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SE DEUS É BOM, POR QUE HÁ TANTO MAL NO MUNDO

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SE DEUS É BOM, POR QUE EXISTE O MAL?
Mal: para Agostinho de Hipona, é a ausência do bem, da perfeição de tudo o que é Deus.32223
 Isaías 45:7 com Jer.18:11
Tiago 1:13. 
Para Agostinho, o mal não é algo que existe como substância material ou espiritual. O mal na verdade, não existe, é um não ser, é a privação do bem. O mal é consentido por Deus para que se possa tirar um bem maior. O mal é aquilo que é a ausência do bem. É o “não bem”. É o “não Deus”.
Deus , o nosso Deus, é o criador supremo, a perfeição última, porém não é o criador, do mal.
Deus nos dotou do “Livre Arbítrio”, que é a faculdade de poder escolher entre diferentes alternativas, com o objetivo de escolhermos sempre o bem, porém por vezes não optamos pelo bem. No entanto, a responsabilidade disso é nossa, pois somos nós próprios que tomamos as nossas decisões. Apesar da presciência de Deus saber com antecedência qual será a nossa escolha, isso não interfere em nada com a nossa opinião. Apenas garante que estamos livres a escolher. 
Com isto, Agostinho garante que há uma harmonia entre a pré-ciência de Deus e o livre arbítrio do homem.
O mal e a existência de Deus: o mal seria um entrave para a crença em um Deus q	eu as Escrituras declaram ser o criador de todas as coisas? Alguns acreditam que a existência do mal torna a crença em Deus sem fundamento e racionalmente inaceitável.
A mesma questão foi levantada por C. S. Lewis, que com este mesmo argumento acabou se convertendo, entendendo que se o mal é real, isto prova a existência de Deus!
A pergunta: o mal prova a inexistência do Deus dos cristãos?
As respostas quanto a isto:
1. Se alguém afirma que o mal existe no mundo, primeiro deve perguntar-se qual o critério adotado para julgar que alguma coisa é má. Como julgar se algumas coisas são boas ou más? Qual o nosso padrão? Como você reconhece o mal quando o vê? Na verdade, é impossível reconhecer o mal, a menos que se tenha um ponto de referência do que é absolutamente bom. Do contrário, seria como se estivéssemos em alto mar e sem bússola. O universo atual é como uma casa planejada por arquiteto e que foi depois infestada de cupins. Só há devastação florestal quando há árvores. Olhos cegos e ouvidos surdos também ilustram isto. 
2. O mal existe como perversão de alguma coisa boa. Ele é a privação e não tem essência em si mesmo. Todas as palavras para definir o mal pressupõem que um bem foi pervertido. O mal envolve a ausência de algo bom que deveria estar lá. Quando o bem que deveria estar em alguma coisa não está lá, isso é mal.
3. Quando Deus como arquiteto divino, originalmente criou o universo, ele era perfeitamente bom (Gn.1:31). Agora, devido a entrada do pecado no mundo, há uma grande quantidade de mal no universo (Gn.3:17-18; Rm 8:20 e 22). O próprio ser humano foi criado bom (II Cor.11:3). A morte veio através de um só homem, o primeiro: I Cor. 15:21.
4. A existência do mal no universo não desmente a existência de Deus, como também a existência de cupim na casa não desmente a existência do arquiteto. O fato de que a feiúra, o tormento, a morte, a dor, o sofrimento eo caos estejam presentes no mundo, ainda que por um período determinado de tempo, não são argumentos que desmintam o planejador.
5. É insensatez afirmar que Deus não exista ou até mesmo que exista mas esteja ausente porque constatamos que há a presença de certas formas de mal no mundo. Desde a queda do homem, Deus tem atuado no mundo. Ele estava no mundo atuando com Seu julgamento justo sobre o incorrigível mal e a incomparável graça concedida a Nóe e sua família, por exemplo (Gn.6:13-22). Deus estava lá em graça quando Israel e Judá forma levados para o cativeiro, enviando muitos profetas para chamar seu povo ao arrependimento.
6. Embora possamos ser tentados a pensar que Deus não está envolvido com nossa vida, a realidade é que Ele sempre está conosco, operando nos bastidores para realizar seus propósitos, permanecendo o tempo todo perfeitamente bom, justo, reto e santo. No céu, reconheceremos perfeitamente as atitudes e planos de Deus em todas as épocas da história humana para redimir a humanidade caída, sem comprometer qualquer dos seus perfeitos atributos (bondade, santidade, poder, onipresença, onisciência).
7. Mesmo que no presente algumas de suas ações nos sejam incompreensíveis (o que não é muito diferente da criança que não compreende quando os seus pais a levam para tomar injeção), não significa que essas ações sejam ruins para nós. Desta mesma forma, Deus atua conforme uma sabedoria infinitamente além da nossa compreensão. 
Uma melhor pergunta: “Como um Deus Santo e Justo, sabendo o mal que pensamos, falamos ou fazemos, não os mata agora?”. É melhor porque nos leva à responsabilidade pelo problema do pecado! Com esta pergunta, percebemos que o problema está em nós, e não em Deus!
Quando você coloca a questão: “Por que Deus permite o mal”, pedimos a partir de uma crença na supremacia do homem, como se dissesse: “Como ousa Deus não usar seu poder em nome do homem onipotente?”. 
O verdadeiro problema é você e eu. O problema do mal e do sofrimento é conosco. Nós, em nosso livre arbítrio, escolhemos desobedecer a Deus. E nós O julgamos desta forma. Deus permite o mal no mundo, porque se Ele o removesse, Ele teria que nos remover também! Pois também temos pecado!
Em vez de culpar a Deus, e o questionar sobre o mal, devemos agradecer a Ele por Sua bondade e estar promovendo Sua cura para o mal e suas consequências – Jesus Cristo!