Buscar

Relatório Equipamentos básicos de laboratório

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

i 
 
 
 
 
Relatório – Química Experimental I – Equipamentos Básicos de 
Laboratório 
 
 
 
Equipamentos Básicos de Laboratório – 
Evolução e aplicação dos matérias. 
 
Discente: Ana Clara Lopes Mariano da Cruz 
 
Docente: Valter Henrique Carvalho Silva 
 
 
 
 
 
 
Anápolis 
2021 
2 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
O presente relatório é referente às aulas de química experimental, cujo 
objetivo é o reconhecimento e modos de manuseio básicos dos materiais 
utilizados em experimentos. 
O laboratório é um ambiente de fundamental importância para o químico. 
Espaço onde a ciência passa de simples hipóteses pra conceituados princípios 
científicos e leis. Desse modo, faz-se necessário o amplo conhecimento dos 
diversos materiais a serem utilizados, como as vidrarias. É fundamental destacar 
os meios de manuseio do equipamento, principalmente por serem constituídos 
de materiais quebradiços, para evitar percas, danos matérias e pessoais. 
Os variados tipos de peças e equipamentos encontrados possuem um uso 
específico e são confeccionados em materiais como vidro pirex ou vidro de 
borossilicato, metal, plástico, porcelana, sílica fundida e outros. É importante 
descrever todo o procedimento realizado e seus empecilhos para que possibilite 
analises posteriores tanto para recriar um experimento, quanto para reparar 
falhas. 
A vidraria, em sua maior parte, é feita com vidro de alta qualidade, resistente 
ao calor, podendo ser usada por muitos anos se houver cuidado no manuseio5. 
As aparelhagens em plástico, não são indicadas para trabalhos mais exatos 
porque as superfícies se deterioram rapidamente e são mais difíceis de limpar da 
maneira correta5. Seus formatos vaiam de acordo as necessidades. Como 
exemplo, quando o objetivo é analisar o volume, utiliza-se os balões, pipetas, 
provetas e buretas5. Os aparelhos serão vistos com maior detalhamento de sua 
finalidade, material, formato, entre outros no corpo do presente trabalho. 
Atividades práticas realizadas em laboratórios apresentam riscos e estão 
sujeitas a acidentes, porém muitos acidentes podem ser evitados se o 
profissional que exerce suas funções neste local, tiver conhecimento sobre as 
normas de segurança e colocá-las em prática. Portanto, é com o intuito de 
conscientizar os laboratoristas sobre a importância do uso das normas de 
segurança no laboratório químico que desenvolvemos este trabalho 
Na primeira parte do trabalho será abordado o objetivo referente da 
funcionalidade dos equipamentos básicos laboratoriais. Logo em seguida será 
3 
 
apresentado os materiais, seus formatos teóricos e funcionalidade através da 
descrição de alguns métodos que os utilizam. Na seção seguinte serão 
apresentados a evolução dos objetos até os utilizados atualmente. Já na seção 
de resultados estarão presentes a importância desses objetos na indústria 
cientifica. Por fim o trabalho será finalizado com as conclusões obtidas através 
do conhecimento adquirido ao longo do relatório. 
 
2 OBJETIVOS 
2.1 2.1 Geral 
Esse trabalho tem como objetivo a determinação da funcionalidade dos 
equipamentos básicos laboratoriais determinado segundo suas respectivas 
funções, fatores de segurança e condições para cada situação no qual serão 
utilizados. 
2.2 2.2 Específicos 
1. Associar o nome de cada equipamento com seus uso específico; 
2. Ampliar o conhecimento científico dos diversos materiais de laboratório; 
3. Exemplificar corretamente as técnicas de utilização de cada material. 
 
3 MATERIAL E MÉTODOS 
a) Material 
 
 Balão volumétrico - é um recipiente utilizado para preparar líquidos em 
volumes muito precisos e exatos, geralmente usado quando o volume é 
grande para se medir com uma pipeta ou bureta. 
4 
 
 
 
Figura 1 - Balão Volumétrico 500ml Com Rolha De Poli. 
 
 Balão de fundo chato - Os balões de fundo chato, de fundo redondo e 
volumétrico são todos utilizados no preparo de soluções, pois podem 
dissolver substâncias por meio de agitação, para aquecer soluções e 
líquidos e também para realizar reações em que há desprendimento de 
gases. O balão de fundo chato tem a vantagem de poder ser colocado 
sobre a superfície sem o risco de cair e poder ser aquecido sobre tela de 
amianto em um tripé. 
 
Figura 2 - Balão Fundo chato Borossilicato 500ml. 
5 
 
 
 Balão de fundo redondo - Conforme dito no item anterior, apresenta as 
mesmas finalidades que o balão de fundo chato, porém, visto que seu 
fundo é arredondado, ele pode ser usado em uma manta aquecedora, o 
que permite um aquecimento da solução por igual em toda a sua 
extensão. Ele é mais apropriado e é muito utilizado em processos de 
destilação, sistemas de refluxo e evaporação a vácuo, acoplado a um 
rotaevaporador. 
 
Figura 3 - Balão Fundo redondo Borossilicato com gargalo curto 250ml. 
 
 Béquer – Também conhecido como Becker, é de uso geral e pode ser 
utilizado em líquidos e misturas com ou sem ocorrência de reação, para 
dissolver sólidos em líquidos e aquecer as substâncias (colocando-o 
sobre uma tela de amianto). Assim, como as demais vidrarias, existem 
béqueres que podem comportar diversos volumes, sendo que isso está 
escrito na sua graduação. No entanto, o béquer não é uma vidraria de 
laboratório que possui a graduação com muita exatidão. 
6 
 
 
Figura 4 - Béquer de vidro Borossilicato 1000ml. 
 
 Bureta - Assim como as pipetas, a bureta mede e transfere volumes de 
líquidos e soluções, mas eles são colocados nela pela sua parte superior, 
que é aberta e maior. Além disso, ela possui uma torneira embaixo que 
pode ser aberta para fazer escoar o líquido de forma rápida e gota a gota, 
de modo que o volume transferido seja exatamente o desejado. Ela é 
muito utilizada em titulações, colocando-se nela o titulante e fazendo o 
seu gotejamento sobre a solução titulada que se deseja descobrir a 
concentração e que está adicionada com um indicador ácido-base. Seu 
uso é importante nessa técnica, pois uma única gota pode chegar ao 
ponto de valência ou ponto de viragem do pH que é indicado pela 
mudança na cor do titulado. 
 
7 
 
Figura 5 - Bureta graduada com torneira de PTFE 5ml 
 
 Condensador - é usado para condensar ou liquefazer vapores. É muito 
utilizado em destilações para separar misturas homogêneas dos tipos 
sólido-líquido ou líquido-líquido. Essa mistura é aquecida e o líquido com 
menor ponto de ebulição passa para o estado de vapor, subindo para o 
condensador, que possui uma mangueira acoplada, sendo que a água 
passa pelas suas paredes e resfria o condensador. Assim, quando esse 
vapor atinge o condensador reafriado, ele volta para o estado líquido e é 
coletado pela outra extremidade. Os condensadores mais comuns são os 
de Liebig (retos), os de bolas e os de serpentina. 
 
Figura 6 – Condensador bola com 2 juntas 300mm. 
 
 Cuba de vidro ou cristalizador - é um elemento pertencente ao material de 
vidro constituída por uma tigela de vidro com base larga e baixa estatura. 
Seu principal objetivo é cristalizar o soluto de uma solução, por 
evaporação do solvente. 
8 
 
 
Figura 7 – Prato cristalizador de cristal 150mm. 
 
 Erlenmeyer - Assim como o béquer, o erlenmeyer também pode ser usado 
para preparar soluções e aquecer líquidos, mas também serve para 
armazená-las. Visto que tem a boca mais estreita, possui mais fácil 
manuseio, por isso, é muito utilizado em titulações. Além do mais, esse 
afunilamento ajuda a diminuir as chances de perda de material. 
 
Figura 8 – Erlenmeyer de vidro Boro graduado 250ml. 
 
 Funil de vidro - É usado para realizar filtrações simples com o auxílio de 
um filtro de papel e também para transferir soluções sem perda de 
material. 
9 
 
 
Figura 9 – Funil de vidro de haste curta. 
 
 Funil de separação ou decantação - É usado para realizar a separação de 
misturas heterogêneas do tipo líquido-líquido. Depois de uma forte 
agitação da misturadentro desse funil, ela é deixada em repouso e, com 
o tempo, o líquido mais denso fica totalmente separado na parte inferior e 
o menos denso fica na parte superior. O funil de separação possui uma 
espécie de torneira na parte de baixo, que, ao ser aberta, escoa 
lentamente o líquido mais denso para um béquer ou erlenmeyer que está 
posicionado na abertura embaixo. A torneira é aberta com o funil 
destampado e controla-se a abertura da torneira, fechando-a antes que o 
líquido menos denso também escoe. O líquido menos denso que ficou no 
funil deve, então, ser retirado pela parte superior para evitar 
contaminação. 
 
10 
 
Figura 10 – Funil de Separação Pêra Torneira de PTFE e Rolha de 
Polipropileno 500ml. 
 
 Kitassato - É usado em filtrações a vácuo, sendo acoplado por uma 
mangueira a uma trompa de água, que arrasta parte do ar da parte inferior 
do kitassato, criando uma região de baixa pressão dentro dele que 
provoca um processo de sucção e acelera a filtração. 
 
Figura 11 – Kitassato de vidro com saída superior 500ml. 
 
 Pipeta graduada - Serve para medir e transferir pequenos volumes de 
líquidos. Sua vantagem sobre a pipeta volumétrica é que ela possui várias 
graduações ao longo do seu tubo, podendo medir volumes variáveis, 
enquanto a pipeta volumétrica possui somente um volume único e fixo. 
 
Figura 12 – Pipetas graduada de vidro. 
 
11 
 
 Pipeta volumétrica - Tem a mesma finalidade que a pipeta graduada, mas 
tem a grande vantagem de ter uma precisão bem maior. Todos os tipos 
de pipeta não podem ser aquecidos, e o líquido é puxado para dentro 
delas por meio de sucção provocada por um equipamento acoplado a elas 
denominado de “Pera”, pois tem um formato muito parecido com essa 
fruta. 
 
Figura 13 – Pipetas volumétrica de vidro. 
 
 Proveta - Também é utilizada para medir o volume de líquidos e soluções 
líquidas, além de realizar transferências com mais fácil manuseio que as 
pipetas. Porém, a sua graduação volumétrica é menos precisa que a das 
pipetas. 
 
Figura 14 – Proveta de vidro com base hexagonal 250ml. 
 
 Tubo de ensaio - É usado para testar reações e aquecer substâncias em 
pequena escala. 
12 
 
 
Figura 15 – Tubos de ensaio sem tampa. 
 
 Vareta de vidro (bastão de vidro) - é usada para misturar ou agitar 
soluções 
 
Figura 16 – Varetas de vidro Borosilicato 12mm de diâmetro e 10cm de 
altura. 
 
b) Métodos 
As medições podem ser feitas para uma análise ou experimento, nem 
sempre é necessário exatidão no volume, exemplo, nas análises qualitativas. 
Mas quando se trata de análise quantitativa é necessária grande precisão para 
que o resultado seja o esperado, por isso é tão importante saber diferenciar 
corretamente o material volumétrico para cada análise. 
13 
 
Conhecer as técnicas de medição e quais materiais utilizar, permite o 
aperfeiçoamento de conhecimentos através da análise prática e a repetição de 
experimentos. 
Será apresentado algumas diferenças de medição de vidrarias concluídas 
através de alguns experimentos apresentadas em um curto vídeo de 
apresentação do material, que teve como finalidade levar a compreensão aos 
alunos que realizaram o experimento para que possam avançar nas aulas 
práticas de química geral experimental: 
 
Procedimento 0.1 – cálculo de densidade 
 
Materiais utilizados: proveta graduada de 100 mL , água destilada e sólido 
arredondado de vidro maciço. 
Método: Preencha a proveta com água destilada até acerte o traço de 
aferição. Transfira o sólido de formato circular na proveta e verifique o novo 
volume de água. O volume desse sólido será a diferença entre o volume final e 
o volume inicial. A partir daí é possível determinar a densidade do sólido 
utilizando a expressão conhecida para cálculos de densidade (d = m/v). 
 
Procedimento 0.2 – processo de destilação 
 
Materiais utilizados: balão de fundo chato, chapa de aquecimento, 
conectores, coluna de fracionamento, condensador, termômetro, suporte 
universal e garras, Erlenmeyer, mistura de água e acetona. 
Método: Montar o sistema para a realização da destilação fracionada. 
Colocar a mistura no interior do balão de fundo chato. Ligar a chapa e começar 
o aquecimento da mistura. Durante esse processo, ocorre a formação de 
vapores de água e acetona no interior do balão. Quando os vapores de água e 
acetona chegam até a base da coluna de fracionamento, passam a disputar o 
espaço entre as bolinhas da coluna. Nessa etapa, apenas o vapor da acetona 
atravessará a coluna de fracionamento por ser menos denso que o vapor de 
água. Após atravessar a coluna de fracionamento, o vapor da acetona adentrará 
o condensador, no qual condensará, retornando, assim, ao estado líquido. Por 
fim, o líquido condensado será recolhido no interior do erlenmeyer. 
14 
 
4 EVOLUÇÃO 
A história das vidrarias indica que começou pela primeira vez no Egito há 
uns 4 mil anos, um grupo de expedicionários utilizou pedras e fogueira, o 
aquecimento em contato areia fez escorrer um líquido que até então não sabiam 
o que era aquilo. 
A vidraria de laboratório é feita uma mistura de matérias-primas, como 
sílica, óxido de silício, carbonato de sódio, alumina, óxido de cálcio, óxido de 
magnésio e óxido de boro. 
Primeiramente, a vidraria sendo um conjunto de vidros pertinentes ao 
laboratório para várias áreas da ciência. Muito utilizado por sua resistência 
térmica, mecânica e química e para minimizar efeitos da luz. 
O século XVIII marcou o nascimento da química moderna, baseada nos 
estudos de Lavoisier. A criação de laboratórios químicos e de outros locais 
destinados à catalogação e investigação da natureza, como gabinetes e museus 
de história natural, esteve relacionada ao processo de secularização e 
valorização do conhecimento da natureza voltado para fins utilitários e 
medicinais, marca europeia. Em Portugal, essa visão pragmática da natureza 
recebeu maior atenção com as reformas realizadas por Sebastião José de 
Carvalho e Melo, depois marquês de Pombal, ministro de d. José I. Entre outros 
empreendimentos oficiais, instalaram-se jardins botânicos e o Museu de História 
Natural no Palácio Real da Ajuda. Em 1772, após a reforma do ensino, foi criada 
uma aula de química na Universidade de Coimbra, na Faculdade de Filosofia, 
para onde, em 1804, seria transferido o Laboratório Químico de Lisboa, fundado 
em 1801. No reinado de d. Maria I, 1779, foi instituída a Academia Real de 
Ciências, espaço de investigação e divulgação do saber científico. 
Com a transferência da corte para o Brasil, em 1808 cartas, alvarás, leis e 
resoluções dom João VI decidiu criar um laboratório químico prático no Rio de 
Janeiro com apoio oficial da corte, baseado no laboratório de Coimbra para 
produzir medicamentos e análises químicas. Porem foi um fiasco já que maior 
parte das vidrarias chegou totalmente destruídas por conta das embarcações 
conturbadas de Portugal ao Brasil e pouquíssimas chegaram inteiras. 
Uma pesquisa na literatura a respeito de vidrarias utilizadas em laboratórios 
selecionando-se as que estivessem diretamente relacionadas com químicos 
15 
 
experimentais. Dentre o universo de vidrarias encontradas, escolheram-se cinco 
utensílios de laboratório levando-se em consideração a relevância da mesma 
dentro do ensino da Química Experimental, sendo elas: Bico de Bunsen, 
Condensador de Liebig, Béquer, Erlenmeyer e Funil de Buchner. Tais utensílios 
foram escolhidos por estarem presentes na maioria dos laboratórios e rotinas 
experimentais. 
Evidencia-se que algumas das vidrarias mencionadas, não foram criadas 
pelos cientistas que lhe atribuem nome, como exemplo temos o Condensador de 
Liebig, o qual foi elaborado pelo cientista Friedrich Mohr, e apenas adaptado e 
divulgado por Liebig. 
Verifica a utilização errônea da locução “copo de Becker (ou Becher)”, pois 
a palavra Becker (escrita de diversas maneiras dependendo dopaís), significa 
“copo”, e esta associação remete a ligação do utensílio ao cientista Johann J. 
Becher, que não criou este utensílio de laboratório, diferentemente de Emil 
Erlenmeyer inventor do Erlenmeyer. 
Constata-se que um utensílio de grande importância para a história da 
filtração à vácuo, o Funil de Buchner foi o último dos diversos modelos de funis 
desenvolvidos para otimizar a adaptação da filtração industrial para pequenas 
escalas. 
Além de verificarmos fatos curiosos sobre a evolução das vidrarias, as 
contribuições para a divulgação da invenção, as histórias de dedicação de seus 
criadores para a elaboração das mesmas, e os demais utensílios e 
equipamentos que o cientista criou em paralelo ao que ganhou destaque, como 
exemplo temos o cientista Bunsen, o qual não foi o criador apenas do famoso 
“Bico de Bunsen”, mas também inventou calorímetros de gelo e vapor, pilha para 
a preparação eletrolítica de metais, entre outros. 
 
16 
 
 
Figura 17 – Ilustração de um antigo laboratório químico. 
 
5 CONCLUSÃO DA DISCUSSÃO 
Podemos observar que o equipamento de laboratório ao longo dos anos 
continua com o mesmo semblante, com a única diferença que ano após ano vem 
sendo aperfeiçoado e reforçado se tornando cada vez mais resistente a 
temperaturas mais altas e volumes maiores. Além de podermos observar que a 
tomou proporções maiores fora dos laboratórios científicos passando a exercer 
presença dentro de indústrias e espaços farmacêuticos. Vimos um pouco da 
evolução e principais referências na criança e aperfeiçoamento dos elementos, 
a chega sua chegada ao Brasil, sua funcionalidade e alguns pequenos exemplos 
da utilização em experimentos. Por fim, a leitura e dissertação deu aos alunos 
que realizaram o relatório conhecimento suficiente para que possam avançar nas 
aulas de química geral experimental acerca dos elementos laboratoriais. 
 
6 REFERÊNCIAS 
SÁ, Odete Oliveira; WARTHA, Edson José. Fazendo Arte através da Química. XIII 
Seminário de Iniciação Científica e 9° Semana de Pesquisa e Pós-Graduação da UESC, 
17 
 
2007. 
SANTOS, Wildson L. (coord.), Química & Sociedade. Nova Geração, São Paulo, 2005. 
GEPEQ - Introdução e Transformações. Química - Ensino Médio. Vol. 1,2,3. Ed. Edusp, 
1999. 
FELTRE, Ricardo. Fundamentos de Química: vol. único. 4ª.ed. São Paulo: Moderna, 
2005. 700 p. 
ATKINS, P. W.; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a vida moderna e 
o meio ambiente. 3.ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. 965 p. 
BROWN, Theodore; LEMAY, H. Eugene; BURSTEN, Bruce E. Química: a ciência 
central. 9 ed. Prentice-Hall, 2005. 
MENDES, Aristênio. Elementos de Química Inorgânica, Fortaleza, 2005. 
MARQUES, André L.; ALVES, Aline J. V.; SILVA, Ana Flávia G. M.; MORAIS, Lorraine 
M.; GUIMARÃES, Pâmela G; LIMA, Jocasta M.; RIBEIRO, Fernanda B.; SANTOS, 
Leidimar A. M.; MEDEIROS, Elizane S.; FRANCO, Vânia A. A Importância de aulas 
práticas no ensino de química para melhor compreensão e abstração de conceitos 
químicos. XIV Encontro Nacional de Ensino de Química (XIV ENEQ), UFPR – 21 a 24 
de Julho de 2008. 
ZUCCO, Cesar; PESSINE, Francisco. B. T; ANDRADE, Jailson B. Diretrizes 
Curriculares para os cursos de Química. Química Nova, n° 22, 1999. 
ARROIO, Agnaldo; HONÓRIO, Káthia M.; WEBER, Karen C.; MELLO, Paula; 
GAMBARDELLA, Maria T. P.; SILVA, Albérico B. F. O Show da Química: Motivando o 
Interesse Científico. Química Nova, Vol. 29, N° 1, 2006. 
BARRO, M. Roberto; FERREIRA, J. Queiroz; QUEIROZ, Salete Linhares. Blogs: 
Aplicação a Educação em Química. Química Nova na Escola, n° 30. NOVEMBRO 2008. 
FREITAS, Karina Batista; CORREIA, Paula Rogério Miranda. Atividades Colaborativas 
no Orkut como Motivação para a Aprendizagem de Conceitos de Química. XIV Encontro 
Nacional de Ensino de Química (XIV ENEQ), UFPR – 21 a 24 de Julho de 2008. 
SILVA, L. Tavares; FIDÉLIS, H. Tirone; BARROS, M. Aparecida; ALMEIDA, J. M. da 
Silva; NETO, Valdecy I. Costa; FREITAS, L. V. Oliveira; ROCHA, N. R. A. Felipe.; 
SANTOS, L. Cândida; SANTOS, A. Flávia; MARQUES, A. Luís. A Utilização de Jogos 
na Avaliação da Aprendizagem. XIV Encontro Nacional de Ensino de Química (XIV 
ENEQ), UFPR – 21 a 24 de Julho de 2008. 
SILVA, Fausthon Fred et al. A História da Química como Elemento Motivador nas Aulas 
de Química Experimental. XIV Encontro Nacional de Ensino de Química (XIV ENEQ), 
UFPR – 21 a 24 de Julho de 2008. 
FARIAS, Robson Fernandes. Para Gostar de Ler a História da Química. Volume 1. 
Editora Átomo. Campinas – SP, 2003. pág.19-25; 45-48. 
PORTO, P. Alves; VANIN, J. Atilio. “Copo de Becker” e “Terra de Fuller”, Dois Erros 
Correntes na Nomenclatura Química do Brasil. Química Nova, 1993. 
JENSEN, William B. The Origins of the Hirsch and Bϋchner Vacuum Filtration 
Funnels. Journal Chemical Education, Vol. 83, n° 9. SETEMBRO 2006. 
GLEISBERG, Rubens. Os cientistas: A grande Aventura da Descoberta Científica 
(Bunsen). Editora Abril S. A. Cultural e Industrial, São Paulo – Brasil,1972. 
18 
 
FARIAS, Robson Fernandes de. História da química no Brasil. Campinas: Átomo, 2004. 
FERRAZ, Márcia Helena Mendes. Ciência química. Revista do IHGB, Rio de Janeiro, v. 
163, n. 416, p. 275-281, jul./set. 2002. 
GONÇALVES, Ayrton Luiz. Difusão da química no Brasil (1808-1934). Rio de Janeiro: 
Sobrerodas, 1993. 
RHEINBOLDT, H. A química no Brasil. In: AZEVEDO, Fernando de (coord.). As ciências 
no Brasil. v. 2. Rio de Janeiro: Melhoramentos, 1955, p. 9-108. 
SANTOS, Nadja Paraense dos. Laboratório Químico-Prático do Rio de Janeiro: primeira 
tentativa de difusão da química no Brasil (1812-1819). Química Nova, São Paulo, v. 27, 
n. 2, p. 342-348, 2004a. Disponível em: https://goo.gl/neeuGD. Acesso em: 22 mai. 
2008. 
______. Os primeiros laboratórios químicos do Rio de Janeiro. In: ENCONTRO 
REGIONAL DE HISTÓRIA, 2004. Anais… Rio de Janeiro: Anpuh, 2004b. Disponível 
em: https://goo.gl/Y2unss. Acesso em: 22 mai. 2008. 
 
CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO RELATÓRIO 
Curso 
 Disciplina 
Discentes 
 
Título 
 
 
Pobre (30%) Bom (60%) Excelente(100%) Pontos 
Introdução 
(2,0) 
Não foi feita referência 
explícita ou implícita 
ao problema em 
investigação 
Dá para perceber o 
problema como um 
todo e suas 
características 
A primeira seção explica 
claramente o problema, 
suas características e 
desafios 
 
Referências 
(1,0) 
Não consta qualquer 
fonte de onde teria 
sido obtida informação 
Há dados sobre 
autores, idéias e 
experiências 
correlatas 
Uma boa variedade de 
autores e dados relevantes 
sobre o problema é citada 
 
Dificuldades 
(2,0) 
Pouca ou nenhuma 
informação é fornecida 
sobre as potenciais 
barreiras 
Informação sobre as 
barreiras/dificuldades 
para este tipo de 
trabalho foi incluída 
no trabalho 
A informação relaciona 
claramente as 
barreiras/dificuldades 
potenciais e indica autores 
que as experimentaram e 
suas estratégias para 
contorna-las 
 
Descrição 
(1,0) 
O trabalho é 
parcamente descrito 
O trabalho é 
totalmente descrito 
evidenciando sua 
motivação, 
pressupostos teóricos 
e metodologia usada 
O trabalho é total e 
completamente descrito 
com exemplos/resultados 
e comentários sobre os 
resultados obtidos 
 
Redação 
(2,0) 
É dificil perceber o que 
o autor está querendo 
expor. A escrita é 
embrulhada, há 
palavras omitidas, 
A escrita é clara mas 
há excesso de 
palavras. O 
significado é por 
vezes obscuro. 
A redação é clara, concisa, 
correta. 
 
19 
 
erros gramaticais e 
pontuação inadequada 
Algumas poucas 
palavras estão 
faltanto ou mal-
escritas e há poucos 
erros gramaticais ou 
de pontuação 
Resultados e 
Discussão 
(2,0) 
Não foi apresentada 
correlação entre os 
dados obtidos 
Mera apresentação 
de resultados sem 
mostrar correlação. 
Apresentada correlação 
entre os dados obtidos e 
suas implicações

Outros materiais