Buscar

Derivados do Mesoderma

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Derivados do Mesoderma 1
🚼
Derivados do Mesoderma
Derivados do Mesoderma
Formação ativa do mesoderma → do 16º dia até o início da 4ª semana.
Migração pelo sulco e fosseta primitivos.
Localizado entre o Endoderma definitivo e o Epiblasto.
5 Tipos diferentes do mesoderma:
1. Cordomesoderma → originou a notocorda.
2. Mesoderma paraxial → imediatemente ao lado do tubo neural.
3. Mesoderma intermediário → ao lado do mesoderma paraxial.
4. Mesoderma Lateral → o mais distante do tubo neural e da notocorda.
5. Mesoderma cardiogênico → dará origem ao coração.
Mesoderma Lateral
Envolvido com a formação do sistema circulatório e com a formação das 
cavidades do corpo: pericárdica, peritoneal e pleural.
Entre as células desse mesoderma cria-se um espaço denominado CELOMA 
INTRAEMBRIONÁRIO (cavidade) → necessária para alocar os órgãos.
Duas faixas de células distintas: uma próxima ao ectoderma (MESODERMA 
LATERAL SOMÁTICO) e outra próxima ao endoderma (MESODERMA 
LATERAL ESPLÂNCNICO).
SOMATOPLEURA = mesoderma lateral somático + ectoderma.
ESPLANCNOPLEURA = mesoderma lateral + endoderma.
Mesoderma Paraxial (dorsal) - SOMITOS
Forma os somitos → estruturas que aparecem logo ao lado do tubo neural.
Derivados do Mesoderma 2
Pares de blocos consensados, transientes e arredondadas, formadas por 
células de mesoderma paraxial.
Diretamente envolvidos com a bilateralidade do embrião, pois estão em 
pares na região dorsal do embrião.
SOMITOGÊNESE → desenvolvimento dos somitos.
Vários tipos de somitos são produzidos para dar origem a diversas 
estruturas.
Coordenada por diversas moléculas e proteínas e cada fase de 
diferenciação e desenvolvimento possuem proteínas específicas para a 
diferenciação.
Cada processo de somitogênese é periódico e sofre separações de acordo 
com cada espécie, logo em seguida sofrem um processo de epitelização, 
depois se especificam e depois se diferenciam (completamente submetida 
aos sinais do entorno desses somitos.
PERIODICIDADE E SEPARAÇÃO (FGF8 e RA) → EPITELIZAÇÃO (Efrinas 
Fibronectinas) → ESPECIFICAÇÃO (Genex Hox) → DIFERENCIAÇÃO 
(Sinais advindos das estrututras de entorno).
COMPARTIMENTALIZAÇÃO DO SOMITO:
1. ESCLERÓTOMO → compartimentação dos somitos localizados mais 
próximos do tubo neural que originação os condrócitos vertebrais que 
darão origem às vértebras + costelas.
a. Possui 2 tipos de celulares que compõem 2 tipos de tecidos: frouxo 
e denso. É necessária essa diferenciação para que os neurônios 
passem pelo esclerótomo e cheguem nos músculos que estão 
sendo produzidos pelo miótomo. A região mais cranial do 
esclerótomo é a mais frouxa e a caudal é mais densa e nessa 
interface frouxo-denso, os neurônios passam seu axônio para 
inervar os músculos.
b. Ao passar no meio do esclerótomo, o neurônio divide essa região e 
a junção de uma parte posterior com uma parte anterior do 
esclerótomo formam uma meia vértebra que será uma vértebra 
completa quando ocorrer o dobramento completo do embrião.
c. A notocorda seccionada gerará o NÚCELO PULPOSO da vértebra 
e o NÚCLEO PULPOSO + ANEL FIBROSO = DISCO 
Derivados do Mesoderma 3
INTERVERTEBRAL.
d. A região de tecido denso se prolifera e algumas células migram 
formando o MESENQUIMA IRTERSEGMENTAR que originará o 
anel fibroso da coluna e ocorre a fusão de outras células que 
formarão o CENTRUM MESENQUIMAL que dará origem à 
vértebra.
e. Escolioses congênitas → ocorre devido a problemas de formação 
das meia vértebras em alguma altura da coluna vertebral, falta de 
formação de alguma das partes, fusão excessiva ou falta de fusão 
efetiva.
f. A partir do esclerótomo haverá a formação das vértebras e essa 
formação é regulada por genes Hox. Sendo assim, a região que for 
regulada por Hox5 originará a cervical, a região regulada por Hox6 
e Hox9 originará a região torácica da coluna e posteriormente as 
costelas, a região regulada por Hox10 originará a parte da lombar, a 
região regulada por Hox10 e Hox11 dará origem à parte sacral e por 
fim a região regulada por Hox11 originará a parte caudal da coluna.
2. SINDÉTOMO → imediatamente próximo ao esclerótomo, originará os 
tendões que ligam os ossos aos músculos.
3. DERMOMIÓTOMO → logo após o sindétomo e que originará a derme + 
musculatura esquelética (diafragma, lingua e membros). Composto 
pelas regiões: DERMÁTOMO E MIÓTOMO.
4. MIÓTOMO → localizado na parte central, compondo o dermomiótomo e 
que originará a musculatura esquelética do tronco.
a. A formação da musculatura esquelética se dá por meio da formação 
de mioblastos precursores desenvolvidos devido indução pelo 
fatores parácrinos → em seguida dão origem aso mioblastos 
proliferativos → em seguida ocorre o alinhamento celular → depois 
há a formação dos sinscícios formando então o miotúbulo → que 
juntos formam a fibra muscular multinucleada.
b. Número de células musculares é determinda ao nascer. Caso não 
ocorra nenhum estímulo muscular durante a vida para regeneração 
ou para proliferação, a pessoa permanecerá com a mesma 
quantidade de células musculares por toda a vida.
c. Há duas formas para o crescimento muscular:
Derivados do Mesoderma 4
i. HIPERPLASIA → aumento em massa muscular via células 
satélite (células tronco do tecido muscular).
ii. HIPERTROFIA → aumento em volume da células por 
deposição de proteínas no citoplasma celular.
d. FORMAÇÃO DE MÚSCULOS
Distrofia Muscular de Duchenne → doença muscular congênita 
que ocorre em humanos.
Distrofina → gene rico em éxons e no processamento do 
RNA desse gene pode ocorrer a montagem errada.
Proteína que atua no complexo da distrofina, e que atua no 
citoesqueleto dos músculos e conecta os srcômeros à 
membrana plasmática da célula. 
Em crianças (meninos, pois Duchenne é uma doença ligada ao 
sexo) portadoras dessa doença, a distrofina não está presente 
para realizar essa ligação dos sarcômeros à maembrana 
plasmática da célula, e assim, sempre que vão realizar 
contração muscular, a MP não é "avisada" e acaba sofrendo 
lesões, o que leva à inflamações. Essas inflamações, por sua 
vez ativam células tronco para a regeneração muscular, mas 
esse processo não é sustentado por muito tempo (até os 20 
anos de idade aprox.) levando esse criança à óbito, geralmente 
por falta de funcionamento dos músculos ligados ao processo 
respiratório.
GRAU DE DESENVOLVIMENTO DOS SOMITOS
Desenvolvimento âtero-posterior
Quanto mais próximos da cabeça, mais compartimentalização eles irão 
apresentar.
Em seres humanos, é possível contar os pares de somitos para 
determinar a idade do embrião.
Mesoderma Intermediário
Localizado entre o paraxial e o lateral.
Diretamente relacionado à formação dos rins e das gônodas.
Derivados do Mesoderma 5
FORMAÇÃO DOS RINS:
Durante os períodos iniciais da formação do sistema excretor, esse 
desenvolvimento esteve presente em todo o eixo crânio-caudal do 
embrião.
A medida que o desenvolvimento acontece, nos seres humanos, as 
regiões craniais e intermediarias desse sistema vão se degenerando até 
restar apenas na região mais posterior.
Entretanto, em outros animais que possuem as estruturas filtradoras em 
posições diferente da dos humanos, a degeneração ocorre nas outras 
regiões, permanecendo a estrutura na região característica da espécie.
ESTÁGIO 1 → TÚBULOS PRONEFROS
Ocorre por volta do início da 4ª semana de gestação.
Formam os ruins funcionais dos paixes e larvas de anfíbios e em 
mamíferos eles se degeneram junto com a porção mais anterior do 
ducto.
A porção posterior do ducto é chamada de DUCTO NÉFRICO ou 
DUCTO DE WOLFFIAN. → ligam toda a região de formação dos 
rins até a cloaca.
ESTÁGIO 2 → TÚBULOS MESONEFROS
Ducto induz o mesênquima → tubulos mesonefrons
Algumas sp de mamíferos esses mesonefrons funcionam e filtram a 
urina, mas em humanos e em roedores essa região não é funcional.
Funções desses túbulos:
1. Produzir células tronco hematopoiéticas.
2. Mamíferos machos esses túbulos persistem e são origem ao 
epidídimo, vasos deferentes, vesícula seminal e a próstata.Imediantamente à frente desses túbulos que ocorre a sinalização 
para a formação das gônadas.
ESTÁGIO 3 → METANEFROS
Início da 5ª semana até à 9ª semana de gestação onde a urina já é 
excretada no âmnio.
Derivados do Mesoderma 6
Formação do rim permanente dos humanos.
FORMAÇÃO DAS GÔNADAS:
No período inicial elas apresentam um estágio indiferenciado.
Na 5ª semana, à frente do mesonefro começa a formação das gônodas 
e assim que são formadas as LGP (células da Linhagem Germinativa 
Primordial) retornam para o embrião e irão ocupar as gônodas de 
diferenciando de acordo com a designação do ambiente gonadal (XX ou 
XY).
DETERMINAÇÃO PRIMÁRIA DO SEXO:
1. Determinação do sexo masculino inicia com comprometimentos das 
células de Sertoli via SRY e FGF9
a. Presença do cromossomo Y → há a presença da substância 
SRY que produzirá o FDT (Fator determinante do testículo) que 
induzirá a formação do CGP (cordões gonodais progenitores) 
que se diferenciarão em células de Sertoli que irá produzor os 
cordões testiculares que por sua vez produzirá os túbuloes 
seminpiferos. 
b. Além disso, os cordões gonodais progenitores (CGP) também 
se diferenciam em células de Leydig que produzirão 
testosterona.
c. O ducto mesonéfrico produz receptores de testosterona e 
quando ela é produzida plas células de Leydig, ela se liga 
nesses receptores fazendo com que esses ductos não se 
degradem, mas permaneçam e se diferenciem nos ductos 
eferentes, epidimários, deferentes e na vesícula seminal.
d. As células Sertoli, também produzem o homrônio antimulleriano 
responsável por degradar os ductos paramesonéfricos
2. Determinação do sexo feminino inicia com comprometimentos das 
células granulosa por R-spondin1 (modulador de Wnt4) e Foxl2.
a. Na ausência do cromossomo Y não há a presença de SRY e 
portanto tbm não há o fator determinante do testículo, nem 
células de Sertoli, nem de Leydig e por consequência não há 
produção de testosterona e nem do homônio antilmulleriano.
Derivados do Mesoderma 7
b. Dessa forma, os cordões gonodais progenitores (CGP) dão 
origem às células foliculares, células da teca, o ducto 
mesonéfrico irá degenerar devido à ausência de testosterona e 
o ducto paramesonéfrico (Mulleriano) irá ser permanente devido 
à ausência do hormônio antimulleriano (HAM), e se 
desenvolverá em útero, tuba uterina e vagina.
DETERMINAÇÃO SECUNDÁRIA DO SEXO:
Via hormonal
Testosterona e antimulleriano → masculino
Estrogênio → feminino

Continue navegando