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Paulo Samuel Mugare
Multiplicação e reprodução
Botânica Geral
Licenciatura em Ensino de Biologia com habilitações em Química
Universidade Púnguè
Tete, Novembro, 2020
iv
	
Paulo Samuel Mugare
Multiplicação e reprodução
Licenciatura em Ensino de Biologia com habilitações em Química
Trabalho a ser entregue no Departamento de Ciências Naturais e Matemática, como critério de avaliação para a cadeira de Botânica Geral, orientado por: Msc. Osmane Adrimo Ussene
Universidade Púnguè
Tete, Novembro, 2020
Índice
1.	Introdução	5
2.	Objetivos	5
2.1.	Objetivo geral	5
2.2.	Objetivos específicos	5
3.	MULTIPLICAÇÃO E REPRODUÇÃO	6
3.1.	Reprodução	6
3.2.	Reprodução das plantas	6
3.2.1.	Reprodução das briófitas	7
3.2.2.	Reprodução das plantas vasculares sem sementes	7
3.2.3.	Reprodução das gimnospermas	8
3.2.4.	Reprodução de angiospermas	8
3.3.	Reprodução Sexual em Angiospermas: Formação Óvulo	9
3.3.1.	Pólen	10
3.3.2.	Dupla fertilização	11
3.3.3.	A Semente	12
3.3.4.	O Fruto	13
4.	Reprodução assexuada	14
4.1.	Em briófitas	14
4.2.	Nas pteridófitas	15
4.3.	Nas fanerógamas	15
4.4.	Reprodução assexuada em algas	15
4.5.	Técnicas de reprodução assexuada	16
4.5.1.	Estacaria	16
4.5.2.	Mergulhia	17
4.5.3.	Enxertia	17
5.	Cultura de tecidos	17
6.	Reprodução sexuada	18
7.	Polinização	19
7.1.	Tipos de Polinização	20
7.1.1.	Polinização direta	20
7.1.2.	Polinização cruzada	20
7.2.	Agentes de Polinização	20
7.3.	Polinização e Polinizadores	21
8.	Fecundação e frutificação	23
8.1.	Fecundação	23
8.1.1.	Formação do saco embrionário	23
8.1.2.	Germinação do grão de pólen	23
8.1.3.	Importância da fecundação	24
8.2.	Frutificação	24
9.	Disseminação de sementes e fruto agentes	24
9.1.	Disseminação dos frutos e das sementes	24
9.1.1.	Disseminação pelo vento	25
9.1.2.	Disseminação pelos animais	25
9.1.3.	Outros processos de dispersão	26
10.	Germinação e fatores que influem no processo, sua importância.	26
10.1.	Germinação de embrião	26
10.2.	Fatores que influenciam a germinação	27
10.2.1.	Fatores internos	27
10.2.2.	Fatores externos	27
11.	Reprodução assexuada ou agâmica	27
11.1.1.	Reprodução sexuada ou gâmica	28
12.	Conclusão	30
13.	Bibliografia	31
1. Introdução 
Os seres vivos possuem um ciclo natural de vida, onde nascem, crescem, se reproduzem e morrem. Quando chegamos à reprodução é possível perceber a diversidade que existe, pois tanto os animais quanto as plantas possuem diversos tipos de reprodução de acordo com a sua espécie. Conheça agora um pouco mais sobre a reprodução das plantas.
As plantas possuem duas formas básicas de reprodução: a reprodução assexuada ou agâmica, que é aquela onde as unidades reprodutivas, provenientes de partes do organismo, originam diretamente outro indivíduo; e a reprodução sexuada ou gâmica, que é através da união de duas unidades reprodutivas unicelulares, os gametas.
2. Objetivos 
2.1. Objetivo geral
· Mencionar os tipos de reprodução nas plantas;
2.2. Objetivos específicos
· Mencionar os tipos de reprodução assexuada e a sexuada nas plantas; 
· Descrever o processo de reprodução assexuada a sexuada nas plantas.
· Relacionar o tipo de polinização com o seu agente polinizador.
· Descrever o processo da fecundação e formação do fruto
· Reconhecer fatores que influênciam o processo da germinação; 
· Descrever o processo da germinação.
3. MULTIPLICAÇÃO E REPRODUÇÃO
3.1. Reprodução 
A vida não se origina espontaneamente. Todos os seres vivos derivam de outros preexistentes, que, através da reprodução, dão, por sua vez, origem a descendentes semelhantes a si próprios. 
Esta capacidade de perpetuar a espécie através da reprodução é a principal característica dos seres vivos. 
A reprodução é muito importante porque assegura a continuidade da vida, isto é, cada ser vivo, ao reproduzir-se, permite que as gerações se sucedam umas as outras. 
Tipos de reprodução das plantas 
As formas de reprodução utilizadas pelas plantas, embora variadas, podem ser agrupadas em dois tipos 
· Reprodução assexuada; 
· Reprodução sexuada. 
3.2. Reprodução das plantas
Uma etapa fundamental para garantir a perpetuação das diferentes espécies de plantas existentes na Terra é a reprodução. As plantas possuem duas formas de reprodução: a sexuada e a assexuada. A reprodução sexuada envolve a recombinação genética e a união de dois gametas, o que garante a variabilidade genética na espécie. Já a reprodução assexuada é quando partes de uma mesma planta origina outro indivíduo idêntico entre si, formando o que se chama de clone.
A reprodução sexuada abrange a meiose e a fecundação. A meiose é o tipo de divisão celular que ocorre nos gametas, no qual uma célula diploide (2n) tem o seu número de cromossomos reduzido pela metade (n). A fecundação é o processo de união dos dois gametas haploides, formando um zigoto diploide e restabelecendo o número cromossômico diploide. Dessa forma, a meiose permite que o número de cromossomos se mantenha após a fecundação.
Nas plantas, este tipo de reprodução está relacionado com o fenômeno de alternância de gerações, ou seja, ao longo do seu ciclo de vida, a planta passa por uma fase haploide, denominada de gametófito (n), que se alterna com a geração diploide, conhecida como esporófito (2n). A produção de gametas está localizada no gametófito, onde o gameta masculino se une ao gameta feminino para formar o zigoto, que dará origem ao esporófito. Através da meiose, o esporófito produz os esporos, que irão originar novos gametófitos, completando o ciclo. Detalhes na alternância de gerações contribui para definir os principais grupos de plantas.
3.2.1. Reprodução das briófitas
Nas briófitas, a geração dominante é a gametofítica. Ao germinarem no solo, os esporos produzem os gametófitos, que geralmente apresentam arquegônios (local de produção dos gametas femininos) e anterídios (local de produção dos gametas masculinos) na região apical. 
O gameta feminino é denominado oosfera, já os anterozoides são os gametas masculinos flagelados. Os gametas são gerados por mitose e são haploides, assim como os gametófitos. Após eventos de chuva ou garoa, pode acontecer a fecundação. A gota de água que atinge o ápice do gametófito masculino lança os anterozoides para fora da planta e, ao caírem sobre o gametófito feminino, nadam até a oosfera, ocorrendo a fecundação e originando o zigoto. Os esporos são formados por meiose em uma estrutura conhecida como cápsula. Com a abertura da cápsula ocorre a liberação dos esporos, que germinam ao caírem no solo, originando o gametófito. Este cresce e amadurece, reiniciando o ciclo de vida dos musgos.
3.2.2. Reprodução das plantas vasculares sem sementes
Nas plantas vasculares sem sementes  (Ex: pteridófitas), os gametângios (local de produção dos gametas) são originados em estruturas especializadas denominadas gametóforos, que são hastes férteis que sustentam os gametângios. Os gametófitos são unissexuados, podendo ser facilmente identificados em masculinos e femininos de acordo com a parte superior do gametóforo. Os anterídios são formados em gametóforos cuja parte de cima apresenta formato discoide, enquanto a oosfera se origina de um gametóforo com forma semelhante a guarda-chuva. Após a fecundação, o esporófito é formado sobre o gametófito, que com o passar do tempo se degenera. Tanto nas briófitas como nas plantas vasculares sem sementes, ocorre uma dependência muito grande da água para a fecundação, já que os gametas masculinos são flagelados.
3.2.3. Reprodução das gimnospermas
Nas gimnospermas, após a fecundação ocorre a formação da semente. As plantas dessa espécie apresentam, no mesmo indivíduo ou em plantas separadas, estróbilos masculinos (microsporângios) e femininos (megasporângios), sendo estas estruturas as responsáveis pela produção dos micrósporos e dos megásporos, respetivamente. Os esporos, tanto nas gimnospermas como nas angiospermas, ficam retidos no esporófito, não sendo liberados como ocorre nas plantas vasculares sem sementes. Cada micrósporo dará origem ao gametófito masculino, também conhecido como grãode pólen. 
Ela é uma estrutura muito pequena, composta por apenas quatro células, que permanecem protegidas pela parede do esporo. Nos estróbilos femininos existe um tecido de revestimento denominado tegumento, que protege o megasporângio. No tegumento há uma abertura, chamada de micrópila, por onde os grãos de pólen penetram. No interior do megasporângio está presente um tecido nutritivo conhecido como nucelo (2n) e uma célula diploide que sofre meiose e origina quatro células haploides, sendo que três se degeneram e apenas uma é viável.
A polinização ocorre quando os grãos de pólen são liberados do microsporângio e transportados pelo vento. O megásporo se desenvolve no interior do óvulo originando o gametófito feminino, que se diferencia na região próxima a micrópila em um arquegônio contendo uma oosfera. O grão de pólen germina e forma uma estrutura longa, chamada de tubo polínico, que cresce em direção ao arquegônio. Uma das células do grão de pólen, a célula generativa, se divide por mitose, formando os dois gametas masculinos. Essas células penetram no tubo polínico e uma delas fecunda a oosfera, originando o zigoto, enquanto a outra se degenera.
O zigoto se desenvolve no embrião, que permanece no interior do Mega gametófito. Este passa a acumular reservas nutritivas e ao seu redor desenvolve-se uma casca dura. Essas estruturas dão origem a semente, que será liberada quando estiver madura. Ao cair no solo, se as condições forem favoráveis, a semente germinarão e originará uma nova planta, reiniciando o ciclo.
3.2.4. Reprodução de angiospermas
Nas angiospermas há o surgimento das flores e dos frutos. As flores possuem uma diversidade de tamanhos e cores, podendo ainda serem perfumadas ou apresentarem odores fétidos para a atração de moscas e besouros. São encontradas solitárias ou agrupadas, sendo estas últimas chamadas de inflorescências. Os frutos também mostram uma grande variedade de formas, cores e tamanhos. A maior parte dos frutos contêm sementes no seu interior. São consumidos por muito animais, como insetos, aves, peixes e mamíferos, e com isso são importantes para a dispersão das sementes, o que contribuiu para a ocupação dos ambientes pelas angiospermas.
O ciclo de vida das angiospermas é semelhante ao observado para as gimnospermas. Após ser depositado no estigma, o grão de pólen forma o tubo polínico, pelo qual os gametas masculinos são transportados em direção ao óvulo. 
O tubo polínico cresce por dentro do estigma, atravessando o estilete até chegar na abertura do saco embrionário (megagametófito), localizada no interior do ovário. O saco embrionário é composto por oito células, que se originaram por meiose a partir da célula mãe do megásporo. Dentre essas células, merecem destaque a oosfera e os dois núcleos polares.
A dupla fecundação é um processo reprodutivo que está presente nas angiospermas, entretanto estudos mostram que também ocorre em algumas espécies de gimnospermas. Esse processo consiste na fecundação da oosfera por um dos gametas masculinos, originando o embrião, enquanto o outro gameta se une aos dois núcleos polares, formando um tecido triploide (3n), denominado de endosperma ou albúmen, que irá nutrir o embrião durante a germinação. As outras células do saco embrionário se degeneram. Após a fecundação, o ovário (e em certas situações outras estruturas florais adicionais) cresce, formando o fruto, dentro do qual encontra-se a semente, originada do desenvolvimento do óvulo.
3.3. Reprodução Sexual em Angiospermas: Formação Óvulo
Todas as plantas têm um ciclo de vida que consiste em duas formas distintas que diferem em tamanho e no número de cromossomas por célula.
Flor de hibisco, mostrando as anteras, cinco estigmas e pólen. forma grande, familiar, que consiste em raízes, brotos, folhas e estruturas reprodutivas (flores e frutas) é diplóide e é chamada de esporófito. O esporófito produz gametófitos haplóides microscópicos que são dependentes de tecidos produzidos pela flor.
O ciclo reprodutivo de uma planta com flor é o regular, geralmente sazonal, ciclismo e para trás de esporófito de gametófito.
A flor produz dois tipos de gametófitos, macho e fêmea. O gametófito feminino surge de uma célula dentro do óvulo, uma pequena estrutura dentro do ovário da flor. O ovário é uma estrutura maior dentro da flor que contém e protege geralmente muitos óvulos. As plantas com flores são os únicos que os seus óvulos são totalmente fechado no ovário. O ovário em si é parte de uma estrutura maior, chamado o carpelo, que consiste em o estigma, estilo e ovário. Cada óvulo é anexado ao tecido do ovário por um pedúnculo chamado funicular. O ponto de ligação do funículo ao ovário é chamado a placenta.
Como a flor se desenvolve a partir de um botão, uma célula dentro de um óvulo chamado archespore se alarga para formar uma célula mãe do embrião-sac (EMC). A EMC divide por meiose para produzir quatro megásporos. Neste processo, o número de cromossomos é reduzido de dois conjuntos na EMC para um conjunto nas megásporos, fazendo os megásporos haplóides. Três dos quatro megásporos degenerar e desaparecer, enquanto o quarto divide mitoticamente três vezes para produzir oito células haplóides. Estas células constituem juntos o gametófito feminino, chamado de saco embrionário.
As oitos células saco embrionário diferenciarem em duas sinérgides, três células antípodas, dois núcleos fundidos, endosperma e um óvulo. O saco embrionário maduro situa-se, na abertura exterior (micrópilo) do óvulo, pronto para receber os espermatozoides entregues pelo gametófito masculino.
3.3.1. Pólen
O gametófito masculino é o grão de pólen maduro. O pólen é produzido nas anteras, que estão ligados na extremidade distal de filamentos. O filamento e antera juntos constituem o estame, o órgão sexual masculino. Flores geralmente produzem muitos estames apenas dentro das pétalas. Como a flor amadurece, as células da divisão de anteras por mitose para produzir células mãe de pólen (PMC). A divisão PMCs por meiose para produzir micrósporos haplóides em grupos de quatro chamados tétrades. 
Os micróporos estão alojados dentro de uma única camada de células chamado tapete, que fornece nutrição para os grãos de pólen em desenvolvimento.
Cada micrósporo desenvolve uma camada dura, opaca externa chamada de exina, o qual é construído a partir de uma lipoproteína chamada esporopolenina.
A exina tem poros característicos, cumes, ou projeções que muitas vezes podem ser usados para identificar uma espécie, mesmo em pólen fóssil. O micrósporo divide por mitose uma ou duas vezes para produzir dois ou três núcleos haplóides no interior do grão de pólen maduro. Dois da função núcleos como núcleos de esperma que pode, eventualmente, se fundem com os ovos e endosperma núcleos do saco embrionário, produzindo um embrião e endosperma, respetivamente.
Para a fusão sexual a ter lugar, no entanto, o grão de pólen deve ser transportada para o estigma, que é uma plataforma recetivo no topo do modelo, uma extensão alongada na parte superior do carpelo (s). Aqui, a superfície úmida ou produtos químicos com que o grão de pólen para germinar. A germinação é o crescimento de um tubo a partir da superfície de um grão de pólen. 
O tubo é uma bainha de pectina, no interior da qual é uma solução de água, solutos, e os dois ou três núcleos, que não possuem quaisquer paredes celulares. Bom crescimento do tubo polínico requer uma solução aquosa de concentração de soluto apropriado, bem como nutrientes, tais como o boro, o que pode ajudar na sua síntese de pectina.
No ápice do tubo são ribossomos ativos e retículo endoplasmático  (tipos de organelas celulares) envolvidos na síntese de proteínas. Pectinase e uma glucanase (ambas as enzimas que quebram os carboidratos ), provavelmente, manter a flexibilidade do tubo de crescimento e ajuda na penetração. O ápice do tubo polínico também liberta o ácido ribonucleico (ARN) e ribossomas em tecidos do modelo. 
O tubo cresce para finalmente alcançar o ovário, onde se pode deslocar ao longo dos espaços intercelulares,até atingir uma placenta. Através de reconhecimento químico, o tubo polínico muda a sua direção de crescimento e penetra através da placenta para o óvulo. Aqui o tubo atinge o saco embrionário deitado perto da micrópila e fertilização sexual ocorre.
3.3.2. Dupla fertilização
A fertilização nas plantas de florescência é única entre todos os organismos conhecidos, em que não uma, mas duas células são fertilizados, em um processo chamado de fertilização dupla. Um esperma núcleo no tubo polínico se funde com a célula do ovo no saco embrionário e o outro núcleo de esperma se funde com o núcleo endosperma diplóide. A célula de óvulo fertilizado é um zigoto que se desenvolve no embrião diplóide do esporófito. O núcleo do endosperma fertilizado se desenvolve no endosperma triplóide, um tecido nutritivo que sustenta o embrião e mudas. 
O único outro grupo conhecido planta exibindo fertilização dupla é a Gnetales no gênero Ephedra, uma planta semente nonflowering. No entanto, neste caso, o segundo produto de fertilização degenera e não se desenvolvem em endosperma.
Dupla fertilização começa quando o tubo polínico cresce em uma das duas células synergid no saco embrionário, possivelmente como resultado de atração química para o cálcio. Depois de penetrar na synergid, o vértice das quebras de tubos de pólen abertas, libertando os dois núcleos de esperma e outros conteúdos no synergid. 
Como o synergid degenera, que envolve os óvulos e endosperma, segurando os dois núcleos espermáticos próximos e outros conteúdos expulsos do tubo polínico. O óvulo então se abre e engole o espermatozóide, cuja membrana se rompe e permite que o núcleo se mover perto do núcleo do óvulo. Os envelopes nucleares seguida desintegrar-se, e os dois núcleos se combinam para formar o núcleo diplóide único do zigoto. A outra célula de esperma se funde com os dois núcleos de endosperma, formando uma única célula triplóides, a célula primária endosperma, que divide a mitose no endosperma.
Dupla fertilização e a produção de endosperma pode ter contribuído para o grande sucesso ecológico de plantas com flores, acelerando o crescimento de mudas e melhorar a sobrevivência nesta fase vulnerável. Mais rápido desenvolvimento das mudas pode ter dado plantas com flores a mão superior em concorrência com mudas de gimnospermas em alguns habitats, levando à abundância de plantas com flores em regiões mais temperadas e tropicais.Gimnospermas, no entanto, ainda são dominantes em altitudes mais elevadas e latitudes, e em baixas altitudes em as florestas de coníferas do Noroeste do Pacífico, como as sequóias costeiras. As razões para estes padrões ainda são controversas.
3.3.3. A Semente
A semente é a madura, óvulo fertilizado. Após a fecundação, as células haplóides do saco embrionário se desintegrar. As células diplóides maternos do óvulo desenvolver no, revestimento externo resistente à água dura da semente, chamado o tegumento, ou revestimento de semente. O zigoto diplóide desenvolve no embrião, e as células triplóides endosperma multiplicar e fornecer nutrição. 
A testa geralmente mostra uma cicatriz denominada hilo, onde o óvulo foi originalmente ligado ao funicular. Em algumas sementes de uma crista ao longo das testas chamou os shows do rafe, onde o funicle originalmente estava pressionado contra o óvulo. A micrópila do óvulo geralmente sobrevive como um pequeno poro na casca da semente que permite a passagem de água durante a germinação da semente.
Em algumas espécies, o funicle desenvolve em uma estrutura maior sobre a semente chamada de arilo, que são muitas vezes coloridas, suculento, e contém açúcares que são consumidos por animais que também podem dispersar a semente (como noz-moscada, de araruta e Oxalis, e mamona). Isto é distinto do fruto, que é formado a partir do próprio ovário.
O embrião consiste no cotilédone (s), epicótilo, e hipocótilo. Os cotilédones se assemelham a folhas pequenas, e geralmente são os primeiros órgãos fotossintéticos da planta. A porção do embrião acima dos cotilédones é epicótilo, e a porção inferior é o hipocótilo. O epicótilo é um meristema apical que produz o tiro de crescimento da planta e as primeiras folhas verdadeiras após a germinação. O hipocótilo desenvolve na raiz. Muitas vezes a ponta do hipocótilo, a radícula, é o primeiro indício de germinação, uma vez que irrompe da semente. 
As plantas com flores são classificadas como monocotiledóneas ou dicotiledóneas (a maioria são agora chamado eudicots ) com base no número de cotilédones produzidos no embrião. Monocotiledôneas comuns incluem gramíneas, ciperáceas, lírios, íris, e orquídeas; dicotiledôneas comuns incluem girassóis, rosas, legumes, snapdragons, e todas as árvores não coníferas.
O endosperma pode ser consumido pelo embrião, como em muitas outras leguminosas, que utilizam os cotilédones como uma fonte de alimento durante a germinação. Em outras espécies, o endosperma persiste até a germinação, quando é utilizado como um alimento
3.3.4. O Fruto
O fruto de uma planta com flor é o ovário maduro. Como as sementes amadurecem, a parede do ovário circundante constitui uma estrutura de proteção que podem ajudar na dispersão. O tecido em torno do ovário é chamado o pericarpo e consiste em três camadas. Do lado de fora para dentro, estas camadas são a exocarp, mesocarpo, endocarpo e. O exocarpo é geralmente difícil e SKINlike. O mesocarpo é muitas vezes espessa, suculenta e doce. O pergaminho, que envolve as sementes, pode ser difícil e pedregoso, como na maioria das espécies, com um fruto carnudo, tal como damascos.
Uma fruta é denominada simples se ele é produzido por um único ovário amadurecido em uma única flor (maçãs, laranjas, damascos). Um fruto agregado é um conjunto de ovários maduros produzidos por uma única flor (amoras, framboesas, morangos). Uma fruta múltipla é um conjunto de muitos ovários amadurecidos em flores separadas crescem juntos na mesma inflorescência  (abacaxi, amora, figo). Uma fruta simples pode ser carnuda ou seco.
Uma fruta simples carnuda é classificada como uma baga (uva, tomate, mamão), pepo (pepino, melancia, abóbora), hesperidium (laranja), drupa (damasco), ou pome (maçã).
Frutos simples secos têm um pericarpo seco no vencimento. Eles podem ou não entreabrir-se, ou dividida, ao longo de uma costura para libertar as sementes.
Uma fruta seca deiscente é classificada como legume ou vagem (ervilha, feijão), silique ou silicle (mostarda), cápsula (papoula, lírio), ou folículo (serralha, espora, columbine). Um frutos secos indeiscentes que não dividir a lançar sementes é classificado como um aquênio (girassol, de ouro, sicômoro), grão ou cariopse (gramíneas, como milho, trigo, arroz, cevada), schizocarp (cenoura, aipo, erva-doce), alado Samara (maple, freixo, olmo), porca (bolota, castanha, avelã) ou utrículo (família lentilha-d’água). Alguns corpos de frutificação conter tecido não ovário e às vezes são chamados pseudocarps. A carne doce de maçãs e peras, por exemplo, é composta não do pericarpo, mas o receptáculo, ou parte superior, das filmagens de floração para que as pétalas e outros órgãos florais estão ligados.
4. Reprodução assexuada
De acordo com a espécie da planta, sua reprodução pode ser diferente, veja a seguir os tipos de reprodução assexuada de acordo com a espécie:
4.1. Em briófitas
Nas plantas hepáticas, a reprodução assexuada pode ocorrer por meio de propágulos. Na superfície dorsal dessas plantas, há estruturas especiais que são chamadas de conceptáculos. E eles possuem a forma de taça, no seu interior encontram-se os propágulos (estruturas celulares com a forma de um oito), que possuem células com a capacidade de produzir uma nova planta.
4.2. Nas pteridófitas
As plantas Pteridófitas que possuem rizoma podem apresentar uma proliferação vegetativa, pois em determinados momentos o rizoma pode desenvolver folhas e raízes, dando origem a novos indivíduos. Havendo a possibilidade do apodrecimento do rizoma em alguns pontos, essas plantas podem se tornar indivíduos independentes.
4.3. Nas fanerógamas
Nas plantasfanerógamas, esse tipo de reprodução pode acontecer na proliferação vegetativa, isso porque os caules e as folhas, que são órgãos vegetativos, têm capacidade de proliferação, dando origem a novos indivíduos. Uma característica que é importante nos caules, é que estes possuem botões vegetativos, também chamados de gemas. 
Quando estes entram em contato com o solo, pode enraizar e consequentemente formar uma nova planta completa. Isso acontece, por exemplo, com os caules prostrados, que são chamados de estolhos. Eles se desenvolvem sobre o solo, em contato com a superfície, suas gemas enraízam e formam as novas plantas que podem ser separadas da planta-mãe. Este é o caso do morangueiro e também da grama comum de jardim. As folhas também podem dar origem a novos indivíduos, como é o caso da fortuna e da begônia.
4.4. Reprodução assexuada em algas
São três os filos formados por algas consideradas plantas: clorofíceas (verdes), rodofíceas (vermelhas) e feofíceas (pardas).
Dentre esses três grupos, somente em clorofíceas unicelulares é possível observar reprodução assexuada por bipartição. É o que ocorre, por exemplo, em Clhamydomonas
Importância da reprodução assexuada 
O ser Homem utiliza o conhecimento dos processos de reprodução assexuada para obter, com grande facilidade, um grande número de plantas iguais a planta original que possua características valiosas para a agricultura, silvicultura (cultura de árvores, especialmente espécies fruteiras) ou floricultura. 
Na multiplicação vegetativa, as características genéticas são conservadas, isto é, os descendentes são a cópia exata da planta-mãe. Este facto é vantajoso para o ser humano, porque assim podem-se obter muitas plantas com as características pretendidas. 
No entanto, a reprodução assexuada pode ser desvantajosa para a evolução. Se houver alteração do meio ambiente ou surgir de repente uma doença grave, todas as plantas poderão ser atingidas e poderão morrer. 
4.5. Técnicas de reprodução assexuada 
As técnicas de reprodução assexuada mais usadas pelo Homem são: 
· Estacaria, 
· Mergulhia e, 
· Enxertia de tecidos. 
4.5.1. Estacaria 
Nesta técnica podem ser usadas caules, ramos ou folhas.
Os caules são cortados em porções (estacas) que contenham um ou mais nós, que se enterram no solo e desenvolvem raízes, formando um conjunto de plantas todas iguais, a que se dá o nome de clone. As novas plantas podem, depois, ser transplantadas para o local definitivo. As estacas podem ter folhas ou não. Também há certas espécies, geralmente de plantas ornamentais, que se podem colocar em água até criarem raízes e poderem ser transplantadas para o solo. 
Podem propagar-se por estacas: 
· A partir do caule: cana-de-açucar, mandioqueira, amoreira, roseira, buganvilia, craveiro, hibisco e muitas outras espécies.
· A partir de ramos: papaieira, gerânio, (planta ornamental também conhecida por sardinheira), 
· A partir de folhas: violeta-africana, begonia e outras plantas
4.5.2. Mergulhia 
É uma técnica que origina a formação de raízes adventícias num caule, enterrando-o no solo, enquanto ainda se encontra ligado a planta-mae. É utilizada quando os resultados da técnica de estacaria são pouco satisfatórios. 
Pode fazer-se mergulhia por dois processos: 
· Curvando o ramo e enterrando-o no chão, se for flexível, deixando-a criar raízes, após o que é cortado da planta-mãe e transplantando; 
· Envolvendo o ramo com terra e protegendo-o depois com um plástico ou um pano molhado, se o ramo não se dobrar com facilidade – este processo toma o nome especial de mergulhia areia ou alporquia.
4.5.3. Enxertia 
Esta técnica consiste na irrigação duma porção de caule ou de gema (ou borbulha) de uma planta que possua boas características, como por exemplo, de fruta muito doce, numa outra chamada porta-enxerto ou cavalo. 
Esta técnica, usada com êxito em citrinos, permite que uma árvore se desenvolva e frutifique muito mais rapidamente do que se fosse obtida através de uma semente.
Também é importante para a manutenção de espécies incapazes de produzir sementes. 
5. Cultura de tecidos 
A cultura dos tecidos é uma técnica usada in vitro (em laboratório) a partir de qualquer tipo de tecido vegetal, ou de células isoladas, que se vão desenvolver em novos organismos, e requer ambiente e material esterilizados, para evitar infeções por microrganismos. 
Em termos económicos, a cultura de tecidos é de grande importância para a agricultura, porque aumenta muito a produção. 
Por exemplo, por este processo pode-se obter um grande número de mandioqueiras resistentes a doenças que atacam esta planta e distribui-las aos camponeses, que deste modo melhoram o seu rendimento. 
A cultura de tecidos contribui, assim, para a redução de fome no mundo.
6. Reprodução sexuada 
A capacidade de produzir novos indivíduos assexuadamente é comum em plantas. Em condições experimentais apropriados, quase todas as células de uma planta com flor é capaz de regenerar toda a planta. Na natureza, as plantas novas podem ser regeneradas a partir de folhas, caules, raízes ou que recebem um estímulo e tornam-se separados da planta-mãe apropriada. Na maioria dos casos, estas novas plantas a partir de células de parênquima surgir indiferenciadas, que se desenvolvem em gemas que produzem raízes e rebentos antes ou depois de se separar do pai.
Novas plantas podem ser produzidas a partir de corredores horizontais acima do solo ou abaixo do solo (estolões de morangos, rizomas de muitas gramíneas), tubérculos (batata, alcachofra de Jerusalém, dália), bulbos (cebola, alho), rebentos (açafrão, gladíolo), bulbils sobre as filmagens (lírio, muitas gramíneas), células do parênquima nas folhas (Kalanchoe, violeta Africano, planta jade) e inflorescência (cabeça de seta). 
A propagação vegetativa é uma economicamente importantes meios de replicar valiosas plantas agrícolas, através de estacas, camadas e enxertia. A reprodução vegetativa é especialmente comum em plantas vasculares aquáticas (por exemplo, surfgrass e eelgrass), do qual fragmentos podem quebrar, dispersar na corrente, e se desenvolvem em novas plantas inteiras.
Uma minoria de plantas com flores pode produzir sementes sem a fusão do óvulo e do esperma (conhecido como partenocarpia ou agamospermia).
Isto ocorre quando a meiose no óvulo é interrompida, e um óvulo diplóide é produzido, o qual funciona como um zigoto sem fecundação.
Conhecer exemplos inclui frutas cítricas, dente de leão, hawkweed, de ouro, amora / framboesa e Sorbus.
Espécies agamospérmicas são mais comuns em altitudes elevadas e em altas latitudes, e quase todos têm experimentado uma duplicação do seu número de cromossomos (tetraploidia) em sua história evolutiva recente. Estas espécies evolutivas experimentar vantagens e desvantagens semelhantes às da selfers.
Na reprodução sexuada, são formadas células especiais denominadas gametas, sendo que um gameta feminino une-se a um gameta masculino através da fecundação, dando origem a um zigoto.
Os gametas são formados em estruturas especializadas denominadas gametângios. Quando ao tipo de gametas formados, pode-se falar em isogamia, heterogamia e oogamia.
Na isogamia, os gametas são idênticos entre si, tanto quanto à forma e tamanho como quanto ao comportamento, sendo ambos móveis. 
Na heterogamia, os gametas masculinos e femininos são móveis, porém, um deles, geralmente o feminino, é muito maior que o outro. Na oogamia, um dos gametas é grande e imóvel e o outro é pequeno e móvel.
A isogamia e a heterogamia são frequente em algas. A oogamia é frequente em briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas, e também nos animais.
Na reprodução sexuada os novos indivíduos surgem da fusão de duas células especializadas, denominados gâmetas. 
Nas angiospérmicas o gâmeta feminino, óvulo, forma se no ovário, e o gâmeta masculino forma-se na antera, o grão de pólen.
A parte masculina da flor: constituída por antera, e filite seu conjunto forma estame, conjunto de estames formam androceu, como mostra afigura abaixo. 
A parte feminina da flor: constituídapor estigma, estilete e ovário, seu conjunto forma carpelo e, conjunto de carpelos formam gineceu, como mostra afigura abaixo. 
A reprodução sexuada é característica das plantas com flor, como a mangueira, o abacateiro, a goiabeira, o limoeiro, o milheiro, a mapira, o tomateiro, o girassol, o feijão, a couve e muitas, outras espécies. 
A reprodução sexuada é importante porque origina uma descendência que apresenta grande variabilidade genética, o que permite uma maior adaptação as alterações do meio.
7. Polinização
Já observaste uma antera e reparaste que dentro dela se encontra um grande número de grãos de pólen. Quando amadurece, a antera abre-se e deixa sair os grãos de pólen. 
A Polinização é a transferência dos grãos de pólen das anteras de uma flor para o estigma de outra flor ou para o seu próprio estigma. 
7.1. Tipos de Polinização 
Há dois tipos de polinização: 
· Direta; 
· Cruzada.
7.1.1. Polinização direta 
Os grãos de pólen de uma flor são depositados no estigma da mesma flor ou no estigma da outra flor da mesma planta.
7.1.2. Polinização cruzada 
Os grãos de pólen são transferidos das antenas de flores de uma planta para os estigmas das flores de outra planta da mesma espécie. 
7.2. Agentes de Polinização 
Os grãos de pólen variam em tamanho, textura e forma nas diferentes espécies vegetais. Os diferentes tipos de polinização tomam o nome de agentes polinizadores pois, fazem a dispersão dos grãos de pólen. 
Alguns órgãos de pólen são muito leves e formam-se em grande quantidade, sendo transportados pelo vento. Chama-se este tipo de polinização anemófila. As flores masculinas das plantas que têm este tipo de polinização são oscilantes, movendo-se ao sabor do vento. Embora a dispersão do pólen seja fácil por este processo, só uma pequena parte consegue encontrar um estigma.
As flores femininas polinizadas pelo vento, como as do milho, da aveia e de outras gramíneas, são geralmente pequenas e pouco vistosas. Não produzem néctar nem odor.
A polinização também pode ser feita pelos incestos: moscas, borboletas, besouros e principalmente abelhas. Este tipo polinização denomina-se entomolofita.
As flores polinizadas por insectos tem pétalas grandes e de cores vivais. Produzem néctar e odor intenso, nem sempre agradável ao Homem, mas que são um convite para os insetos se aproximarem. O próprio pólen é também um elemento atrativo para os insetos. 
Além destes dois tipos de polinização, há ainda outros, embora não tão importantes. São a polinização por aves, por morcegos, por caracóis, pela água e pelo próprio ser humano.
7.3. Polinização e Polinizadores
Polinização é o movimento do pólen dos estames para o estigma, onde ocorrer a germinação e crescimento do tubo polínico. A maior parte (cerca de 96 por cento) de todas as espécies de plantas de floração são hermafroditas (possuir ambas as funções sexuais dentro de uma planta, geralmente dentro de cada flor), e assim um indivíduo pode ser polinizada por seu próprio pólen ou do pólen a partir de um outro indivíduo. Sementes produzidas através da auto-polinização (“autopolinizadas” semente) são muitas vezes inferiores no crescimento, sobrevivência e fecundidade de sementes produzidas através da polinização outcross  (semente “outcrossed”). 
Como resultado, na maioria das espécies, há uma forte seleção natural, para maximizar a percentagem de sementes outcrossed (a “taxa de cruzamento”).
As plantas com flores são incomuns entre plantas de sementes na sua exploração superlativas de animais (principalmente insetos) como agentes de polinização outcross. A eficiência da polinização outcross de insetos, pássaros e mamíferos (principalmente morcegos) pode ter contribuído para tanto a abundância e diversidade de plantas com flores. Abundância pode ter aumentado por causa de menos desperdício de energia e recursos de pólen e óvulos mal sucedida.
A diversidade pode ter aumentado por duas razões. Em primeiro lugar, os insetos, sem dúvida, ter selecionado para uma ampla variedade de formas florais que proporcionam diferentes recompensas (pólen e néctar) e são atraentes na aparência (justaposição cor, tamanho, forma) e perfume (doce, skunk) de maneiras diferentes para diferentes polinizadores. Em segundo lugar, a fidelidade dos polinizadores para determinadas flores familiares podem ter reduzido hibridação e acelerou divergência evolutiva ea produção de novas espécies.
Embora primeiras plantas com flores apareceram depois que a maioria dos principais grupos de insetos já tinha evoluído, plantas com flores, provavelmente, causou a evolução de muitas novas espécies dentro destes grupos. Alguns novos grupos de insetos, como abelhas e borboletas, originados após a floração de plantas, seus membros em desenvolvimento de estruturas e comportamento mouthpart especializada param a polinização. 
Em casos extremos, uma planta é completamente dependente de uma espécie de insetos para a polinização, e o inseto é completamente dependente de uma espécie de planta para o alimento. Essa interdependência apertada ocorre raramente, mas é bem documentado em mariposas yuccas / mandioca, Senita cactos / mariposas Senita e figueiras / algumas vespas de figo. Em todos os três insetos, as fêmeas põem ovos nas flores, e seu portal novo mais tarde para se alimentar do fruto maduro e seu conteúdo.
As fêmeas garantir que o fruto se desenvolve através da recolha de pólen de outra planta e transportá-lo para o estigma da flor segurando os seus ovos.
Plantas beneficiar muito em semente outcrossed produzido, ao pequeno custo de alguns frutos e sementes consumidos, e os insetos se beneficiar imensamente com a oferta de alimentos para o desenvolvimento de larvas no pequeno custo do transporte de pólen as curtas distâncias entre as plantas.
Agentes polinizadores, seja biótico ou abiótico, exerceram forte seleção em todos os aspectos da flor, resultando na evolução da enorme diversidade de flores.
Esta diversidade foi destilada em um pequeno número de síndromes de polinização característica.
A polinização por besouros seleciona geralmente para a cor branca, um forte aroma frutado, e, uma flor em forma de tigela rasa. Abelhas para selecionar / roxos corantes amarelos ou azuis, uma plataforma de desembarque com padrões de cores que orientam a abelha param o néctar (que reflete muitas vezes na faixa ultravioleta do espectro), simetria bilateral, e um aroma doce. As borboletas escolha para muitas outras que amarelo, uma corola (pétala) do tubo com o néctar na base, e a ausência de qualquer odor coreis. Traças, em contraste selecionar para nocturnally abrindo flores com um aroma forte e cor monótono ou branco, e também um tubo de néctar na base. 
Morcegos selecionar também para nocturnally abrir flores, mas com um forte cheiro almiscarado e néctar abundante, bem posicionada fora da folhagem para facilitar o acesso, e cor monótono ou branco. Beija-flores selecionar param flores vermelhas ou laranja sem cheiro, a produção de néctar abundante, e um tubo de corola com néctar na base. 
Outros pássaros polinizadores que não pairam, enquanto a alimentação de seleção param poleiros fortes e flores capazes de conter o néctar abundante (tubos, funis, copo formas).
8. Fecundação e frutificação
8.1. Fecundação 
Fecundação é a fusão de duas células sexuais, os gâmetas. Para que ocorra a fecundação nas angiospérmicas é necessário que o grão de pólen encontre o óvulo. 
8.1.1. Formação do saco embrionário 
O óvulo é constituído por uma massa de células. As mais externas formam duas camadas protetoras, chamadas tegumentos, que não se fecham completamente, deixando um orifício chamado micrópilo, por onde entra o tubo polínico. Na zona central do óvulo encontra-se um tecido chamado nucelo. Uma das células do nucelo desenvolve-se mais e divide-se, formando uma estrutura chamada saco embrionário, com dois núcleos. 
Estes núcleos dividem-se duas vezes seguidas, originando oito núcleos. Seis destes núcleos formam seis células individualizadas, uma das quais é a oosfera. Os dois núcleos restantes aproximam-se umdo outro e colocam-se no centro do saco. São chamados núcleos polares. O saco embrionário esta agora pronto para ser fecundado. 
8.1.2. Germinação do grão de pólen
Quando o grão de pólen chega ao estigma da flor, fica preso numa substância viscosa, iniciando um longo caminho para chegar ao saco embrionário. Começa a germinar, produzindo o tubo polínico, que transporta dois núcleos:
· Um núcleo vegetativo, que faz crescer o tubo polínico ao longo do estilete; 
· Um núcleo germinativo, que se divide em dois, cada um correspondendo a um gâmeta masculino, ou anterozoide. 
Quando chega ao óvulo, o tubo polínico entra pelo micrópilo. Um dos anterozoides funde-se com a oofera para produzir o zigoto, que se transformara em embrião. O outro gâmeta masculino funde-se com os núcleos polares para produzir o endosperma ou albúnem, tecido de reserva para o embrião em desenvolvimento. 
Devido ao facto de um dos gâmetas do grão de pólen fecundar a oofera e outro fecundar os núcleos polares, chama-se a este processo dupla fecundação. 
8.1.3. Importância da fecundação
A fecundação é um fenómeno importante porque confere variabilidade genética aos indivíduos formados por este tipo de reprodução (reprodução sexuada), tornando-os, mais capazes de se adaptarem a variações que possam surgir no meio e, portanto, com mais possibilidades de sobrevivência. 
8.2. Frutificação 
Da fecundação resulta a frutificação, isto é, a formação do fruto e da semente 
Mas como é que o ovário se transforma em fruto? Observa a figura 
· Os tegumentos, camadas protetoras que formam a parte exterior do óvulo, vão constituir o tegumento da semente, envolvendo o embrião e o tecido de reserva; 
· As paredes dos ovários formam uma camada de células a volta da semente, o pericarpo, que juntamente com a semente, constitui o fruto; 
· O estigma e o estilete murcham. As sépalas e os estames, geralmente, também murcham, embora os seus restos secos possam continuar ligados ao fruto.
Alguns frutos, como por exemplo a banana e a laranja-da-baía, podem formar-se sem fecundação e não possuem sementes. São chamados frutos partenocárpicos.
9. Disseminação de sementes e fruto agentes
9.1. Disseminação dos frutos e das sementes 
Na sua maioria, as plantas vivem fixas no solo, o que dificulta a ocupação de novos locais e que pode por em risco sobrevivência da espécie. Esta incapacidade é superada pela disseminação ou dispersão dos frutos e das sementes. 
No interior da semente, o embrião desenvolve-se e mantem-se, adormecido‖, o que contribui para a sua sobrevivência. 
Em muitos casos, os frutos e as sementes apresentam adaptações que facilitam a sua dispersão por Acão do vento, dos animais, da água ou até da própria planta. 
9.1.1. Disseminação pelo vento 
As espécies de plantas em que a dispersão dos frutos e das sementes é feita pelo vento produzem frutos secos. 
Os frutos indeiscentes possuem asas, pelos ou plúmulas que facilitam o seu transporte a grandes distâncias. 
Os frutos deiscentes deixam cair as sementes. A papoila, por exemplo, tem o pedúnculo comprido e as sementes saiam pelos poros das cápsulas. O fruto da ervilheira é uma vagem que se abre para deixar cair as sementes.
9.1.2. Disseminação pelos animais 
Os frutos secos que são transportados pelos animais possuem espinhos, ganchos, picos ou superfícies aderentes que se prendem, por exemplo, ao pelo dos animais ou se espetam nas suas patas, sendo assim, levados para locais mais distantes. 
Os frutos carnudos têm outro tipo de adaptação. Enquanto verdes, não são atrativos para os animais e por isso não são comidos, o que provocaria a perda das sementes. 
Quando as sementes estão prontas para germinar, os frutos amadurecem – apresentam cores vivas, tornam-se doces e suculentos, sendo então, comidos pelos animais, principalmente pelas aves.
No caso das aves, as sementes podem ficar presas no bico ou no corpo do animal e acabam por cair quando este limpa o bico ou alisa as penas a alguma distância da planta-mãe. 
As sementes que são ingeridas pelos animais acabam por ser expulsas do organismo através das fezes, como acontece, com os elefantes, que as deixam longe do local onde se alimentam. Algumas sementes necessitam dos sucos digestivos dos animais para alterar o seu revestimento e, assim, induzir a germinação.
Os morcegos, animais noturnos, não conseguem ver os frutos, mas possuem um bom olfacto. As mangas, por exemplo, libertam um odor intenso e por isso são encontradas por estes animais, que comem toda a polpa, libertando, consequentemente a semente dura. 
Alguns pequenos mamíferos, como os esquilos e os ratos, armazenam frutos nos buracos das árvores ou enterram-nos no solo para os consumirem posteriormente. As sementes podem germinar se os frutos ficarem esquecidos. 
9.1.3. Outros processos de dispersão
Os frutos de plantas aquáticas ou que vivem perto dos rios ou do mar podem ser dispersos pela água. Estes frutos possuem o mesocarpo fibroso, cheio de ar, estando, assim, adaptados a flutuação, como acontece com o coco. A semente do coco. 
Os frutos das árvores do mangal, ao caírem no solo durante a maré cheia, são levados pela água para longe da planta-mãe. 
Algumas plantas realizam a Auto disseminação das suas sementes. Por exemplo, a planta do amendoim enterra os frutos a sua volta, de forma que as sementes possam germinar e dar origem a novas plantas, longe umas das outras. 
Outros frutos secos expelem as sementes de forma explosiva, atirando-as para longe da planta-mãe, quando bem secos. 
O ser humano também participa na disseminação, seja de forma involuntária, quando leva presas a si próprio as sementes de frutos de que se alimenta, seja de forma voluntária, quando semeia as espécies de que se alimenta.
10. Germinação e fatores que influem no processo, sua importância.
10.1. Germinação de embrião 
O embrião inicia a sua formação a partir do momento em que acontece a fecundação do óvulo e desenvolve-se durante a maturação, até que o seu crescimento cessa. No interior da semente, ele conserva-se, adormecido, até encontrar condições favoráveis para a sua germinação. 
A germinação é o reinício do crescimento do embrião. É um processo muito importante, porque é a partir dele que a semente vai cumprir a sua função: 
· Dar continuidade a vida da planta 
· Dar continuidade da espécie, originando uma nova planta, que, por sua vez, produzira novas plantas.
10.2. Fatores que influenciam a germinação 
Os fatores que influenciam a germinação podem ser internos, isto é, relacionados com a própria semente, ou externos, relacionados com o ambiente. 
10.2.1. Fatores internos 
Para a semente germinar e originar uma planta saudável, é necessário que não tenha sofrido danos produzidos por insetos ou microrganismos, esteja bem madura e não seja muito velha. 
10.2.2. Fatores externos 
Os fatores externos que afetam a germinação são:
· Humidade: a disponibilidade de água é a primeira condição para a germinação, pois só quando as sementes estão bem humedecidas é que a plântula se desenvolve completamente. 
· Temperatura: a temperatura ótima de germinação não é igual para todas as plantas. Considera-se temperatura ótima de germinação aquela em que o número máximo de sementes germina, num período de tempo mínimo. 
· Oxigénio: este gás é muito importante para a germinação porque o crescimento da plântula requer muita energia. Esta energia é obtida a partir das reservas do embrião, através da respiração aeróbica. As sementes enterradas a grandes profundidades ou em solo pouco arejado não conseguem obter a quantidade de oxigénio necessária e, por essa razão, não germinam.
11. Reprodução assexuada ou agâmica
Onde unidades reprodutivas, provenientes de partes do organismo originam diretamente um outro indivíduo.
Exemplo. esporos, tubérculos, estolhos, brotamentos em caules e folhas, etc.
11.1.1. Reprodução sexuada ou gâmica	
Através da união de duas unidades reprodutivas unicelulares, os gametas (singamia).
Em todas as plantas terrestres, além de muitas algas e fungos, ocorre um ciclo vital com alternânciade gerações haplóide e diplóide (ciclo haplodiplôntico):
(geração esporofítica), R (meiose esporofítica), n, n (esporos) – (geração gametofítica) n, n + n (gametas) = 2n (zigoto = geração esporofítica)
Nas briófitas  (hepáticas e musgos), a geração perene é a gametofítica, com vida livre; o gametófito pode ser taloso ou folhoso e o esporófito é epifítico (vive sobre o gametófito) e efêmero.
Os anterozóides (gametas masculinos) são produzidos nos anterídios (gametângios masculinos); são biflagelados e nadam em meio líquído, chegando aos arquegônios (gametângios femininos) por quimiotactismo e fecundando a oosfera.
Nas plantas vasculares, ou seja, a partir das pteridófitas (samambaias, avencas, etc.), a geração predominante é a esporofítica, possuindo um sistema vascular bem desenvolvido, raízes e folhas. Aqui, o gametófito é muito reduzido; nas samambaias (Polypodiaceae), chega a se formar um gametófito de vida livre, o protalo, que produz arquegônios) e anterídios.
Em outras pteridófitas, como Lycopodiaceae e Selaginellaceae, os esporângios estão reunidos em estróbilos, ramos modificados, portando esporofilos (folhas modificadas) que sustentam um único esporângio. Nas primeiras, há produção de um único tipo de esporos (plantas homosporadas) e nas últimas, dois tipos (plantas heterosporadas).
Os dois tipos de esporos produzidos em Selaginella são os miscrosporos e os macrosporos. Ao encontrar o solo úmido, o macrosporo germina, formando um macrogametófito (ou megagametófito), que é o gametófito feminino; este diferencia no ápice alguns arquegogônios contendo oosferas, que serão fecundadas por anterozóides (gametas flagelados e, portanto, dependentes do meio líquido). 
Em Selaginella, o megagametófito não tem vida livre, e é alimentado pelas reservas do macrosporo. Essa situação representa um passo evolutivo.
A partir daí, a permanência dos macrosporos nos macrosporângios da planta mãe, é o próximo passo evolutivo; isso significa a formação da semente, um macrosporângio contendo um macrosporo que não é liberado, ficando protegido por um tegumento. 
Desta forma, o processo de fecundação ocorre “in situ”, oferecendo às espermatófitas maior chance de sobrevivência do que o esporo.
12. Conclusão 
O homem desenvolveu outros mecanismos de propagação vegetativa, como está quia, a merguilha, a alporquia e a enxertia.
A enxertia é o processo mais utilizado no cultivo de plantas de interesse econômico e consiste no transplante de uma muda, chamada cavaleiro ou enxerto, em outra planta, denominada cavalo ou porta-enxerto, provida de raízes. O cavalo deve ser de planta da mesma espécie do cavalo ou de espécies próximas.
Como já foi dito, as angiospermas apresentam uma redução acentuada do megagametófito, nelas denominado saco embrionário; ele é formado a partir de uma tétrade de macrosporos originados por meiose, onde apenas um evolui, dividindo-se por 3 vezes seguidas, originando 8 núcleos, dos quais 3 se agrupam próximo à micrópila (duas sinérgides laterais e uma oosfera central); outros 3 migram para a extremidade oposta, constituindo antípodas; no centro do saco embrionário instalam-se os dois núcleos restantes, denominados núcleos polares da célula média.
Corpos de frutificação de todos os tipos funcionam para proteger e dispersar as sementes que contêm. A proteção pode ser físicos (revestimentos duros) ou químicos (repelentes de predadores de sementes). Doces, frutos carnosos são alimentos atraentes para aves e mamíferos que consomem sementes junto com a fruta e passar as sementes intactas em sua matéria fecal, que pode atuar como um fertilizante. Os frutos secos são normalmente adaptados para a dispersão pelo vento de sementes, como por exemplo com a ajuda de estruturas winglike ou um papo macia que proporciona flutuabilidade. A diversidade de corpos de frutificação reflete, em parte, a diversidade de agentes de dispersão no ambiente, que selecionam para o tamanho diferente de fruta, forma e química.
13. Bibliografia 
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· BOLD, H.C. O reino vegetal . São Paulo, Editora Edigard Blucher Ltda. 1988. 
· BONA, C; BOEGER, M. R. & SANTOS, G. O. Guia Ilustrado de Anatomia Vegetal . Editora Holos. Ribeirão Preto-SP. 2004. 
· BURGER, L.M. & RICHTER, H.G. Anatomia da Madeira. Ed. Nobel. São Paulo. 1991. 
· CUTTER, E.G. Anatomia Vegetal; Parte II - Órgãos - Experimentos e Interpretações . Liv. ROCA Ltda. São Paulo. 1987. 
· CUTLER; D. F.; BOTHA; T.; STEVENSON, D. W. M. Anatomia Vegetal. 1ª ed. Artmed. Porto Alegre. 2011. 
· ESAU, K. Anatomia das Plantas com Semente . Ed. Edgard Blucher Ltda. São Paulo. 1974.

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