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Reações Posturais no Exame Neurológico - Semiologia Clínica Veterinária B

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Semiologia Clínica BSemiologia Clínica B
Vias sensitivas.
Motoras.
Coordenadoras de tônus muscular.
Manutenção da postura.
Posição normal e movimento. 
Reflexo não envolve consciência (tálamo-
cortical).
Reações posturais no exame neurológico:
Propriocepção consciente. 
São testes realizados para verificar a
integridade das:
São responsáveis pela:
Propriocepção ou de localização:
Procedimento: o animal deve permanecer em
estação e as extremidades dos membros são
flexionadas alternadamente. O retorno à
posição anatômica em 1-3 segundos é
considerado normal.
Tipo de propriocepção:
Consciente.
Inconsciente.
Deve perceber a posição do seu membro.
 Quando vai manipular e o animal puxa o
membro, isso não é uma reação, é um reflexo,
não envolve processamento tálamo-cortical.
 Depois de fazer o teste, deve-se determinar
se a propriocepção é consciente ou
inconsciente.
 O animal pode ter uma lesão em nível
cervical medular e não ter envolvimento
tálamo-cortical – síndrome de wobbler –
animal desenvolve paresia, ataxia e déficits
proprioceptivos – responde com atraso a
reposição da postura normal desse membro.
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Reações Posturais
Teste da folha de papel: coloca uma folha de
papel por baixo da pata do animal e desloca-
se a pata deslizando para o lado (abduzindo),
com isso o animal deve posicionar o membro
no local correto. Testar cada membro
individualmente.
Saltitar (hemi-salto):
Apenas um membro toca o solo.
O paciente deve ser movimentado para o lado
e para frente observando a coordenação do
movimento e força de sustentação do corpo.
Todos os membros devem ser testados.
Posicionamento táctil:
A visão deve ser vedada e o paciente suspenso
em plano horizontal. A face dorsal do
membro é colocada em contato com a
superfície da mesa, onde o animal coloca a
pata sobre a mesa imediatamente.
Ao sentir a mesa, ele estende o membro.
Percebe o estímulo sobre o dorso do membro,
há processamento tálamo-cortical (integração
SNC e periférico) – comanda para extensão
dos membros.
Pode-se vedar ou estender a cabeça do
paciente para tirar o campo de visão.
Semiologia Clínica BSemiologia Clínica B
Posicionamento visual:
Realizado da mesma maneira que a anterior,
porém mantém-se a visão.
Estes testes permitem diferenciar se o
problema é sensorial ou motor.
Estação e caminhar unilateral:
Os membros de um lado são suspensos e o
paciente é induzido a manter-se em estação
de um lado.
Em seguida, o animal é induzido a caminhar
para o lado, para frente e para trás.
Ex: alterações dos membros do lado direito
sugerem lesão medular cervical do lado
direito; Lesão de ponte/bulbo do lado direito;
Lesão mesencefálica ou cerebral contralateral
(lado esquerdo).
Flexão dos membros geralmente a nível de
cotovelo e fêmoro-tibio-patelar.
Suspeita de hemi-paresia.
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Tirar a parte sensorial do animal elevando a
cabeça ao mesmo tempo.
Reflexos espinhais no exame neurológico.
Determinante para localizar a lesão na
medula.
 Cada segmento da medula espinhal é
composto por um par de nervos espinhais
com uma raiz dorsal (sensitiva) e outra
ventral (motora). 
 Os reflexos testam os segmentos medulares
nos quais os reflexos estão envolvidos. O
paciente deve permanecer em decúbito
lateral.
 É realizado um estímulo, não requer
qualquer ativação do encéfalo. A perda do
reflexo indica uma lesão no arco reflexo.
Reflexo: Nervo sensitivo que capta o estímulo
do membro, chega a medula, avança alguns
segmentos vertebrais, mas não chega até a
região tálamo-cortical. Envia um estímulo
através do neurônio motor para fazer a
extensão/flexão de acordo com o reflexo.
Carrinho de mão:
O animal é segurado pelo abdômen e forçado
a caminhar com os membros anteriores ou
torácicos, em seguida é forçado a caminhar
com os membros pélvicos.
Este teste permite observar se o problema é
anterior ou posterior a T3.
Se tem compressão de medula pode ser
agravada. Começar com avaliação dos
membros pélvicos.
Verificar se o problema é Anterior ou
posterior a t3.
Uma lesão medular, mesmo cervical, os mais
afetados serão os membros pélvicos e pode ou
não haver envolvimento dos torácicos.
Reflexo ausente: problema em qualquer um
desses componentes. Pode envolver: Nervo
sensitivo, medula, Neurônio motor
superior/inferior.
Neurônios motores fazem a execução do
movimento, que participam desse arco
reflexo e que são responsáveis pela execução
desse movimento.
Semiologia Clínica BSemiologia Clínica B
Reflexos normais ou aumentados.
Tônus muscular normal ou aumentado.
Atrofia muscular demorada e leve
(desuso).
Reflexos diminuídos ou ausentes.
Tônus muscular diminuído.
Atrofia muscular rápida e grave
(neurogênica).
 Em vermelho, os neurônios motores
inferiores. Neurônio motor inferior/sensitivo
vai ser responsável por captar o estímulo.
Plexo braquial ou plexo lombossacro.
 Em verde, o neurônio motor superior, que
tem um efeito inibitório sobre o NMI. No
plexo lombossacro ele não existe.
Na região cervical tem neurônio motor
superior.
 Uma lesão no plexo braquial, entre C6 e T2,
ela lesionaria tanto neurônio motor superior
quanto neurônio motor inferior.
Lesão por atropelamento – lesão neurônio
motor superior.
Lesão compressiva em l4 até caudais – lesão
neurônio motor inferior.
Lesão no neurônio motor superior:
Lesão no neurônio motor inferior:
O NMI participa do arco reflexo.
Lesão desse neurônio vai causar a diminuição
ou ausência do reflexo. O tônus muscular
acompanha essa diminuição ou ausência do
reflexo, então vai estar diminuído.
Lesão no neurônio motor superior. Vai parar
com o efeito inibitório que tem sobre o
inferior, com isso o reflexo fica normal ou
aumentado. Tônus muscular normal ou
aumentado.
Reflexos diminuídos somente nos dois
membros pélvicos – região entre l4 – s2. Lesão
do neurônio motor inferior.
Lesão toracolombar – reflexos dos membros
pélvicos normais ou aumentados.
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Segmentos da medula espinhal:
C1-C5: NMS todos os 4 membros.
C6-T2: NMI dos membros torácicos, NMS dos
membros pélvicos.
T3-L3: NMS dos membros torácicos.
L4-S3: NMI dos membros pélvicos.
Membro torácico – Reflexos:
Tricipital:
Avaliação do nervo radial: C7-T1 (até no
máximo T2).
Resposta: extensão do cotovelo.
Bicipital:
Avaliação do nervo músculo-cutâneo: C6-C8.
Resposta: flexão do cotovelo.
Extensor carpo-radial:
Avaliação do radial. C7-T1 (T2).
Flexor ou interdigital: C6-T2.
Reflexo = extensão do cotovelo.
Reflexo do flexor ou interdigital (retirada)
envolve todas as outras estruturas. Na rotina
ele que é avaliado.
Membro pélvico:
Patelar:
Avaliação do femoral: L4-L6.
Gastrocnêmio:
Avaliação do ciático (ramo tibial): L6-S1 (S2).
Tibial cranial:
Avaliação do ciático (ramo fibular): L6-S1 (S2).
Flexor ou interdigital: L6-S2.
Patelar e flexor interdigital são os mais fáceis
e os mais utilizados.
Membro torácico – Reflexo tricipital:
Percutir o tríceps próximo do cotovelo. Testa
o nervo radial que se origina dos segmentos
C2-T1 ou T2 da medula espinhal. A resposta é
a extensão do cotovelo.
Relaxar o animal para não ficar tenso e afetar
a avaliação.
Membro pélvico – Reflexo gastrocnêmio:
Testa o ramo tibial do nervo ciático, que se
origina no segmento L6-S1 ou S2 da medula
espinha.
Percutir o tendão do músculo gastrocnêmio.
A resposta é uma extensão do tarso.
Sem movimentação dos membros, mas
reflexos presentes, no exemplo.
Membro pélvico – Reflexo tibial cranial:
Testa o ramo fibular do nervo ciátivo, que se
origina do segmento L6-S1 ou S2 da medula
espinhal.
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Extensão do cotovelo. Posicionar já
flexionado.
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Membro torácico – Reflexo Extensor Carpo-
radial:
 Percutir o músculo extensor do carpo-radial.
Este reflexo testa o nervo radial e também o
segmento C7-T1 ou T2.
 Mais dificuldade. Percutir sobre o tendão do
extensor carpo radial que fica dorsal ao
membro, causando extensão do carpo radial.
Membro pélvico – Reflexo patelar:
 Este reflexo testa o nervo femoral, que se
origina nos segmentosL4-L6 da medula
espinhal. Deve ser realizado uma leve
percussão sobre o ligamento patelar. A
resposta é uma extensão do membro.
Acompanhar a crista tibial.
Membro torácico – Reflexo Bicipital:
 O dedo indicador do examinador deve ser
colocado no tendão do músculo bíceps
braquial cranial ao cotovelo. O reflexo avalia
o nervo musculocutâneo, que se origina dos
segmentos C6-C8 da medula espinhal. A
resposta é uma leve flexão do cotovelo e
contração do bíceps.
 Deve haver uma contração do mesmo lado.
Ou leve extensão do dedo.
Membro torácico – Reflexo flexor ou
interdigital:
 É realizado um estímulo interdigital leve. O
animal deve flexionar o membro. É um
reflexo espinhal e não requer qualquer
ativação do encéfalo.
 A resposta flexora do membro torácico usa
todos os nervos periféricos do membro
torácico e testa os segmentos C6-T2 da medula
espinhal. A perda do reflexo indica uma lesão
no arco reflexo.
 Com o animal em decúbito lateral, o clínico
deve pinçar o interdígito com o dedo ou uma
pinça hemostática, realizando pressão
suficiente para provocar o reflexo. O estímulo
gera uma flexão completa dos músculos
flexores e retirada do membro.
 Em caso de ausência de resposta, todos os
interdígitos devem ser testados. A retirada do
membro demonstra apenas um reflexo e não
a presença ou não de nocicepção.
Interdígito aciona o reflexo de retirada.
Semiologia Clínica BSemiologia Clínica B
Percutir na extremidade da tíbia sobre o
músculo tibial cranial. A resposta é uma
flexão do tarso.
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A resposta é uma contração da musculatura.
 Pode ser encontrado ausência do reflexo
caudalmente a lesão ou aumento do reflexo
com hiperestesia anteriormente ou no local
da lesão.
Membro pélvico – Reflexo flexor ou
interdigital:
É realizado um estímulo interdigital leve.
O animal deve flexionar o membro. Testa as
raízes nervosas de L6-S2.
Membro torácico e Pélvico – reflexo
extensor cruzado:
Não deve existir em animais normais.
Quando um estímulo doloroso é aplicado em
um membro, o contralateral se estende.
Indica uma lesão acima do segmento medular
que controla o reflexo.
Reflexo perineal:
Testam os nervos perineais e pudendos,
segmentos S1-S3 da medula espinhal e cauda
eqüina. O estímulo é realizado com uma pinça
na região do períneo. A resposta é uma
contração do esfíncter anal e flexão da cauda.
Tônus da cauda. Abaixamento da cauda com
estímulo na região perineal.
Teste do panículo (músculo cutâneo do
tronco):
 Testa a integridade da inervação do músculo
cutâneo do tronco. O estímulo é aplicado na
linha mediana dorsal da região toracolombar
com auxílio de uma agulha ou pinça de dente
de rato. 
Sem contração – pode ter lesão. Progredir
avaliação cada vez mais cranial segmento por
segmento vertebral.
Nem sempre tão preciso esse reflexo.
Reflexos viscerais:
 É observado se está ocorrendo alteração de
micção e defecação. Uma lesão sacral pode
resultar em incontinência urinária e fecal.
Enquanto que lesões craniais aos segmentos
sacrais levam a hipertonia do esfíncter
resultando em retenção urinária e fecal.
Palpação da vesícula urinária. Está distendida
ou não.
Avaliar se há Compactação de fezes.
Região sacral: falta de controle dos
esfíncteres. Vazamento de urina ou
incapacidade de controle de evacuação. Perda
de tônus dessa musculatura.
Lesões lombares: hipertonia. Neurônio motor
superior - deixa de ter efeito inibitório.
Distensão da bexiga.
Palpação espinhal:
É aplicada pressão sobre o processo
espinhoso das vértebras da coluna vertebral a
procura de dor.
Semiologia Clínica BSemiologia Clínica B
Avaliação das vértebras: Região afetada -
Animal vai tentar morder.
Sensibilidade:
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loco
Avaliação nociceptiva:
Deve ser a última parte do exame
neurológico.
Testa o nervo periférico, medula espinhal,
tronco cerebral e cérebro.
Deve ser testada a dor superficial provocando
um estímulo tátil a nível cutâneo com auxílio
de uma pinça hemostática. Caso a dor
superficial esteja presente, a dor profunda
não deve ser testada.
 Primeiros sinais de doença neurológica são
paresia e ataxia. Com evolução das doenças
perde o movimento e por ultimo a
sensibilidade.
 Nos primeiros estágios de paresia e plegia o
animal ainda pode ter dor superficial.
Em termos prognósticos, se o paciente com
plegia sentir dor – ainda tem chances
prognósticas.
 Usada para avaliar as chances prognósticas.
A dor envolve tálamo-cortical.
 Animal recolhe o membro, mas está curioso,
sem manifestação – sem sinal de dor.
Se não respondeu, somente nesses casos se
testa a dor profunda.

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