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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE FARMÁCIA TOPICOS INTERADORES III DIABETES MELLITUS Josefa Medeia Almeida da Silva Matricula: 01241374 Caruaru-pe Dezembro 2021 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3 2 DESENVOLVIMENTO ........................................................................................... 4 2.1 Toda a verdade sobre o crack...................................................... ..........................4 3 CONCLUSÃO .......................................................................................................... 9 REFERÊNCIAS......................................................................................................... 10 https://www.passeidireto.com/arquivo/16765681/trabalho-pronto-crack https://www.passeidireto.com/arquivo/16765681/trabalho-pronto-crack https://www.passeidireto.com/arquivo/16765681/trabalho-pronto-crack https://www.passeidireto.com/arquivo/16765681/trabalho-pronto-crack Introdução O diabetes é considerado fator de risco, principalmente devido aos distúrbios importantes causados no metabolismo de lipídeos. O diabetes mellitus é uma síndrome de comprometimento do metabolismo dos carboidratos, das gorduras e das proteínas, causada pela ausência de secreção de insulina ou por redução da sensibilidade dos tecidos à insulina. Um aspecto característico desta doença consiste na resposta secretora defeituosa ou deficiente de insulina, que se manifesta na utilização inadequada dos carboidratos (glicose), com conseqüente hiperglicemia, Se um indivíduo não tem glicose nas células, o organismo vai obter energia de outra fonte (lipídios). A glicose é o principal sinalizador para o pâncreas liberar a insulina pelas células β das ilhotas de Langherans As células possui receptores de insulina, a insulina se liga aos receptores e mobiliza os transportadores de glicose no tecido adiposo tem GLUT 4, no pâncreas tem o GLUT 2. Os GLUT vão até a superfície das células e transporta à glicose para dentro das células A maior parte da glicose vai para a via glicolítica, onde é transformada em glicogênio (estoque de glicose), em situação de jejum prolongado e diabetes, as células estão com falta de glicose, há quebra dos triglicérides para obter energia. O diabetes é um distúrbio no metabolismo da glicose do organismo, no qual a glicose presente no sangue passa pela urina sem ser usada como um nutriente pelo corpo, diabetes está associado ao aumento da mortalidade e ao alto risco de desenvolvimento de complicações micro e macro-vasculares, como também de neuropatias. Pode resultar em cegueiras, insuficiência renal e amputações de membros, sendo responsável por gastos excessivos em saúde e substancial redução da capacidade de trabalho e da expectativa de vida. 2 - Desenvolvimento SINTOMAS DE GLICOSE ALTA Excesso de sede; Excesso de urina; Fome excessiva; Emagrecimento repentino sem redução da ingesta de calorias Cansaço e fadiga frequentes; Visão embaçada; Pele seca; Dificuldade em cicatrização; Dor de cabeça; Tontura Náuseas e vômitos freqüentes GLICEMIA EM JEJUM O exame de glicemia em jejum serve para medir o nível da glicose (açúcar) na circulação sanguínea do paciente. É necessário estar de 8 a 12 horas de jejum, sem consumir nenhum tipo de alimento ou bebidas, apenas água é permitido. Com esse exame é possível avaliar os níveis de açúcar no sangue durante o jejum e a presença de diabetes. VALORES DE REFERÊNCIA DE GLICEMIA Glicemia de jejum normal: inferior a 99 mg/dL; Glicemia de jejum alterada: entre 100 mg/dL e 125 mg/dL; Diabetes: igual ou superior a 126 mg/dL; Glicemia de jejum baixa ou hipoglicemia: igual ou inferior a 70 mg/dL. É importante ressaltar que o diagnóstico definitivo de alterações da glicemia depende da presença de dois ou mais valores alterados em diferentes coletas de sangue. O diagnóstico do diabetes ocorre quando em dois exames com jejum adequado e realizados em dias diferentes, o valor de glicemia está igual ou superior a 126 mg/dL. O médico também poderá solicitar outros exames para complementar a investigação e confirmar o diagnóstico. DIABETES TIPO 1 E 2 Diabete tipo 1: O paciente que têm a diabete tipo 1 não é capaz de produzir insulina para controle da sua glicemia, assim a glicose permanece no sangue e não é usada como energia pelas células. Diabete tipo 2: O paciente que têm a diabete tipo 2 não consegue usar adequadamente a insulina que produz e portanto não é capaz de controlar a taxa de glicemia. . O desenvolvimento do DM2 ocorre ao longo de anos e pessoas com valores de glicemia de jejum entre 100 e 125 mg/dl e/ou entre 140 e 199 mg/dl são diagnosticadas como portadoras de pré-diabetes. Estes valores já não são mais normais, porém não são tão elevados para classificar o indivíduo como diabético. Estudo de caso Um paciente de 65 anos de idade, com histórico familiar de hipertensão arterial sistêmica e dislipidemia, apresentou, em uma avaliação laboratorial de rotina, a glicemia de jejum de 142 mg/dL. Duas semanas depois, após repetir o exame, o resultado foi de 138 mg/dL. O paciente ficou preocupado e procurou um endocrinologista, porém, ele não apresentou nenhuma outra alteração. Paciente apresenta diabetes mellitus tipo 2 já que esse tipo se apresenta apartir dos 40 anos e pode ser assintomático, os valores referencias da glicemia em jejun é Glicemia de jejum normal: inferior a 99 mg/dL;Glicemia de jejum alterada: entre 100 mg/dL e 125 mg/dL; Diabetes: igual ou superior a 126 mg/dL; o exam edele foi feito e repetido dando valores alterados nos dois resultados, o que coonfirma diabete. Alem desse de glicemia em jejun podem ser feito outros testes para confirmação do diagnostico do diabetes como: Teste oral de tolerância à glicose Também conhecido como exame da curva glicêmica, o teste tem como objetivo avaliar o funcionamento do organismo exposto à várias concentrações de glicose. Em outras palavras, o exame calcula a glicemia antes e depois do paciente beber algo açucarado. A coleta acontece em três etapas: a primeira realizada em jejum de pelo menos 8 horas, a segunda após 1 hora após a bebida açucarada e a terceira 2 horas após a primeira medição. Este exame requer jejum de pelo menos 8 horas para que a primeira coleta de sangue seja realizada. A segunda coleta será realizada após 2 horas da ingestão de um líquido com 75 gramas de glicose diluídas em água. Tabela de valores após duas horas de ingestão: -Normal: glicemia abaixo de 140 mg/dl e 199 mg/dl -Pré-diabetes: glicemia entre 140 mg/dl e 199 mg/dl -Diabetes: glicemia igual ou superior a 200mg/dl Teste de hemoglobina glicada O teste da hemoglobina glicada, também chamado de hemoglobina glicosilada, é realizado a partir da coleta de sangue com o paciente em jejum. Com ele, o médico consegue avaliar a quantidade de glicose no sangue dos últimos 3 meses. Veja tabela de valores: -Baixo risco: inferior a 5,7% -Risco de diabetes: entre 5,7% a 6,4% -Diabetes: igual ou acima de 6,5% O exame também é usado para avaliar a melhora ou piora da diabetes, e quanto maior forem os níveis, maior o risco do paciente desenvolver outras complicações em função da condição, como doenças cardíacas, cegueira e insuficiência renal. Frutosamina O exame de frutosamina mede os níveis de glicação da albumina. A albumina é uma proteína do sangue e a partir da sua avaliação é possível visualizar o controle glicêmico das últimas 2 semanas. O teste é indicado quando o médico precisa sabera média de glicose em períodos menores ou quando a medição da hemoglobina glicada não é confiável. No caso da frutosamina, os valores variam de acordo com o laboratório de análises clínicas. Glicemia pós-prandial O exame avalia os níveis glicose no sangue após a ingestão de alimentos contendo carboidratos. Isso porque os níveis de concentrações de glicose sobem cerca de 10 minutos depois de uma refeição. Pós-prandial significa depois de uma refeição. A hiperglicemia, neste caso, é uma das primeiras alterações em pacientes diabéticos. Tabela de valores após duas horas de ingestão -Meta geral: 140 mg/dl -Casos especiais: até 180 mg/dl Recomendações nutricionais necessárias para um paciente com diabetes • Para evitar episódios de hipoglicemia, devido ao jejum prolongado, faça o fracionamento da dieta de 5 a 6 refeições diárias, a cada três horas; • Acrescente alimentos integrais, frutas, vegetais, leguminosas (feijões, soja, lentilhas, ervilha, grão de bico) e farelos como o de aveia à alimentação, uma vez que estes são ricos em fibras solúveis e ajudam a controlar a glicemia; • Para melhorar o papel das fibras é de grande importância o consumo de água (6 a 8 copos por dia); • Use com moderação os produtos “diet”, pois alguns podem apresentar alto valor calórico, devido o alto teor de gordura (ex: bolos, chocolates e bolachas “diet”) e cuidado com os produtos Light (estes não são apropriados para diabéticos); • Evite consumo de refrigerantes, doces, mel, açúcar mascavo, pois estes aumentam rapidamente a glicemia; • Comece a refeição preferencialmente pela salada para aumentar a saciedade; • Evite o consumo abusivo de bebidas alcoólicas, pois estas além de serem bastante calóricas, podem gerar hipoglicemia prolongada. Para evitar este quadro, consuma junto com alimentos; • Evite frituras e alimentos gordurosos como: banha ou toucinho de porco, pele de animais, carnes gordas e com gorduras aparentes. Prefira preparações assadas, grelhadas ou cozidas; • Evite nata de leite, maionese, creme de leite, manteiga • Evite embutidos (salame, presunto, mortadelas, salsichas, bacon, lingüiça). 3 – Conclusão O diabetes é uma doença crônica e ainda não tem cura, mas pode ser bem controlado, evitando complicações que minam a qualidade de vida dos pacientes ou mesmo abreviam sua vida. A grande maioria dos casos de diabetes, corresponde à diabetes mellitus tipo 2, a qual é considerada atualmente um problema de saúde pública mundial. O diabetes mellitus oferece boas possibilidades de controle, porém, se não for bem controlado, acaba produzindo lesões potencialmente fatais, como: infarto do miocárdio, derrame cerebral, cegueira, impotência, nefropatia, ulceras nas pernas e até amputações de membros. Por outro lado, quando bem monitorada, as complicações crônicas podem ser evitadas e o paciente diabético pode ter uma qualidade de vida normal. Além do tratamento medicamentoso, é importante ressaltar que a prevenção e tratamento do diabetes mellitus tipo 2 esta associado a mudanças no estilo de vida, principalmente relacionados à dieta e à prática de exercícios físicos. Referencias: https://cerpe.com.br/saude/glicose-alta-baixanormal www.endocrino.org.br/10-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-diabetes-tipo-2/ exames-importantes-para-monitorar-diabetes/ https://cerpe.com.br/saude/glicose-alta-baixanormal
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