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MSc. Maria Pantoja Moreira de Sena CITOLOGIA INFLAMATÓRIA no Trato Genital Feminino Citologia Inflamatória no TGF O trato genital feminino é constituído por estruturas que se comunicam com o exterior; Em todos os esfregaços vaginais podem ser observadas células inflamatórias, principalmente neutrófilos; Não é sempre que essas células podem indicar infecção, por isso deve-se ter cuidado na análise dos esfregaços; O TGF possui um ecossistesma complexo com numerosas espécies bacterianas, por conta disso podem causar cervicovaginites acompanhadas de corrimentos. Citologia Inflamatória no TGF EXOCÉRVICE: EPITÉLIO ESCAMOSO ENDOCÉRVICE: EPITÉLIO GLANDULAR Citologia Inflamatória no TGF Cervicovaginites: Inflamação do epitelio escamoso da vagina e colo uterino. Neste quadro, a mucosa vaginal e cervical responde a infecção causada com uma reação inflamatória que é caracterizada pela destruição de algumas células. Como identificar uma inflamação? Presença de leucócito no local da inflamação; Modificação da morfologia celular (ex: ruptura da membrana); Presença de algum agente causal. Citologia Inflamatória O processo inflamatório tecidual na região cervico vaginal provoca: 1- Formação de um granuloma inflamatório. 2- Ocorrência de células reativas. 3- Ocorrência de metaplasia. 4- Presença de um agente inflamatório. 5- Alterações celulares inflamatórias. Principais achados de alteração celular Principais achados de alteração celular Principais achados de alteração celular AGENTES INFLAMATÓRIOS DO TGF São considerados agentes inflamatórios, todos os microorganismos que causam alterações celulares reativas no tecido escamoso e no tecido glandular. Chlamídia Cândida sp. Lactobacilos Bacilos de Doderlein: fazem parte da flora vaginal normal (determinam o pH ácido da vagina). Estão associados aos casos de citólise. Candida sp. Leveduras que se apresentam na forma de esporos ou pseudohifas. Provoca: corrimento branco, prurido, disúria. pseudohifas Aspecto do colo uterino suspeita de candidíase vaginal; secreção espessa de coloração esbranquiçada. Candida sp Geralmente o fungo conhecido como Candida albicans é o mais relacionado a infecção inflamatória noTGF. Fatores como: diabetes, gravidez, uso de antibióticos, AIDS favorecem a infecção por Candida. Gardnerella vaginalis Cocobacilos anaeróbios gram- variáveis. Provoca: corrimento de odor fétido (pH > 4,5) Geralmente se acompanha de Mobiluncus sp. Bactérias sobre a célula. G. vaginalis Herpes sp. Célula herpética caracterizada pela multinucleação em amoldamento com a inclusão do vírus localizada no núcleo da célula infectada. Herpes sp. – inclusão nuclear Herpes sp. – amoldamento Herpes sp. - amoldamento Herpes sp. – amoldamento e inclusão nuclear Trichomonas vaginalis Protozoário parasita do trato genital. Provoca: prurido, disúria, corrimento amarelado ou esverdeado com odor. Forma: oval ou de formato irregular. Coloração: geralmente cianófilo T. vaginalis O T. vaginalis é um parasita transmitido por contato sexual. Ele infecta o TGF inferior, bem como a próstata e a uretra masculina. Clínica: na parede vaginal e no colo uterino são vistas hemorragias puntiformes. Tricomoníase – halo perinuclear Leptotrix sp. Bactéria gram-negativa de forma alongada curva, facilmente confundida com lactobacilos. Não apresenta sintomas clínicos Geralmente se associa aoT. vaginalis Cocos É comum encontrar nos esfregaços inflamatórios várias espécies de cocos, geralmente são vistos Staphylococcus e Streptococcus corados de azul pelo método de Papanicolaou. A identificação da espécie deve ser feita com isolamento da bactéria por cultura. CGP CGN Diplococos A Neisseria gonorrhoeae é uma bactéria gram-negativa transmitida por via sexual. Sinal clínico na fase aguda provoca secreção purulenta. Pode ocasionar cervicite crônica e bartholinite. O diagnóstico de identificação da bactéria deve ser dado por cultura. Obrigada!
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