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▪ A influenza, conhecida como gripe, é uma doença viral possivelmente adquirida através do contato humano com animais domesticados. ▪ O vírus Influenza é constituído por uma estrutura de RNA simples, classificada na família Orthomyxoviridae, de acordo com seu material genético, classificado em tipos A, B e C. ▪ Produz uma doença respiratória aguda, sendo os tipos B e C exclusivamente humanos e as do tipo A responsáveis por infectar uma grande variedade de espécies animais, incluindo humanos, porcos, cavalos, mamíferos marinhos e aves. ▪ O hospedeiro natural do vírus são as aves aquáticas e selvagens. Quando outros animais domésticos, incluindo frangos e porcos, são infectados com o vírus Influenza, estes são considerados hospedeiros aberrantes ▪ São agentes cujos fatores de virulência lhes permitem rápida mutação gênica, comprometendo a imunidade à infecção induzida nos organismos hospedeiros. ▪ Via respiratória é a porta de entrada do vírus no hospedeiro ▪ Disseminação facilitada pelos sistemas de criação de suínos e aves, onde o contato com humanos é muito estreito. ▪ Aves: via fecal-oral é muito importante, pois eliminam o vírus pelas secreções nasais, orais e fezes ▪ Família: Orthomyxoviridae ▪ Subtipos prevalentes na população suína: H1N1, H3N2 e H1N2 ▪ Suíno serve de hospedeiro intermediário, pois nele diferentes variantes virais sofrem reordenamento genético, principalmente o vírus aviário para a espécie humana ▪ Surtos em animais são mais comuns em países de clima temperado TRANSMISSÃO: ▪ Alta taxa de morbidade ▪ Novos hospedeiros são infectados via respiratória, por inalação de partículas virais presentes em aerossóis, poeira e fômites ▪ Suínos eliminam o vírus por longo período pelas secreções respiratórias (14 a 21 dias em média, podendo chegar a 3 ou 4 meses) MANIFESTAÇÕES CLINICAS: ▪ Período de incubação: 1 á 7 dias ▪ Surgimento abrupto de febre (40,5 a 1,7oC), depressão, anorexia, dispneia, tosse, espirro, secreção mucosa ocular e nasal ▪ Recuperação em 5 a 7 dias Diagnostico: ▪ Sinais clínicos + exames laboratoriais ▪ Hematológico ▪ Isolamento viral ▪ PCR ▪ Elisa ▪ Sorológico PROFILAXIA: ▪ Boas praticas de manejo dos animais ▪ Desinfecção de galpões e veículos ▪ Correto destino de dejetos e resíduos ▪ Vacinação dos animais ▪ Vírus do gênero influenza A ▪ Família: Orthomyxoviridae ▪ Principal reservatório são as aves silvestres, principalmente as aquáticas ▪ Brasil: país sem registro de ocorrência da influenza aviária em seus criadouros TRANSMISSÃO: ▪ Ocorre principalmente por secreções respiratórias e digestórias ▪ Aves silvestres, especialmente aquáticas (patos, gaivotas) mantém o vírus na natureza, excretando grandes quantidades de partículas virais pelas fezes ▪ Aves das regiões temperadas são mais importantes na manutenção e disseminação do vírus na natureza. ▪ Alta concentração de aves nos galpões. Transmissão por contato direto entre as aves ou contato indireto (água, alimentos, objetos) MANIFESTAÇÕES CLINICAS: ▪ Período de incubação: 1 a 3 dias ▪ Pode variar de assintomático a doença grave ▪ Predominam os sinais respiratórios: tosse, espirro, corrimento nasal, lacrimejamento, depressão, anorexia, retardo no crescimento, redução na postura de ovos ▪ O curso da doença é curto e, quando grave, provoca morte do animal em pouco tempo (24-48h) Diagnóstico ▪ IF ▪ ELISA ▪ PCR ▪ Isolamento viral TRATAMENTO : ▪ Se houver suspeita clínica de influenza aviária, o tratamento farmacológico não é permitido, devendo-se proceder à coleta de materiais para exames diagnósticos laboratoriais PROFILAXIA: ▪ Sistema de criação em unidade única ▪ Limpeza do ambiente, com desinfecção de equipamentos e veículos, com detergente e compostos fenólicos. ▪ Em caso de surto, todas as aves doentes, suspeitas e expostas à infecção devem ser sacrificadas, com correto destino das carcaças e resíduos ▪ A vacinação das aves é controversa PREVENÇÃO: ▪ Lavar sempre as mãos, principalmente após tossir e espirrar. Para lavar a mão, deve-se utilizar água e sabão ou, ainda, álcool 70%. ▪ Utilizar lenços descartáveis ▪ Deixar o ambiente sempre ventilado ▪ Cobrir boca e nariz sempre que espirar e tossir ▪ Evitar contato com pessoas doentes ▪ Não tocar na região dos olhos, nariz e boca, sem que a mão esteja limpa
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