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Medicina Veterinária Preventiva

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Medicina Veterinária Preventiva e Vigilância Epidemiológica
Vacinação:
Para que uma vacina seja considerada efetiva ela precisa:
· Induzir o tipo correto de imunidade
· Ser estável na estocagem
· Induzir suficiente imunogenicidade
· Eficácia da vacina refere-se a uma redução da doença em ambiente controlado. 
· Teste clínico randomizado em uma população homogênea de acordo com um protocolo definido
· Eficiência da vacina refere-se a uma redução da doença sob condições de campo normais
· Eficiência às vezes é menor do que a eficácia
Avaliação da Vacina
A melhor forma laboratorial (eficácia) precisa de teste controlado randomizado (aleatório) duplo cego, parte do grupo de estudo (ou todo ele) são analisados para confirmação de imunogenicidade e estado de infecção, o resultado é a eficácia ou não da vacina (potência). 
A melhor forma no campo (eficiência), precisa do teste caso-controle retrospectivo (muito usado também), comparação das taxas de vacinação entre um conjunto de casos infectados e seus controles apropriados. O resultado é a eficiência: chance de ocorrer a doença e despeito da vacinação. 
Prevenção:
· A prevenção primordial evita o surgimento e estabelecimento de padrões sociais, econômicos e ambientais que, sabidamente, contribuem para um elevado risco de uma doença. Como o caso da teníase e as estratégias de cuidado com porcos.
· A prevenção primária objetiva a redução da incidência através do controle de fatores causais específicos. Por exemplo a vermifugação para cestódeos dos porcos.
· A prevenção secundária pretende reduzir a prevalência da doença através da redução da duração desta. Como a vermifugação dos humanos.
· A prevenção terciária é o controle tardio da doença e de suas complicações. Como por exemplo, o acompanhamento dos infectados. 
Erradicação de doenças:
É algo muito desejado, porém pouco conseguido, as doenças re-emergentes são um exemplo, como é o caso da poliomielite, onde a vacinação é frequentemente utilizada. Os animais silvestres são frequentemente implicados na manutenção de determinados agentes parasitários, a circulação de produtos e sub-produtos animais não ajuda muito. 
Vigilância Epizootiológica:
Como o Brasil é um país agropecuário a vigilância epidemiológica é fundamental. 
Guia de Trânsito Animal (GTA):
Documento exigito para movimentação de animais de produção. Os animais devem ter bom estado de saúde, sem sinais de doença e livres de parasitas externos. Os animais devem proceder de estabelecimento onde nos 60 dias antes da data de emissão da autorização não tenha havido ocorrência clínica de doença transmissível para qual a espécie seja suscetível; os animais devem estar identificados de acordo com o estabelecimento por normas complementares. Imunizações e testes complementares são definidos de acordo com cada espécie nas Normas Complementares. 
Cães e gatos devem ter atestado sanitário e ter mais 30 dias de vacinação de raiva.

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