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Derivados do Ectoderma e Membros 1 🎾 Derivados do Ectoderma e Membros Derivados do Ectoderma Placoides Epiderme Cabelos e pelos Gl. Sebáceas Gl. Sudoríparas Gl. Mamárias Unhas Cristalino Adenohipófise Ouvido interno Placoides Envolvidos na formação de órgãos sensoriais (olho, nariz, ouvido) ou gânglios sensoriais craniais. Tipos de Placoides: 1. Placoides óticos → epitélio sensorial do ouvido interno. 2. Placoides ópticos → cristalino 3. Placoides olfatórios → epitélio olfatório. 4. Placoide adenohipofisário → lóbulo anterior da pituitária. 5. Placoide trigeminal → neurônios sensores lóbulos oftálmicos e maxilomandibular do NC V. Derivados do Ectoderma e Membros 2 6. Placoide epibranquial → neurônios sensores porção distal dos gânglios do VII, IX e X NC. a. Placoide da linha lateral → peixes anfíbios. b. Placoide hipobranquial → anfíbios: gânglio hipobranquial de função desconhecida. Estrutura derivado do ectoderma. Algumas células de alguma região se modificam, se espessando. Mecanismos de desenvolvimento: invaginação (adenohipofisário, óptico, ótico, olfatório) ou delaminação (trigeminal, epibranquial e linha lateral, gânglios.) PLACOIDES ÓTICOS → formação do ouvido interno. Buraco na região do diencéfalo por invaginação da ectoderme, formação da vesícula ótica que originará apenas o ouvido interno. PLACOIDES ÓPTICOS → surge onde o embrião irá formar os olhos de fato. Regiaõ do diencéfalo. Tubo neural se espande, e formam uma vesícula óptica que formará a retina. O tudo neural crescido, induzirá a formação do placoide óptico para formação do cristalino. A vesícula óptica de invagina, juntamente com o tubo neural e com o placoide da lente, formando um cálice óptico. Camada externa do cálice → retina pigmentada Camada interna do cálice → retina neural. Placoide óptico formará a vesícula da lente que formará o cristalino. As células mais distais da vesícula são proliferativas e as células proximais se alongam e produzem muita cristalina e acabam perdendo o núcleo. As células proliferativas passarão uma parte da vida do indivíduo regenerando o cristalino e deficiência nesse processo contrubui para o desenvolvimento da catarata. CICLÓPIA → único olho. Campo do olho: região em que o embrião desenvolve um ambiente favorável para a formação do olho. Inicialmente é um campo único e com o desenvolvimento, o campo do olho se divide em dois campos. Derivados do Ectoderma e Membros 3 Em caso de ciclópia, a divisão do campo do olho foi prejudicada e por motivos de mutação em algum gene Shh (Sonic Hedgehog). expressão nula desse gene. No caso de alguns peixes, esse gene é expresso em maior quantidade levando a maior sensibilidade da região oral e mandíbulas, mas ocorre a inibição do Pax6 que leva oa rompimento da vesícula óptica, apoptose das lentes e parada do desenvolvimento dos olhos. Pax6 → principal gene no desenvolvimento e na formação dos olhos. PLACOIDE OLFATÓRIO → estrutura invaginada do ectoderma. Originará o epitélio olfatório (neurônios ciliares olfatorios + células de suporte + células basais). As células basais são células tronco do epitélio olfatório. Epitélio olfatório → responsáveis por odores e órgãos vomeronasol (ferormônios) Neurônios produtores de GnRH → migram via nervo olfatório para hipotálamo e lá se diferenciam em células para produção desse hormônio. PLACOIDE ADENOHPÓFISE → origem das células secretoras de adenohipófise. 5 tipos celulares produtores de hormônios da adenohipófise: 1. Lactotróficos → prolactina 2. Gonatotróficos → LH e FSH 3. Tireotróficas → TSH 4. Corticotróficas → acth 5. Somatotrópicas → GH Do teto da boca do embrião que é uma estrutura revestida de ectoderma, surge o placoide que invagina em direção ao tubo neural. A medida que cresce, induz uma porção de células do tubo neural a se diferenciar em divertículo neurohipofisário. Então o tubo realizará uma invaginação em relação ao placoide. Ambas porções são responsáveis pela formação da hipófise toda. A parte neural forma a neurohipófise e a parte do placoide forma-se a adenohipófise. No placoide, algumas células se diferenciam formando uma bolsa de Rathke que dará origem às células secretoras da adenohipófise. Derivados do Ectoderma e Membros 4 Desenvolvimento da Epiderme As primeiras células produzidas começam a descamar (periderma) se misturam com o sebo que é produto das gl. sebáceas formando uma substância que o bebê tem na superfície de todo seu corpo chamada VÉRNIX CASEOSA → proteção da pele que entá em contato constante com o líquido amniótico, permitindo a formação da epiderme e tbm deixa o bebê escorregadio facilitando o parto. Após o dobramento do embrião, o ectoderma de revestimento passa a revestir externamente todo o embrião → dará origem apenas a EPIDERME das camadas epiteliais da pele. Inicialmente temos o ectoderma de revestimento e o mesoderma. Por volta do 2º mês há a formação da camada basal (responsável por gerar novas células) e da camada chamada Periderme, vindas do ectoderma e a formação do mesênquima vindo do mesoderma. Por volta do 3-4º mês há ainda a formação da camada intermediária que está entre o Periderme e a Camada Basal, a fomação de Melanoblasto, que dará origem aos melanócitos, PORÉM, OS MELANOBLASTOS SÃO DERIVADOS DA CRISTA NEURAL E NÃO DO ECTODERMA. Além disso, também há formação de fibras do tecido conjuntivo na parte derivada do mesoderma. Em seguida, temos todas as camadas da epiderme formadas: Estrato germinativo (camada basal), estrato espinhoso, estrato graniloso, estrato lúcido e estrato córneo e os melanócitos. E também a formação do tecido conjuntivo, mas esse é derivado do mesoderma. Desenvolvimento do Folículo Piloso e Gl. Sudoríparas O Folículo Piloso é formado por meio de uma proliferação de células do ectoderma presentes na camada basal da epiderme, formando uma estrutura chamada broto do pêlo. Esse broto do pêlo se desenvolve crescendo e se invaginando para dentro do mesoderma que dará origem a derme. Forma-se um lúmen nesse broto dando origem as estruturas do folículo piloso e células da epiderme começam a invadir esse lúmen e a formar o pêlo. Esse pêlo ainda não possui contato com o ambiente externo, mas pregressivamente, ao crescer, ele adquire esse contato. Derivados do Ectoderma e Membros 5 Juntamente ao folículo piloso, tem também a formação das glândulas sebáceas que são formadas pelas células da camada basal da epiderme que são derivadas do ectoderma. Já para formação das glândulas sudoríparas, também ocorre primariamente a formação de um broto, chamado broto da glândula sudorípara e esse broto é formado pela proliferação das células da camada basal da epiderme. A princípio esse broto se desenvolve e invade a derme de forma maciça, no entanto ao longo do seu desenvolvimento algumas células morrem, dando origem ao lúmen dessa glândulas, onde as células irão excretar o suor. Ao final de seu desenvolvimento, essa glândula adquire contato com o meio externo. Desenvolvimento das Glândulas Mamárias Há formação do broto mamário primário e secundário. No broto secundário iniciam-se as evaginações da glândula que vão crescendo e após isso há morte de algumas células para a formação do lúmen e dos ductos da glândula. A formação dessas glândulas ocorre numa região específica do corpo dos animais que se chama CRISTA MAMÁRIA e que se estende da axila até a região inguinal e em humanos essa criata regride e fica restrita apenas na região peitoral. Homens possuem glândulas mamárias, pois a formação dessas glândulas ocorre antes da definição do sexo. Formação dos Membros Membros superiores e inferiores. São subdivididos em regiões proximais e distais. Posseume eixos: proximal e distal, dorsal e ventral, anterior e posterior Durante a formação dos membros ocorre a formação do broto do membro. Durante a 5ª semana já é possível identificar a formação do broto do membro. O broto do membro inferior ocorre um pouco maisatrasado do que a formação do broto superior. Sendo assim, durante o desenvolvimento embrionário é possível perceber que a formação dos membros superiores sempre estará um pouco mais adianteda em ralação aos membros inferiores. Derivados do Ectoderma e Membros 6 Na 7ª semana já possível encontrar os dígitos. Os membros são formados por diversas estruturas: Epiderme. Derme Tecido ósseo Tecido Muscular Tecido Nervoso. Formação do broto do nervo: Células do mesoderma lateral somático migram para o broto formando um centro mesenquimal e esse mesênquima dará origem ao tecido ósseo e conjuntivo. Esse mesênquima formará primeiro uma cartilagem e depois ela será substituída pelo tecido ósseo. (Ossificação endocondral). No início da 8ª semana toda a cartilagem já está formada. Tecido muscular do membro é derivado das células do miótomo, são regiões específicas dos somitos. Essas células irão migrar em direção ao broto e darão origem ao tecido muscular esquelético desses membros. (Miótomos cervicais → C5-T2: darão origem ao tecido muscular esquelétio dos membros superiores. Miótomos Lombares → L2-S2: darão origem ao tecido muscular esquelético dos membros inferiores). O tecido nervoso (axônios sensoriais), provenientes dos neurônios dos gâglios da raíz dorsal provenientes da crista neural. Esses axônios irão invadir o broto do membro e irão inervar a pele. Axônios motores provenientes da medula espinhal também irão invadir o broto do membro e irão inervar a musculatura, sendo responsáveis pela contração dos musculos e movimentação. Mecanismos de Formação dos Membros CRISTA ECTODÉRMICA APICAL → localizada no topo do broto do membro, onde as células do ectoderma de revestimento são mais espessas. Região muito importante para a formação do membro. Ectoderma mais espesso Margem distal do broto do membro Induzida pelas células do mesênquima Derivados do Ectoderma e Membros 7 Centro Organizador para o desenvolvimento do membro. Se a crista apical for removida o desenvolvimento do membro é interrompido. Caso ocorra um enxerto e adcione-se uma crista a mais, ocorrerá o desenvolvimento de um membro duplicado. Ao trocar o mesênquima próximo à crista apical do broto de um membro superior, pelo mesênquima de um broto de um membro inferior, desenvolve- se um membro inferior no lugar de um superior, evidenciando que o mesênquima é essencial para a diferenciação dos membros tmabém. Caso realize-se um enxerto de um mesênquima que não é derivado de membros, acarretará também no bloquei do desenvolvimento do membro. FGF → molécula importante para o desenvolvimento do membro. Realizando a retirada da crista, mas enxertando uma estrutura em que essa molécula está presente, o membro se desenvolve normalmente. ZONA DE PROGRESSO → localizada abaixo da crista apical. Células mesenquimais que darão origem a essa zona. Células mesenquimais em prolifereação Localizado logo abaixo de Cista apical. As células que deixam a zona de progresso se diferenciam. As primeiras células a deixarem a ZP formam estruturas proximais e as ultimas formam estruturas distais. Sendo assim, os membros se formam no sentido proximal-distal. O que diferencia essas células para formação das regiões apicais e distais do membro?? Expressão de genes da família Hox e entre outros fatores. Sendo assim, células que expressam determinado(s) gene Hox irá se diferenciar em região proximal, enquanto outras que expressam outo(s) gene Hox, irá se diferenciar em região distal. ZONA DE ATIVIDADE POLARIZADA → Importante para a especificação do eixo anteroposterior do membro. Se localiza na região mais posterior do broto do membro. Derivados do Ectoderma e Membros 8 Células mesenquimais agregadas na parte posterior do broto do membro. Expressam gene Sonic Hedgehog(Shh) Controla a especificação do eixo anteroposterior dos membros, controlado pela concentração maior ou menor do gene Shh. Sendo que as regiões posteriores serão formadas na região que tem maior concentração do gene Shh. (Seria o caso do dedo mindinho da mão). Já a especificação do eixo dorso-ventral do membro é controlada pela expressão de outras proteínas. Na região mais dorsal do membro ocorre maior expressão da família Wnt7a de proteínas. Na região mais ventral do membro ocorre maior expressão da família BMP de proteínas. O QUE DETERMINA A FORMAÇÃO DE UM MEMBRO SUPERIOR OU INFERIOR? Proteína Fgf10 → expressa durante a formação dos membros inferiores e superiores e ela irá controlar a expressão de outros genes da família Tbx. Gene Tbx5 → importante para a determinação da formação dos membros superiores. Gene Tbx4 → importante para a determinação da formação dos membros inferiores. DESENVOLVIMENTO DOS DÍGITOS As ultimas regiões formadas no membro são as regiões mais distais. No caso das mãos, os dígitos. Membrana intedigital → após 51 dias após a fertilização, os dígitos estão ainda unidos pela presença dessa membrana. Essas células sofrerão morte programada, deixando os dígitos individuais → 8ª semana.
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