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Semiologia Clínica BSemiologia Clínica B EXAME CLÍNICO DO TRATO REPRODUTIVO DA ÉGUA Manejo reprodução. Eficiência reprodutiva. - Quantificada pela capacidade de uma égua levar uma gestação a termo e parir. - Espécie com uma das menores eficiências reprodutivas: mais tempo (11 meses) para se obter somente 1 produto. Fatores influenciadores como estresse, fotoperíodo para emprenhar, idade. Idade: a partir dos 13-14 anos tem uma baixa na eficiência reprodutiva. Útero mais pendular, capacidade contratilidade reduzida. Aspectos da fisiologia reprodutiva da égua: Puberdade aos 18 meses. Poliéstricas estacionais. Fotoperíodo positivo. Setembro a março. Ciclo estral de 21 dias (idade, estresse, fatores fisiológicos próprios, dias mais quentes – ovular um pouco mais cedo). Gestação em média de 330 dias. Normalmente atrasam a gestação. Algumas podem parir aos 315 dias. Gestação gemelar é indesejada. Ou ela é interrompida (aborto) ou os dois nascem fracos e sépticos (comprometimento). Sem reflexo de sucção, capacidade cardiorrespiratória comprometida, etc. Aborto – útero da égua cresce (gestação) o suficiente para o tamanho dela – limita o crescimento no útero – sobrecarga em gestação gemelar – aborto. Exigência hormonal muito maior também. Cio do potro: 5-10 dias após o parto. Só acontece nas fêmeas equinas. D A T A 3 0 - 1 1 - 2 0 2 1 Involução do tamanho do útero do momento do parto até 10 dias e já estar no tamanho normal para uma nova gestação. Por que avaliar? Estágio do ciclo estral. Controle da dinâmica folicular. Diagnóstico e acompanhamento da gestação. Pós parto (puerpério). Patologias reprodutivas e poder tratá-las ou previní-las. Avaliar doadoras e na seleção de receptoras de embriões. Exame clínico do trato reprodutivo: Anamnese. Histórico reprodutivo. Inspeção visual. Palpação retal. Ultrassonografia. Exame clínico vaginal. Exame da glândula mamária. Exame clínico: Histórico: Reprodutivo (partos anteriores, reabsorções), distocia, manejo sanitário (vacinas, controle antiparasitário), idade... Inspeção visual: Estado nutricional – éguas muito gordas ou muito magras tem comprometimento para emprenhar. Hipófise – sem liberação do GnRH, FSH, LH adequadamente. Conformação vulvar – conforme idade, tem retração na vulva e tende a ficar na horizontal, o que facilita a entrada de ar e de fezes. Infecção ascendente. Presença de secreção – égua nunca deve ter secreção vaginal. Presença de bolha de ar na vulva – entrada de ar. Vaca geralmente no estro manifesta um muco translúcido. Locomotor. Principal mecanismo de contratilidade de útero está relacionado a movimentação e caminhada. Éguas com enfermidades que comprometam a gestação (laminite, etc) ou idosas que tenham boa genética podem ser doadoras de embrião. Conformação vulvar: Conformação vertical. Integridade. Simetria. Crioulas independente de idade normalmente não tem problemas na conformação vulvar – bastante gordura e musculatura na região do períneo – mais compacta. Barreiras: vulva, prega vestíbulo-vaginal e cérvix. Dificuldades no parto – lesões no orifício uretral externo. Semiologia Clínica BSemiologia Clínica B D A T A 3 0 - 1 1 - 2 0 2 1 Exantema coital: Na forma ativa: crosta e pústulas. E Quando passou a fase infectiva e possui cicatrizes. Herpes vírus tipo 3, que se restringe a genitália de machos e fêmeas. Transmissível. Não realizar coito. Inseminação como alternativa. Exame de palpação retal/ ultrassonografia: Contenção é muito importante. Mucosas da égua são muito fortes, podendo levar a rupturas retais – peritonite – morte. Utilizar lubrificantes: carboxi-metil-celulose ou óleo mineral. Nunca ficar totalmente atrás da égua. Útero da égua é mais estático. Imagem longitudinal e transversal (rodinha) do útero. Semiologia Clínica BSemiologia Clínica B Imagem do ovário acíclico. D A T A 3 0 - 1 1 - 2 0 2 1 Imagem de folículo pré-ovulatório. Fluido uterino: Presença de líquido flutuante dentro do útero de característica rosada. Útero de cio – edemaciado. Endometrites - espessamento. Diagnóstico de gestação: Semiologia Clínica BSemiologia Clínica B Cistos uterinos: Dilatação de vaso linfático comum em éguas mais velhas. D A T A 3 0 - 1 1 - 2 0 2 1 Exame vaginal: Liga na região da cauda da égua. Algumas pessoas atam a cauda no tronco, mas o melhor é que alguém segure. Higienização de períneo: colocar água, sabão neutro, clorexidine degermante. Para inseminação: mais neutro possível, detergente neutro ou só água – resquício de iodo – vai junto e pode ser espermicida. Espéculo de Polanski. Entra fechado e rotacionado (entra de lado em uma angulação. Folículos ovulatórios: Diferenciar folículo pré ovulatório de ovulatório: consistência. O folículo ovulatório geralmente tem uma cápsula mais espessa, é grande e duro. O folículo pré-ovulatório é mais macio mas possui fases de consistência até o momento de sua ruptura para liberação do oócito. Hematoma ovariano Ovulação com sangramento excessivo. Tumor de células da granulosa: Tumor mais comum no sistema reprodutivo da égua. Comportamento da fêmea – tumor produz testosterona – fêmea não cicla, ovário contralateral comprometido. Exame clínico: Exame vaginal. Visualização do vestíbulo, vagina e colo uterino. Coloração. Formato e abertura. Presença de secreção (fluido, urina). Avaliação digital do colo: Aderências. Fibroses. Falha na dilatação. Exame clínico no pós-parto. Lacerações - formação de conexão entre região vagina e anal - partos difíceis. Exames complementares: Citologia, bacteriológico. Coleta de amostras: Lavado 50-250ml de ringer lactato. Semiologia Clínica BSemiologia Clínica B Biópsia: formol ou buain. D A T A 3 0 - 1 1 - 2 0 2 1 Glândula mamária: Sensibilidade. Calor. Proximidade ao parto. Saúde do potro. Agalactia. Proximidade ao parto: aumento da glândula mamária, edemaciada, cera (colostro na ponta do teto) – parto nos próximos 2 dias. Hábitos noturnos de parição. Potro – hábito de mamar a cada 30-60min. Tetos edemaciados – potro não está mamando, hipoglicêmico, febre, etc. Agalactia – estresse, dificuldade da produção de leite ou não produz leite – potro fica insistindo.
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