutivas são tran- sações que promovem alterações nos elementos patrimoniais da entidade do setor público e que afetam o resultado. Considerando as variações patrimoniais, julgue a assertiva. 157 As Variações Patrimoniais Aumentativas (VPA) correspon- dem aos aumentos na situação patrimonial líquida da enti- dade oriundos das suas atividades e das contribuições dos proprietários. Mensuração é o processo que consiste em determinar os valores pelos quais os elementos das demonstrações contábeis devem ser reconhecidos e apresentados nas demonstrações contábeis. Sobre o assunto, julgue as seguintes questões. 158 O custo de reposição ou substituição é o custo mais econômi- co exigido para a entidade substituir o potencial de serviços de ativo (inclusive o montante que a entidade recebe a partir de sua alienação ao final da sua vida útil) na data do relatório. 159 As bases de mensuração podem fornecer valores de entrada e valores de saída. Os valores de saída refletem os benefícios econômicos da venda e também o montante que será obtido com a utilização do ativo. 160 Os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo histó- rico ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor, exceto no caso dos estoques recebidos em doação, que devem ser mensurados pelo seu valor justo na data da transação. Considerando as informações sobre o PCASP, sua composição e os registros contábeis, julgue os itens subsecutivos. 161 Um exemplo de lançamento contábil pela baixa de materiais de distribuição gratuita na sua realização, conforme a nature- za da informação patrimonial é o apresentado a seguir: D - 4.3.12.x.x.xx.xx VPD Distribuição de Material Gratuito C - 1.1.5.x.x.xx.xx Estoques (P) SIMULADO TCE/RJ – ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – ESPECIALIDADE: CONTROLE EXTERNO 162 Na CASP, os lançamentos devem debitar e creditar contas que apresentem a mesma natureza de informação, assim, um ato ou fato contábil não pode ter débito em conta de natureza orçamentária e crédito de natureza patrimonial. A depreciação é o declínio do potencial de geração de serviços por ativos de longa duração, ocasionada pelos seguintes fatores: deterioração física, desgastes com uso, e obsolescência. Sobre a depreciação, julgue a seguinte questão. 163 Os elementos do ativo imobilizado que tiverem vida útil eco- nômica limitada por contrato ou ilimitada pela sua natureza de existência, ficam sujeitos a depreciação sistemática duran- te esse período. 164 Um ativo enquadra-se na condição de ativo intangível quan- do pode ser identificável, controlado e gerador de benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços. Caso estas ca- racterísticas não sejam atendidas, o gasto incorrido na sua aquisição ou geração interna dever ser reconhecido como Va- riação Patrimonial Diminutiva. 165 Propriedade para investimento é a propriedade mantida para auferir receitas de aluguel ou para valorização do capital, ou para ambas; como é o caso de uma propriedade mantida para venda no curso normal das operações ou em processo de construção ou desenvolvimento com a finalidade de venda. Considerando a composição do passivo, analise a seguinte questão. 166 Provisões são obrigações futuras, derivadas de eventos pas- sados, cujos pagamentos se esperam que resultem para a entidade saídas de recursos capazes de gerar benefícios eco- nômicos ou potencial de serviços, e que possuem prazo ou valor incerto. A consolidação das demonstrações contábeis é o processo de agre- gação dos saldos das contas de mais de uma entidade, excluindo- -se as transações recíprocas, de modo a disponibilizar os macro agregados do setor público, proporcionando uma visão global do resultado. Julgue a seguinte questão. 167 A consolidação consiste na utilização do 5º nível (Subtítulo) das classes 1, 2, 3 e 4 do PCASP para identificar os saldos recíprocos nas contas de natureza patrimonial. CONTROLE EXTERNO (HUGO ALENCAR) Julgue as afirmativas. 168 A concessão de aposentadorias, transferências para a reser- va remunerada, reforma e pensões, bem como os de fixação dos respectivos proventos serão apreciadas pelo TCE/RJ para fins de registro que é a transcrição, em livro próprio ou em ficha, do ato do Tribunal, que reconheça a legalidade da re- ferida admissão. 169 Quando o TCE/RJ condenar o responsável em débito, se comprovado o recolhimento parcial dos valores devidos, o próprio Tribunal de Contas formalizará a quitação do débito ou da multa com a publicação na imprensa oficial. 170 Além de apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional, os órgãos de controle interno deverão avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a exe- cução dos programas de governo e dos orçamentos do Estado. 171 Podem ser impetrados, contra as decisões do TCE/RJ, os re- cursos de revisão, agravo e recurso ordinário. 172 Podem interpor recursos no TCE/RJ a Administração, o Mi- nistério Público junto ao Tribunal de Contas e os respon- sáveis pelos atos impugnados e os alcançados pelas deci- sões, somente. 173 O responsável pelo não atendimento, no prazo fixado, sem causa justificada, a diligência ou a decisão do TCE/RJ poderá ser multado em valor que pode chegar a mil vezes o valor de referência definido no Regimento Interno. 174 O TCE/RJ poderá aplicar diretamente, mediante decisão da maioria absoluta de seus membros, propor a pena de demis- são, na forma da lei, no caso de servidor. 175 A auditoria governamental realizada pelo TCE/RJ poderá ser ordinária, especial ou extraordinária. 176 Os órgãos dos poderes do estado e dos municípios, as entidades da Administração indireta, incluídas as fundações instituídas ou mantidas pelos mencionados poderes, deverão, até 31 de janeiro de cada ano, encaminhar ao Tribunal de Contas a relação dos integrantes das comissões permanentes, ou especiais, de licitação, indicando a data em que foram nomeados ou designados, somente devendo encaminhar as eventuais modificações dessa listagem até a mesma data limite do ano seguinte. SIMULADO TCE/RJ – ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – ESPECIALIDADE: CONTROLE EXTERNO 177 Revisor é o conselheiro, titular ou substituto, que pede vista do processo durante a discussão ou votação e deve devolvê-lo até a terceira sessão subsequente, ressalvadas outras disposi- ções regimentais. 178 O controle de prévio é o que deve, idealmente, ser efetuado pelos órgãos de controle pois tem o poder de evitar irregula- ridades e desvios e é recomendado que os entes da federação emitam regulamentos para que os contratos administrativos tenham sua validade previamente ratificada pelos Tribunais de Contas para que possam produzir efeitos. 179 Os Tribunais de Contas são órgãos completamente indepen- dentes dos outros poderes da República e suas decisões não podem ser revistas por nenhum outro órgão, administrativoou judicial. 180 Os Tribunais de Contas e os órgãos integrantes do sistema de controle interno poderão solicitar cópia de edital de licitação já publicado, para exame, até o dia útil imediatamente ante- rior à data de recebimento das propostas. 181 Os 33 Tribunais de Contas existentes no Brasil, são órgãos colegiados, cujas decisões têm caráter administrativo, não fa- zem coisa julgada material e são passíveis de controle judicial da legalidade. Na esfera federal, o TCU tem 9 ministros e nas esferas distrital e estadual os respectivos TCs têm 7 conse- lheiros, cada. Existem Tribunais de Contas dos Municípios nos estados da Bahia, Pará e Goiás e Tribunais de Contas do Município no município do Rio de Janeiro e no município de São Paulo. 182 Compete aos Tribunais de Contas alertar os Poderes e os ór- gãos autônomos quando constatarem que o montante da des- pesa total com pessoal ultrapassou 95% (noventa e cinco por cento) do limite. Com relação aos tipos de controle, julgue o item que se segue. 183 A tutela administrativa, como é chamada supervisão ministe- rial sobre as entidades da administração indireta, é forma de controle administrativo que implica subordinação direta ao órgão governamental a que elas devem se reportar. LICITAÇÕES, CONTRATOS E CONVÊNIOS (RICARDO BLANCO / RODRIGO CARDOSO) 184 As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do pro- cesso licitatório; existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários; houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acor- do com o respectivo cronograma e o produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabelecidas no Plano Pluria- nual de que trata o art. 165 da Constituição Federal, quando for o caso. 185 É dispensada a licitação quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repe- tida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas. 186 A concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto. 187 O prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis. 188 No curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor. 189 No pregão será permitida exigência de garantia de proposta. Julgue os itens a seguir com fulcro no Decreto n. 7.892/2013. 190 Considere que o TCE/RJ realizou licitação para fazer regis- tro em ato de registro de preços. Assertiva: desde que devi- damente justificada a vantagem, a ata de registro de preços, durante sua vigência, poderá ser utilizada por qualquer ór- gão ou entidade da Administração Pública estadual que não tenha participado do certame licitatório, mediante anuência do Tribunal. 191 É vedado o cancelamento do registro de preços pelo órgão gerenciador antes do prazo de validade da ata. SIMULADO TCE/RJ – ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – ESPECIALIDADE: CONTROLE EXTERNO 192 O órgão gerenciador não é obrigado a utilizar o registro de preços, podendo realizar licitação específica para a contração pretendida, assegurada preferência ao fornecedor registrado em igualdade de condições. Julgue os itens que se seguem com fundamento na Lei n. 12.462/2011. 193 Na licitação do RDC haverá apenas uma fase recursal, mo- mento em que poderá ser exposta qualquer irregularidade pe- los licitantes. 194 O regime diferenciado de contratação poderá ser utilizado para obras e serviços de engenharia para construção, amplia- ção e reforma e administração de estabelecimentos penais e de unidades de atendimento socioeducativo. 195 A contratação de parceria público-privada será precedida de licitação na modalidade de concorrência ou tomada de pre- ços. Antes da realização da licitação, deverá haver autoriza- ção legislativa específica para as concessões patrocinadas em que mais de setenta por cento da remuneração do parceiro privado for paga pela Administração Pública. 196 O edital poderá prever a inversão da ordem das fases de ha- bilitação e julgamento, hipótese em que encerrada a fase de classificação das propostas ou o oferecimento de lances, será aberto o invólucro com os documentos de habilitação do lici- tante mais bem classificado, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital. Julgue os itens a seguir com fundamento na Lei n. 8.987/1995. 197 Incumbe ao Poder Público concedente a responsabilidade por todos os prejuízos causados pelo concessionário de serviço público aos usuários ou a terceiros. Nesse caso, a responsabi- lidade é objetiva com base na teoria do risco administrativo. 198 Considere que empresa concessionária está prestando o ser- viço de forma deficitária ao usuário, não atendendo os princí- pios que orientam a prestação dos serviços públicos. Asser- tiva: o poder concedente poderá aplicar a caducidade, após regular processo administrativo. Julgue os itens a seguir com fundamento na Lei n. 13.303/2016. 199 É inexigível a realização de licitação por empresas públicas e sociedades de economia mista para obras e serviços de en- genharia de valor até cem mil reais, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda a obras e serviços de mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente. 200 O edital de licitação poderá ser modificado, no entanto é ne- cessária a devida divulgação nos mesmos termos e prazos dos atos e procedimentos originais, exceto quando a alteração não afetar a preparação das propostas. SIMULADO PREPARATÓRIO PARA CONCURSO PÚBLICO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – CONTROLE EXTERNO GABARITO Item 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Gabarito E E C E C E C C C E E C C C C E C C E E Item 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 Gabarito E E C C E C E E C C E E E C C E C E C E Item 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 Gabarito C E E E C C E E C C C E E E C C C C C C Item 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 Gabarito E C C C E E C C E C E C C E E E C E C C Item 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 Gabarito E E C E C C E E E E E E C E C E E C E C Item 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 Gabarito E C C C C E C C E E E C C C C E E C C C Item 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 Gabarito E E C E C C E E C E C C C C E E C E C E Item 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 Gabarito E E C C C E C C C E C C E E E C E C C C Item 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 Gabarito E C E C E E C C E C C E C E C E C E E C Item 181 182 183 184 185 186 187 188 189 190 191 192 193 194 195 196 197 198 199 200 Gabarito C E E C E C C C E C E C C C E C E C E C https://questoes.grancursosonline.com.br SIMULADO TCE/RJ – ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – ESPECIALIDADE: CONTROLE EXTERNO CONHECIMENTOS BÁSICOS LÍNGUA PORTUGUESA (MÁRCIO WESLEY) Texto 1 1 A dialética erística é a arte de disputar, mais precisa- mente, de disputar de modo a ter a razão per fas et nefas [por meios lícitos e ilícitos]. Com efeito, podemos ter razão obje- tiva, na coisa em si, mas estar errados aos olhos das pessoas 5 presentes, às vezes até mesmo aos nossos próprios olhos. O adversário pode refutarminha prova, o que vale como refuta- ção de minha própria asserção, para a qual, entretanto, pode haver outras provas; neste caso, é claro, a relação é inversa para o adversário: ele detém a razão, mas está objetivamente 10 errado. Portanto, a verdade objetiva de uma proposição e sua validade na aprovação dos debatedores e ouvintes são duas coisas distintas. (É para esta última que a dialética se volta.) � E a que se deve isso? – À perversidade natural da raça hu- mana. Se não fosse isso, se fôssemos essencialmente honestos, 15 não buscaríamos em cada debate senão trazer a verdade à luz, totalmente despreocupados se ela está em conformidade com nossa opinião previamente apresentada ou com a do adversá- rio: isso seria indiferente ou, pelo menos, algo completamente secundário. Mas agora é a coisa principal. A vaidade inata, 20 que é particularmente irritável no que diz respeito às faculda- des intelectuais, não pretende aceitar que nossa primeira afir- mação se revele falsa e a do adversário tenha razão. Por con- seguinte, teríamos simplesmente de nos esforçar por emitir juízos corretos: para tanto deveríamos pensar primeiro e falar 25 depois. Mas, na maior parte dos homens, a vaidade inata é acompanhada de loquacidade e inata desonestidade. Falam antes de pensar, e, mesmo quando se dão conta de que sua afirmação é falsa e eles estão errados, é preciso parecer como se fosse o contrário. O interesse na verdade, que deveria ser, 30 em geral, o único motivo na exposição da tese supostamente verdadeira, agora dá lugar, por completo, ao interesse da vai- dade: o verdadeiro deve parecer falso e o falso, verdadeiro. SCHOPENHAUER, Arthur, A dialética erística, in: A arte de ter razão: 38 estratagemas. Trad. de Milton Camargo Mota. Petró- polis/RJ: Vozes, 2017. A partir do Texto 1, julgue os itens de 1 a 10, acerca das estruturas linguísticas e das informações textuais. 1 Depreende-se do texto que a vaidade humana sobrepõe a ver- dade ao objetivo de ter razão em debates e, nessa busca, têm vantagem os debatedores eloquentes. Errado. Duas correções: (1) a vaidade humana sobrepõe à verdade (com crase, com sentido de deixar a verdade em segundo plano) o objetivo de ter razão (sem preposição “a”, com sentido de colo- car esse objetivo em primeiro plano); (2) no texto, loquacidade adquire sentido pejorativo e corresponde a tagarelice, segundo confirmam os dicionários de sinônimos. Em outras palavras, o texto não mostrou vantagem dos eloquentes, mas sim dos taga- relas não comprometidos com a verdade em si, mas meramente com a meta de ter suas afirmações aceitas pelo público e seu oponente, em um debate. 2 O autor atribui à desonestidade humana e à vaidade a preteri- ção da verdade, em detrimento da razão subjetiva de ser visto como vencedor de um debate. Errado. Correção: não é em detrimento da razão subjetiva de ser visto como vencedor de um debate, mas em favor mesmo dessa razão. 3 Segundo o autor, importa mais aos homens satisfazer a vaidade de ter razão, mesmo que para isso tenham de falsear o verdadeiro e validar o falso, em lugar de trazer a verdade para uma percepção clara do público. Certo. Segundo o texto, a vaidade humana impede aceitar que se deixe de ter razão. Em nome dessa vaidade de ter razão, o homem se dispõe a demonstrar como falso o verdadeiro, e demonstrar como verdadeiro o falso. 4 Infere-se do texto que o maior motivo da exposição de uma tese deveria ser o interesse pela verdade. Errado. A última frase do texto afirma que deveria ser o único motivo, não o maior motivo. 5 Preserva-se o sentido do texto, mas prejudica-se a correção gramatical, com a substituição de “podemos ter razão objeti- va” (l. 3-4) por “é possível ter razão objetiva”. Certo. O sujeito elíptico “nós”, no texto original, corresponde a uma generalização argumentativa que também se alcança com a forma “é possível”, no lugar de “podemos” – isso preserva o sentido. O prejuízo gramatical ocorre porque a nova redação “é possível ter razão” vai exigir a mudança de “errados” para “er- rado”, a fim de concordar no singular. Pode-se, coerentemente, manter “aos nossos próprios olhos”, pois outras frases do texto ainda permanecem na 1ª pessoa do plural. SIMULADO TCE/RJ – ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – ESPECIALIDADE: CONTROLE EXTERNO 6 O termo “despreocupados” (l. 16) indica o modo como deve- mos buscar trazer a verdade à luz. Errado. Não indica o modo. O termo que indica modo é o adjunto adverbial. E adjunto adverbial não tem plural. A palavra “despreocupados” está no plural. Trata-se de um adjetivo na função sintática de predicativo do sujeito “nós”. Predicativo indica o estado de um ser, e não o modo da ação. 7 A reescrita de “trazer a verdade à luz” (l. 15) como “trazer a luz à verdade” altera a informação do texto, embora preserve a correção gramatical. Certo. O movimento de trazer a verdade à luz implica mover a verdade de um lugar escuro para um lugar claro. Já o movimento de trazer a luz à verdade implica mover a luz de um lugar onde a verdade não está para outro lugar onde a verdade está. Isso muda o sentido. Apesar disso, está respeitada a regência verbal e o emprego do sinal de crase. 8 O advérbio “agora” (linhas 19 e 31), no texto, tem reduzido seu valor temporal, e fortalecido o valor referencial para reto- mar a dialética erística. Certo. Na primeira passagem, lemos: “Mas agora é a coisa principal”. A referência do “agora” perde mesmo valor temporal e passa a servir de referência a importar-se mais com a adequação entre a verdade aceita pela maioria e a minha própria opinião – ou seja, importar-se com a dialética erística (ter razão a qualquer custo). Igualmente, na segunda passagem, o “agora” perde for- ça temporal e ganha força de referência para a vaidade de sem- pre ter razão, até mesmo quando se está errado. 9 Assim como está corretamente empregado “senão” no trecho “não buscaríamos em cada debate senão trazer a verdade à luz” (l. 15), também está correto seu emprego em: É preciso trazer a verdade à luz, senão corremos o risco de ver a mentira converter-se em verdade, pela aceitação da maioria. Certo. Existem três empregos corretos de “senão” (escrito junto): [1] com sentido de “a não ser” (como no texto original); [2] com sentido de “ao contrário” (como no exemplo do enunciado da questão); [3] com sentido de “mas”, no exemplo “Ela não só estuda, senão também trabalha”. Existe apenas um emprego correto de “se não” (escrito separadamente): com sentido de “caso não”. Veja: Veremos a verdade converter-se em mentira, se não a trouxermos à luz. 10 É gramaticalmente correto escrever: Somente aqueles que obtessem a razão plena em um debate, ficariam satisfeitos com os desafios que seus opositores lhes propossem. Errado. Correções: (1) obtivessem; (2) propusessem. Observações: (a) a vírgula após “debate” apareceu facultativamente ao final da oração subordinada adjetiva restritiva “que obtivessem a razão plena em um debate” (conferir: Bechara e Rocha Lima); (b) o pronome “lhes” está corretamente empregado como objeto indireto para o verbo “propor” (transitivo direto e indireto: seu objeto direto está representado pelo pronome relativo “que”, e seu sujeito é “seus opositores”). Texto 2 1 A obra de Beethoven obrigou, por assim dizer, uma mudança de olhar: a tripartição tradicional dos períodos de sua produção foi baseada em seus períodos criativos, levando-se em conta, prioritariamente, as poéticas e os estilemas encerrados 5 em cada uma das fases. Fundamentando-se em importantes musicólogos que já haviam se debruçado sobre esse pro- blema, em 1852, Wilhem von Lenz publicou Beethoven e seus três estilos, obra que se tornou fonte para posteriores estudos (alguns propõem entre duas até cinco divisões) e que 10 até hoje serve de referência quando se questiona a validade, a maleabilidade e os limites da visão biográfico-positivista. � De qualquer forma, muito importante a ser realçado nesse livroé que von Lenz traz para suas decisões e justi- ficativas um pensamento analítico-musical – requerido 15 pela obra do mestre – que atestava tanto o ineditismo da personalidade artística de Beethoven quanto a necessi- dade de um procedimento metodológico que considerasse a obra como fonte de iluminação da vida do biografado, e não o contrário. O título completo do livro, que tem quase 20 600 páginas divididas em dois volumes, explicita sua inten- ção: Beethoven e seus três estilos – Análises das Sonatas para Piano, seguidas do Ensaio, de um Catálogo Crítico, Cronoló- gico e Anedótico da Obra de Beethoven. � De acordo com von Lenz, o primeiro período se 25 inicia com o Opus 1 (numerado pelo próprio compositor), os Trios para Piano, Violino e Violoncelo nos 1, 2 e 3, e corresponde aos anos de 1793/1794 a 1802. Estão incluídos, nesse período, as Sinfonias 1 e 2, os Concertos para Piano e Orquestra nos 1, 2 e 3, 20 das 32 Sonatas para piano 30 solo, 8 das 10 Sonatas para Violino e Piano, 2 das 5 Sonatas para Violoncelo e Piano e 6 dos 16 Quartetos de Cordas. CAZNOK, Yara, Beethoven – 250 anos, in: Revista Leituras da História, março/2020, p.28, trecho selecionado. SIMULADO TCE/RJ – ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – ESPECIALIDADE: CONTROLE EXTERNO Acerca de aspectos gramaticais e semânticos do Texto 2, julgue os itens 11 a 20. 11 Pode-se inferir do texto que o emprego de “nesse” em “real- çado nesse livro” (l. 12-13) constitui autorreferência do livro do qual o fragmento textual foi extraído. Errado. O fragmento textual foi extraído de uma revista (Leituras da História), e não de um livro. O emprego de “nesse” não cons- titui autorreferência. Constitui referência ao livro de von Lenz: Beethoven e seus três estilos. Como emprego anafórico, está correto escrever “nesse”. 12 Segundo o texto, o ineditismo artístico de Beethoven desa- fiou estudiosos a adotar uma nova visão para periodizar sua produção musical. Certo. A primeira frase do texto é clara sobre esse desafio: “obrigou, por assim dizer, uma mudança de olhar”. O segundo parágrafo reforça o ineditismo de Beethoven como justificativa para ado- tar um novo olhar sobre sua obra musical. 13 A correção gramatical será preservada, caso se substitua “in- cluídos” (l. 27) por “incluídas”. Certo. O sujeito de “Estão incluídos” é composto e está posposto ao verbo até o final da frase: “as Sinfonias 1 e 2, os Concertos..., 20 das 32 Sonatas..., 8 das 10 Sonatas [...] Cordas.” A forma “estão incluídos” concordou com a totalidade dos núcleos desse su- jeito composto (no plural, o masculino – concertos – prevalece sobre o feminino – sinfonias e sonatas). A gramática aceita con- cordar o verbo com o núcleo mais próximo do sujeito (as Sin- fonias) e, assim, escrever “estão incluídas”, no feminino plural. 14 Em “já haviam se debruçado” (l. 6), a fim de respeitar a nor- ma gramatical, é necessário antepor o pronome “se” ao verbo auxiliar e escrever: já se haviam debruçado. Certo. O advérbio “já” é fator de próclise obrigatória. Em locução ver- bal com fator de próclise, o pronome oblíquo deve ficar proclí- tico ao verbo auxiliar (já se haviam debruçado). Só não poderá ficar enclítico ao verbo principal (debruçado-se), porque este verbo está no particípio. 15 A inserção do sinal indicativo de crase em “quanto a necessi- dade” (l. 16-17) acarreta prejuízo gramatical ao texto. Certo. No paralelo aditivo “tanto o ineditismo [...] quanto a necessi- dade”, pode-se perceber a ocorrência de apenas artigo em “o ineditismo” e em “a necessidade”. Só existe aí artigo, sem pre- posição, porque esse par aditivo tem função de objeto direto para completar “atestava”. Sem haver preposição, não poderá haver crase. 16 O pronome relativo “que” em “que se tornou fonte para pos- teriores estudos” (l. 8-9) retoma o título “Beethoven e seus três estilos” (l. 7-8). Errado. Como pronome relativo, esse “que” retoma o antecedente “obra”. A palavra “obra”, por sua vez, retoma como hiperônimo o seu hipônimo “Beethoven e seus três estilos”. 17 Contextualmente, o sentido de “encerrados” (l. 4) deve ser entendido não como “concluídos”, mas sim como “contidos, delimitados”. Certo. Esse é o sentido adequado ao contexto. Trata-se de cada fase da obra de Beethoven conter, incluir, delimitar um estile- ma distinto. 18 O emprego de vírgula imediatamente antes de “que atestava” (l. 15) altera informações do texto, apesar de preservar a cor- reção gramatical. Certo. Em “que atestava”, ocorre pronome relativo “que”. Sem a vír- gula antes dele, a oração iniciada aí será subordinada adjetiva restritiva. Com a vírgula, essa oração será subordinada adjetiva explicativa. Sentidos diferentes, mas pontuação correta. 19 A substituição dos dois-pontos da linha 2 por ponto preserva a correção gramatical do texto e a coerência textual. Errado. Preserva a coerência textual, porque a sequência com ponto ain- da conserva o trecho posterior como explicação/justificativa do anterior. Como são períodos sintáticos independentes, então é admitido o ponto. Porém, faltou um detalhe no enunciado: para preservar mesmo a correção gramatical, era necessário empre- gar maiúscula em seguida ao ponto, mas a questão não mencio- nou esse ajuste. SIMULADO TCE/RJ – ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – ESPECIALIDADE: CONTROLE EXTERNO 20 Em “levando-se em conta” (l. 3-4), o pronome “se” indica sujeito indeterminado para a forma verbal “levando”. Errado. O verbo “levar” foi emprego como transitivo direto, portanto o pronome “se” indica voz passiva sintética. O sujeito paciente de “levando-se” é “as poéticas e os estilemas”. Podemos ver o sentido passivo ao reescrever: sendo levados em conta as poé- ticas e os estilemas. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (BRUNO EDUARDO) Quanto às noções de Estado, Governo, Aparelho do Estado e a Evolução da Administração Pública no Brasil, julgue os itens. 21 O Estado federado tem como característica a centralização política, de modo que o poder central irradia sua competência por todo o território nacional e controla toda a população. Errado. A organização política é feita de forma descentralizada em União, Estados, DF e Municípios, cada qual com suas competências. 22 Durante o período de administração patrimonialista, houve um esforço do governo no sentido de reprimir o nepotismo e a corrupção. Errado. O patrimonialismo é reconhecido pelas práticas de nepotismo e corrupção, que passaram a ser combatidas a partir da adminis- tração burocrática. 23 A Administração Pública é um instrumento do Estado para a promoção do desenvolvimento do País e do bem comum da sociedade. Certo. A Administração Pública é a estrutura existente para executar as ações do Estado por meio do Governo. 24 Os servidores públicos no exercício de sua função podem ser incluídos no conceito de Administração Pública. Certo. Os servidores públicos são os agentes responsáveis pela exe- cução das atividades e assim fazem parte da Administra- ção Pública. https://grancursosonline.com.br/assinatura-ilimitada
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