A importância do senso comum

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A importância do senso comum
O senso comum é a primeira forma de conhecimento praticada pelo homem, desde o instante que passou a viver em grupos. Trata-se de característica comum às sociedades humanas e apenas a essa espécie, que não depende apenas de seu instinto para sobreviver. O senso comum possui uma importância enorme na história das questões filosóficas, sobretudo por estar associado á experiência tradicional. O senso comum suscita o equilíbrio entre os elementos racionais e irracionais (ou emocionais), presentes em todos os seres humanos. Esse tipo de conhecimento é adquirido através da observação, das vivências pessoais e coletivas. É passado de geração em geração e se concretiza através da sabedoria popular e por meio da repetição cultural. 
No contexto filosófico o senso comum sempre esteve presente. Grandes filósofos como Sócrates, Platão e Aristóteles desenvolveram diversos escritos para abordar essa questão. Dentro da filosofia clássica, o termo “senso comum” faz referência ás experiências inerentes á condição humana, isto é, a experiência do sofrimento ou a experiência tradicional. São esses elementos que desenvolvem a capacidade de refletir, de saber que vai morrer, que pode ser acometido por catástrofes, doenças, etc. A experiência tradicional nos dá os elementos para a compreensão de nossa condição de seres falíveis, finitos e passíveis a todos os tipos de tragédias.
Portanto, o senso comum é de extrema importância, pois, é o tipo de saber que busca fornecer orientação ao homem e não deixá-lo repetir os erros do passado. Por intermédio da experiência, o homem pode exercer virtudes, como a prudência e a paciência, aprender a não se deixar levar por sonhos racionais de progresso a qualquer custo, a não se deixar guiar pelas paixões e emoções, e dessa forma, partir cada vez mais para a racionalidade.