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FICHAMENTO Módulo III Recursos Básicos para o Diagnóstico A entrevista clínica - pag 45 à 56

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FICHAMENTO
CUNHA, J. A . A entrevista clínica. Porto Alegre: Artes Médicas, 2007.
 Psicologia 7° semestre
Adrieli
R.A: 
Módulo III – Recursos Básicos para o Diagnóstico – A entrevista clínica
A entrevista clínica tem várias formas de abordá-la diante o objetivo a ser analisado e é coordenada por um entrevistador treinado, que utiliza conhecimentos psicológicos para avaliar aspectos pessoais, relacionais ou sistêmicos. (p.45)
Existem outros procedimentos que possibilitam investigar os fatos em questão e incluem a psicologia do desenvolvimento, a psicopatologia, a psicodinâmica. E afirma-se que a entrevista é parte de um processo, podendo fazer encaminhamento em apenas uma sessão, muitas vezes confunde-se entrevista inicial com a psicoterapia que se inicia. (p.45)
A entrevista é a única capaz de testar os limites de aparentes contradições e torna-se explícitas as características indicadas pelos instrumentos padronizados com validade clínica e pode ser considerada como entrevista “livre” e dever ser reconhecida pelos objetivos apresentados para intervenção da mesma. (p.46)
O entrevistador tem responsabilidade profissional pelo atendido, deve ter aspectos éticos fundamentais, reconhecer a desigualdade intrínseca nessa relação e se atualizar e ter o domínio da técnica utilizada. E o papel do entrevistado é o de prestar informações e ser participante colaborador, pois depende do sucesso de sua participação durante a entrevista e da habilidade do entrevistador. (p.46)
Na entrevista realizada em empresa, o entrevistador deve estar ciente das questões éticas envolvidas, mesmo quando se trata de encaminhamento e nos interesses múltiplos o mesmo deve ter a clareza de suas demandas, quem são seus clientes e quais conflitos existentes. (p.47)
É importante ter uma delimitação temporal, esta não requer necessariamente apenas um encontro, mas segue de acordo com a necessidade e define o setting, fortalecendo o contrato terapêutico, que pode ser consolidado como conclusão das entrevistas iniciais. (47).
As entrevistas estruturadas são de pouca utilidade clínica, é frequente em pesquisas, sua utilização raramente considera as demandas do sujeito avaliado e as perguntas são fechadas, onde se busca respostas específicas. As entrevistas semi-estruturadas, o entrevistador tem clareza de seus objetivos e como utilizar de critérios de avaliação diante uma avaliação da história de um suicídio. Já a entrevista livre estruturação requer conhecimento sobre suas metas e objetivos a serem alcançados. (p.48)
A estratégia de intervenção terapêutica da abordagem psicodinâmica visa o desenvolvimento precoce e os processos inconscientes, defesas e conflitos predominantes e abordagem comportamental procura determinar as situações problemas e examinando os antecendentes que mantêm o comportamento na atualidade. (p.49)
A entrevista de triagem tem finalidade avaliar a demanda do sujeito e fazer encaminhamento e é utilizada em serviços de saúde pública ou em clinicas sociais. E a entrevista realizada a anamnese tem levantamento detalhado da história do examinado desde a infância até o momento atual (cronologicamente), portanto, toda entrevista clínica comporta elementos diagnósticos. (p.50)
A entrevista diagnóstica prioriza aspectos sindrômicos que são descrições de sinais de baixa auto-estima, sentimentos de culpa e sintomas para a classificação (Transtorno Depressivo Maior) ou psicodinâmico visa a compreensão da experiência ou do modo particular de funcionamento do sujeito tendo em vista abordagem teórica. (p.50)
A abordagem fenomenológica busca descrever e compreender o fenômeno em sua complexidade para sugerir modos de intervenção terapêutica. E as entrevistas sistêmicas para avaliar casais e sua história relacional. Já a entrevista de devolução tende a comunicar ao sujeito o resultado da avaliação realizada. (p.51)
As diversas técnicas de entrevista têm em comum os objetivos de avaliar para fazer algum tipo de recomendação, seja diagnóstica ou terapêutica, é crucial para o desenvolvimento de uma relação de ajuda no primeiro contato, depende das habilidades interpessoais do entrevistador para melhor execução das técnicas. (p.51)
 O mesmo dever estar inteiramente disponível para o outro, ajudar o paciente a sentir à vontade, facilitar a expressão dos motivos pelo qual buscou ajuda, buscar esclarecimentos para colocações vagas, gentilmente confrontar esquivas e contradições, tolerar a ansiedade ao que está sendo exposto, reconhecer defesas e modos de estruturação do paciente (transferência) e sua compreensão, assumir a iniciativa em momentos de impasse, dominar as técnicas que utiliza. (p.52)
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