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Gimnospermas e Angiospermas

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Gimnospermas e Angiospermas
Aluna: Drielle Rocha Leite
Botânica II
Gimnospermas e Angiospermas
São plantas vasculares. Possuem raiz, caule, folhas e sementes.
Não necessitam da água para que ocorra a fecundação. 
O gameta masculino não é flagelado. É transportado dentro do grão de pólen.
Da união dos gametas, forma-se o embrião que fica protegido na semente, que possui reservas nutritivas e uma proteção contra a desidratação.
Gimnospermas
As plantas gimnospermas possuem raiz, caule, folhas e sementes. Não existem flores e frutos. Apresentam, ainda, vasos condutores, xilema e floema.
O desenvolvimento das sementes e do grão de pólen foi uma grande conquista evolutiva das gimnospermas. Esse fato fez com que as plantas dominassem definitivamente
o ambiente terrestre, pois 
ficaram independentes 
da água para a fecundação.
Atualmente, esse grupo de 
plantas pode ser encontrado 
em vários tipos de ambientes. 
Estrutura Reprodutiva
A estrutura reprodutiva das gimnospermas é o estróbilo, eles são formados por folhas modificadas que se agrupam e formam essa estrutura. Essas folhas são férteis e não realizam fotossíntese. 
Os estróbilos podem ser masculinos ou femininos. Isso permite que as gimnospermas possam ser monóicas ou dióicas. Quando monóicas possuem estróbilos masculinos e femininos. Quando dióicas possuem apenas um dos tipos de estróbilo.
Os estróbilos masculinos, também chamados de microstróbilos, são pequenos. Em seu interior são produzidos os esporos masculinos (micrósporos), através dos microsporângios.
Os estróbilos femininos, também chamados de megastróbilos, são maiores e conhecidos popularmente como pinhas. Eles produzem os esporos femininos (megásporos), através dos megasporângios.
Estrutura Reprodutiva
Semente
O surgimento da semente, sem dúvidas, foi essencial para a evolução das plantas vasculares. 
 
Essa estrutura forma-se a partir do desenvolvimento do óvulo e, nas gimnospermas, não se encontra envolta por frutos. 
Todas as sementes são formadas por três partes básicas: o embrião, a reserva nutritiva e um envoltório. 
As principais funções da semente são: proteger o embrião e garantir a dispersão da planta.
 
Reprodução
A reprodução das gimnospermas ocorre independentemente da água, graças aos estróbilos. Os estróbilos podem ser masculinos ou femininos. No primeiro são formados os grãos de pólen, enquanto nos segundos são formados os óvulos. Os grãos de pólen são levados para os estróbilos femininos principalmente pelo vento (anemofilia: polinização pelo vento) e quando chega ao óvulo, o grão desenvolve o tubo polínico, que leva o gameta masculino até o gameta feminino.
Após a fecundação, é formado o zigoto, que dará origem ao embrião.
O óvulo se transforma em semente e protege o embrião contra a dessecação.
Nas coníferas, as sementes podem ser popularmente chamadas de pinhão, enquanto o estróbilo feminino é chamado de pinha.
Nas gimnospermas, a fase dominante é a esporofítica, sendo mais desenvolvida e duradoura que a fase gametofítica.
Angiospermas
As angiospermas são o único grupo que apresenta flores e frutos, além de serem o grupo de plantas mais diversas. Possuem uma grande variedade de tamanho e formas, podendo estar presentes em diversos ambientes, incluindo aquáticos.
Além das estruturas presentes em todas as outras plantas, as angiospermas se caracterizam, como já dissemos, pela presença de flores e frutos. A grande variedade de cores e cheiros das flores serve para atrair animais polinizadores, como aves e insetos. 
Na evolução das angiospermas, acredita-se que os insetos polinizadores tiveram grande participação para aumentar a diversidade e a distribuição geográfica destas plantas.
 
Os frutos das angiospermas também funcionam como um atrativo para animais, que ajudam na dispersão das sementes. 
 
Ao ingerir o fruto, as sementes não são digeridas, pois apresentam uma cutícula protetora, e são liberadas junto com as fezes, o que pode aumentar a distribuição geográfica daquela planta.
As angiospermas podem ser divididas em dois principais grupos:
Monocotiledôneas
Dicotiledôneas
Possui apenas um cotilédone. As flores das monocotiledôneas apresentam seus elementos em três ou múltiplos de três (trímera).
Possui dois cotilédones. As flores das dicotiledôneas apresentam seus elementos em dois (dímeras), quatro (tetrâmera) ou cinco (pentâmera).
 
Monocotiledôneas
Outras características que definem esse grupo são as folhas com nervuras paralelinérveas (nervuras paralelas), raízes fasciculadas (sem um ramo principal, com inúmeras raízes finas). O caule, em geral, não cresce em espessura e possui os vasos condutores de maneira desorganizada, com distribuição irregular.
Esquema do cotilédone de uma monocotiledônea, folha com nervuras paralelinérveas e raiz fasciculada.
Dicotiledôneas
As folhas desse grupo costumam ser mais ovaladas, com nervuras peninérveas ou reticuladas (ou seja, as nervuras não seguem um padrão paralelo), raízes pivotantes ou axiais (com um ramo principal, a partir do qual podem aparecer raízes secundárias). O caule apresenta um crescimento em espessura, formando o tronco, e os vasos condutores estão organizados em uma forma circular.
Esquema dos cotilédones de uma dicotiledônea , folha com nervuras peninérveas ou 
reticuladas e raiz pivotante.
As flores são estruturas que tem função de proteção e reprodução nas angiospermas.
Estrutura da flor
A flor é uma estrutura característica das angiospermas e é um conjunto de folhas modificadas, que podem possuir cores e formas diferenciadas para atrair animais polinizadores. Essas folhas diferenciadas podem formar as sépalas e as pétalas, com função de proteção. O conjunto de sépalas forma o cálice, e o conjunto de pétalas forma a corola.
Os estames e os carpelos são as estruturas reprodutivas da flor. Os estames são responsáveis pela formação do grão de pólen — ele é constituído por um filete com uma antera no ápice. Já os carpelos são folhas modificadas que dão origem ao óvulo e formam uma estrutura chamada pistilo. Este pistilo é dividido em estigma, estilete e ovário.
O conjunto de estames de uma flor é chamado de androceu, enquanto o conjunto de pistilos é chamado de gineceu.
As flores podem apresentar ambos os sexos em uma mesma planta — sendo chamadas de monoicas — ou apresentam os sexos em plantas separadas — sendo chamadas de dioicas. Flores hermafroditas possuem tanto as estruturas masculinas (androceu) quanto estruturas femininas (gineceu).
Estrutura da flor de Hibisco 
(Hibiscus rosa-sinensis) 
Reprodução
O ciclo reprodutivo das angiospermas ocorre independentemente da água. O grão de pólen é produzido nas anteras, onde células diploides sofrem meiose, formando micrósporos haploides. Quando esses micrósporos sofrem mitose, são diferenciados em grão de pólen.
 
 
 
O grão de pólen se deposita sobre o estigma no aparelho reprodutor feminino e dá origem a dois gametas (núcleos espermáticos), além de formar o tubo polínico, estrutura que se estende pelo estilete para conduzir os gametas até o óvulo.
O primeiro gameta masculino fecunda o gameta feminino e dá origem ao zigoto. O segundo gameta se funde aos núcleos polares (gametófito feminino) e forma uma estrutura triploide (3n), o endosperma.
O zigoto formará o embrião, que dará origem a uma plântula e crescerá em uma nova planta. 
O óvulo se desenvolve em semente, e nela, está presente o endosperma, responsável pela nutrição do embrião na fase inicial de desenvolvimento. O ovário se desenvolve para formar o fruto, que protege a semente.
 
Assim como nas gimnospermas, as angiospermas possuem a fase dominante esporofítica

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