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Anemia infecciosa equina

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ANEMIA INFECCIOSA EQUINA (AIE) 
 Causada por um lentivírus (vírus da anemia infecciosa equina) que afeta exclusivamente equídeos, caracterizada por uma 
infecção persistente. 
· Também conhecida como febre dos pântanos, febre petequial dos cavalos e febre das montanhas. 
· AIE e MORMO são doenças de notificação obrigatórias. Exames são feitos juntos. 
 Doença viral de caráter crônico (lentivírus = crônico) 
· Vírus da anemia infecciosa equina 
· Transmissível e INCURÁVEL. (TODOS os lentívirus causam infecções incuráveis). 
EPIDEMIOLOGIA 
· Doença cosmopolita e grande número de animais não testados, facilita a difusão da doença. 
 Transmissão direta: Insetos hematófagos (tabanídeos e Stomoxys calcitrans), transfusão sanguínea (agulhas compartilhadas, 
materiais cortantes), colostro, leite, saliva, sêmen, transplacentária. 
· O vírus não se replica nos insetos, eles agem apenas como vetores mecânicos. 
· O inseto permanece infectante por 30 minutos a 4 horas após a contaminação, além disso, ele percorre uma distância 
máxima de 183 metros. 
ɩ Ou seja, se ocorrer uma infecção, ela não veio de muito longe, visto que esses insetos passam pouco tempo 
como infectantes e percorrem poucos metros. 
PATOLOGIA 
 Ocorre a replicação viral muito intensa 
· Ocorre a morte dos fagócitos, devido a 
replicação intensa. 
· Deposição do C3 nas hemácias e plaquetas dos 
animais. 
 Os sinais clínicos vão se dar justamente pelas lesões 
imunomediadas e pela intensa resposta inflamatória. 
 Anemia 
1. Se dá pela criação de anticorpos contra glicoproteínas 
da superfície viral que ficam ligadas nos eritrócitos 
através da resposta imunológica, opsonizando essas 
glicoproteínas. 
2. Além disso, ocorre a inibição da eritropoieses pelas 
citocinas produzidas pelo macrófagos infectados. 
 Trombocitopenia 
1. Mecanismo semelhante a anemia: anticorpo contra glicoproteína de membrana e inibição da formação de novas plaquetas. 
SINAIS CLÍNICOS 
 Período de incubação: de 3 a 70 dias (média: 2 a 4 semanas) 
 Síndrome febril 
· Aguda: febre intermitente (39-41°c), anorexina, depressão, fraqueza, 
hemorragias e petéquias, anemia leve a moderada e edema ventral. 
ɩ Pode se dar por infecções inaparentes, entrar no estado crônico 
ou levar o animal ao óbito. 
ɩ Quando o animal apresenta o edema, ele tem óbito entre 10 a 
30 dias, pelo acometido cardiorrespiratório. 
· Crônica: períodos febris entre 1 a 7 dias, seguindo normal por semanas. 
Ciclos recorrentes de viremia: febre, anorexia, leucopenia, anemia, 
trombocitopenia, hemorragia, glomerulonefrite, letargia, 
emagrecimento, entre outros. 
ɩ Animais que estão sob estresse ou em situações de má nutrição irão apresentar os sintomas mais facilmente. 
 Assintomático 
DIAGNÓSTICO 
 Sinais clínicos muito inespecíficos. 
 Imunodifusão em gel de agarose (IDGA) – Teste de coggind 
· Padrão ouro para diagnóstico de AIE. 
TRATAMENTO 
 EUTANÁSIA para animais positivados! 
 Após a eutanásia, tem que ter o isolamento da propriedade e repetir os exames de todos os animais após 30 dias e retesta 
novamente 30 dias depois. Se negativado, a propriedade está liberada. 
PROFILAXIA 
· Incineramento do animal positivado. Eliminação de vetores. Controle do trânsito de animais. Eutanásia dos animais 
positivados para a doença.

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