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ASPECTOS ECONÔMICOS DO CONTINENTE EUROPEU

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ASPECTOS ECONÔMICOS DO CONTINENTE EUROPEU 
A economia europeia é diversificada, competitiva e marcada pela intensa utilização de tecnologia, tanto na agropecuária quanto na indústria, o que substitui a mão de obra humana por máquinas. O setor terciário emprega grande parcela da População Economicamente Ativa (PEA) do continente. Tal fato não está ligado apenas à diminuição da oferta de postos de trabalhos nos outros setores, como já citado. Ele se relaciona também ao crescimento do setor terciário, que, por oferecer cada vez maior variedade de serviços à população, necessita de mais mão de obra.
Setor primário: A agricultura europeia é muito produtiva, graças à utilização de tecnologia de ponta. Entre as principais culturas agrícolas do continente, destacam-se a uva, utiliza da para a produção de vinho, e as azeitonas (oliveiras), para a produção de azeite. Ambas são desenvolvidas principalmente na região do Mediterrâneo, onde as condições climáticas são mais favoráveis aos cultivos de forma geral. Nessa região também encontramos o cultivo de tabaco e de frutas cítricas.
Os cereais, em especial o trigo e a cevada, são cultivados na Rússia, França, Alemanha e Ucrânia. Já o cultivo de beterraba é feito principalmente na Rússia, Alemanha, Turquia e França. Outro destaque é a pecuária intensiva, praticada de forma expressiva no continente. A grande parcela do rebanho é utilizada para a produção de leite, queijo, manteiga e outros derivados, com destaque para a Alemanha e a França.
Embora tenham uma grande produção agropecuária, os países europeus não são autossuficientes, o que requer que importem produtos de outras regiões do mundo. Tal fato transforma a Europa em um grande importador de produtos agrícolas (veja a seção você no Brasil). Graças ao seu grande litoral, a pesca também é intensamente praticada nos países europeus, em especial na Espanha, Noruega, Rússia, Islândia, Dinamarca e em Portugal. Destacam-se a sardinha, o atum, o bacalhau, os crustáceos e os moluscos. 
No que se refere aos principais recursos minerais do continente, destacam-se: o minério de ferro, extraído na Alemanha, Rússia, Eslováquia e no Reino Unido; 0 carvão, encontrado na Polônia, Alemanha, Rússia e no Reino Unido; o gás natural, encontrado na Romênia, Rússia, no Reino Unido e nos Países Baixos; e o petróleo, extraído na Rússia e nas águas do mar do Norte.
Setor secundário: A atividade industrial teve início na Europa, especificamente na Inglaterra, durante a chamada Primeira Revolução Industrial, no século XVIII. Desde esse período, a atividade se espalhou pelo continente, sempre realizada de forma intensa. Porém, a produção industrial europeia diminuiu nas últimas décadas, por causa da transferência de algumas indústrias europeias para países que têm mão de obra mais barata, baixos impostos e outros atrativos. A produção industrial engloba vários segmentos, como têxtil, siderúrgico, naval, químico, automobilístico, metalúrgico, eletrônico e de alta tecnologia. As principais áreas industriais do continente (veja o mapa a seguir) concentram-se na França, na Bélgica, nos Países Baixos, na Inglaterra, na Alemanha e no norte da Itália.
Além dessas tradicionais áreas industriais, a Rússia e a Ucrânia também se destacam nesse setor. Tais países se industrializaram durante o período da Guerra Fria, recebendo grandes investimentos estatais. Porém, com o fim desse período, esses países tiveram que modificar seus investimentos, abrindo-se para o capita lismo. No caso da Ucrânia, o governo concedeu incentivos para a atração de em presas transnacionais. Cabe ressaltar que Rússia e Ucrânia não têm o mesmo desenvolvimento tecnológico que países como Alemanha, Reino Unido e França. Entre as principais indústrias russas e ucranianas, podemos destacar as metalúrgicas, as siderúrgicas e as petroquímicas.
Setor terciário: Entre as atividades desenvolvidas por esse setor, estão prestação de serviços (transporte, por exemplo), instituições financeiras, turismo, entretenimento, hospitais, restaurantes, entre outros, além de atividades comerciais. O turismo é uma importante fonte de renda para a Europa, pois movimenta hotéis, restaurantes, atividades de entretenimento, transporte, entre outros. Em 2017, o turismo movimentou direta e indiretamente o correspondente a cerca de 10% do PIB dos países da União Europeia (Parlamento Europeu). O continente é o primeiro destino turístico do mundo, o que corresponde a 42% das viagens realiza das (Parlamento Europeu).
Os países europeus que mais atraem turistas são França, Espanha, Itália, Alemanha, Reino Unido e Grécia. Os dois primeiros países citados atraem turistas por conta de suas construções históricas, museus, atividades de entretenimento e gastronomia. 
A Itália recebe muitos turistas atraídos pelas construções históricas, pela gastronomia e pelo turismo religioso, já que é necessário passar por Roma para chegar ao Vaticano. A Alemanha atrai turistas pelos mais variados motivos, como os casos do Muro de Berlim e dos campos de concentração nazistas, além de outros atrativos naturais e culturais, entre os quais se destaca seu patrimônio histórico. Quanto ao sistema de transportes, a Europa apresenta uma rede bem diversificada. A região centro-ocidental tem a rede mais densa do planeta, com ferrovias, aeroportos, rodovias e portos. Essa condição facilita a locomoção de pessoas e mercadorias, além de gerar número expressivo de postos de trabalho nos países integrantes da União Europeia.
O transporte marítimo é intensamente utilizado para o escoamento de mercado rias (75% do transporte realizado entre a Europa e outros países é feito por essa via) e para a locomoção de pessoas. Por sua vez, 40% das mercadorias escoadas entre os países da UE são transportadas por via marítima (União Europeia, 2016).
O transporte aéreo é muito utilizado, visto que há várias rotas e voos para diversos destinos. Além disso, a concorrência estimulada pelos governos provocou diminuição dos preços e melhor oferta dos serviços, tudo isso com qualidade, pois as empresas consideradas não seguras são proibidas de atuar nos países da UE. Atualmente, alguns países europeus incentivam pesquisas relacionadas às tecnologias ecológicas para os sistemas de transporte que diminuam a poluição do meio ambiente e a dependência energética dos derivados do petróleo.

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