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Semiologia do Sistema Nervoso de Pequenos Animais

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Anotações e imagens referentes a aula de Semiologia Veterinária – Professor Leandro Crivellenti 
 
Divisão do Sistema Nervoso 
 
Telencéfalo 
 
▪ Frontal: 
A parte craniana frontal está relaciona a aprendizagem, atividades motoras finas (ex. 
pegar um copo de água) e interação ambiental (raciocínio rápido) > essas atividades não 
estão relacionadas exclusivamente com a porção frontal. 
Nathália Gomes Bernardo 
▪ Parietal: 
É a parte sensitiva e de propriocepção e toque > como é o andar, o toque, a 
sensações. 
▪ Temporal: 
Relacionado a porção do sistema auditivo e límbico inato (sobrevivência, 
reprodução, agressividade e medo). > diante de um predador, a reação está relacionada 
com a porção temporal. 
▪ Occipital: 
Sistema visual. Pancadas nessa porção do crânio podem causar cegueira dentro da 
cabeça. 
Diencéfalo 
 
 
 
 
 
▪ Hipotálamo: 
Modula o SN Autônomo, apetite, cede, temperatura, equilíbrio hídrido-eletrolítico e 
sono/vigília. 
▪ Tálamo: 
Núcleo dos nervos cranianos de dor e propriocepção. 
Tronco Encefálico 
A grande maioria dos nervos cranianos emergem a partir do tronco encefálico 
(do III ao XI). 
 
▪ Mesencéfalo: 
Grande relação com Sistema Ativador Reticular Ascendente (SARA); também com 
sono, vigília e alerta; Trato rubroespinhal; e o Motor voluntário (quando se quer realizar 
um movimento voluntário, exige está parte funcional). 
▪ Ponte: 
O núcleo vestibular é importante para o equilíbrio; em casos de distúrbios 
vestibulares, há perda de equilíbrio. 
▪ Bulbo: 
Relacionado com o ritmo respiratório, ritmo cardíaco e pressão arterial, e centro do 
vômito. Lesões altas cervicais que acometem o bulbo podem ocasionar morte por 
alterações respiratórias e cardíacas. 
Cerebelo 
 
 
 
 
 
 
 
Faz a modulação da atividade motora > não deixa que ocorra tremor durante o 
movimento. 
 Mantém o tônus muscular. 
 Modula lobo floculonodular. > relacionado a tato fino. 
Medula Espinhal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A medula espinhal fica banhada (proteção) pelas meninges e dela saem a 
inervação espinhal. 
 
A medula é dividida didaticamente em C1 a C5 (cervical), C6 a T2 de onde 
emergem a inervação torácica, T3 a L3 (toracolombar) e L4 a S3 (inervação de cauda, 
membro, e toda parte pélvica). 
E X A M E N E U R O L Ó G I C O 
Banco de Dados 
▪ Resenha: raça, idade e sexo > algumas doenças estão mais relacionadas a raça 
ou ao sexo; dependendo a idade o animal pode ser mais propenso a 
enfermidade. 
▪ Anamnese (histórico) 
▪ Exame físico (geral) 
▪ Exame neurológico minucioso 
▪ Exames complementares: líquor, laboratório, biópsia (de SNC não é comum), 
imagem (radiografia, mielografia, tomografia computadorizada e ressonância 
magnética) 
(Seguir essa ordem a cima; então em um animal que está mancando, não é ideal logo 
de cara pedir uma radiografia por exemplo) 
 
É muito importante classificar se é um problema agudo ou crônico e se é 
progressivo ou não progressivo. > auxilia a chegar no diagnóstico. 
Exame Neurológico 
Sequência Lógica 
1) Existe disfunção do SN? 
> SNC, SNP 
2) Localização e extensão? 
3) Diagnóstico e prognóstico? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Primeiro, como já mencionado, é necessário realizar a resenha e identificação do 
animal. > raça, idade, sexo, etc. 
Na anamnese neurológica é necessário investigar: 
▪ O início e evolução da lesão; 
▪ Avaliar o nível de consciência; 
▪ Antecedentes mórbidos/ convulsões: o animal já convulsionou antes? Investigar 
se realmente o que o tutor relata é uma convulsão ou síncope e até mesmo um 
distúrbio comportamental 
▪ Ambiente onde o animal vive: tem outros animais que convivem juntos? 
Também estão doentes? 
▪ Manejo e tratamento anterior: se já teve tratamento, como foi? Quais 
medicações foram usadas? Funcionou? 
▪ NERVOS CRENIANOS: Investigar a parte de nervos cranianos > questionar se o 
animal está com dificuldade de encontrar o alimento por exemplo; pode ser que 
o animal cheira cheira e não encontra o alimento; animal está trombando pela 
casa? Ao jogar a comida para o animal, ele encontra? O animal está ficando preso 
(por exemplo em baixo da cama); simetria na face; pitose palpebral ou labial 
(boca ou pálpebra caída); animal tem dificuldade de aprender alimento? Mudou 
o som do latido ou do miado? A cabeça está caída? 
▪ LOCOMOÇÃO: existe incoordenação? Como é essa incoordenação? Animal cai 
durante a alimentação ou durante a corrida? Animal anda em círculo? (pode ser 
que sejam círculos cumpridos e o tutor tenha dificuldade de identificar) Apoia na 
parede? Movimentos anormais da cabeça? Sinais de paresia ou paralisia? Dor 
cervical? ( quando vai comer tem receio de abaixar a cabeça? Relutância em subir 
escadas? Não sobe mais no sofá ou na cama? Ou relutância em descer do 
sofá/cama? Emite som ao descer da cama/sofá?) 
E X A M E N E U R O L Ó G I C O 
(Propriamente dito) 
1) Estado Mental 
2) Postura 
3) Locomoção 
4) Reações posturais 
5) Reflexos segmentares 
6) Nervos Cranianos 
7) Avaliação sensitiva 
8) Nocicepção 
1. Avaliação do estado mental / Avaliação da consciência 
▪ Alerta/vigília: completamente acordado e consciente. É o normal para um 
animal em um ambiente hospitalar > não é usual que um animal fique, por 
exemplo, dormindo em um ambiente hospitalar. 
▪ Depressão: levemente indiferente ao meio. 
▪ Obnubilação: sonolência > acorda com estímulo sonoro. 
▪ Estupor: animal pode não acordar diante de estímulo sonoro, mas acorda diante 
de estímulo doloroso > e logo em seguida volta a dormir. 
▪ Como: animal não acorda (nem come estímulo doloroso). 
o Midríase (pupilas dilatadas) pode ser um indicativo de coma, mas não é 
exclusivo, pois pode ser um sinal de intoxicação também por exemplo. 
2. Avaliação da Postura 
 
A cabeça tem que estar em equilíbrio com o corpo; e o tronco e os membros tem 
que estar paralelos. 
 
Head tilt (Inclinação da cabeça) 
 
 É necessário investigar se essa inclinação da cabeça por dor, doença 
cervical, disfunção vestibular (periférico), disfunção vestibular (central), lesão 
em tronco encefálico, alteração cerebelar, ... > Importante determinar onde 
está a lesão e a extensão da lesão. 
 
Opistótono 
 Animal fica com a cabeça voltada para cima e até para trás. 
 
 
Pleurotótono 
 Animal fica olhando em direção ao flanco 
 
 
Tremor de intenção 
 
Quando o tutor chama o animal aumenta ainda mais os tremores que o animal 
apresenta. > tremor cerebelar (cerebelo relacionado a movimentos finos). Um exemplo 
são pessoas idosas que tremem ao levantar uma xícara. 
 
3. Avaliação da Locomoção 
A locomoção adequada dependo do cérebro, cerebelo, tronco encefálico, 
medula, neurônios motores, junções neuromusculares, músculos > conexão. 
 
O movimento inicia dentro da cabeça, no córtex e é coordenado pelo cerebelo 
(ajuste fino do andar/caminhar); e a postura e o equilíbrio (para o animal não cair por 
exemplo) são regulados pelo sistema vestibular; e a condução realizada pela medula 
chegando aos nervos periféricos. 
A locomoção coordenada depende do funcionamento do cerebelo e 
propriocepção. 
 
Ataxia 
 Perda da coordenação motora. Animal não apresenta andar usual. 
▪ Ataxia cerebelar: animal tem dismetria (distúrbio na execução e coordenação 
dos movimentos musculares que os torna mais ou menos extensos do que o 
usual. 
▪ Ataxia sensorial (proprioceptiva): andar incoordenado por déficit na 
propriocepção (visão compensa). 
▪ Ataxia vestibular: quedas, inclinação da cabeça (head tilt) e andar em círculo. 
 
Claudicação 
 Animal tenta poupar o membro afetado ao andar. 
 
É importante diferenciar, pois pode ser que seja apenas uma luxação de patela e não 
uma ataxia. 
 
Paralisia (plegia) 
Perda completa da função motora voluntária. 
Paraplegia: perda da função motora dos membros pélvicos. 
Tetraplegia: perda função de todos os membros. > movimenta apenas o pescoço.Paresia (‘fraqueza’) 
 Perda incompleta da função motora voluntária. 
Paraparesia: perda incompleta da função motora voluntária dos membros pélvicos. 
Tetraparesia: perda incompleta da função motora voluntária de todos os membros. 
Estádios: 
 
 
4. Reações Posturais 
* Quadrúpedes: facilmente compensados pelos demais membros. (> muito importante 
exames neurológicos. 
 
▪ PROPRIOCEPÇÃO CONSCIENTE: Avalia a capacidade do sistema aferente em 
reconhecer posição alterada de um membro; e a capacidade do sistema eferente 
de retornar a posição normal. 
É um tipo de exame importantíssimo que deve ser feito em todos os animais com 
alterações neurológicas. 
 
Consiste em dobrar a patinha torácica ou pélvica e o animal corrigir a posição anatômica 
> deve ser realizado nos quatro membros. 
 
▪ SALTITAMENTO: Consiste em elevar 1, 2 ou 3 membros e forçar o animal saltar 
para frente, para trás e para ambos os lados apoiado no membro/s que não foi 
elevado/s. 
O normal é rapidamente o animal dar a passada/saltitamento. A alteração é o animal 
não movimentar o membro/s ou demorar e dar um leve e lento passo. 
 
▪ APRUMO VESTIBULAR: Pode vendar ou não o animal, mas o ideal é fazer das 
duas formas, pois quando o animal não está vendado ele tem compensação 
visual (não é apenas a porção vestibular que atua). 
Consiste em segurar o animal pelo tórax e abdômen e direciona-lo cranialmente em 
direção a chão; a reação norma esperada é que o animal direcione as patas torácicas 
ao chão para evitar que toque o crânio no chão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ COLOCAÇÃO TÁTIL (PROPRIOCEPTIVO) E VISUAL: O ideal é que também seja 
realizado com animal vendado e não vendado. 
Consiste em segurar o animal pelo tórax/abdômen e leva-lo em direção a mesa; o 
normal e esperado é que o animal tenha a reação rápida de direcionar os membros 
torácicos à mesa para evitar trombar os membros e até mesmo o tórax na mesa; 
Animais que batem as batas na mesa para depois erguerem os membros torácicos 
tem alteração. 
Tátil: erguido pelo abdômen vendado para tocar na mesa 
Visual: repetir o teste – desvendado. 
 
 
▪ PROPULSÃO EXTENSORA: Consistem em segurar o animal pelo tórax e então o 
animal com os membros pélvicos estendidos para tocarem em uma superfície – 
o ideal é que o animal dê pacinhos ou um pulinho para trás. 
5. Reflexos Segmentares 
Cada um determina uma alteração em um ponto específico. 
 
▪ TONO MUSCULAR: 
EXTENSOR: Nervo radial dos membros torácicos/ nervo femoral nos membros 
pélvicos. 
Avaliar se há atrofia. 
▪ REFLEXO FLEXOR DE RETIRADA: Compressão do espaço interdigital com pinça 
hemostática e o animal tem reflexo de retirada/ puxar o membro. > não é reflexo 
de dor, é reflexo de retirada (que é medular). 
o Nervo musculocutâneo: membro torácico. 
o Nervo ciático (lateral) / nervo femoral (medial): membro torácico. 
Existe uma alteração que se chama ‘cruzado’ ao realizar esse reflexo: ao pinçar o 
espaço interdigital de um animal ele até tem reflexo de retirada deste membro mas o 
membro contralateral é esticado. 
▪ REFLEXO MIOSTÁTICOS TORÁCICOS: avalia reflexo: 
o Biceptal: com a nossa mão seguramos em cima do músculo bíceps do 
animal e realizados uma batida em cima do dedo (que está em cima do 
bíceps do animal) – com o membro do animal levemente flexionado > o 
normal é que o animal realize um movimento sutil do membro. 
 
 
o Triceptal 
o Carporradial 
▪ REFLEXOS MIOSTÁTICOS PÉLVICOS: 
o Patelar: o usual é que, quando se realize o movimento de leve batida com 
auxilio de um martelo apropriado, o animal faça movimento cranial com 
o membro. > normorreflexia. 
Arreflexia: não apresenta reflexo. 
Normorreflexia: reflexo normal. 
Hiperreflexia: reflexo aumentado. 
 
Esse reflexo é um arco reflexo> resposta motora involuntária, então o animal pode estar 
em coma que é possível ter esses reflexos (caso não tenha alteração). 
o Gastrocnêmio 
o Tibial 
o Ciático 
 
NEURÔNIO MOTOR INFERIOR (NMI) > não é uma doença. > Alteração da parte medular 
que acomete por exemplo a medula sacral e o animal não apresenta reflexo no local. > 
lesão é em cima da raiz nervosa ( ‘animal perde a conectividade dos membros com a 
medula’) 
Quando existe arreflexia medular. 
- Perda da atividade motora voluntária; 
- Ausência dos reflexos medulares; 
- Perda do tônus muscular 
- Atrofia muscular por denervação; 
- Paralisia flácida 
 
Os reflexos (testes) mencionados anteriormente, podem ser classificados em: 
 
NEURÔNIO MOTOR SUPERIOR > quando existe uma lesão superior > o problema não 
está na raiz nervosa > a lesão encontra-se a cima da raiz nervosa > ao realizar o reflexo 
medular no animal, o reflexo está aumentando pois não tem modulação da parte 
craniana. 
- Perda atividade motora voluntária; 
- Reflexos exagerados, hiperativos; 
- Aumenta tônus muscular; 
- Atrofia muscular por desuso; 
- Paralisia espástica (rígido). 
 
 
➔ Uma lesão por exemplo em L4-S3 o 
animal terá lesão de neurônio motor 
inferior, então o animal vai apresentar 
arreflexia de patelar, desuso, atrofia 
importante, e flácido. Já a musculatura 
do membro torácico (neste caso de 
lesão L4-S3) se encontra normal. 
➔ Já se um animal apresentar lesão 
entre C6-T12, a musculatura do membro 
torácico estará afeta tendo neurônio motor inferior (porque a 
lesão é em cima da raiz), então o membro está flácido, não terá 
reflexo biceptal, nem reflexo de retirada. Neste caso, o membro 
pélvico também estará sem movimento, e o reflexo patelar vai 
estar aumentado, pois a lesão está a cima e não ocorre 
modulação > alteração de neurônio motor superior. 
➔ No caso de uma lesão cervical em C3 o animal apresentará 
tetraparesia ou plegia (dependendo da gravidade). No caso de 
tetraparesia: o reflexo patelar vai estar aumentado, contração da 
musculatura, atrofia e musculatura rígida; o reflexo biceptal 
também estará aumentado > lesão do neurônio motor superior 
(membros torácicos e pélvicos). 
 
▪ REFLEXO PERINEAL: 
Avalia a contração esfinctérica e também da parte da vulva ou do pênis. 
Avalia a região sacral entre S1-S2 – relaxamento do esfíncter anal. 
Consistem em pinçar ao redor do ânus e avaliar a contração a região de períneo e vulva 
ou pênis. 
 
▪ REFLEXO CUTÂNEO DO TRONCO (PANÍCULO) 
Avalia a inervação da musculatura subcutânea. > de T3 a L3. Consiste em pinçar de 
ambos os lados na extensão de T3 a L3 e avaliar o reflexo do animal. 
 
 
7. Avaliação Sensitiva 
▪ PALPAÇÃO EPAXIAL: 
Palpar em cima das vértebras e entre as vertebras para avaliar se há dor e alguma 
alteração. 
Desde as vértebras cervicais (C1-C5) : palpação dorsal e ventral. 
Intumescência cervical (C6-T5) 
Toracolombar (T3-L3) 
Intumescência lombar (L4-S3) 
Cauda equina 
 
8. Nocicepção 
▪ REFLEXO DE DOR SUPERFICIAL: 
Com auxilio de agulha fina ou pinça hemostática > entre os dígitos e segurar > o 
animal retira automaticamente e depois o animal começa a demonstrar dor. 
 
▪ REFLEXO DE DOR PROFUNDA: 
Compressão do periósteo > dói muito. 
 
O animal não retirar a pata, não necessariamente é lesão motora, também pode ser 
uma lesão na porção sensitiva do plexo braquial ou lombossacral. 
 
 
CONTROLE DA MICÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A bexiga é inervada pelo nervo hipogástrico (parte simpática), nervo pélvico 
(inervação parassimpática), nervo pudendo (somático) > agem juntos para 
armazenar a urina e para esvaziar a bexiga. Então a bexiga tem inervação simpática, 
parassimpática e somática. 
 
CONTROLE DA DEFECAÇÃO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O cólon e reto tem inervação parassimpática e somática que mantem o esfíncter 
anal contraído e realizam a contração para eliminação das fezes. 
 
6. Avaliação dos Nervos Cranianos 
 
I) NERVO OLFATÓRIO: 
Não utilizar produtos irritativos, como 
éter e álcool, porque isso causa irritação 
da mucosa que estimula outra via de 
inervação.II) NERVO ÓPTICO: 
TESTE DA VIA VISUAL: Fazer um chumaço de algodão e soltar no chão e 
observar se o animal acompanha com olhar/cabeça o movimento do 
algodão caindo. > Fazer esse teste de ambos os lados do olho do animal. 
 Outra possibilidade é colocar o animal em um ambiente com pouca luz e 
alguns obstáculos> animal fica de um lado e o tutor do outro e o tutor 
chama o cão; em caso de gatos é um pouco mais complicado, mas o gato 
pode ficar de um lado e a caixinha de transporte dele do outro > animal 
deve desviar dos objetos. 
É necessário observar ambos os olhos. 
 
RESPOSTA À AMEAÇA: avalia tanto o sensorial do nervo óptico + o motor do facial. 
Levar a mão em direção aos olhos do animal para avaliar ele fechar os olhos (resposta 
`a ameaça) > além da inervação óptica, o animal também necessita da inervação facial 
para fechar os olhos. 
> sensorial: o animal vê a mão chegando e fecha os olhos. 
Importante avaliar ambos os olhos. 
O movimento com a mão não pode causar vento, porque quando vento atinge a córnea 
o animal tende a fechar os olhos > nervo trigêmeo. Também não se deve encostar nos 
cílios do animal. 
Para que o animal tenha visão ideal é necessário ter a retina adequada, o nervo óptico 
para levar a imagem, o trato óptico funcional, córtex cerebral (occipital), tronco 
encefálico; cerebelo (modula) e nervo facial (fecha os olhos). 
 
RESPOSTA À LUZ: Avalia sensorial do óptico + quiasma + trato óptico + retina + motora 
do oculomotor. 
Ao direcionar luz ao olho do animal, ele reduz o tamanho da pupila. 
- Isocoria: pupilas de tamanho normal (gato pupila em fenda, cão redondinha); 
- Midríase: pupilas aumentadas > normal no escuro e em caso de excitação e medo 
(influência SN simpático) 
Geralmente é relacionado a coma, hipóxia cerebral, traumatismo crâniocefálico (TCE) 
grave, edema intracraniano, descolamento de retina. 
- Miose: pupilas diminuídas > normal no claro 
Um grande estímulo do sistema parassimpático (como por exemplo por intoxicação por 
organofosforado) causa miose de ambos os olhos. 
A perda da inervação simpática de um dos olhos > Síndrome de Horner - anisocoria. 
Esse animal tem miose no olho esquerdo e o olho direito 
está normal. > Horner: terceira pálpebra mais evidente, 
pitose palpebral, pitose da face, miose. 
 
 
 
- Anisocoria: midríase e miose contralateral 
Perda da inervação parassimpática no globo ocular. 
 
 
 
III) NERVO OCULOMOTOR: 
 
Avaliar através do 
olho. Esse nervo 
inerva os músculos: 
reto superior, reto 
medial, reto 
inferior e oblíquo 
inferior. Então em 
caso de acometimento do 
nervo oculomotor, o olho fica lateralizado (em vez de centralizado). 
 
IV) NERVO TROCLEAR 
 
 
Inerva o músculo oblíquo superior do globo ocular. 
 
 
 
V) NERVO TRIGÊMEO 
Inerva toda parte da face, pavilhão auricular, na face interna, 
lábios e ao redor dos olhos. Esse nervo envia a mensagem ao 
encéfalo e a resposta de contração é feita pelo facial. Se a 
lesão for apenas no nervo facial: animal sente o toque através 
do nervo trigêmeo, mas não controla a musculatura da face e 
vai tentar afastar a cabeça. Se a lesão for do nervo trigêmeo: 
animal não sente nada ao toque. 
Trismo: contração involuntária do musculo da mandíbula. 
 
 
 
 
VI) NERVO ABDUCENTE 
 
Inerva músculo reto lateral do globo ocular, em alguma lesão desse 
nervo vai causar a rotação medial do globo ocular (estrabismo 
convergente). 
 
 
 
 
 
VII) NERVO FACIAL 
 
Inerva a parte motora da face em volta dos olhos. A paralisia do nervo 
facial pode resultar em pitose de pálpebra, narinas, orelhas, etc. 
 
 
 
 
 
 
VIII) NERVO VESTIBULOCOCLEAR 
 
Responsável pela audição (parte vestibular). Para avaliar a 
audição do animal é necessário vendas os olhos e fazer 
algum barulho no ar sem que causa reverberação, pois se 
causar vibração o animal sente (mesmo cego). 
 
 
 
 
IX) NERVO GLOSSOFARINGEO 
X) NERVO VAGO 
Nervos glossofaríngeo e vago agem juntos controlando paladar, deglutição e reflexo 
de vômito. É possível avaliar por compressão da faringe ou observando o movimento 
de deglutição ao oferecer um alimento. Em casos de alteração, o animal apresenta 
diminuição do tônus faríngeo, causando disfagia, regurgitação, ausência de reflexo 
de vômito, alteração da fonação, respiração estertora, megaesôfago. 
XI) NERVO ACESSÓRIO 
XII) NERVO HIPOGLOSSO 
Nervos acessório e hipoglosso são avaliados juntos há atrofia da musculatura do 
pescoço > avaliar a simetria colocando a cabeça do animal para cima. O hipoglosso 
innerva a musculatura da língua > lambedura reta e simetria lingual.

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