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avaliação coluna lombar

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Avaliação da coluna 
lombar 
→ Existem 2 tipos de articulações encontradas na 
coluna lombar: 
 • Articulação cartilaginosa entre os corpos 
vertebrais e interposta entre os discos; 
 • Articulações sinoviais entre o processo articular 
superior de uma vértebra com o processo articular 
inferior da vértebra adjacente
 
 
 
História clinica 
• Qual é a idade do paciente? 
• Qual é a ocupação? 
• Qual foi o mecanismo da lesão? 
• Quais os locais e limites da dor? 
• Há irradiação da dor? 
• A dor é profunda? Superficial? Queimante? 
Contínua? A dor está melhorando? Piorando? 
• Existem posturas ou ações específicas que 
aumentem ou diminuam a dor ou causem dificuldade? 
• A dor é pior pela manhã ou à noite? 
• Que movimentos provocam dores? 
• Está presente parestesia? 
• Qual a atividade ou lazer habitual do paciente? Que 
atividades agravam ou aliviam a dor? 
• Qual é a posição de dormir do paciente? 
• Que tipo de sapatos o paciente usa? 
• O paciente está utilizando alguma medicação? 
Inspeção 
• Observar a Postura Global da Coluna Vertebral 
• O paciente deve ser examinado na posição em pé e 
depois sentado; 
• O paciente deve ser observado nas vistas anterior, 
posterior e lateral: observar obliquidade pélvica e 
simetria de sustentação de peso; 
• Observar marcas cutâneas ou presença de lesões na 
pele. 
• Observar deformidade em grau ao nível da coluna 
lombar; 
• Cor e textura da pele, cicatrizes, fístulas, etc. 
• Observar anormalidade dos contornos ósseos e dos 
tecidos moles; 
• Exame das articulações periféricas: 
• Articulações sacroilíacas, do quadril, dos joelhos; 
tornozelos e dos pés. 
 
 
Palpação 
→ Durante a palpação do quadril e músculos 
associados, o fisioterapeuta deve observar qualquer 
dor à palpação, temperatura, espasmo muscular ou 
outros sinais e sintomas. 
• FACE ANTERIOR: Crista Íliaca, EIAS 
• FACE POSTERIOR: Crista Ilíaca, EIPS, processos 
espinhosos da coluna lombar, Sacro, Crista Íliaca, 
Túberculo Isquiático, Nervo Ciático. 
 • Músculos paravertebrais. 
 
 
 
Músculos de suporte da lombar 
→ Músculos de suporte da coluna lombar. 
 
 
 
Movimentos ativos 
→ O fisioterapeuta deve observar: 
 • Quando e onde, durante cada um dos movimentos, 
ocorre o início de dor; 
• Se o movimento aumenta a intensidade e a 
qualidade da dor; 
• A quantidade de restrição observável; 
• O padrão de movimento; 
• O ritmo e a qualidade do movimento; 
• O movimento das articulações associadas; 
• Qualquer limitação e sua natureza. 
 
 
 
Movimentos passivos 
→ O fisioterapeuta deve observar: 
• Quando e onde, durante cada um dos movimentos, 
ocorre o início de dor; 
• Se o movimento aumenta a intensidade e a 
qualidade da dor; 
• O padrão de limitação do movimento; 
• A sensação final do movimento; 
• O movimento das articulações associadas; 
 • A amplitude de movimento disponível. 
 
Mobilidade dos segmentos 
→ Avaliar se existe limitação dos movimentos da 
coluna lombar, através da goniometria (método para 
medir os ângulos articulares do corpo) 
 • A goniometria é importante para quantificar a 
limitação dos ângulos articulares, decidir a 
intervenção fisioterapêutica mais adequada e, ainda 
documentar a eficácia da intervenção. 
 
Goniometria 
Flexão lombar 
• Ocorre no plano sagital. 
• Amplitude articular: 0°-95° (Marques,2003) 
• 0°-40/60° (Magee, 2002). 
 
 
Extensão lombar 
• Ocorre no plano sagital. 
• Amplitude articular: 0°-35° (Marques, 2003) 
• 0°-20/35° (Magee, 2002). 
 
Flexão lateral da coluna lombar 
• Ocorre no plano frontal. 
• Amplitude articular: 0°-40° (Marques, 2003), 
• 0°-15/20° (Magee, 2002). 
 
 
Rotação da lombar 
• Ocorre no plano transversal. 
• Amplitude articular: 0°-35° (Marques, 2003), 
• 0°-3/18° (Magee, 2002) 
 
PRECAUÇÕES: Evitar a rotação da coluna cervical; 
Evitar a rotação pélvica; Evitar a flexão, a extensão e a 
flexão lateral do tronco. 
 
 
Testes de comprimento muscular 
• TESTE DEDO-CHÃO: ISQUIOTIBIAIS 
→ Pedir para o paciente tocar o chão com as mãos 
sobrepostas e medir o espaço que falta para encostar 
com a fita métrica. 
 
• TESTE DE SCHOBER 
 → Avalia os músculos paravertebrais lombares 
Marcar a transição lombosacra e 10 cm acima deste 
ponto. Fazer flexão lombar máxima e medir a distância 
entre os dois pontos. Normal acima de 15cm. 
 
 
• AMPLITUDE DA EXTENSÃO DE JOELHO 
→ Faz a flexão de joelho e depois eleva a perna do 
paciente ao máximo possível, mede-se com o 
goniometro quantos ângulos faltam para chegar no 
180 que seria a amplitude completa da extensão de 
joelho. 
 
 
• TESTE DE THOMAS 
→ Avalia encurtamento de iliopsoas 
Paciente segura uma perna flexionada por vez, 
observa-se a perna que fica na maca, se ela erguer é 
sinal de alteração. 
 
 
 
• TESTE DE ELY 
→ Avalia encurtamento do reto femoral 
Em decúbito ventral encosta a perna no paciente no 
quadril, se a pelve rodar para cima é sinal positivo 
para alteração. 
 
 
Testes de força muscular 
 
 
 
Exame neurológico 
 
→ Quadrantes sensoriais de cada vertebra se 
alterada. 
 
 
 
Nervos periféricos lombar 
• Plexo lombossacro 
 
 
NERVO FEMORAL L2 L3 L4 
Origem: plexo lombar, divisões posteriores de L2 L3 L4. 
Curso: formado no interior do psoas maior, emerge de 
sua margem lateral. Passa para a coxa por baixo do 
ligamento inguinal e entra no trígono femoral onde se 
divide. Um ramo sensorial principal, o nervo safeno, 
surge logo abaixo do ligamento inguinal, passa pela 
coxa ate o lado medial do joelho e continua pelo lado 
medial da perna e do pé ate a base do halux. 
Inervação muscular: sartório, reto femoral, vasto 
intermédio, vasto lateral, vasto medial. 
 
 
 
NERVO OBTURATÓRIO L2 L3 L4 
Origem: plexo lombar, divisões anteriores de L2 L3 L4 
Curso: formado no interior do psoas maior, emerge de 
sua margem medial, cruza a articulação sacroiliaca 
para penetrar o canal obturatório abaixo do ramo 
púbico superior. 
Inervação muscular: pectíneo, adutores longo e 
curto, grácil, adutor magno (parte isquiotibial). 
 
 
Nervo isquiático ou ciático L4 L5 S1 S2 S3 
Origem: ramos ventrais de L4 L5 S1 S2 S3 
Curso: sai da pelve via forame isquiático maior, abaixo 
do piriforme. Desse posteriormente na coxa, 
profundamente ao bíceps femoral e localiza-se sobre 
os gêmeos, o obturatório interno, quadrado femoral e 
o adutor magno. Imediatamente abaixo do ponto 
médio da coxa e o nervo isquiático se divide em nervos 
fibular comum e tibial. 
Inervação muscular: (via porção tibial do nervo 
isquiático) semitendineo, semimembranáceo, bíceps 
femoral (cabeça longa), parte do adutor magno (via 
porção fibular comum do nervo isquiático) bíceps 
femoral (cabeça curta) 
 
 
 
NERVO TIBIAL 
Origem: divisões anteriores dos ramos ventrais L4 L5 
S1 S3 
Curso: ramo terminal medial do nervo isquiático, 
atravessa a fossa poplítea profundamente ao arco 
tendineo do soleo, cruza a perna entre os flexores 
longo dos dedos e longo do halux, por tras do maléolo 
medial, profundamente ao retinaculo flexor. Divide se 
em nervos plantar medial e plantar lateral do pé. 
Inervação muscular: gastrocnemio, soleo, plantar, 
poplíteo, tibial posterior, flexor longo dos dedos, flexor 
longo do halux. 
 
 
PLANTARES MEDIAL 
Inervação muscular: adutor do halux, flexor curto dos 
dedos, flexor curto do halux, 1 lumbrical (medial) 
 
NERVO PLANTAR LATERAL 
Inervação muscular: quadrado plantar e flexor curto 
do dedo mínimo, abdutor do dedo mínimo, adutor do 
halux, três lumbricais laterais, interósseos plantares e 
dorsais. 
 
NERVO FIBULAR L4 L5 S1 S2 
Origem: o nervo fibular comum é formado pelas 
divisões posteriores de L4 L5 S1 S2 
Curso: ele é o ramo terminal lateral do nervo isquiático 
e cruza a fossa poplítea para passar ao redor do colo 
da fíbula onde se divide em nervos fibulares 
superficial e profundo: 
Nervo fibular superficial: desce quase verticalmente 
ao longo dolado lateral da perna próximo aos 
músculos fibulares. 
Inervação muscular: fibular longo, fibular curto. 
 
Nervo fibular profundo: desce no compartimento 
anterior da perna profundamente ao extensor longo 
dos dedos: ele passa profundamente ao retináculo 
extensor pra entrar no dorso do pé. 
Inervação muscular: tibial anterior, flexor longo dos 
dedos, flexor longo do halux, fibular terceiro, extensor 
curto dos dedos. 
 
 
Revisao: 
 
Testes ortopédicos especiais 
• TESTE DE SLUMP: Teste neurodinâmico de tensão 
neural 
 
Passos: 
1- com o paciente sentado na maca peça que estenda 
os joelhos, um de cada vez em dorsiflexão. (avaliação 
inicial) questionar sintomas. 
 
 
2- Pedir para que o paciente curve-se com flexão 
lombar e toraxica. questionar sintomas 
 
 
3- Mantendo-se nesta posição encurvada, pede-se ao 
paciente para fletir o pescoço até encostar o queixo 
no peito. Uma pressão suave pode ser aplicada nesta 
posição de forma a forçar um pouco mais a flexão de 
torácica e lombar. Questione novamente o paciente 
sobre os sintomas. 
 
4- Peça ao paciente para estender ativamente o 
joelho. Avalie a perna assintomática primeiro. 
Investigue diferenças na ADM de extenção de joelho 
entre os lados e questione sobre a presença de dor 
e/ou aumento dos sintomas. 
 
 
5- Solicite novamente a extensão de joelho e peça ao 
paciente para que, mantendo o joelho esticado, realize 
uma dorsiflexão de tornozelo. (Avalie o lado 
assintomático primeiro e compare ADM de joelho e 
tornozelo e mudança nos sintomas) 
 
 
6- Mantendo a posição de extensão de joelho e 
que olhe para cima. Questione sobre mudanças nos 
sintomas e avalie se houve mudança na ADM de 
extensão do joelho. 
. 
 
• TESTE DE DISCREPÂNCIA DOS MEMBROS 
 
MANOBRA DE VALSALVA 
• Aumento da pressão intratecal 
• Produz dor no nível lombar acometido com lesão 
radicular 
 
 
• TESTE DE HOOVER: Serve para verificar simulação por 
parte do paciente. Enquanto o paciente tenta elevar 
um dos membros inferiores, segure o calcanhar do pé 
oposto. Se ele realmente estiver tentando elevar a 
perna exercerá pressão no calcanhar da perna 
oposta de encontro à mão, caso contrário ele não 
estará efetivamente tentando. 
 
 
• TESTE DE KERNING: Serve para reproduzir dor por 
compressão no nível da medula. Decúbito dorsal, 
deverá manter uma perna estendida , e com a outra 
deverá fazer flexão do quadril com extensão do joelho. 
Ele poderá se queixar de dor na cervical, lombar ou 
membros inferiores, o que indica irritação dural, lesão 
de raiz nervosa 
 
• TESTE DE ADAMS: Com o paciente em pé, fique em pé 
atrás dele, inspecione e palpe toda a extensão da 
coluna, procurando escoliose, hipercifose ou 
cifoescoliose. Em seguida, peça ao paciente para 
flexionar o tronco. Novamente inspecione e palpe para 
verificar a existência de tais deformidades. 
 
Fundamento: Se houver presença dessas patologias 
com o paciente em pé, e na flexão reduzirem o ângulo, 
é uma adaptação funcional da coluna. Esse tipo de 
escoliose não chega a 25º. Se houver com o paciente 
em pé, e na flexão o ângulo não reduz, deve-se 
suspeitar de deformidade estrutural, como 
hemivértebra, fratura por compressão do corpo de 
uma vértebra ou escoliose idiopática. 
 
• SINAL DE BEEVOR: Paciente em DD, peça-lhe para 
entrelaçar os dedos atrás do pescoço e levantar a 
cabeça em direção aos pés. 
 
Fundamento: 
 
de T10 a T12; 
lmente: Lesão 
unilateral T10 a T12 do lado oposto. 
de T7 a T10; 
unilateral de T7 a T10 do lado oposto 
 
TESTE DE EXTENSÃO LOMBAR COM APOIO SOMENTE EM UMA 
PERNA: Peça para o paciente ficar em pé somente em 
uma perna e estender a coluna lombar. Fique próximo 
do paciente para fornecer apoio caso ele perca o 
equilíbrio. Repita o teste com a perna oposta. 
 
Fundamento: Se as partes interarticulares estiverem 
fraturadas, esse movimento produzirá dor ou a 
aumentará, o que indica espondilólise ou 
espodilolistese. 
Procedimento: Paciente em DD, coloque um 
inclinômetro zerado na tuberosidade da tíbia e eleve 
a perna dele até o ponto de dor ou a 90° , o que surgir 
primeiro. 
 
• TESTE DE ELEVAÇÃO DA PERNA ESTENDIA: Este teste 
alonga principalmente o nervo ciático e as raízes 
nervosas da coluna nos níveis de L5, S1 e S2. 
dril há 
comprometimento extradural (músculo piriforme ou 
lesão da sacroilíaca); 
 - comprometimento discal; 
- dor articular na região lombar. 
 
 
 
 
• TESTE DE LASÉGUE: Paciente em DD, flexione o quadril 
com a perna fletida. Mantendo o quadril flexionado, 
estenda a perna. 
 
Fundamento: Este teste será positivo quando não 
apresenta dor na flexão de quadril e joelho ou se 
houver dor quando o quadril estiver flexionado e a 
perna estendida. 
 
• TESTE DE BECHTEREW: Coloque o paciente sentado 
com as pernas pendentes pelas bordas da mesa de 
exame. Peça-lhe para estender um joelho de cada vez. 
Se não houver nenhuma resposta positiva, peça-lhe 
para elevar as duas pernas juntas. 
 
Fundamento: Se o paciente não conseguir realizar esse 
teste por causa de dor radicular ou realizar com 
inclinação para trás, o nervo ciático ou as raízes 
nervosas lombares podem estar comprimidos. Esse 
teste será positivo em casos de protusão discal. 
 
• TESTE DE NACHLAS: Paciente em DV, aproxime o 
calcanhar da nádega do mesmo lado. 
 
 Fundamento: Dor na região anterior da coxa pode 
indicar compressão ou sensibilidade das raízes 
nervosas L2 a L4 por lesão intradural, compressão ou 
sensibilidade do plexo lombar ou do nervo femoral por 
lesão extradural. Dor na nádega pode indicar lesão 
da articulação sacroilíaca. Dor na articulação 
lombossacral pode indicar lesão da mesma.

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