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1 INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS - CAMPUS RIO CLARO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA BIOQUÍMICA 2021 – Atividade 2 Regulação alostérica e fluxo de metabólitos na Glicólise Nome: Maraysa Spagnollo da Silva Abril/2021 2 Situação 1: A partir do momento em que o indivíduo passa do repouso para uma atividade intensa de um curto intervalo de tempo, o seu metabolismo começara a funcionar a todo vapor e as células musculares vão requerer muitos ATP para continuar a contração muscular que resulta no movimento. Desta maneira a forma mais rápida de gerar ATP seria a via glicolítica, assim o corpo gera um número grande de ATP de forma muito veloz, essa via é vai ser regulada inibidores e estimuladores de enzimas alostéricas necessárias para a reação da quebra da glicose acontecer. A primeira reação que necessita de enzima é a hexocinase que tem a função de auxiliar a transformação da glicose em glicose 6-fosfato com a utilização de um ATP, assim deslocando o grupo fosfato proveniente do ATP para a molécula de glicose, sendo esse processo a fosforilação da glicose e resultando em um ADP mais o produto que é a glicose-6-fosfato. 3 A segunda reação catalisada por enzima fosfofrutocinase, essa faz a reação utilizando como substratos a frutose 6-fosfato e um ATP, deslocando o grupo fosfato do ATP e como produto obtém-se frutose 1,6-bifosfato e um ADP. Essa reação vai ser estimulada pela presença de AMP na célula o que sinaliza a extrema necessidade de geração de mais ATP e pela presença da molécula frutose 2,6-bisfosfato assim dando continuidade para o processo continuar acontecendo. A terceira enzima responsável pela regulação da glicólise vai ser a piruvatocinase, que catalisa a reação do fosfoenolpiruvato obtendo como produto o piruvato, nesse sistema o grupo fosfato será retirado e vai ser transferido para uma molécula de ADP resultando então no piruvato e na molécula de ATP. Em situação de baixos níveis de ATP a afinidade da piruvatocinase com o fosfoenolpiruvato aumenta e com uma grande concentração de frutose 1,6-bifosfato que estimula a reação a continuar a acontecer. Dessa forma é possível observar um efeito cascata onde a estimulação do processo se dá basicamente pela sucessão deles e a necessidade da célula de obter ATP para executar o trabalho. E com o objetivo de realizar a glicólise apenas quando necessário o corpo desenvolve esses mecanismos de sinalização e regulação. Então quando o corredor começas esse movimento durante um curto período de tempo de forma a necessitar de energia muito rapidamente as células passam a utilizar o meio anaeróbio para isso. Situação 2: Quando o corredor para de se movimentar o indivíduo vai mudar as suas ações biológicas. Logo de início já é possível observar que as células musculares não vão ter mais grande necessidade de ATP, assim a via glicolítica passa a ser inibida e o corpo desenvolve algumas formas de identificar que não existe mais essa necessidade. A ação da enzima hexocinase vai começar a ser inibida pela presença da glicose-6- fosfato, a célula percebe que já não existe mais uma grande necessidade de produzir esse produto, pois essa reação ocorreu muitas vezes e a célula não vai mais utilizar mais esta molécula. Desta forma o próprio produto dessa reação que a hexocinase catalisa é o inibidor dela. 4 No caso da fosfofrutocinase o ATP serve como substrato e produto final da glicólise. Após a parada do exercício a célula para de utilizar a grande quantidade de ATP que estava obtendo e passa a acumula-lo. O ATP se liga ao sitio alostérico da enzima fazendo com que ela perca sua afinidade com a frutose 6-fosfato. O citrato que é um dos participantes do ciclo da respiração também é um inibidor desta enzima, porém como a atividade do indivíduo é muito curto a geração de ATP será majoritariamente pela glicólise anaeróbia A piruvatocinase também tem a mesma característica da anterior para que sua ação seja inibida. Então com o acumulo de ATP na parada da atividade, a ação desta será cessada. Então concluindo o corredor terá no seu tempo de descanso um acumulo do produto da glicólise que é o lactato, esse por sua vez necessita ser reabsorvido pelo corpo para evitar a intervenção na contração muscular, pois ele em baixa concentração de oxigênio se dissolve lançando hidretos podendo causar a acidose metabólica, podendo dificultar a contração interferindo no cálcio. Também vai levar um certo tempo para que esse lactato seja transportado até o fígado onde será novamente transformado em glicose, sendo assim é comum logo após o exercício a hipoglicemia pela grande utilização de glicose em todo o processo. E essas enzimas são extremamente necessárias por fazerem com que a reação seja irreversível e também para que quando os indivíduos não necessitem mais que a glicólise ocorra elas parem esse processo através dos reguladores que são os moduladores alostéricos para que assim os hepatócitos possam repor os níveis de glicose e baixar a acidose metabólica. Regulação alostérica e fluxo de metabólitos na Glicólise A segunda reação catalisada por enzima fosfofrutocinase, essa faz a reação utilizando como substratos a frutose 6-fosfato e um ATP, deslocando o grupo fosfato do ATP e como produto obtém-se frutose 1,6-bifosfato e um ADP. Essa reação vai ser estimulad... A terceira enzima responsável pela regulação da glicólise vai ser a piruvatocinase, que catalisa a reação do fosfoenolpiruvato obtendo como produto o piruvato, nesse sistema o grupo fosfato será retirado e vai ser transferido para uma molécula de ADP ... Dessa forma é possível observar um efeito cascata onde a estimulação do processo se dá basicamente pela sucessão deles e a necessidade da célula de obter ATP para executar o trabalho. E com o objetivo de realizar a glicólise apenas quando necessário o... Situação 2: Quando o corredor para de se movimentar o indivíduo vai mudar as suas ações biológicas. Logo de início já é possível observar que as células musculares não vão ter mais grande necessidade de ATP, assim a via glicolítica passa a ser inibida e o corpo d...
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