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Projeto de Vida e Formação Integral dos Sujeitos

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
LICENCIATURA EM pedagogia 
5º e 6º semestre
Edinelma Nunes Gonçalves
JICERDA WANZELER Gonçalves
Leiliane Fernandes Moraes
PROJETO DE VIDA E A FORMAÇÃO INTEGRAL DOS SUJEITOS
Cametá-PA
2021
PROJETO DE VIDA E A FORMAÇÃO INTEGRAL DOS SUJEITOS
Trabalho apresentado à Universidade do Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial à aprovação nas disciplinas do 5º e 6º semestres do curso de Licenciatura em Pedagogia.
Cametá-PA
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1. PROJETO DE VIDA E FORMAÇÃO INTEGRAL DOS SUJEITOS	4
2.	APRESENTAÇÃO ACERCA DO PROJETO DE VIDA	6
CONSIDERAÇÕES FINAIS	10
REFERÊNCIAS	11
INTRODUÇÃO
A proposta de produção textual interdisciplinar abordará o protagonismo juvenil no contexto escolar, onde o tema do trabalho será Projeto de Vida e Formação Integral dos Sujeitos. Proposta esta que foi escolhida para possibilitar a aprendizagem interdisciplinar dos conteúdos desenvolvidos nas disciplinas do 5º e 6º semestre e, também, para consolidar a prática como um processo de reflexão interpessoal no intuito de desenvolver globalmente os entendimentos dos acadêmicos enquanto pedagogos.
A pesquisa foi realizada em caráter bibliográfico, onde foi tomado por base as propostas de textos especificadas no manual desta produção textual, trazendo à tona questionamentos que acabaram por se tornar a proposta principal de objetivação do texto apresentado. Dessa forma, temos como objetivo principal dessa pesquisa refletir sobre o projeto de vida e a sua real importância durante o processo de desenvolvimento educacional e profissional dos estudantes do Ensino Médio, pois para estes está acarretado uma grande carga emocional que vem às vésperas da vida adulta como, “melhoria de vida”, “desenvolvimento pessoal”, “escolhas profissionais”, “meritocracia”, entre outras. Aspectos esses que promovem ao adolescente uma série de contextos a que estes devem adaptar e evoluir constantemente.
O presente texto justifica-se, no âmbito Pedagogicista, na melhor formação dos profissionais que atuam na etapa educacional do Ensino Médio, sejam como docente, coordenador pedagógico ou diretores, para que estes possibilitem a reflexão sobre o Projeto de Vida, o qual é considerado como umas das principais premissas para o desenvolvimento integral do adolescente, não somente como estudante, mas também como cidadão e parte integrante da sociedade.
Nesse sentido de coletividade, foi promovida uma apresentação em Google Slides com o intuito de fornecer informações acerca desta etapa que pode ser considerada como a divisora de águas dos adolescentes que pretendem ingressar na vida adulta de forma harmoniosa e concisa.
1. PROJETO DE VIDA E FORMAÇÃO INTEGRAL DOS SUJEITOS
Considerando a importância da relação entre a base do currículo geral nacional e as tendências de ensino, é necessário inicialmente considerar as competências mais fáceis trazidas pelo BNCC incluindo a LDBEN.
Diante da leitura e reflexão do texto “Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 13.415/17 de 13 de fevereiro de 2017, onde no seu Art. 3º A Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, a lei passa a vigorar acrescida no seu novo Art. 35-A, que diz que a Base Nacional Comum Curricular passa a definir os direitos e objetivos de aprendizagem e no seu Inciso 7º, diz que os currículos do ensino médio deverão considerar a formação integral do aluno, de maneira a adotar um trabalho voltado para a construção de seu projeto de vida e para sua formação nos aspectos físicos, cognitivos e socioemocionais.
Compreender essa realidade requer reflexão e, ao mesmo tempo, questionar quais fundamentos teóricos inspiraram os fundamentos, especialmente aqueles relacionados à análise de tendências nesta especificação.
Na visão legislativa, o BNCC constitui uma instituição perfeita para educadores e acadêmicos, pois traz as normas para definir o saber docente, essencial nos diversos métodos de ensino, sempre com o intuito de melhorar a rentabilidade do processo ensino aprendizagem por parte dos alunos da educação básica.
Considerando os cenários atuais cheios de mudanças de contextos e paradigmas, surgem as escolas e todas as suas cenas e conjuntos de composição. Este fato trouxe uma grande mudança nas práticas de aprendizagem e conceitos de ensino.
Essas mudanças de contextos e paradigma, em última análise, fornecem aos alunos uma exploração contínua e agradável, com a qual ele muitas vezes não concorda. Nessa situação, as famílias e as escolas devem trabalhar juntas para encontrar, de forma proativa, disciplinas e alternativas para que esse ambiente não prejudique os alunos, ao contrário, lhes forneça os meios para progredir na aprendizagem crítica e na pesquisa. E atitude responsável.
Nesses aspectos, há uma constância entre a Base Comum do Currículo Nacional e as tendências de ensino, enfatizando que a educação cívica é um comportamento cotidiano, é consistente, não um comportamento isolado.
A filosofia como campo do pensamento humano oferece oportunidades de reflexão e proporciona aos jovens a compreensão de conceitos estruturais, como a ética do respeito às diferenças. Nesse ato de reflexão crítica, os jovens elevam sua mentalidade listando ideias que são consideradas únicas entre os possíveis métodos flexíveis.
A importância da relação entre a base curricular comum do país e as tendências de ensino reflete as mudanças que vêm ocorrendo ao longo dos anos, como a urgência de se pensar o pensamento atual no contexto da educação.
A atribuição do ensino é cultivada na procura da compreensão. A função do ensino assenta na intervenção da realidade. Ou seja, significa uma ajuda baseada em níveis ou paradigmas, porque a consideração extensiva do comportamento docente requer crítica, teórica e muita prática.
A educação, do ponto de vista holístico ou complexo, foca no crescimento da habilidade, que envolve aspectos relacionados às emoções. A arte é essencial. Ressalta-se que quem aprende se faz com todos os seus sentidos, de forma a tornar seu interior conhecimento. Torne-se sua personalidade e experiência.
 Nesse sentido, o papel dos professores no processo de formação se materializa na atitude original para além da visão profissional, ou seja, eles contêm a humanidade e qualidades indispensáveis da disciplina, que é a real premissa do Projeto de Vida.
Nesse caso, além de se aperfeiçoar, o educador também precisa saber reaproveitar os conhecimentos que aprendeu de forma prática, e abranger o mais amplo campo possível com o avanço contínuo da tecnologia.
A inserção das dez competências na BNCC tem como meta acertar ao estudante o seu desenvolvimento, o direito de exercer a cidadania e o seu ingresso no mundo do trabalho. Nesse contexto, as novas competências são consideradas um novo estímulo em busca de uma transformação da sociedade contemporânea. 
Já com a Base, pretende-se certificar a essencialidade da aprendizagem, sob forma de desenvolvimento integral tendo em vista o apoio às decisões para que se concretizem os projetos de vida e de continuidade dos estudos.
No que concerne à competência Comunicação, entende-se que se faz necessário utilizar diferentes linguagens, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, a fim de se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos.
Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação, de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares), para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade. Em suma, a proposta da BNCC requer que as escolasreestruturem seus currículos de modo a promover cada uma das competências, ao mesmo tempo em que abordam os conhecimentos essenciais listados no documento.
Sendo assim, elas são oportunidades de realizar atividades instigantes com os alunos, capacitando-os a lidar com dilemas da vida estudantil e pessoal próprios da atualidade.
2. APRESENTAÇÃO ACERCA DO PROJETO DE VIDA
Como forma de promover um melhor autoconhecimento, tanto dos alunos quanto dos profissionais que atuam como mediadores do deu processo de ensino aprendizagem, a equipe gestora da escola estadual “Clarice Lispector”, buscou interagir e promover uma pequena formação para seus profissionais com o intuito de mostrar-lhes com mais clareza como se deve desenvolver o Projeto de Vida para os alunos do ensino médio e, assim, tirar suas dúvidas acerca do assunto.
3
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por meio das teorias elencadas neste trabalho, espera-se que a BNCC ajude a restaurar a dicotomia entre as legislações educacionais. Ficar na escola é um direito e até uma obrigação de todo aluno, mas para isso, é preciso garantir que haja uma plataforma de ensino que se adapte à situação real dos alunos.
Observe o quão relevante é a importância da relação entre a parte da legitimidade da educação e suas recomendações pedagógicas, pois constituem o elo entre a aprendizagem e o ensino, pois passam a ser a linha norteadora do conhecimento neste contexto, pois trazem para além da teoria atual. e método de conhecimento tem uma legislação completa para apoiá-lo.
Integrando-se em um mundo cada vez mais tecnológico, a escola passou por grandes mudanças em sua prática pedagógica. É por isso que é muito importante introduzir novas tecnologias. A chegada dessas tecnologias deve ser considerada como uma grande tendência de inovação educacional no século XXI.
O processo de implantação e implementação não se limita ao ensino do conhecimento, mas envolve também os procedimentos burocráticos da gestão escolar, cabendo ao administrador facilitar esses processos para que todos os indivíduos integrados ao ambiente escolar possam compartilhar conhecimentos, desejos, aprendizados e sonhos.
Essas práticas dentro do ambiente escolar são imprescindíveis tanto para o bom funcionamento das atividades lá desenvolvidas quanto para a boa convivência entre os atores que fazem parte do quadro escolar pois a formação do aluno vai muito além da aquisição de conhecimento pois dentro da escola o aluno encontra sua segunda forma de sociedade, a primeira está no ambiente familiar, e a parir daí se dá sua formação não somente enquanto ser pensante mas também enquanto cidadão e formador de opiniões.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 13.415/2017, de 13 de fevereiro de 2017, Altera as Leis nos 9.394, de 20 de dezembrode 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e 11.494, de 20 de junho 2007, que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e o DecretoLei no 236, de 28 de fevereiro de 1967; revoga a Lei no 11.161, de 5 de agosto de 2005; e institui a Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. 2017. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015- 2018/2017/lei/L13415.htm. Acesso em: 06 jul. 2021.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018, p. 461-468.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Editora Paz e Terra, São Paulo, 2005.
LDBEN – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei Federal nº 9.394 promulgada em 1996. 
LÜCK, Heloísa [et al.]. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. – Rio de Janeiro: DP&A, 2011
MORAN, José. Metodologias ativas para realizar transformações progressivas e profundas no currículo. Aprendizagem Conectada. Governo do Mato Grosso. s.a. Disponível em: http://www.aprendizagemconectada.mt.gov.br/. Acesso em: 08 out. 2021.
SILVA SANTOS, K.; BRAZ FERREIRA GONTIJO, S. Ensino Médio E Projeto De Vida: Possibilidades E Desafios. Revista Nova Paideia - Revista Interdisciplinar em Educação e Pesquisa, [S. l.], v. 2, n. 1, p. 19 - 34, 2020. DOI: 10.36732/riep.v2i1.52. Disponível em: http://ojs.novapaideia.org/index.php/RIEP/article/view/27. Acesso em: 20 set. 2021.

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