Buscar

PROJETO INTEGRADOR

Prévia do material em texto

11
UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR DE FEIRA DE SANTANA
WILLIAN DA SILVA CARNEIRO SOBRAL
GESTÃO PESQUISA E TRABALHO
                                               
Riachão do Jacuípe
2021
UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR DE FEIRA DE SANTANA
WILLIAN DA SILVA CARNEIRO SOBRAL
GESTÃO PESQUISA E TRABALHO
Projeto Integrador: Gestão, Pesquisa e Trabalho apresentado à Professora: Rosângela Adorno Carneiro como instrumento de avaliação, na disciplina Projeto Integrador do 6º semestre, do curso de Serviço Social da UNEF.
Riachão do Jacuípe
2021
SUMÁRIO
Introdução............................................................................................................4
Desenvolvimento.................................................................................................7
Conclusão..........................................................................................................10
Referências........................................................................................................11
INTRODUÇÃO
O Serviço Social no Brasil inicia o movimento de ruptura com as antigas práticas a partir de 1964 e passa a apresentar debates, das diversidade nas propostas interventivas em busca por uma construção teórica. Até a década de 1980, apresentando três direções: a perspectiva modernizadora, a reatualizaçaõ do conservadorismo – ou fenomenológica – e a intenção de ruptura.
Salientam que devido ao acelerado processo de transformação, o processo de aprendizagem e capacitação profissional se torna cada vez mais indispensável, pois possibilita o aperfeiçoamento e o desenvolvimento de ferramentas que são aplicáveis às situações apresentadas no cotidiano de trabalho.
Na gestão do projeto podemos destacar como os autores Carvalho et. al. (2003) salientam a importância de traçar um perfil profissional capaz de: compreender o contexto social, político e institucional em que se realiza a ação; comunicar e negociar; definir, delegar e cobrar responsabilidades e tarefas; coordenar todo o processo da ação; avaliar e propor mudanças e correções; motivar as pessoas, administrar conflitos e frustrações, gerenciar o trabalho em equipe, valorizar e promover a visibilidade do projeto e de seus resultados. A gestão de projetos requer do profissional uma confluência entre a administração e a atendidos pelos projetos, inserindo, interesses concordantes, aprimorados e aprofundados através de trocas democráticas, contribuindo para a garantia dos direitos, muitos deles constitucionais, estabelecidos pela constituição de 1988.  Não podemos, no entanto, considerar as práticas de gestão para o Serviço Social como novas competências, pois estão relacionadas a atribuições inerentes ao fazer profissional, conforme a Lei 8662/93, Art.5º ratifica:
1-Coordenar, elaborar, executar, supervisionar e avaliar estudos, planos, pesquisas, programas e projetos na área de Serviço Social;
2- Planejar, organizar e administrar programas e projetos em Unidade de Serviço Social.
3-assessoria e consultoria a órgão da administração pública direta e Social indireta, empresas privadas e outras entidades, em matérias de Serviço.
O Assistente Social atuando como mediador de relações, necessita de um perfil profissional com um olhar crítico, e atento às demandas contemporâneas para implementação e gestão de projetos para que este atinja um nível grandioso. Os instrumentos utilizados pelo assistente social muitas vezes advêm da própria prática profissional e a capacidade que este tem de operacionalizá-los. Assim, Sposati (2007) considera que o conhecimento produzido do Assistente Social termina sendo fortemente marcado pelo conhecimento prático, o que não significa desconhecer ou isolar-se de teorias técnicas, mas constrói um campo de conhecimento fortemente demarcado pela experiência real de vida, de dadas situações, por segmentos. Com isso aumenta a necessidade de uma qualificação, permanente de forma a contribuir de maneira técnica e visando sempre a aplicação das teorias adquiridas às realidades expostas. Minayo (2007, p. 14) explicita que a metodologia para o assistente social.
A questão social, no Brasil, se manifesta como protagonista principalmente na exacerbação das desigualdades sociais, em que as práticas de concentração de capital, renda e poder são responsáveis por seu agravamento, se configurando principalmente na geração de desemprego e no subemprego. Iamamoto (2001), afirma que a “análise da questão social é indissociável das configurações assumidas pelo trabalho e encontra-se necessariamente em uma arena de disputas entre projetos societários”, ou seja, na contradição entre capital e trabalho, contrapondo assim o discurso da “nova questão social” (IAMAMOTO, 2001, p.10).  Na acumulação de riqueza por uma parte pequena da sociedade enquanto grande parte da população luta pela sobrevivência, conseguimos reconhecer as mais diversificadas manifestações da questão social, Iamamoto (2001) ressalta que a geração de miséria em detrimento da acumulação do capital, salienta a contradição da produção/ reprodução da questão social.
Em consideração aos aspectos expostos, podemos entender que o avanço profissional do assistente social contribui principalmente para a diminuição de uma das principais áreas de atuação profissional que é a questão social que surge no advento capitalista, e evidencia a exploração e exclusão da classe trabalhadora, e com isso um profissional da área de serviço social capacitado atuando na gestão consegue aplicar suas técnicas da melhor forma e atuando na mediação das necessidades dos atingidos e nos resultados do projeto.
Há de se ponderar os grandes avanços da profissão no sentido da emancipação e protagonismo de sua atuação, com isso identifica-se que profissionais coesos e que consigam através de sua instrumentalidade e qualificação atuar de forma crítica na gestão de projetos, fará a diferença em qualquer projeto , pois um profissional capaz de exercer uma gestão que vá além da condução administrativa do projeto e que ultrapasse de forma crítica e reflexiva barreiras limitadoras institucionais e gerindo também a consciência de atuação de todos os envolvidos para sempre obter resultados que atendam as demandas propostas.
 O fazer profissional proporciona uma reflexão importante sobre a atuação l do assistente social na atual conjuntura, a importância e a qualificação técnica profissional faz Compreender a atuação do assistente social e seu campo de trabalho sobre uma perspectiva histórica, pois a partir de então, podemos alinhavar algumas possibilidades de superação de atuação para que se possa contribuir para diminuição da questão social e a transformação da sociedade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
desenvolvimento 
O tema proposto para realização do tcc i foi como é tratado o trabalho infantil no brasil?
 no brasil, conforme marin (2006), o trabalho infantil se tornou um problema social nas primeiras décadas do século xx, no início da industrialização e ainda hoje em pleno século xxi, milhões de crianças e adolescentes trabalham nas cadeias produtivas dos setores industrias e agrícolas, assim como no comercio e na prestação de serviços (peres, 2006). No que tange a legislação referente ao trabalho para crianças e os adolescentes, esta obteve um gradual desenvolvimento, sendo que a primeira iniciativa de proteção aos jovens se deu através do decreto promulgado em 1825. Mais tarde numa notável evolução o ensino obrigatório foi regulamentado em 1854, conforme lorenzi (2007). No entanto, a lei não se aplicava universalmente, já que os escravos não tinham esta garantia.
A primeira lei específica de proteção à infância referente ao direito do trabalho no país data de 1891. Apesar disso até meados de 1980, o trabalho infantil sempre foi aceito e tolerado pelo governo e sociedade. O problema era praticamente ignorado ou se diluía em meio às questões sobre crianças abandonadas ou em situação de rua. Aos poucos o assunto foi ganhando destaque na opinião pública, especialmentena década de 90.
O presente trabalho tem como objetivo analisar o uso da mão de obra infanto juvenil na sociedade, bem como as políticas de combate a esse tipo de trabalho, e as consequências geradas. Podemos citar como um objetivo mais específico demonstrar a necessidade de políticas públicas sensíveis aos menores e como o serviço social pode contribuir para minimizar os danos provocados pelo trabalho infantil.
Nas últimas décadas, a temática do trabalho infantil tem-se consubstanciado em prioridade mundial, com a edição de convenções promovidas pela organização internacional do trabalho, nas quais os países que as adotam assumem compromissos de erradicação desse tipo de mão de obra, quando praticada de forma ilícita e exploratória, visando dar maior proteção ao menor.
Nesse sentido, o brasil, com o advento da constituição federal de 1988, considerada como a “constituição cidadã”, que zela pela aplicação dos princípios da dignidade da pessoa humana, proteção integral do menor, e pelo valor social do trabalho, sobretudo nos últimos anos, tem dado prioridade a políticas efetivas de combate ao trabalho infantil, conforme se revelará ao longo do presente trabalho.
O tema tratado faz-se relevante pois percebe-se que o trabalho infantil, embora com muito menos incidência, que outrora se verificará no brasil, que ainda é um problema social muito presente em nosso meio e, por vezes, não observado em algumas modalidades, além da falsa legitimidade originada pelas causas que levam os menores a trabalharem., entende-se que no trabalho de conclusão do curso de serviço social a metodologia deve apoiar-se na possibilidade da transformação da realidade social e no reconhecimento da capacidade de mudança das pessoas e dos grupos sociais, destacando como ferramentas importantes o diálogo e a convivência. Em qualquer projeto, a dosagem metodológica é fundamental e devemos entender que teoria e vivência devem estar alternadas, favorecendo a produtividade do trabalho a ser realizado. Além disso, espera-se que o processo de participação sirva como um caminho importante para o fortalecimento da responsabilização aos direitos de crianças e adolescentes que se encontram em situação de trabalho infantil. a pesquisa qualitativa foi escolhida para compor o trabalho, porque permite dar voz aos sujeitos que vivenciam o problema investigado, ou seja, por meio desta pesquisa é possível perceber como os próprios sujeitos se relacionam com a realidade social. Buscou-se, ao utilizar esta metodologia de pesquisa, não apenas identificar os usuários do scfv no período de estágio do acadêmico, mas identificar quais ações foram desenvolvidas para garantir o acesso das famílias ao acompanhamento do creas e do próprio programa. Para alcançar esses objetivos, utilizamos a análise de conteúdo, entendendo a necessidade de interpretar corretamente a base documental elaborada pela autora.
Por fim, a fase de interpretação inferencial se constituiu na análise e explicação dos conteúdos obtidos durante os estágios, realizada a partir da mediação entre o conteúdo descrito e a teoria que orientou o pesquisador para a realização das inferências. Procurou-se estabelecer articulações entre os dados e os referenciais teóricos da pesquisa, respondendo à questão da pesquisa com base em seus objetivos.
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
CELLARD, André. A análise documental. In: POUPART, Jean et al. A pesquisa qualitativa: enfoques epistemológicos e metodológicos. Petrópolis: Vozes, 2008.
 FRAGA, Cristina Kologeski . A atitude investigativa no trabalho do assistente social. Serv. Soc. Soc., São Paulo, n. 101, p. 40-64, jan./mar. 2010. Disponível em: . Acesso em: 20/11/2021.
 LORENZI, Gisella Werneck. Uma breve história dos direitos da criança e do adolescente no Brasil. Promenino Fundação Telefônica. Elaborado em: 11/12/2007. Disponível em: http://www.promenino.org.br/Default.aspx?PortalId=0&TabId=77&ConteudoId=70d9fa8f-1d6c-4d8d-bb69-37d17278024b - Acesso em 19/11/2021
 MARIN, J. O. B. Trabalho infantil: necessidade, valor e exclusão social. Goiânia: Editora UFG; Brasília: Plano, 2006.
 MARTINELLI, M. L. (org.). Pesquisa Qualitativa: Um Instigante Desafio. São Paulo: Veras, 1999.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. Pesquisa Social: Teoria, método e Criatividade. 23ª. Ed. Petrópolis: Vozes, 2004.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. 36 ed. São Paulo: LTr, 2011.
 SETÚBAL, Aglair Alencar. Pesquisa em Serviço Social: utopia e realidade. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
 
VASCONCELLOS, H. S. R. de. A pesquisa-ação em projetos de educação ambiental, In: PEDRINI, A.G. (Org.). Educação ambiental: reflexões e práticas contemporâneas. Petrópolis: Vozes, 1998. 123 p.

Continue navegando