Buscar

Tecido epitelial - resumo Junqueira e Carneiro

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Página | 2 
 
Tecido epitelial 
Principais características: 
• Células poliédricas e justapostas, com pouca 
matriz extracelular 
• Forte presença de junções intercelulares 
• Organização como folhetos ou glândulas 
• A forma celular pode variar muito, desde 
células colunares alongadas até células 
pavimentosas achatadas. Como a microscopia 
de luz não permite a visualização dos limites 
bem definidos os núcleos muito nos dizem a 
respeito da forma celular ou número de 
camadas em determinado epitélio 
• Praticamente estão sempre apoiados sobre um 
tecido conjuntivo, que nos órgãos ocos recebe o 
nome de lâmina própria 
 
 
 
 
 
 
 
Lâminas basais e membranas basais 
Entre o epitélio e o tecido conjuntivo subjacente é encontrada a lâmina basal, formada 
por uma rede de fibrilas chamada de lâmina densa. Nessa estrutura encontramos 
colágeno do tipo IV, as glicoproteínas laminina e entactina e proteoglicanos, além de 
fibrilas de ancoragem de colágeno tipo VII. Essas estruturas não são exclusivas do 
tecido epitelial. Também são encontradas no limite do tecido conjuntivo e células 
musculares, adipócitos de schwann, etc. As lâminas basais tem importante função 
reguladora da polarização celular, metabolismo, transdução de sinais e diferenciação 
celular. 
Membranas basais são as camadas espessas e visíveis situadas abaixo dos epitélios 
que se cora fortemente por PAS (ácido periódico de Schiff). 
 
Especializações nas superfícies basolaterais 
A adesão entre células se dá através da ação de um grupo de glicoproteínas 
transmembranas chamadas de caderinas, que promovem adesividade por meio de 
Ca2+. Além disso, as interdigitações também favorecem a adesão entre essas células. 
Funções do Tecido 
Epitelial 
Revestimento das superfícies 
externas e internas. Essa 
característica traz várias 
funções associadas: 
▪ Proteção 
▪ Absorção de íons e 
moléculas 
▪ Percepção de estímulos 
Uma vez que ela reveste todas 
as superfícies, tudo que adentra 
ou deixa o corpo deve atravessar 
o tecido epitelial 
Os epitélios também tem 
importante função secretora, 
além de funções especializadas 
de alguns tipos celulares 
específicos, como as células 
mioepiteliais 
Página | 3 
 
Junções intercelulares: Não apresentam apenas função de oclusão, mas também 
podem ter função de vedação, prevenindo o fluxo de materiais como interstício, e de 
comunicação, em alguns casos. 
Zônulas de oclusão: Geralmente são as junções mais apicais, formando um cinturão 
que veda o espaço intercelular. 
Zônulas de adesão: Circunda toda a célula e contribui para a aderência. Ocorre a 
inserção de filamentos que formam uma trama terminal, composta por actina, 
filamentos intermediários e espectrina. 
O conjunto formado pelas zônulas de oclusão e adesão formam o chamado complexo 
unitivo. 
Desmossomos: Estrutura complexa em forma de disco (placa de ancoragem), 
sobreposta a uma estrutura idêntica na célula adjacente. Em células epiteliais, 
filamentos de queratina se inserem nessas placas de ancoragem. Em outras células 
esses filamentos não são de queratina, mas de outras proteínas. E. g. desmina ou 
vimentina. A presença de Ca2+ é fundamental para a estrutura. 
Hemidesmossomos: Ancoram a célula epitelial a lâmina basal. Tem a estrutura de 
metade de um desmossomo, todavia, não apresentam caderinas, mas integrinas, 
proteínas que podem agir como receptores para macromoléculas da matriz 
extracelular. 
Junções comunicantes (tipo gap): Conexinas se organizam em torno de um poro 
formando um complexo chamado de conexon. O alinhamento de conexons de células 
adjacentes formam um canal hidrofílico que possibilita a troca de macromoléculas de 
sinalização, íons e alguns hormônios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página | 4 
 
 
Especializações da superfície apical 
Micróvilos: projeções citoplasmáticas em forma de luva que podem exercer intensa 
absorção ou excreção por aumentar a área de contato. 
Estereocílios: São prolongamentos longos e imóveis, sendo estruturalmente como 
micróvilos longos e ramificados. Comuns no epidídimo e ducto deferente. 
Cílios e flagelos: Prolongamentos dotados de motilidade com uma estrutura proteica 
bem definida com 2 microtúbulos centrais e 9 pares de periféricos. Flagelos são 
semelhantes a cílios, mas são mais longos e encontrados em unidade por célula. 
Comuns no epitélio respiratório. 
Tipos de epitélio 
a) Epitélio de revestimento 
A células se dispõem em folhetos revestindo a superfície interna e externa. 
 
 
O epitélio pavimentoso contém os núcleos bem achatados (pulando pra luz da 
estrutura) e é comumente encontrado no endotélio e mesotélio. O epitélio cúbico 
contém seus núcleos arredondados. Se faz presente no ovário. Já o prismático 
contem núcleos elípticos acompanhando o maior eixo das células. É encontrado no 
intestino, vesícula biliar e tuba uterina, estando o ultimo com a presença de cílios. 
O epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado é o epitélio que reveste as 
superfícies úmidas. Ex: boca, vagina. Já o queratinizado é externo e seco. É 
importante salientar que nesses tecidos, devemos olhar a superfície e não a base 
para dar o diagnóstico correto. 
O epitélio pseudoestratificado é característico do epitélio respiratório (cilíndrico 
ciliado). Nesse corte é notável a presença de núcleos sem a percepção de uma 
divisão notável em camadas. 
Já o epitélio de transição tem como característica a sua mudança de conformação de 
acordo com a distensão do órgão. Ex: bexiga. Suas células se apresentam em forma 
de cúpula e globosas. 
Além disso existe o epitélio de transição
Quanto a presença de queratina
Queratinizado Não queratinizado
Quanto a forma das células
Pavimentoso Cúbico Cilíndrico / Colunar/prismático
Quanto ao número de camadas
Simples Estratificado Pseudoestratificado
Página | 5 
 
 
b) Epitélio glandular 
Pode se apresentar como unicelular (a exemplo das células caliciformes), mas o 
termo glândula é mais comumente cunhado para uma estrutura pluricelular. Esse 
epitélio se desenvolve a partir de uma invaginação do epitélio de revestimento para a 
porção conjuntiva subjacente sofrendo uma diferenciação adicional posterior. Esse 
processo pode gerar tanto glândulas endócrinas quanto exócrinas, essas ultimas 
mantendo conexão com o epitélio originário. 
 
Glândulas endócrinas cordonais as células formar cordões anastomosados com 
capilares. Exemplos: Adrenal, paratireoide e lobo anterior da hipófise. Nas glândulas 
vesiculares, as células formam folículos preenchidos com material secretado. 
Exemplo: Tireoide. 
Quanto as glândulas exócrinas, é observado duas porções: a porção secretora e os 
ductos excretores. É dito que uma glândula é simples quando apresenta apenas um 
ducto e composta quando tem ramificações. Em sua porção secretoras, podemos 
classifica-la em tubulares, tubulares ramificadas, tubulares enoveladas e acinosas, 
para glândulas simples. Em glândulas compostas, podemos encontrar tanto porções 
tubulares quanto acinosas, denominando-a, então, de glândula tubuloacinosa. 
 
Dois tipo glandulares importantes são os ácinos serosos 
e túbulos mucosos. Os ácinos serosos são estruturas 
arredondadas ou alongadas, a depender da incidência do 
corte, que se apresentam bem corados pela 
hematoxilina na base da sua célula. Além disso o lúmen 
da glândula é bem estreito. Já as túbulo mucosas não 
são muito coradas em HE, mas sim em PAS, pelo sua 
carga de glicoproteínas e mucina. Seu lúmen, 
diferentemente, é bem dilatado. 
Epitélio glandular
Endócrino
Cordonal
Vesicular
Folicular
Exócrino
Mucosa Serosa
Glândulas multicelulares 
grandes geralmente são 
envoltas por tecido conjuntivo, 
formando uma capsula. Esse 
tecido por invaginar em forma 
de septos, dividindo a 
glândulas em lóbulos. 
Página | 6 
 
 
Biologia do tecidoepitelial 
Polaridade: A lâmina basal além de servir de sustento para o epitélio, também nutre o 
mesmo e exerce uma influência na organização do mesmo. A polaridade é a 
propriedade que os epitélios tem de manter uma organização diferente em sua 
porção basal e apical no que se refere a moléculas e organelas. 
Raramente relacionados diretamente com capilares, estes dependem do conjuntivo 
para sua nutrição e por meio da lâmina basal, tem sua inervação. 
 
Outras células epiteliais pelo corpo: 
• Células mioepiteliais ao redor dos ductos de glândulas. 
• Células do sistema neuroendócrino difuso. 
• Células produtora de esteroides nas adrenais, ovários e testículos produzindo 
andrógenos, estrógenos e progestágenos.
Página | 7

Continue navegando