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Anemia Infecciosa Equina [AIE]

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Anemia Infecciosa Equina
EpidemiologiaDoença infecto-contagiosa
que atinge equinos, muares e
asininos. Caracteriza-se por
episódios esporádicos de
febre, anemia hemolítica,
icterícia, depressão, edema e
perda de peso crônica.
Etiologia
Causada por vírus
pertencente à família
Retroviridae, gênero
Lentivirus
Vírus envelopado, de 80-
100nm de diâmetro, o
genoma viral é diplóide,
composto por um dímero
invertido de moléculas de
RNA fita simples em sentido
positivo.
Possui distribuição mundial,
exceto no continente
Antártico. 
A transmissão ocorre
primariamente por picada de
tabanídeos (Tabanus sp.) e
moscas dos estábulos
(Stomoxys calcitrans), que
atuam como vetores
mecânicos.
Tabanus sp.
Stomoxys calcitrans
Anemia Infecciosa Equina
A transmissão é mais comum
nas épocas mais quentes do
ano, como o verão, e em
regiões úmidas e
pantanosas.
Infecção iatrogênica pode
ocorrer pelo uso de agulhas
ou instrumentos cirúrgicos
contaminados, transfusões
sanguíneas ou ainda por
equipamentos não 
 esterilizados. 
A doença também pode ser
passada da égua para seu
potro durante a gestação. 
A transmissão pela ingestão
de leite ou pela inseminação
artificial com sêmen
contaminado também pode
ocorrer. 
Pode variar conforme
manifestação, indo desde
forma assintomática até
fatal.
Sinais Clínicos
Nos casos agudos, observa-
se febre, letargia, diminuição
de apetite, pode ocorrer
trombocitopenia transitória e
anemia propriamente dita.
Pode evoluir ao óbito em um
período de duas a três
semanas.
A - Mucosa oral B - Mucosa vaginal
Anemia Infecciosa Equina
Após a fase aguda, os sinais
desaparecem ou passam a
manifestar episódios de febre
recorrentes.
Após a fase aguda, os sinais
desaparecem ou passam a
manifestar episódios de febre
recorrentes.
O quadro crônico se
manifesta através de febre,
perda de peso, edemas
gravitacionais, letargia e
depressão, anemia 
 trombocitopenia,
hipoalbuminemia e
hiperglobulinemia. Pode
ocorrer hemorragias
petequiais e epistaxe. 
Epistaxe Petéquia
Para diagnóstico de AIE
podem ser o utilizados testes
sorológicos, como prova da
imunodifusão em gel de Agar
(IDGA), ensaio
imunoabsorvente ligado à
enzima competitiva (C-
ELISA), ELISA de antígeno
sintético (SA-ELISA) e
Immunoblot. 
Diagnóstico
Influenza;
Púrpura hemorrágica; 
Babesiose;
Erliquiose granulocítica equina;
Arterite viral equina;
Anemia hemolítica auto-imune;
Leptospirose;
Trombocitopenia idiopática.
Diagnósticos diferenciais:
Anemia Infecciosa Equina
Enfermidade de
notificação
compulsõria
Teste IDGA para detecção do Vírus da AIE. Imagem A - resultado negativo;
Imagem B- resultado positivo.
Prevenção
Baseia-se principalmente em
testes sorológicos de rotina
no plantel e remoção dos
animais positivos.
Para trânsito de equídeos, é
necessário emissão de Guia
de Trânsito Animal (GTA),
onde é obrigatória a
apresentação de laudo
negativo de exames para AIE
e Mormo, além de atestado
de vacinação atualizado.
Sendo assim, não é possível
transitar com animais que
não forem testados para AIE
e Mormo. 
Animais que serão inseridos
em uma propriedade
deverão ser testados antes
de entrar na propriedade e
ser mantidos em quarentena
em um ambiente afastado
dos demais equídeos.

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