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Determinação Experimental da Condutividade Elétrica de uma Solução de Cloreto de Potássio

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Determinação Experimental da Condutividade Elétrica de uma Solução de Cloreto 
de Potássio 0,01 M 
 
Alan Vinícius Wanderley Tavares 
Universidade Federal do Pará, Faculdade de Engenharia Química – FEQ/ITEC 
Rua Augusto Corrêa, 01, 66075-110, Guamá, Belém, PA. 
alan_tavares2510@outlook.com 
Introdução 
A condutividade elétrica tem por princípio especificar a capacidade que uma substância 
tem de conduzir fluxos de cargas entre os íons. Classificando-as em eletrolíticas ou não 
eletrolíticas. Substâncias eletrolíticas são as que, dissolvidas em solvente, fornece íons à 
solução. Tais soluções conduzem melhor a eletricidade que os solventes puros. 
Substâncias não eletrolíticas não liberam íons em solução, portanto não influenciam na 
condutividade do solvente. A condutividade é diretamente proporcional à concentração 
de partículas com cargas presentes na solução, ou seja, quanto mais íons, maior a 
capacidade de conduzir corrente elétrica. A condutividade é medida por um 
condutivímetro que se baseia na medida de tensão quando uma corrente alternada é 
aplicada em dois eletrodos de uma célula de condutividade elétrica imersa em uma 
solução. O objetivo deste trabalho consiste na comprovação do comportamento proposto 
na teoria para a condutividade elétrica ao se diluir uma solução de cloreto de potássio 
(KCl) à 0,01 M. 
Procedimento experimental 
O experimento consiste na preparação de uma solução de 30 mL de KCl com a 
concentração de 0,01 M em uma proveta de 200 mL e, em um segundo momento, a 
introdução de um condutivímetro (HAN NA – Hl 9813-6) na proveta contendo a solução 
de KCl. Com o volume de 30 mL da solução eletrolítica, obtém-se a leitura do primeiro 
valor de condutividade e refazendo-se a leitura da condutividade a cada 10 mL de água 
destilada adicionados à solução de cloreto de potássio até o volume final de 70 mL, 
sempre retirando os resíduos da solução de KCl do condutivímetro com água destilada a 
cada nova análise. Os dados de condutividade obtidos experimentalmente foram 
comparados com a condutividade teórica obtida pela equação de Arrhenius: 
𝑘 = 𝐹 ∗ ∑|𝑍𝑖| . 𝑈𝑖 . 𝐶𝑖 
𝐹: constante de Faraday: 96485 c/mol 
𝑍𝑖: Valencia da partícula; 
𝑈𝑖: Mobilidade iônica da partícula i; 
𝐶𝑖: Concentração iônica. 
Resultados e discussões 
mailto:alan_tavares2510@outlook.com
Com os resultados obtidos experimentalmente foi montada a tabela 1, como apenas a 
concentração inicia era conhecida, calculou-se a concentração de KCL em cada 
experimento realizado através da equação 
𝐶1 . 𝑉1 = 𝐶2 . 𝑉2 
𝐶1: concentração inicial; 
𝑉1: Volume inicial; 
𝐶2: Concentração final; 
𝑉2: Volume final; 
Tabela 1: Dados experimentais e condutividade teórica 
 Ci (M) Vi (ml) k (exp) (m.S/cm) k (Teórico) (m.S/cm)
0,01 30 1,25 1,498508535
0,0075 40 0,92 1,123881401
0,006 50 0,74 0,899105121
0,005 60 0,62 0,749254268
0,004285714 70 0,54 0,642217944 
 
Gráfico 1: Comparação gráfica entre a condutividade experimental e teórica 
 
 
Analisando-se o gráfico é possível observar a similaridade da curva experimental em 
relação à teórica, porém com um deslocamento de cerca de 0,2 mS/cm, isto ocorre devido 
aos erros experimentais, tais como perda de volume durante manuseio do equipamento e 
temperatura não ideal para esta análise, já que para fins de padronização, ao fazer 
referência sobre a condutividade elétrica de uma solução, deve-se sempre reportar à 
temperatura de 25 ºC. A alta solubilidade da solução de KCl permite análises com boa 
estabilidade. A diminuição da condutividade devido a diluição da solução eletrolítica 
K(Exp): y = 124,38x - 0,0016
R² = 0,9991
K(Teo): y = 149,85x
R² = 1
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
1,4
1,6
0 0,002 0,004 0,006 0,008 0,01 0,012
C
o
n
d
u
ti
vi
d
ad
e
 (
m
.S
/c
m
Concentração (mol/L)
Condutividade X Concentração
K (Exp)
K (Teo)
Linear (K (Exp))
Linear (K (Exp))
ocorre pelo fato de a água destilada não conduzir eletricidade, e ao ser adicionada dificulta 
a interação dos íons. 
Considerações Finais 
Analisando os resultados teóricos e comparando com os dados obtidos 
experimentalmente percebesse que a teoria proposta anteriormente pode ser aplicada 
experimentalmente apresentando um pequeno erro. Por ser um eletrólito forte, o cloreto 
de potássio é fácil de trabalhar e a curva experimental construída aproximou-se do modelo 
linear encontrado na literatura. 
Referências Bibliográficas 
LAIDLER, K.J. Et. Al. Physical Chemistry. 4.ed. Belmont, CA: Brooks/Cole, 2003. 
SCHIEL, Diethich. Et. Al. Apoio ao estudo de físico – química no ensino fundamental e 
médio. Eletrólitos e não- eletrólitos. USP, São Carlos SP. Disponível em 
<http://educar.sc.usp.br/quimapoio/eletrolitos> Acesso em 04 de Dezembro de 2021.

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