Buscar

Patologia Lesões Celulares, Respostas celulares o estresses e ao estímulo tóxicos e Etiopatogênese geral das lesões

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PATOLOGIA 
- Estudo do sofrimento 
- Alterações estruturais, bioquímicas e funcionais 
nas células, tecidos e órgãos que fundamentam a 
doença. 
- Uso de técnicas moleculares, microbiológicas se 
morfológicas 
- Ligação entregas ciências básicas e a médica 
clínica 
- Base científica para a toda a medicina. 
• Toda lesão gera estímulos 
OBJETIVO DA PATOLOGIA 
Estudo das lesões comuns às diferentes doenças 
Classificação das lesões— nomenclatura adequada 
AGRESSÕES - LESÕES 
Ao atingirem o tecido, as agressões comprometem 
um tecido (ou um órgão) no qual existem: 
- Células, parenquimatosas e do estroma 
- Componentes intercelulares, interstício ou matriz 
celular 
- Circulação sanguínea e linfática 
- Inervação 
Após agressões, um ou mais desses componentes 
podem ser afetados, simultaneamente ou não. 
- Surgem lesões celulares; 
- Danos ao interstício; 
- Transtornos locais; 
- Distúrbios locais da inervação; 
- Transtornos locais da circulação; 
- Alterações complexas que envolvem muitos dos 
componentes tecidual ou todos eles. 
LESÕES CELULARES 
• Não letais: Células vivas. 
• Letais: Necrose (morte celular seguida da 
autólise) e Apoptose (morte celular não seguida 
da autólise). 
Alterações do interstício 
Matriz celular; 
Modificações da substância fundamentam amorfa e 
das fibras elásticas, colagens e reticulares -
aliterações estruturais e depósitos de substâncias 
formadas in situ ou vindas da circulação. 
Distúrbios da circulação 
Aumento, diminuição ou cessação do fluxo 
sanguíneo para os tecidos (hiperemia, oligoemia e 
isquemia), coagulação do sangue no leito vascular 
(trombose), aparecimento na circulação de 
substâncias que não se misturam ao sangue e 
causam obstrução vascular (embolia), saúda de 
sangue do leito vascular (hemorragia) e alterações 
das trocas de líquidos entre o plasma e o interstício 
(edema). 
Alterações da inervação 
São pouco conhecidas e não são abordadas em 
Patologia Geral. 
Inflamação 
- Lesão mais complexa 
- Caracterizada por modificações locais de 
microcirculação e por saída de células do leito 
vascular, acompanhadas por lesões celulares e do 
interstício provocadas, principalmente, por ação 
das células fagocitárias e por altercações 
vasculares que acompanham o processo. 
- Acompanha a maioria das lesões iniciais 
produzidas por diferentes agentes lesivos. 
RESPOSTAS 
CELULARES AO 
ESTRESSES E AOS 
ESTÍMULOS 
TÓXICOS 
HOMEOSTASE 
Condição de relativa estabilidade que o organismo 
celular necessita para realizar suas funções 
adequadamente. 
ADAPTAÇÕES 
Respostas estruturais e funcionais reversíveis, a 
estresse fisiológicos mais excessivos e a alguns 
estímulos patológicos, durante os quais estados 
constantes novos, porém alterados, são alcançados, 
permitindo que a célula sobreviva e continue a 
funcionar. 
 
RESPOSTA ADAPTATIVA 
Aumento no tamanho das células (hipertrofia) e 
da atividade funcional; 
Aumento do número de células (hiperplasia); 
Diminuição do tamanho e da atividade 
metabólica das células (atrofia); 
Mudança do fenótipo das células (metaplasia). 
Displasia: termo generalista que é utilizado para 
designar a ocorrência de anomalias relacionadas ao 
desenvolvimento de um órgão ou tecido. 
HIPERTROFIA 
- Aumento dos constituintes estruturais e das 
funções celulares, o que resulta em aumento 
volumétrico das células e dos órgãos afetados; 
- Ocorre em células estáveis; 
- O aumento do núcleo geralmente é evidenciado 
devido à estagnação do ciclo celular sem 
completar a mitose. 
• Condições: 
- Fornecimento abundante de O2 e de nutrientes; 
- Presença de organelas e sistemas enzimáticos 
íntegros; 
- Células degeneradas não se hipertrofiam 
adequadamente. 
• Hipertrofia fisiológica: aumento da demanda 
muscular (adaptação) e aumento uterino durante a 
gravidez (hormonal). 
• Hipertrofia patológica: 
- Hipertrofia do miocárdio (resistência periférica 
aumentada, estenose valvar e shunt); 
- Hipertrofia da musculatura lisa de órgãos ocos 
(ocorre na região montante à um obstáculo); 
- Bexiga no caso de obstrução urinária 
(hiperplasia de próstata)n 
- Parede intestinal em obstrução do tudo digestivo. 
• Aumento: 
- Volume celular; 
- Volume genético; 
- Vascularização. 
• Mecanismos: 
- Principais genes estimulados: 
- Fatores de transição; 
- Fatores de crescimento; 
- Agentes vasoativos. 
Outros: genes da forma fetal ou neonatal e gene 
para o fator natriurético atrial (ANF)— quando a 
hipertrofia cardíaca não é mais capaz de compensar 
o aumento de carga, ocorre a insuficiência cardíaca; 
nesse estágio, ocorrem alterações degenerativas 
onde se predominam a lisa e a perda dos elementos 
contráteis. 
• HIPERPLASIA 
- Aumento do número de células de um órgão ou 
tecido, em decorrência do aumento proliferativo 
ou retardo da apoptose (morte celular); 
- Resulta em aumento de volume e peso de um 
órgão; 
- Ocorre apenas em tecido com capacidade 
proliferativa. 
• Condições: 
- Suprimento sanguíneo suficientes; 
- Integridade morfofuncional; 
- Inervação adequada. 
• Características: 
- Proliferação limitada; 
- Reversível; 
- Controle da divisão celular. 
• Aumento: 
- Demanda funcional (adaptação); 
- Estímulos trópicos (ex:hormonais). 
• Hiperplasia fisiológica: 
Compensatória: ocorre devido à um aumento de 
demanda no órgão ou tecido devido à um dano 
ou a uma ressecção parcial do órgão. 
Hormonal: ocorre devido aumento dos 
estímulos hormonais, levando à um aumento na 
capacidade funcional de um órgão ou tecido. 
• Mecanismos: 
I. Aumento da produção local de fatores de 
crescimento (ex: hormônios) 
II. Ativação de vias de sinalização intracelular 
III. Ativação de genes (codificam os fatores de 
crescimento, receptores e reguladores do ciclo 
celular) 
IV. Regeneração das células remanescentes 
V. Células tronco 
• Hiperplasia patológica: 
- Estipulação celular excessiva por fatores de 
crescimento e hormônios. 
- Hiperplasia endometrial 
- Hiperplasia prostática benigna 
- Infeções virais (HPV) 
• ATROFIA 
- Redução do tamanho celular devido à perda de 
substância celular 
• Redução dos componentes estruturais 
- Mitocôndrias 
- Retículo endoplasmático 
- Miofilamentos 
- Núcleo 
- Retração de volume (sobrevivência ainda é 
possível) 
- Associação íntima entre presença de atrofia e 
apoptose 
• Fisiológica: 
Comum nas fases iniciais do crescimento 
Redução uterina pós-parto 
Atrofia de estruturas embrionárias. 
• Patológica: 
Podem ser generalizada ou localizada 
• Causas: 
Desuso 
Denervação 
Nutrição inadequada 
Marasmo: atrofia muscular: uso da estrutura 
muscular como fonte de energia 
Diminuição do suprimento sanguíneo 
Envelhecimento: perda celular sobretudo em 
células perenes (atrofia senil) 
Atrofia senil 
Resíduos celulares no interior do vacúolo pode 
resistir à digestão e persistir como corpos residuais. 
Lipofuscina: coloração acastanhada da atrofia parda 
senil 
Perda da estimulação endócrina 
Pressão 
Substâncias tóxicas e radiações que paralisam o 
ciclo celular 
• Mecanismos: 
- Desequilíbrio entre a síntese e degradação 
proteica 
- Ativação do sistema proteolítico 
- Via responsável pela caquexia (estado geral da 
doença que envolve perda de peso marcante e 
perda de massa corporal) do câncer; 
- Hormônios glicocorticoides e tireoidiano 
estimulam a degradação proteica mediada pelo 
proteossoma (complexo proteico presente no 
citosol da célula que possui atividade 
proteolítica); 
- TNF aumenta a proteólise (degradação de 
proteínas por hidrólise enzimática) muscular 
associada à esse mecanismo. 
• METAPLASIA 
- Alteração reversível na qual um tipo de célula 
adulta (epitelial ou mesenquimal) é substituída 
por outro tipo de célula adulta. 
- Substituição de células sensíveis ao estresse por 
células capazes de sobreviver ao ambiente hostil. 
- Perda de características fundamentais e de 
função. 
Esôfago de Barret 
- Metaplasiade epitélio escamoso para o epitélio 
colunar semelhante às células intestinais sob 
influência do frequente refluxo gástrico. 
Metaplasia do conjuntivo 
Formação de cartilagem, osso ou tecido adiposo 
(tecido mesenquimatosos) em tecidos que 
normalmente não contém esses elementos. 
• Leucoplasia: tipo muito comum de metaplasia, 
epitélio escamoso não ceratinizado e com muitas 
camadas de ceratina 
• Mecanismos: 
- Resulta da programação de células tronco locais 
- Induzem fatores de transição específicos 
- Direcionam a cascata de genes específicos para 
determinados fenótipos. 
• DISPLASIA 
Crescimento anormal das células do corpo, 
apresentando alteração na sua forma 
• Características: 
- Mais comuns em epitélio 
- Proliferação celular 
- Maturações celulares 
- Atípicas celulares e arquiteturais 
- Podem estar associadas à tecidos metaplásticos 
(trato respiratório) 
• Displasias mais comuns: 
A. Displasia cervical -neoplasia intraepitelial 
cervical 
- Cariomegalia (crescimento do núcleo acima do 
usual) 
- Subdivididas em graus 
B. Displasia brônquica 
• NECROSE 
- Morte celular no organismo vivo seguido de 
autólise (degradação enzimática dos 
componentes da célula por enzimas da própria 
célula liberadas dos lisossomos. 
• Mecanismos: 
- Agressão suficiente: interrupção das funções 
vitais como produção de energia e sínteses 
celulares. 
• Causas: 
- Redução de energia: por obstrução vascular 
(isquemia, anóxia) e inibição dos processos 
respiratórios; 
- Produção de radicais livres; 
- Ações diretas sobre as enzimas (agentes 
químicos e toxinas); 
- Agressão direta a membrana citoplasmática 
(formações de canais hidrofílicos). 
• Macroscopicamente: 
• Necrose isquemia de órgãos de circulação 
terminal: 
- Coloração esbranquiçada 
- Tumefação (fazendo saliência na superfície do 
órgão ou na superfície do corte) 
• Necrose anóxica em órgão de circulação 
dupla: 
- Extravasamento de sangue; 
- Aspecto hemorrágico (vermelho escuro ou 
vermelho vinho) 
• Na tuberculose (necrose caseosa): 
- Aspecto de massa de queijo; 
- Esbranquiçada e quebradiça. 
• Na sífilis: 
- Aspecto semelhante à goma (necrose gomosa) 
• Necrose por liquefação ou coliquativa) 
- Tecido digerido até a liquefação, aspecto 
semifluído. 
• Microscopicamente: 
• Alterações nucleares: 
1. Picnose nuclear: intensa contração e 
condensação da cromatina, tornando o núcleo 
intensamente basófilo, retração nuclear e aumento 
da basofilia. 
2. Cariólise: digestão da cromatina, 
desaparecimento ao ponto de ser quase impossível 
identificá-lo. 
3. Cariorrexe: fragmentação e dispersão do núcleo 
no citoplasma. 
• Necrose por coagulação: 
- Além das alterações nucleares (cariólise, 
principalmente), o citoplasma apresenta aspecto 
de substância coagulada (acidófilo, granuloso e 
gelificado). 
- Nas fases iniciais, ainda é possível identificar a 
arquitetura do tecido, mais tarde perde-se 
totalmente. 
• Área atingida: esbranquiçada e intumescida. 
• Causa: isquemia (necrose isquêmica). 
- Quase sempre, a área necrosada é circundada por 
um halo avermelhado (hiperemia). 
- Uma área localizada de necrose de coagulação é 
chamada de infarto. 
• Necrose liquefativa: 
- Digestão das células mortas (massa viscosa 
líquida). 
- A zona necrosada adquire consistência mole, 
semifluída ou liquefeita; comum após necrose do 
tecido nervoso, na glândula suprarrenal e na 
mucosa gástrica. 
-
- A liquefação é causada pela liberação de grande 
quantidade de enzimas lisossômicas. 
- Presença de pus. 
• Necrose caseosa: 
- Aspecto macroscópico de massa de queijo; 
- Microscopicamente: massa homogênea, 
acidófila; contendo alguns núcleo picnóticos 
(condensado), núcleos fragmentados 
(cariorrexe). Células perdem totalmente seus 
contornos e detalhamentos estruturais. 
- Comum na tuberculose. 
- Decorrente mecanismos imunitários de agressão 
envolvendo macrófago e linfócitos T. 
- Granuloma. 
• Necrosa gangrenosa: 
- Forma de evolução da necrose que salta da ação 
de agentes externos sobre o tecido necrosado. 
• Gangrena (seca): 
- Aspecto de pergaminho (mumificação). 
- Normalmente devido a processos isquêmico 
como na diabetes. 
- Cor escura, azulada ou negra. 
- Normalmente circundada por uma linha de 
inflamação nítida. 
• Gangrena úmida (pútrida): 
- Invasão da região necrosada por microorganismo 
anaeróbicos produtores de enzimas que tendem a 
liquefação os tecidos gases de odor pútrido 
acumulando bolhas juntamente com o material 
liquefeito. 
- Comum em necrose de intestinos, pulmões e 
pele; 
- Absorção de produtos tóxicos podem provocar 
reações sistêmicas induzindo ao choque séptico. 
• Necrose gordurosa: 
- Histologia: focos de necrose, depósitos de cálcio 
basofílicos e reação inflamatória. 
• Necrose fibrinoide: 
- Forma especial observada nas reações imunes 
que envolvem os vasos sanguíneos. 
- Ocorre quando complexos de antígenos e 
anticorpos são depositados nas paredes das 
artérias. 
- Aparências amorfa e róseo-brilhante. 
- Vaculites imunologicamente mediadas. 
• O que acontece no paciente vivo? 
- Sofrem fagocitose e digestão enzimática pelos 
leucócitos; 
- Necessário destruição e reabsorção; 
- Atraem sais de cálcio e outros minerais- 
calcificação:: CALCIFICAÇÃO DISTRÓFICA. 
• Mecanismos da lesão celular: 
- A resposta celular ao estímulo nocivo depende 
do tipo de lesão, sua duração e sua gravidade. 
• Consequências: 
- Dependem do tipo, estado e adaptabilidade da 
célula lesada. 
- Importante o estado nutricional e hormonal 
celular e suas necessidades metabólicas; 
- Vulnerabilidade. 
• Depleção de ATP 
• Causas: 
- Redução do suprimento de oxigênio e nutrientes; 
- Danos mitocondriais; 
- Ação de algumas toxinas (ex: cianeto). 
• Danos mitocondriais: 
• Consequências: 
- Formação de poro de transição de 
permeabilidade mitocondrial; 
- Sequestro de proteínas que ativam as vias 
apoptóticas, como citocromo c e caspases. 
• Efeito patológico dos radicais livres: 
Peroxidação lipídica das membranas: 
- Ligações duplas em ácidos graxos instaurados 
dos lipídios da membrana são atacadas por 
radicais livres derivados de do O2; 
- Propagação da lesão extensa das membranas. 
Modificação oxidativa das proteínas 
Lesões do DNA 
• Mecanismos: 
- Funções e integridade de todas as membranas 
celulares. 
• Consequências: 
Danos à membrana mitocondrial; 
Danos à membrana plasmática; 
- Perda do equilíbrio osmótico, influxo de líquido 
e íons e perda dos conteúdos celulares. 
Lesão às membranas lisossômicas; 
- Morre por necrose. 
• Lesão isquêmica e hipóxica: 
- Tipo mais comum de lesão. 
- Isquêmica: falta ou diminuição da circulação, 
principalmente, arterial. 
- Hipóxica: quantidade de oxigênio transportado é 
insuficiente, causando sintomas como dor de 
cabeça, sonolência, suor frio, dedos e boca 
arroxeados e até desmaios. 
- A isquemia tende a causar lesão celular e 
tecidual mais rápida e intensa que a hipoxia na 
ausência de isquemia. 
• Mecanismos da isquêmica: 
- Alterações bioquímicas da lesão celular; 
- Baixa tensão de oxigênio - perda da fosforilação 
oxidativa - diminuição de ATP. 
Se o oxigênio for restaurado, todas essas 
perturbações são reversíveis; 
Se persistir, sobrevêm lesão irreversível e 
necrose. 
• Lesão de isquemia-reperfusão: 
- Descreve as alterações, funcionais e estruturais, 
que se tornam aparentes durante o 
restabelecimento do fluxo após um período de 
isquemia; 
- A restauração do fluxo sanguíneo para tecidos 
isquêmico pode promover a restauração das 
células, se estas foram lesadas de modo 
reversível. 
• Lesão química (tóxica): 
- Metabolização de drogas; 
- Algumas substâncias químicas atuam 
diretamente pela combinação com componentes 
moleculares críticos; 
- Envenenamento por cloreto de mercúrio e/ou por 
cianeto. 
• Apoptose 
- Forma de morte celular, ou “suicídio celular”. 
- Diferente da necrose porque é um processo 
ordenado, no qual oconteúdo da célula é 
compactado em pequenos pacotes de membrana 
para a “coleta de lixo” pelas células do sistema 
imunológico. 
- Morte por processo ativo no qual a célula sofre 
contração e condensação de suas estruturas, 
fragmenta-se e é fagocitose por células vizinhas 
ou por macrófagos, não ocorrendo processo de 
autólise. 
- Morte celular programada: a célula é 
estimulada a acionar mecanismos que culminam 
com sua morte. 
• Causas: 
- Elimina células envelhecidas ou potencialmente 
perigosas e indesejáveis; 
- Controle de proliferação (ex: câncer); 
- Diferenciação celulares. 
Patologicamente: 
- Vírus 
- Hipóxia 
- Substâncias químicas 
- Agressão imunitária; 
- Radiações imunizantes. 
• Aspectos morfológicos: 
- Atinge as células individualmente (não é 
facilmente reconhecida em exames 
microscópicos rotineiros); 
- A célula se encolhe e citoplasma fica denso; 
- A cromatina torna-se condensada e dispostas em 
grumos acoplados à membrana nuclear; 
- Depois o núcleo se fragmenta (cariorrexe), à 
membrana citoplasmática emite projeções 
formando brotamento condenado fragmentos do 
núcleo. 
- Presença de caspases: marcador para células que 
estão sofrendo apoptose. 
- Fagocitose das células apoptóticas ou corpos 
apoptóticos, ocorrem pelos macrófagos. 
• Mecanismos: 
• Via intrínseca (mitocondrial): 
- Principal; 
- Resultado do aumento de permeabilidade 
mitocondrial e liberação de moléculas pró-
apoptóticas (indutoras da morte) dentro do 
citoplasma. 
• Via extrínseca (morte iniciada por receptor): 
- É desencadeia pela ligação de ligastes 
específicos à um grupo de recende membrana da 
superfamília dos receptores de morte (TNFR1). 
- Esta ligação é capaz de ativar a cascata das 
caspases. 
• Execução da apoptose: 
- Ambas as vias convergem para uma cascata de 
ativação de caspases que modulam a fase final 
de apoptose. 
• Remoção das células mortas: 
- Remoção antes da necrose: sem risco de 
inflamação lesiva. 
- Recrutamento de fagócitos; 
- Revestimento por antípodas naturais e proteínas 
do sistema complemento; 
- Vários receptores nos fagócitos e ligastes 
induzidos nas células apoptóticas estão 
envolvidos. 
Desaparecimento das células mortas dentro de 
minutos, sem deixar traços, e a inflamação é 
ausente mesmo em face da extensa apoptose. 
• Apoptose e Doenças: 
- Privação de fator de crescimento; 
- Lesão do DNA: câncer; 
- Proteína anormalmente dobradas: Alzheimer, 
Huntington, Parkinson e Diabetes tipo 2; 
- Apoptose induzida pela família de receptores 
TNF: doenças autoimunes; 
- Apoptose desregulada: doenças 
neurodegenerativas, lesão isquêmica e motete de 
células infectadas por vírus. 
• AUTOFAGIA 
- Célula digere seu próprio conteúdo 
- Sobrevivência em períodos de privação de 
nutrientes 
- Vacúolo autofágico- autofagolisossoma 
- “Genes autofágicos” (chamados Atgs) em 
organismo unicelulares e células mamíferas. 
- Autofagia desencadeia a morte celular, distinta 
da necrose e da apoptose. 
• Doenças degenerativas dos sistemas nervoso e 
muscular. 
ETIOPATOGÊNESE 
GERAL DAS 
LESÕES 
CAUSAS E MECANISMOS GERAIS DE 
AGRESSÃO 
AGENTES AGRESSIVOS 
- Qualquer agente que determina reações anormais 
na célula, podendo levar à perda de 
compensação e geral alterações bioquímicas, 
fisiológicas e morfológicas. 
AGENTES FÍSICOS 
- Forças mecânica (trauma), radiações, variações 
de temperatura e alterações da pressão 
atmosférica. 
AGENTES QUÍMICOS 
- Variedade de tóxicos, como defensivos agrícolas, 
poluentes ambientais, contaminantes alimentares 
e numerosas substâncias químicas 
(medicamentos e drogas). 
AGENTES BIOLÓGICOS 
- Micoplasmas, riquétsia, vírus, bactérias, 
protozoários e metazoários. 
CAUSAS DAS LESÕES 
• Exógenas (do meio ambiente) 
- Agentes físicos (temperatura, eletricidade, 
radiação, sons; 
- Agentes biológicos ou infecciosos; 
- Agentes químicos; 
- Desvios nutricionais. 
• Endógenas (do próprio organismo) 
- Modificações do genoma, na hereditariedade e 
na embriogênese; 
- Erros metabólicos inatos; 
- Disfunções imunológicas (autoimunidade, 
hipersensibilidade, imunossupressão); 
- Distúrbios circulatórios; 
- Disendocrinias; 
- Distúrbios nervosos e psíquicos; 
- Envelhecimento. 
AMBIENTES 
 (físico, psíquico e social) em que o indivíduo se 
insiste são muito importante para o estabelecimento 
da doença: 
- Pobreza- desnutrição 
- Desemprego- distúrbios emocionais 
- Saneamento básico- distúrbios gastrointestinais 
(cólera) 
- Meio ambiente-dengue 
MODO DE AÇÃO DOS AGENTES 
AGRESSIVOS 
• Direta 
Sobre alvos do organismo: vias metabólicas, 
enzimas, proteínas, componentes celulares. 
• Indireta 
Fornecimento de oxigênio, mecanismos de 
produção e inativação de radicais livres, respostas 
adaptativas locais ou sistêmicas. 
CAUSAS GERAIS DAS LESÕES 
HIPÓXIA E ANOXIA 
• Hipóxia: redução do fornecimento de oxigênio 
às células- causa modificações metabólicas 
progressivas 
- Diminui a síntese de ATP 
- Estimula a respiração anaeróbica 
- Altera a permeabilidade da membrana 
plasmática 
- Diminuição da síntese celular 
- Cessada a hipóxia: lesão reversível 
- Persiste a hipóxia: lesão irreversível: morte 
celular 
• Anoxia: interrupção do fornecimento de 
oxigênio às células 
RESPOSTA IMUNITÁRIA 
• DEFESA: 
• Receptores- alarminas 
- Mediadores; 
- Neutralizam a agressão; 
- Induzem os processos de reparo da lesão. 
• INFLAMAÇÃO: 
- A saída de leucócitos dos vasos, é uma resposta 
imunológica pode defender o organismo e, ao 
mesmo tempo, causar lesões. 
• RESPOSTA IMUNITÁRIA INATA 
- Genes expressos na vida embrionária 
- Resposta inespecífico mas eficiente (mecanismo 
de amplo espectro de ação). 
—COMPONENTES 
-CELULARES 
- Neutrófilos, eosinófilos, basófilos, monócitos, 
células NK, NKT e células dendríticas. 
- Mastócitos, células epiteliais, células endoteliais, 
fibroblastos, células da glia, osteócitos, 
condrócitos, células musculares e terminações 
nervosas aferentes. 
- Ocorre indução a apoptose e ativação de 
fagócitos que liberam enzimas. 
-HUMORAIS 
- Sistema de coagulação sanguínea e fibrinólise 
- Sistema do complemento, os peptídeos. 
microbicidas, as lectinas ligadoras de manose e a 
proteína e reativa. 
- Ocorre bloqueio ou formação de uma função 
celular. 
BIBLIOGRAFIA 
- BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo 
patologia geral. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2013. 463 p. KUMAR, Vinay; 
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K. Robbins 
patologia básica. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 
2013. 910 p. 
- ROBBINS, Stanley L; COTRAN, Ramzi S.; 
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; FAUSTO, 
Nelson; ASTER, Jon C. Robbins e Cotran 
patologia: bases patológicas das doenças. 9. ed. 
Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. 1421 p. CECIL, 
Russell La Fayette. Cecil: tratado de medicina 
interna. 21. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2001. 2. v. 
- BRUNNER, Lillian Sholtis; SUDDARTH, Doris 
Smith; SMELTZER, Suzanne C. O'Connell. 
Brunner e Suddarth: tratado de enfermagem 
médico-cirúrgica. 11. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2009. 2 v. 
- FARIA, José Lopes. Patologia geral: 
fundamentos das doenças, com aplicações 
clínicas. 4. ed., atual. e ampl. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2003. 298 p. 
- ROBBINS, Stanley L. Fundamentos de Robbins: 
patologia estrutural e funcional. 6. ed. Rio de 
Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2001. 766 p 36. 
AULA 8 
DISTÚRBIOS 
HEMODINÂMICOS E 
DOENÇAS 
TROMBOEMBÓLICA 
EDEMA 
Líquido elevado nos espaços intersticiais (entre a 
pele e os demais órgãos) e cavidades corporais 
(hidrotórax, hidroperitônico=ascite (acúmulo de 
líquido)). 
60% do peso corporal consistem em água, 2/3 são 
intracelulares. 
ANASARCA= edema generalizado. 
FATORES QUE INFLUENCIAM O 
TRÂNSITO DO LÍQUIDO 
ATRAVÉS DAS PAREDES DOS 
CAPILARES 
1. Equilíbrio entra as forças hidrostáticas e 
osmóticas dos capilares, fazendo com que não 
haja perda ou ganho de líquido. 
2. No entanto, quando há aumento ou diminuição 
dapressão osmótica plasmática leva ao 
acúmulo do líquido extravascular. 
3. O tecido linfático vai remover o excesso de 
volume, logo, retorna à circulação através do 
ducto torácico; contudo, se a capacidade de 
drenagem linfática for ultrapassada, resulta em 
edema tecidual. 
EDEMA SISTÊMICO 
- Sequência de eventos devido à insuficiência 
cardíaca primária, insuficiência renal primária ou 
pressão osmótica plasmática reduzida (ex: 
desnutrição, síntese hepática diminuída ou perda 
proteica devido à síndrome nefrótica). 
• Causas: 
- Pressão hidrostática aumentada; 
- Pressão osmótica plasmática reduzida; 
- Retenção de sódio e água; 
- Obstrução linfática; 
• Consequências: 
- Variação de uma condição apenas desagradável a 
rapidamente fatal. 
- Edema do tecido subcutâneo é importante pois 
sinaliza uma doença de base em potencial 
(doença cardíaca ou renal), porém quando 
significativo, pode prejudicar a cura de feridas 
ou a eliminado de infecção; 
- Edema pulmonar é um problema clínico comum 
mais frequente em insuficiência ventricular 
esquerda, podendo ocorrer também insuficiência 
renal, na síndrome da angústia respiratória e na 
inflamação ou infecção pulmonar. 
- Edema nos espaços alveolares causa o acúmulo 
do líquido nos septos alveolares em torno dos 
capilares e impede difusão de oxigênio, e cria 
um ambiente favorável à infecção bacteriana. 
- Edema cerebral apresenta risco de morte, se 
grave pode herniar (expulsar) através do forame 
magno ou comprimir o fornecimento vascular ao 
tronco cerebral. Qualquer das condições pode 
lesionar os centros bulbares e levar ao óbito. 
• MORFOLOGIA DO EDEMA 
MICROSCOPICAMENTE 
- Apresenta como clareamento e separação da 
matriz extracelular é um discreto aumento 
celular (qualquer órgão ou tecido pode estar 
envolvido). 
MACROSCOPICAMENTE 
- Edema subcutâneo: pode ser difuso ou mais 
evidente em regiões com alta pressão 
hidrostática; a pressão digital sobre o tecido 
subcutâneo edematoso desloca o fluido 
intersticial e deixa uma depressão, um sinal 
chamado edema com cacifo. 
- Edema periorbital tem um aspecto 
característico na doença rena, grave, resultante 
de uma disfunção renal pode afetar todas as 
partes do corpo e muitas vezes manifesta-se nos 
tecidos de uma matriz de tecido conjuntivo 
frouxo (ex: pálpebras). 
- No edema pulmonar, os pulmões apresentam 
duas a três vezes o seu peso normal e revela um 
líquido espumoso, tingido de sangue, 
representando uma mistura de ar, edema e 
glóbulos vermelhos extravasados. 
- O edema cerebral pode ser localizado ou 
generalizado, dependendo na natureza e extensão 
da lesão. O cérebro é excessivamente expandido, 
com sulcos estreitados; os giros distendidos 
mostram evidências de compressão contra o 
crânio inflexível. 
HIPEREMIA E CONGESTÃO 
Aumento localizado de sangue 
• Hiperemia 
- Processo ativo 
- Fluxo sanguíneo aumentado 
- Ex:Dilatação arteriolar 
• Congestão 
- Processo passivo 
- Retorno venoso insuficiente 
- Acúmulo de hemoglobina desoxigenada 
- Edema (aumento de volume e pressão) 
- Ex: insuficiência cardíaca 
Morfologia: 
- Alteração da cor, devido à presença de altos 
níveis de sangue pouco oxigenado; 
- Congestão pulmonar aguda: apresenta 
capilares alveolares congestionados; 
- Congestão pulmonar crônica: os septos estão 
espessados e fibróticos e os alvéolos contém 
numerosos macrófagos carregados de 
hemossiderina (células da insuficiência 
cardíaca); 
- Congestão hepática aguda: a veia central e os 
sinusóides estão distendidos. 
- Congestão hepática passiva crônica: as regiões 
centrolobular apresentam uma cor intensa que 
varia de vermelho ao marrom e estão levemente 
deprimidas (devido à morte celular), destacando-
se das zonas circunjacentes do fígado não 
congestionado e com cor que varia do amarelo 
ao castanho (fígado em noz-moscada) 
- Microscopicamente: hemorragia centrolobular, 
macrófagos carregados de hemossiderina e 
degeneração de hepáticos. Devido à área do 
centrolobular do fígado ser a última a receber 
sangue, é provável que a necrose ocorre sempre 
que o suprimento sanguíneo estiver 
comprometido. 
HEMORRAGIA 
- Extravasamento de sangue no espaço 
extravascular. 
- Pode ocorrer sob condições de congestões 
crônica; uma tendência aumentada à hemorragia 
(em geral, com lesão insignificante). 
- Doença clínica: diáteses hemorrágicas. 
- A ruptura de uma grande artéria ou veia resulta 
em hemorragia grave e quase sempre é devido a 
uma lesão vascular, incluindo trauma, 
aterosclerose (inflamação), ou erosão da parede 
do vaso por inflamação ou neoplasia. 
- Pode ser externa ou estar confinada dentro de um 
tecido. 
- Hematoma: acúmulo nos tecidos- pequenos ou 
grandes. 
• Petéquias: aumento local da pressão 
intravascular, diminuição da contagem de 
plaquetas ou defeitos na função plaquetário 
(como na uremia). 
• Púrpuras: mesmas doenças causadas nas 
petéquias, ou podem ser secundárias a trauma, 
inflamação vascular (vasculite) ou a aumento de 
fragilidade vascular (ex: amiloidose). 
• Equimoses: glóbulos vermelhos degradados e 
fagocitados pelos macrófagos; a hemoglobina é 
convertida pelas enzimas em bilirrubina (cor 
azul-esverdeada) e, depois, em hemossiderina 
(cor marrom-dourada), representando as 
mudanças de cor que são características em uma 
contusão. 
- Dependendo da localização, um grande acúmulo 
de sangue em uma cavidade corporal é 
denominado de hemotórax, hemopericárdio, 
hemoperitônio ou hemartrose (articulações). 
- Hemorragia pode ser trivial nos tecidos 
subcutâneos ou letal no cérebro, pois o cérebro é 
inflexível e a hemorragia intracraniana pode 
resultar em um aumento de pressão que é 
suficiente para comprometer o suprimento 
sanguíneo e causar uma hérnia cerebral. 
Perda na quantidade de ferro e levando a uma 
anemia ferropriva. 
Quando os glóbulos vermelhos são retidos (ex: 
hemorragia em cavidades corporais ou tecidos), o 
ferro é recuperado e reutilizado para síntese de 
hemoglobina. 
HEMOSTASIA E TROMBOSE 
• Hemostasia normal: é uma consequência de um 
processo altamente regulado que mantém o 
sangue em estado líquido nos vasos normais, mas 
também permite a formação rápida de um tampão 
hemostático no local de uma lesão vascular. 
Patologia: trombose: formação de um coágulo 
sanguíneo (trombo) dentro de vasos intactos. 
• Envolvem três componentes: 
- Parede vascular (principalmente endotélio); 
- Plaquetas; 
- Cascata de coagulação. 
PAPEL DA TROMBINA NA HEMOSTASIA E 
ATIVAÇÃO CELULAR 
A trombina desempenha um papel crítico na 
geração fibrina com ligações cruzadas, assim como 
pela ativação de vários outros fatores da 
coagulação. 
Através dos receptores da protease ativada, a 
trombina também modula varias atividades 
celulares, ela induz diretamente a agregação 
plaquetária e a produção. 
TROMBOSE 
• Três principais alterações que levam à formação 
de um trombo: 
- Lesão endotelial; 
- Estase ou turbulência do fluxo sanguíneo; 
- Hipercoagulabilidade sanguínea. 
.

Outros materiais