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Oficina 1 – A pandemia da COVID-19 e as vacinas no Brasil e no mundo Objetivos de Aprendizagem: Critérios para o registro definitivo da vacina Para a realização de pesquisa clínica com vacinas no Brasil é obrigatório o cumprimento de diversos procedimentos regulatórios. Inicialmente o projeto de pesquisa é submetido à avaliação da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), cujo objetivo é avaliar se todos os direitos e garantias dos participantes da pesquisa estão sendo previstos no estudo. Além disso, cabe à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizar a realização dos ensaios clínicos, a partir da avaliação do Dossiê de Desenvolvimento Clínico de Medicamento, documento que reúne especialmente o protocolo clínico e a brochura do investigador. Depois de realizadas todas as fases da pesquisa clínica, e de posse dos resultados, a ANVISA decide pela autorização do registro do produto no país. Em termos gerais, no caso da vacina para COVID-19, os critérios utilizados pela ANVISA para a análise do risco/benefício são os mes mos utilizados para outras vacinas. Entretanto, o cenário é mais complexo devido à situação epidemiológica mundial e a análise simultânea de diferentes plataformas vacinais, algumas delas inéditas. A ANVISA não possui procedimento regulamentado para autorização de uso especial de medicamentos. Considerando a urgência de obter-se uma vacina para COVID-19 aceita-se o registro condicional, que é regulamentado pela RDC 415/2020. Existem dois tipos de licença para uso: emergencial e registro definitivo. Para se obter licença para uso emergencial de vacinas no Brasil, é necessário que estudos clínicos de fase III tenham sido desenvolvidos em nosso país. A licença para uso emergencial pressupõe alguns requisitos: não comercialização do produto, possibilidade de cassação da licença a qualquer momento, termo de ciência do vacinado sob os riscos, continuidade dos estudos de fase III, entre outros. O dossiê de registro de uma vacina possui, em linhas gerais, documentação administrativa, documentação de comprovação de qualidade e documentação de comprovação de segurança e eficácia do produto objeto do registro, além da certificação de cumprimento dos princípios de Boas Práticas de Fabricação da linha em que esse será fabricado e as respectivas autorizações sanitárias para o funcionamento da empresa. Para comprovação de segurança e eficácia são apresentados no dossiê de registro, dentre outros documentos, relatórios de estudos não clínicos (não realizados em seres humanos) e relatórios de estudos clínicos fases I, II e III (realizados em seres humanos), que têm por finalidade a comprovação de eficácia e segurança dos produtos submetidos ao registro. A análise desses dados é pautada na relação benefício/risco do produto, sendo registradas as vacinas cujos estudos comprovem que os benefícios superam os riscos. Nesse sentido, para serem aprovadas, a ANVISA considerará toda a evidência que demonstre que as vacinas registradas tenham a segurança, eficácia e consistência de produção necessárias. Percebe-se, portanto, que o registro de um produto não é um ato meramente cartorial, mas sim, que leva em consideração todos os dados e informações técnicas e científicas para tomada de decisão final quanto ao registro ou não de dado produto. Referência: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/22908d-GPA-Vacinas_COVID19_-_Atualizacao.pdf https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/22908d-GPA-Vacinas_COVID19_-_Atualizacao.pdf Critérios para liberação do uso emergencial da vacina As exigências para o uso emergencial A instituição do uso emergencial para as vacinas na pandemia, medida adotada por agências regulatórias pelo mundo, parte da premissa de que, frente a uma doença letal e de efeitos permanentes ainda não totalmente conhecidos, o benefício da imunização em massa pode ser maior do que os riscos de se começar uma campanha antes da conclusão de todas as fases de testes. Segundo as regras estipuladas, cabe aos laboratórios demonstrar essa relação custo-benefício no momento do pedido para uso emergencial de seus produtos. Além disso, as agências reguladoras exigem resultados preliminares já bastante avançados e impõem restrições de uso: na modalidade emergencial, apenas grupos específicos da população poderão ser vacinados (como profissionais de saúde e idosos), e a rede pública é a única autorizada a comprar os imunizantes e fazer as aplicações. Exigências da Anvisa ETAPA AVANÇADA Os estudos clínicos da vacina devem estar na fase três (quando testes são feitos em milhares de pessoas) e apresentar a análise provisória de pelo menos um desfecho clínico (normalmente os laboratórios conduzem diferentes testes de fase três ao mesmo tempo). Além disso, a Anvisa exige dados de segurança referentes a pelo menos dois meses após a aplicação da última dose necessária à imunização dos pacientes (no caso da covid-19, a maioria das vacinas exige duas doses). RESULTADOS Os resultados devem demonstrar pelo menos 50% de eficácia. Como critério de sucesso estatístico, a Anvisa define que o limite inferior do intervalo de confiança seja maior do que 30%, ou esteja de acordo com parâmetros alternativos pré-aprovados pela agência. MONITORAMENTO O laboratório deve apresentar um plano para monitorar tanto aspectos relativos ao armazenamento das doses depois de serem distribuídas aos serviços de saúde, quanto eventuais queixas técnicas ou efeitos adversos do uso do imunizante. O período proposto de acompanhamento deve ser justificado pela empresa, mas deve ser capaz de detectar inclusive “eventos adversos tardios”. Referência: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2020/anvisa-define-requisitos-para-pedidos-de-uso- emergencial-de-vacinas/guia-uso-emergencial.pdf http://antigo.anvisa.gov.br/documents/10181/6134216/RDC_444_2020_.pdf/f23f3e74-e0da-4672-ac53- d24ffeb24a85 Tecnologia das vacinas Plataformas tecnológicas das Vacinas COVID-19 em produção A seguir são descritas as principais plataformas tecnológicas utilizadas para o desenvolvimento das vacinas em estudo clínico de fase III. https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2020/anvisa-define-requisitos-para-pedidos-de-uso-emergencial-de-vacinas/guia-uso-emergencial.pdf https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2020/anvisa-define-requisitos-para-pedidos-de-uso-emergencial-de-vacinas/guia-uso-emergencial.pdf http://antigo.anvisa.gov.br/documents/10181/6134216/RDC_444_2020_.pdf/f23f3e74-e0da-4672-ac53-d24ffeb24a85 http://antigo.anvisa.gov.br/documents/10181/6134216/RDC_444_2020_.pdf/f23f3e74-e0da-4672-ac53-d24ffeb24a85 a) Vacinas de vírus inativados – As vacinas de vírus inativados utilizam tecnologia clássica de produção, através da qual é produzida uma grande quantidade de vírus em cultura de células, sendo estes posteriormente inativados por procedimentos físicos ou químicos. Geralmente são vacinas seguras e imunogênicas, pois os vírus inativados não possuem a capacidade de replicação e assim o organismo não fica exposto às grandes quantidades de antígenos. As vacinas COVID-19 de vírus inativados em fase III são desenvolvidas por empresas associadas aos institutos de pesquisa Sinovac, Sinopharm/Wuhan Institute of Biological Products, Sinopharm/ Beijing Institute of Biological Products, Bharat Biotech, Research Institute for Biological Safety Problems e Chinese Academy of Medical Sciences. b) Vacinas de vetores virais – Estas vacinas utilizam vírus humanos ou de outros animais, replicantes ou não, como vetores de genes que codificam a produção da proteína antigênica (no caso a proteína Spike ou proteína S do SARS- CoV-2). Os vetores virais replicantes podem se replicar dentro das células enquanto os não replicantes, não conseguem realizar o processo de replicação, porque seus genes principais foram desativados ouexcluídos. Uma vez inoculadas, estas vacinas com os vírus geneticamente modificados estimulam as células humanas a produzir a proteína Spike, que vão, por sua vez, estimular a resposta imune específica. O vírus recombinante funciona como um transportador do material genético do vírus alvo, ou seja, é um vetor inócuo, incapaz de causar doenças. As vacinas em fase III que utilizam essa plataforma são: Oxford/AstraZeneca (adenovírus de chimpanzé); CanSino (adenovírus humano 5 - Ad5); Janssen/J&J (adenovírus humano 26 – Ad26) e Gamaleya (adenovírus humano 26 – Ad26 na primeira dose, seguindo de adenovírus humano 5 - Ad5 na segunda dose). c) Vacina de RNA mensageiro – O segmento do RNA mensageiro do vírus, capaz de codificar a produção da proteína antigênica (proteína Spike), é encapsulado em nanopartículas lipídicas. Da mesma forma que as vacinas de vetores virais, uma vez inoculadas, estas vacinas estimulam as células humanas a produzir a proteína Spike, que vão por sua vez estimular a resposta imune específica. Esta tecnologia permite a produção de volumes importantes de vacinas, mas utiliza uma tecnologia totalmente nova e nunca antes utilizada ou licenciada em vacinas para uso em larga escala. Atualmente, as vacinas produzidas pela Moderna/NIH, Pfizer/BioNTec e CureVac AG são as duas vacinas de mRNA em fase III. Do ponto de vista de transporte e armazenamento, estas vacinas requerem temperaturas muito baixas para conservação (-70º C no caso da vacina candidata da Pfizer e -20º C no caso da vacina candidata da Moderna), o que pode ser um obstáculo operacional para a vacinação em massa, especialmente em países de renda baixa e média. d) Unidades proteicas – Através de recombinação genética do vírus SARSCoV-2, se utilizam nanopartículas da proteína Spike (S) do vírus recombinante SARSCoV-2 rS ou uma parte dessa proteína denominada de domínio de ligação ao receptor (RDB). Os fragmentos do vírus desencadeiam uma resposta imune sem expor o corpo ao vírus inteiro. Esta é uma tecnologia já licenciada e utilizada em outras vacinas em uso em larga escala e, usualmente, requer adjuvantes para indução da resposta imune. As vacinas COVID -19 que utilizam esta tecnologia em fase III são a vacina da Novavax, que utiliza como adjuvante a Matriz-M1™, e a vacina desenvolvida pela “Anhui Zhifei Longcom Biopharmaceutical”, “Institute of Microbiology, Chinese Academy of Sciences” e “Clover Biopharmaceuticals. Referência: https://www.gov.br/saude/pt-br/media/pdf/2021/janeiro/25/planovacinacaocovid_v2_25jan21.pdf https://www.gov.br/saude/pt-br/media/pdf/2021/janeiro/25/planovacinacaocovid_v2_25jan21.pdf Eficácia das vacinas Dados sobre a segurança e a eficácia Instituto Butantan Quanto à eficácia e segurança da vacina Coronavac foram apresentados dados clínicos pivotais obtidos de um ensaio clínico fase 3 que demonstram que até data de corte de dados de 16 de dezembro de 2020 para a análise interina de eficácia, houve proteção conferida pela vacina Coronavac contra COVID-19, com eficácia de 50,39% a partir de 15 dias após a segunda dose em participantes que receberam duas doses de vacina. Dessa forma os resultados de eficácia atendem aos critérios de eficácia estabelecidos no Guia 42/2020 e às diretrizes da OMS sobre o perfil alvo para vacinas Covid-19. Um perfil de segurança aceitável para uma vacina pode ser estabelecido para a população geral, mas há dados escassos em idosos e em pacientes com comorbidades. Fiocruz Com relação à qualidade da vacina COVISHIELD (SII-ChAdOx1 nCoV-19) produzida pelo Serum Institute of India Pvt. Ltd, foram apresentados de forma satisfatória atendendo a maioria dos itens do Guia nº 42/2020 - Guia sobre os requisitos mínimos para submissão de solicitação de autorização temporária de uso emergencial, em caráter experimental, de vacinas Covid-19. Com relação à eficácia e segurança da vacina COVISHIELD (SII-ChAdOx1 nCoV19), foram apresentados dados clínicos obtidos de uma análise interina integrada de 4 estudos clínicos conduzidos no Brasil, Reino Unido, e África do Sul, para dar suporte à utilização da vacina ChAdOx1 nCoV19 (AZD1222) para imunização ativa de adultos com idade a partir dos 18 anos para a prevenção de COVID-19. Os dados apresentados demonstram que a eficácia global da vacina é de 70,42% para a prevenção da COVID-19, com Intervalo de Confiança (IC) de 95,84% de 54,84% a 80,63%. Dessa forma, os resultados de eficácia atendem aos critérios de eficácia estabelecidos no Guia n° 42/2020 da Anvisa sobre os requisitos mínimos para submissão de solicitação de autorização temporária de uso emergencial, em caráter experimental, de vacinas para a prevenção da Covid-19 e às diretrizes da OMS sobre o perfil alvo para vacinas Covid-19. A duração mínima média do seguimento estabelecida pelo guia da Anvisa, de pelo menos dois meses após a última imunização também foi atendida. Um perfil de segurança aceitável para uma vacina pôde ser estabelecido. Adicionalmente é importante destacar que a Vacina COVID-19 (recombinante), produzida por WuXi e Fiocruz, está em processo de análise (submissão contínua), no entanto trata-se em sua maioria de uma documentação distinta (em termos de qualidade) da apresentada pelo SIIPL (em 08-01-2021). De forma geral, os testes, especificações e métodos do controle de qualidade foram considerados adequados para avaliar a qualidade do produto terminado, no contexto do uso emergencial. Referência: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2021/confira-materiais-da-reuniao-extraordinaria-da- dicol/relatorio-bases-tecnicas-para-decisao-do-uso-emergencial-final-4-1.pdf Movimento antivacina O movimento antivacinação foi inserido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em seu relatório, como um dos dez maiores riscos à saúde mundial. Segundo a Organização, essa revolta é perigosa porque ameaça retroceder o progresso obtido no combate a doenças imunopreveníveis, como por exemplo a poliomielite e o sarampo. Esse problema, que cresce a cada ano, mobiliza pais e pessoas em geral, que não imunizam seus filhos e nem a si próprios, causando diminuição das https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2021/confira-materiais-da-reuniao-extraordinaria-da-dicol/relatorio-bases-tecnicas-para-decisao-do-uso-emergencial-final-4-1.pdf https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2021/confira-materiais-da-reuniao-extraordinaria-da-dicol/relatorio-bases-tecnicas-para-decisao-do-uso-emergencial-final-4-1.pdf coberturas vacinais, facilitando a porta de entrada para doenças ainda pouco conhecidas e pondo em risco a vida de outras pessoas. As razões pelas quais as pessoas optam por não se vacinar são diversas, afirmam que as vacinas não são seguras nem eficientes por causarem reações, apontam motivos religiosos, outros alegam que o período entre as vacinações infantis é muito curto e deveria ser mais espaçado, referem também que pode causar autismo nas crianças e há quem acredite que é um método de controle populacional utilizado pelo governo. As reações pós-vacinação são, ordinalmente, leves e temporárias, como dor no local da aplicação ou uma febre ligeira. Eventos adversos graves podem ocorrer, mas são extremamente raros. É mais provável que uma criança adoeça ou venha a óbito por enfermidades evitáveis pela imunização, como a meningite meningocócica, do que devido a uma reação à vacina. Sendo assim, os benefícios são superiores aos riscos que as mesmas podem causar. A vacinação está entre as principais conquistas da humanidade e representa o investimento em saúde com melhor custo-benefício para combater as doenças infecciosas que ameaçaram a humanidade durante séculos. Atualmente previne cerca de 2 a 3 milhões de óbitos por ano, e se a cobertura vacinal fosse bem sucedida a nível mundial, poderiam ser evitadas mais 1,5 milhão de mortes. Com a fabricação das vacinas,durante muitos anos, foi possível erradicar doenças como a varíola, foi possível a eliminação da rubéola nas Américas no ano de 2015 e até mesmo o sarampo em 2016. Porém diante das campanhas contra a imunização, houve um retrocesso dessas conquistas, que desencadeou novos surtos de sarampo desde 2018. Além de preservar vidas, esses imunobiológicos possibilitaram um aumento de cerca de 30 anos na expectativa de vida da humanidade, propiciaram redução de internações e diminuição do custo relacionado ao adoecimento por patologias imunopreveníveis. Para que esses resultados positivos se perpetuem, é necessário que haja uma maior alcançabilidade e participação da população. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos advertiu que se essa campanha antivacina não for contida, o índice de crianças que podem adoecer, adquirir sequelas irreversíveis e evoluir a óbito, crescerá cada vez mais. Além disso, quando uma população deixa de ser vacinada, possibilita a circulação de agentes infecciosos comprometendo não só os adeptos a campanha, mas a população como um todo, culminando em impacto na saúde, sociedade e economia em geral. A importância, segurança e eficácia da imunização é incontestável, porém deve ser divulgada com mais frequência, atingindo o maior número de pessoas possível, de forma clara e dinâmica, facilitando o entendimento da população acerca dos benefícios e malefícios da não vacinação. Para enfrentar o problema e minimizar esses movimentos antivacinação, também é necessário um maior empenho dos profissionais de saúde, para criar rodas de conversa, palestras e capacitações, sanar dúvidas e fornecer informações verídicas sobre esses imunobiológicos, estabelecendo vínculo com a população e estimulando a adesão à prática. Referência: MOVIMENTO ANTIVACINAÇÃO: UMA AMEAÇA À HUMANIDADE http://www.revistafjn.com.br/revista/index.php/eciencia/article/view/885 Como as vacinas chegam a países menos favorecidos? Políticas para isso? Estratégia COVAX-OMS Tem como meta garantir que pelo menos 20% da população de cada país seja vacinada independentemente da renda. http://www.revistafjn.com.br/revista/index.php/eciencia/article/view/885 Mais de 170 países são membros da COVAX e os 64 mais ricos se comprometeram com a estratégia. Cerca de 2 bilhões de doses de vacinas de plataformas variadas estão previstas até final de 2021.Várias são as dificuldades da COVAX e alguns países podem se sentir “desconfortáveis” em vacinarem apenas 20% do público alvo sabendo que precisariam vacinar de 60% a 70% para melhor imunidade coletiva. Dada à capacidade de produção global limitada e a força econômica de países ricos, existe o risco de exacerbar as guerras de preço e reduzir a cobertura mundial. Por isso é necessário que os países de baixa e média renda sejam apoiados quanto ao acesso a essas vacinas. A pandemia agravou as dificuldades econômicas nestes países e é fundamental o papel da pré-qualificação da OMS e a estratégia COVAX para impedir que apenas os países ricos tenham acesso às vacinas. Cerca de dez fabricantes se comprometeram com a quantidade e retornos financeiros mínimos durante um curto prazo e preços diferenciados para garantir a sustentabilidade do projeto em longo prazo. Referência: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/22908d-GPA-Vacinas_COVID19_-_Atualizacao.pdf https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/22908d-GPA-Vacinas_COVID19_-_Atualizacao.pdf
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