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DIVERSIDADE-NA-APRENDIZAGEM-DE-PESSOAS-COM-NECESSIDADES-ESPECIAIS-1

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RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS NA UTI DIVERSIDADE NA APRENDIZAGEM DE PESSOAS COM 
NECESSIDADES ESPECIAIS 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
2 
Sumário 
 
FACUMINAS ............................................................................................................. 4 
1. EDUCAÇÃO PARA TODOS ............................................................................ 5 
2. CURRÍCULO ESCOLAR .................................................................................. 7 
2.1 Adequações Curriculares ..................................................................... 8 
2.1.1Adequações organizativas ......................................................................... 9 
2.1.2 Adequações relativas aos objetivos ........................................................ 10 
2.1.3 Adequações Avaliativas .......................................................................... 10 
2.1.4 Adequações nos procedimentos didáticos e nas atividades de ensino-
aprendizagem ............................................................................................................. 11 
2.1.5 Adequações na temporalidade ................................................................ 11 
3. PLANO DE DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL (PDI) .................................. 12 
3.1 Modelo de Avaliação Geral com Base em PDI aplicado em (SINDROME DE 
DOWN) 13 
3.1.1- Âmbito familiar ....................................................................................... 13 
3.1.2 Âmbito escolar ........................................................................................ 13 
3.1.3 Avaliação do aluno .................................................................................. 15 
3.1.3.2 Necessidades educacionais especiais do aluno .................................. 16 
4. ACESSIBILIDADE .......................................................................................... 17 
5. BARREIRAS .................................................................................................. 18 
6. DESENHO UNIVERSAL ................................................................................ 21 
7. NORMAS DE ACESSIBILIDADE ................................................................... 22 
8. UM OLHAR PARA A DIVERSIDADE ............................................................. 23 
9. A CONSTRUÇÃO DOS LAÇOS AFETIVOS NO AMBIENTE ESCOLAR ...... 24 
10. INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS ....................................................................... 25 
11. DESCOBRINDO A DEFICIÊNCIA ................................................................. 26 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
3 
12.DIVERSIDADE NA SALA DE AULA ................................................................... 27 
12.1 O PROFESSOR E O DIFERENTE ..................................................... 29 
12. EDUCAÇÃO E INCLUSÃO NA CONTEMPORANEIDADE ............................ 30 
CONCLUSÃO.......................................................................................................... 34 
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
4 
 
FACUMINAS 
 
 
A história do Instituto Facuminas, inicia com a realização do sonho de um grupo de 
empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e 
Pós-Graduação. Com isso foi criado a Facuminas, como entidade oferecendo serviços 
educacionais em nível superior. 
A Facuminas tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no 
desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de 
promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem 
patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou 
outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável 
e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e 
ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na 
oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento 
e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
5 
1. EDUCAÇÃO PARA TODOS 
 
O movimento nacional para incluir todas as crianças na escola e o ideal de uma 
escola para todos vem dando novo rumo as expectativas educacionais para os alunos 
com necessidades especiais. 
Esses movimentos evidenciam grande impulso desde a década de 90 no que se 
refere a colocação de alunos com deficiência na rede regular de ensino e tem avançado 
aceleradamente em alguns países desenvolvidos, constatando-se que a inclusão bem-
sucedida desses educandos requer um sistema educacional diferente do atualmente 
disponível. Implicam a inserção de todos, sem distinção de condições linguísticas, 
sensoriais, cognitivas, físicas, emocionais, Ètnicas, socioeconômicas ou outras e requer 
sistemas educacionais planejados e organizados que dem conta da diversidade dos 
alunos e ofereram respostas adequadas as suas caracterÌsticas e necessidades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A inclusão escolar constitui, portanto, uma proposta politicamente correta que 
representa valores simbólicos importantes, condizentes com a igualdade de direitos e de 
oportunidades educacionais para todos, em um ambiente educacional favorável. Impõe-se 
como uma perspectiva a ser pesquisada e experimentada na realidade brasileira, 
reconhecidamente ampla e diversificada. Ao pensar a implementação imediata do modelo 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
6 
de educação inclusiva nos sistemas educacionais de todo o país (nos estados e 
municípios), há que se contemplar alguns de seus pressupostos. 
Que professor o modelo inclusivista prevê? O professor especializado em todos os 
alunos, inclusive nos que apresentam deficiências? O plano teórico- ideológico da escola 
inclusiva requer a superação dos obstáculos impostos pelas limitações do sistema regular 
de ensino. Seu ideário defronta-se com dificuldades operacionais e pragmáticas reais e 
presentes, como recursos humanos, pedagógicos e físicos ainda não contemplados 
nesse Brasil afora, mesmo nos grandes centros. Essas condições, a serem plenamente 
conquistadas em futuro remoto, supõe-se, são exequíveis na atualidade, em condições 
restritamente especÌficas de programas-modelos ou experimentais. O que se afigura de 
maneira mais expressiva ao se pensar na viabilidade do modelo de escola inclusiva para 
todo o país no momento, é a situação dos recursos humanos, especificamente dos 
professores das classes regulares, que precisam ser efetivamente capacitados para 
transformar sua prática educativa. A formação e a capacitação docente impıem-se como 
meta principal a ser alcançada na concretização do sistema educacional que inclua a 
todos, verdadeiramente. 
É indiscutível a dificuldade de efetuar mudanças, ainda mais quando implicam em 
novos desafios e inquestionáveis demandas socioculturais. O que se pretende, numa fase 
de transição onde os avanços são inquietamente almejados, È o enfrentamento desses 
desafios mantendo-se a continuidade entre as práicas passadas e as presentes, 
vislumbrando o porvir; È procurar manter o equilíbrio cuidadoso entre o que existe e as 
mudanças que se propõem. 
Observe-se a legislação atual. Quando se preconiza, para o aluno com 
necessidades especiais, o atendimento educacional especializado preferencialmente na 
rede regular de ensino, evidencia-se uma clara opção pela polÌtica de integração no texto 
da lei, no devendo a integração não seja como polÌtica ou como princípio norteador não 
ser penalizada em decorrência dos erros que tem sido identificados na sua 
operacionalizaçãoonas últimas décadas. 
Para incluir todas as pessoas, a sociedade deve ser modificada, devendo firmar a 
convivência no contexto da diversidade humana, bem como aceitar e valorizar a 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
7 
contribuição de cada um conforme suas condições pessoais. A educação tem se 
destacado como um meio privilegiado de favorecer o processo de inclusão social dos 
cidadãos, tendo como mediadora uma escola realmente para todos, como inst‚ncia 
sociocultural. A prática escolar tem evidenciado o que pesquisas científicas vem 
comprovando: os sistemas educacionais experimentam dificuldades para integrar o aluno 
com necessidades especiais. Revelam os efeitos dificultadores de diversos fatores de 
natureza familiares, institucionais e socioculturais. 
 
 
2. CURRÍCULO ESCOLAR 
 
A aprendizagem escolar está diretamente vinculada ao currículo, organizado para 
orientar, dentre outros, os diversos níveis de ensino e as áraes docentes. O conceito de 
currículo é difícil de estabelecer, em face dos diversos ‚ângulos envolvidos. … central 
para a escola e associa-se a própria identidade da instituição escolar, a sua organização 
e funcionamento e ao papel que exerce não ou deveria exercer a partir das aspirações e 
expectativas da sociedade e da cultura em que se insere. Contém as experiências, bem 
como a sua planificação no âmbito da escola, colocada à disposição dos alunos visando a 
potencializar o seu desenvolvimento integral, a sua aprendizagem e a capacidade de 
conviver de forma produtiva e construtiva na sociedade. 
Essas experiências representam, em sentido mais amplo, o que o currículo 
exprime e buscam concretizar as intenções dos sistemas educacionais e o plano cultural 
que eles personalizam (no âmbito das instituições escolares) como modelo ideal de 
escola defendido pela sociedade. Nessa concepção, o currículo é construído a partir do 
projeto pedagógico da escola e viabiliza a sua operacionalização, orientando as 
atividades educativas, as formas de executá-las e definindo suas finalidades. Assim, pode 
ser visto como um guia sugerido sobre o que, quando e como ensinar; o que, como e 
quando avaliar. A concepção de currículo inclui, portanto, desde os aspectos básicos que 
envolvem os fundamentos filosóficos e sociopolíticos da educaçoã até os marcos teóricos 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
8 
e referenciais técnicos e tecnológicos que a concretizam na sala de aula. Relaciona 
princípios e operacionalização, teoria e prática, planejamento e ação. 
 
2.1 Adequações Curriculares 
 
As manifestações de dificuldades de aprendizagem na escola apresentam-se 
como um contínuo, desde situações leves e transitórias que podem se resolver 
espontaneamente no curso do trabalho pedagógico até situações mais graves e 
persistentes que requerem o uso de recursos especiais para a sua soluções. Atender a 
esse contínuo de dificuldades requer respostas educacionais adequadas envolvendo 
graduais e progressivas adequações do currículo. 
As adequações curriculares constituem, pois, possibilidades educacionais de 
atuar frente às dificuldades de aprendizagem dos alunos. Pressupõem que se realize a 
adequação do currículo regular, quando necessário, para torná-lo apropriado às 
peculiaridades dos alunos com necessidades especiais. Não um novo currÌculo, mas um 
currículo dinâmico, alterável, passível de ampliação, para que atenda realmente a todos 
os educandos. Nessas circunstâncias, as adequações curriculares implicam a planificação 
pedagógica e a docentes fundamentadas em critérios que definem: 
 • o que o aluno deve aprender; 
• como e quando aprender; 
• que formas de organização do ensino são mais eficientes para o processo de 
aprendizagem; 
• como e quando avaliar o aluno. Para que alunos com necessidades 
educacionais especiais possam participar integralmente em um ambiente rico de 
oportunidades educacionais com resultados favoráveis, alguns aspectos precisam ser 
considerados, destacandose entre eles: 
• a preparação e a dedicação da equipe educacional e dos professores; 
• o apoio adequado e recursos especializados, quando forem necessários; 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
9 
 • as adequações curriculares e de acesso ao currículo. Algumas características 
curriculares facilitam o atendimento as necessidades educacionais especiais dos alunos, 
dentre elas: 
• atinjam o mesmo grau de abstração ou de conhecimento, num tempo 
determinado; 
• desenvolvidas pelos demais colegas, embora não o farão com a mesma 
intensidade, em necessariamente de igual modo ou com a mesma ação e grau de 
abstração. 
A seguir apresentaremos alguns aspectos de tipos de inadequação. São 
importantes como medidas preventivas levando o aluno a aprender os conte˙dos 
curriculares de maneira mais ajustada as suas condições individuais, para prosseguir na 
sua carreira acadÍmica, evitando-se seu afastamento da escola regular. 
 
 
2.1.1Adequações organizativas 
 
Tem um caráter facilitador do processo de ensino-aprendizagem e dizem respeito: 
• ao tipo de agrupamento de alunos para a realização das atividades de 
ensinoaprendizagem; 
• A organização didática da aula não propõe conteúdos e objetivos de interesse 
do aluno ou diversificados, para atender às suas necessidades especiais, bem como 
disposição física de mobiliários, de materiais didáticos e de espaços disponíveis para 
trabalhos diversos; 
• A organização dos períodos definidos para o desenvolvimento das atividades 
previstas não propõe previsão de tempo diversificada para desenvolver os diferentes 
elementos do currículo na sala de aula. 
 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
10 
2.1.2 Adequações relativas aos objetivos 
 
 • A priorização áreas ou unidades de conteúdos que garantam funcionalidade e 
que sejam essenciais e instrumentais para as aprendizagens posteriores. 
Ex: habilidades de leitura e escrita, cálculos etc.; 
• A priorização de objetivos que enfatizam capacidades e habilidades básicas de 
atenção, participação e adaptabilidade do aluno. 
Ex: desenvolvimento de habilidades sociais, de trabalho em equipe, de 
persistÍncia na tarefa etc.; 
� A sequenciação pormenorizada de conte˙dos que requeiram processos 
gradativos de menor a maior complexidade das tarefas, atendendo a sequência de 
passos, A ordenação da aprendizagem etc.; 
• ao reforço da aprendizagem e a retomada de determinados conteúdos para 
garantir o seu domínio e a sua consolidação; 
• A eliminação de conteúdos menos relevantes, secundários para dar enfoque 
mais intensivo e prolongado a conteúdos considerados b·sicos e essenciais no currículo. 
 
2.1.3 Adequações Avaliativas 
 
A seleção das técnicas e instrumentos utilizados para avaliar o aluno. Propõem 
modificações sensíveis na forma de apresentação das técnicas e dos instrumentos de 
avaliação, a sua linguagem, de um modo diferente dos demais alunos de modo que 
atenda as peculiaridades dos que apresentam necessidades especiais. 
 
 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
11 
2.1.4 Adequações nos procedimentos didáticos e nas atividades de ensino-
aprendizagem 
 
Referem-se ao como ensinar os componentes curriculares. 
Dizem respeito: 
� A alteração nos métodos definidos para o ensino dos conte˙dos curriculares; 
 • A seleção de um método mais acessível para o aluno; 
• A introdução de atividades complementares que requeiram habilidades 
diferentes ou a fixação e consolidação de conhecimentos já ministrados não utilizadas 
para reforçar ou apoiar o aluno, oferecer oportunidades de prática suplementar ou 
aprofundamento. São facilitadas pelos trabalhos diversificados, que se realizam no 
mesmo segmento temporal; 
• A introdução de atividades prévias que preparam o aluno para novas 
aprendizagens; 
 
2.1.5 Adequações na temporalidade 
 
• A alteração no tempo previsto para a realização das atividades ou conteúdos; 
 • ao período para alcançar determinados objetivos.Faculdade de Minas 
12 
3. PLANO DE DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL (PDI) 
 
O Atendimento Educacional Especializado oferecido pela Sala de Recursos 
Multifuncional tem a incumbência de atender às necessidades educacionais especiais de 
cada aluno com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e/ou altas habilidades, 
proporcionando-lhes o acesso aos conteúdos curriculares desenvolvidos nas classes 
regulares. Nesse sentido, a ação pedagógica do professor na Sala de Recursos 
Multifuncional deve ser detalhadamente planejada de forma a suprir as necessidades 
educacionais de cada aluno, criando condições que proporcionam e favorecem a sua 
aprendizagem, superando as barreiras antes existentes. Na escola denominada inclusiva, 
o atendimento educacional realizado pelo professor especializado na Sala de Recursos 
Multifuncional constitui-se em um suporte fundamental para garantir a participação e a Na 
escola denominada inclusiva, o atendimento educacional realizado pelo professor 
especializado na Sala de Recursos Multifuncional constitui-se em um suporte fundamental 
para garantir a participação e a aprendizagem do aluno público-alvo da educação especial 
na classe comum e, também, nas atividades desenvolvidas pela escola. Sua ação será 
delineada pelo Plano de Desenvolvimento Individual (PDI), documento elaborado pelo 
professor do Atendimento Educacional Especializado com o apoio do coordenador 
pedagógico da unidade escolar. O PDI serve para registrar os dados da avaliação do 
aluno e o plano de intervenção pedagógico especializado que será desenvolvido pelo 
professor na Sala de Recursos Multifuncional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
13 
3.1 Modelo de Avaliação Geral com Base em PDI aplicado em 
(SINDROME DE DOWN) 
 
3.1.1- Âmbito familiar 
Apontar de forma descritiva as condições familiares do aluno 
 
1- Características do ambiente familiar (condições da moradia e atitudes): o 
pai não reside com a família e a mãe e os dois filhos moram em residência alugada em 
um núcleo habitacional do município; as despesas são pagas com a pensão mensal que 
os filhos recebem do pai. 
2- Convívio familiar (relações afetivas, qualidade de comunicaçõe s, 
expectativas): o relacionamento familiar atual é tranquilo, embora tenham passado por 
problemas de aceitação do diagnóstico da deficiência do aluno. O pai visita regularmente 
a família e divide com a mãe o compromisso de levar o filho aos atendimentos 
especializados. O filho é carinhoso com os pais, mas demonstra agressividade quando é 
contrariado pelo irmão mais velho. 
3- Condições do ambiente familiar para a aprendizagem escolar: a mãe é 
bastante participativa, frequentando as reuniões escolares, bem como levando o aluno 
aos atendimentos semanais, na APAE da cidade. Em casa, recebe o auxílio do irmão 
mais velho, para a realização das tarefas escolares. 
 
3.1.2 Âmbito escolar 
Apontar de forma descritiva as condições da escola para atender às necessidades 
educacionais do aluno. 
1- Em relação à cultura e filosofia da escola: a escola tem a cultura da 
matrícula de alunos com necessidades educacionais especiais e atualmente conta com 
uma Sala de Recursos Multifuncional. Além do aluno C.R.G., outros alunos com 
necessidades educacionais especiais estão matriculados na escola, demonstrando a 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
14 
preocupação da mesma na inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais 
especiais. 
2- Em relação à organização da escola (acessibilidade física, organização 
das turmas; mobiliários adequados, critérios de matrícula, número de alunos nas salas, 
interação com as famílias, orientação/apoio aos professores, procedimentos de avaliação, 
formação continuada de professores, desenvolvimento de projetos, atividades propostas 
para a comunidade escolar, grupos de estudo etc.): quanto às adaptações arquitetônicas, 
a escola reformou banheiros e foram construídas rampas de acesso ao pavimento 
superior. A classe do aluno C.R.G. tem 34 alunos, sendo cinco alunos com necessidades 
educacionais especiais na mesma turma. Não há restrições para matrículas de alunos 
com necessidades educacionais especiais. A escola mantém um calendário de reuniões 
com as famílias de alunos com necessidades educacionais especiais, visando o 
esclarecimento da condição de desenvolvimento e aprendizagem. A escola tem a 
preocupação de investir na formação continuada de seus docentes para capacitação do 
trabalho com as necessidades educacionais especiais, porém, ainda são poucos os 
professores com essa formação específica. 
3- Em relação aos recursos humanos (professor auxiliar de sala, instrutor de 
Libras, tutor na sala de aula, parceria com profissionais da saúde etc.): a escola mantém 
parceria com a APAE do município, sendo que todos os alunos com necessidades 
educacionais especiais da escola são encaminhados para atendimentos especializados 
na instituição, contribuindo para o processo de inclusão escolar dos mesmos. 
4- Em relação às atitudes frente ao aluno (alunos, funcionários, 
professores, gestores, pais etc.): exibe simpatia e facilidade em socializar-se com toda a 
comunidade escolar, embora tenha baixo nível de atenção e concentração, bem como de 
interesse pelas atividades propostas. Gosta de realizar trabalhos em grupo, porém tem 
agressividade com os colegas, em situações de disputa. 5- Em relação ao professor da 
sala de aula regular (formação inicial e continuada, motivação pra trabalhar, reação frente 
às dificuldades do aluno, aspecto físico da sala de aula, recursos de ensino-
aprendizagem, estratégias metodológicas, estratégias avaliativas, apoio de especialistas 
etc.): a professora do aluno C.R.G. é pedagoga com habilitação em educação especial. 
Faz cursos esporádicos de atualização em educação especial, porém, relata dificuldades 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
15 
no trabalho em sala de aula em virtude do número elevado de alunos e mais cinco alunos 
com necessidades educacionais especiais. Em relação ao aluno com Síndrome de Down, 
refere dificuldade em adequar atividades de leitura, escrita e matemática; a professora da 
Sala de Recursos Multifuncional oferece apoio para realização das adequações 
curriculares necessárias, bem como estratégias para avaliação dos alunos com 
deficiência. 
3.1.3 Avaliação do aluno 
3.1.3.1- Condições de saúde geral 
Caso o aluno apresente alguma deficiência, problemas de comportamento e/ou 
problemas de saúde, descreva: 
1- Tem diagnóstico da área da saúde que indica surdez, deficiência visual, 
deficiência física, deficiência intelectual ou transtorno global de desenvolvimento? Sim, 
diagnóstico de deficiência intelectual. 
 1.1- Se sim, qual a data e resultado do diagnóstico? A confirmação do 
diagnóstico da Síndrome de Down foi feita pela APAE do município quando o aluno tinha 
seis meses. 
1.2- Se não, qual é a situação do aluno, quanto ao diagnóstico? XXX 
2- Tem outros problemas de saúde? Sim. 
2.1- Se sim, quais? Apresenta problemas visuais (miopia e estrabismo), fazendo 
uso de óculos desde os três anos de idade para correção do problema. Apresenta 
problemas respiratórios crônicos, como resfriados e pneumonia frequentes. 
3- Faz uso de medicamentos controlados? Utiliza medicamentos 
esporadicamente para tratamento dos episódios de pneumonia. 
 3.1- Se sim, quais? Não informado. 
3.2- O medicamento interfere no processo de aprendizagem? Explique. Não. 
4- Existem recomendações da área da saúde? Sim. 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
16 
4.1- Se sim, quais? Prevenção dos problemas respiratórios por meio da prática de 
atividades físicas que aumentem a resistência cardiorrespiratória. 
 
 
3.1.3.2 Necessidades educacionais especiais do aluno 
 
Caso o aluno apresente alguma necessidade educacional especial, descreva: 
1- Deficiência(s) ou suspeita de deficiência(s) específica(s) apresentada(s): 
deficiênciaintelectual 
2- 2- Sistema linguístico utilizado pelo aluno na sua comunicação: comunicação 
oral 
3- Tipo de recurso e/ou equipamento já utilizado pelo aluno: --- 
4- Tipo de recurso e/ou equipamento que precisa ser providenciado para o 
aluno: --- 
5- Implicações da NEE do aluno para a acessibilidade curricular: o aluno 
apresenta dificuldade em acessar o currículo escolar proposto para sua série, sendo 
necessários adaptações e acompanhamento pelo Atendimento Educacional 
Especializado. 
6- Outras informações relevantes: --- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
17 
4. ACESSIBILIDADE 
 
Acessibilidade é acesso. Pode ser entendida como o acesso de qualquer pessoa, 
incluindo as pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida, ao meio físico da 
sociedade, ao transporte e à comunicação, garantindo sua segurança e sua autonomia. 
A palavra acessibilidade é definida na legislação brasileira como “possibilidade e 
condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, dos espaços, 
mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos transportes e dos sistemas e 
meios de comunicação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida”. 
A Lei Federal no 10.098 de 19/12/2000 ainda define a pessoa portadora de deficiência ou 
com mobilidade reduzida: a que temporária ou permanentemente tem limitada sua 
capacidade de relacionar-se com o meio e de utilizá-lo. 
 
 
 
 
 
 
 
O conceito de acessibilidade está intrinsecamente ligado ao direito constitucional 
de ir e vir. Torna-se, portanto, essencial ao cumprimento de praticamente todos os demais 
direitos das pessoas com deficiência. São múltiplas as dimensões da acessibilidade. A 
ISO assim define seis de suas dimensões: 
• acessibilidade arquitetônica; 
• acessibilidade de comunicação; 
• acessibilidade metodológica (ou seja, sem barreiras de métodos e tecnologias nas 
questões de estudo, trabalho, vida social...); 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
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 • acessibilidade instrumental (sem barreiras nos instrumentos e ferramentas de 
estudo, trabalho, lazer...); 
 • acessibilidade programática (sem barreiras invisíveis incluídas em políticas 
públicas, normas, regulamentos...); 
• acessibilidade atitudinal. Outras dimensões ainda podem ser pensadas em 
determinados casos, como a da acessibilidade financeira, aspecto determinante no 
acesso ao trans porte, por exemplo. 
 
 
5. BARREIRAS 
 
As pessoas com deficiência enfrentam barreiras de diversas naturezas, que 
funcionam como obstáculos e impedem ou limitam, seu acesso à sociedade. A promoção 
da acessibilidade visa, nesse sentido, eliminar ou reduzir o impacto dessas barreiras. Tais 
barreiras podem ser sociais e atitudinais, como também físicas, de comunicação e de 
transporte. As barreiras sociais e atitudinais são as atitudes e comportamentos de 
indivíduos e da sociedade em geral em relação às pessoas com deficiência em diversos 
níveis: desde a aceitação destas, com suas características diferentes, até a garantia do 
acesso ao trabalho, à educação, à saúde e ao lazer. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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19 
As barreiras de atitude assemelham-se a obstáculos físicos. São, contudo, 
obstáculos discriminadores capazes de excluir a pessoa com deficiência do convívio 
coletivo. Nesse contexto discriminador existirá sempre um olhar que denotará a 
curiosidade pelo que é diferente, pelo que algumas pessoas não estão acostumadas a ver 
com freqüência nas ruas, e que consideram fora do “padrão da normalidade”. As barreiras 
físicas e de acessibilidade podem, por sua vez, ser arquitetônicas, urbanísticas ou de 
transporte. As barreiras arquitetônicas se caracterizam por serem obstáculos ao acesso 
existentes em edificações de uso público ou privado, bem como na sua utilização interna. 
Essas construções podem ser de saúde, educação, cultura, lazer, locais de trabalho ou 
moradia. Exemplos de barreiras arquitetônicas: 
 • escadas de acesso aos prédios sem elevador; 
• portas de circulação estreitas; 
• elevadores pequenos e sem sinalização em Braille; 
• inexistência de banheiros adaptados; 
 • balcões altos para atendimento de pessoas em cadeira de rodas etc. 
As barreiras urbanísticas são as dificuldades encontradas pelas pessoas em 
espaços e mobiliários urbanos, sítios históricos e locais não edificados de domínio público 
e privado. São os obstáculos que um cidadão enfrenta para circular de maneira tranqüila 
e independente pelas calçadas e ruas de uma cidade. Qualquer entrave ou obstáculo que 
limite ou impeça o acesso, a liberdade de movimento, a circulação com segurança e a 
possibilidade de as pessoas se comunicarem ou terem acesso à informação (Decreto n° 
5.296/2004). Exemplos de barreiras urbanísticas específicas para pessoas com 
deficiência: 
• desníveis ou revestimentos inadequados em calçadas que dificultam a locomoção 
de uma pessoa em cadeira de rodas, ou com muletas e andadores; 
 • desníveis no meio-fio ou na pista de rolamento em locais de travessia; 
• calçadas estreitas, com pavimento deteriorado e com obstáculos difíceis de serem 
detectados por pessoas com deficiência visual; 
 
 
 
 
 
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 • inexistência de vagas de estacionamento para automóvel que transporta pessoa 
com deficiência. O espaço insuficiente de uma vaga pode dificultar a entrada e a saída do 
carro de usuários de cadeira de rodas e muletas; 
 • inexistência de mobiliário urbano (telefone público, caixas de correio etc.) em 
altura adequada para pessoas que se locomovem em cadeira de rodas. 
As barreiras de transporte são as dificuldades ou impedimentos apresentados pela 
simples falta de adaptação dos meios de transporte, particulares ou coletivos, terrestres, 
marítimos, fluviais ou aéreos, às demandas do usuário. O transporte é o campeão de 
queixas das pessoas com deficiências por ser o ambiente onde elas se sentem mais 
desrespeitadas, segundo pesquisa realizada em Salvador pela ONG Vida Brasil e pela 
Comissão Civil de Acessibilidade de Salvador (Cocas), em 2003/04. Entre os motivos 
estão: poucas estações, paradas e ônibus adaptados com, por exemplo, rampas, 
elevadores e cintos de segurança adequados; falta de passe livre para pessoas carentes 
com deficiência em determinadas regiões e despreparo dos motoristas e cobradores. O 
acesso ao transporte, seja ele ônibus, carro, avião, trem ou em barcação, é um direito 
fundamental para as pessoas com deficiências, inclusive para a garantia de outros 
direitos, como o acesso à escola, ao trabalho, aos espaços de lazer. É preciso lembrar 
que o transporte público, que deveria ser garantido pelo Estado, é prestado por empresas 
privadas por opção do próprio Estado. Portanto, o poder público tem o dever de controlar 
e fiscalizar este serviço. Apenas a pessoa com deficiência e comprovadamente carente 
tem direito ao benefício de passe livre entre os estados da União, que funciona da 
seguinte maneira: uma lei federal garante o passe livre de um estado do Brasil para outro; 
contudo, nos estados e nos municípios é preciso criar leis específicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. DESENHO UNIVERSAL 
 
A história da acessibilidade surgiu com o movimento pela eliminação de barreiras 
arquitetônicas no início da década de 1960. Algumas universidades norte-americanas 
foram pioneiras em se preocupar com a existência de barreiras físicas nos próprios 
prédios escolares, nos espaços abertos dos campus e nos transportes universitários e 
urbanos. Inicialmente, o movi mento começou a chamar a atenção da sociedade para a 
existência desses obstáculos e para a necessidade de eliminá-los ou de, pelo menos, 
reduzi-los ao mínimo possível. Foi então que se começou a falar em “adaptação do meio 
físico”. 
 
O importante era adaptar os (já existentes) ambientes físicos, transportes e 
produtos, de modo que eles se tornassemutilizáveis pelas pessoas com deficiências. 
Surgiu em seguida a idéia de desenho acessível: projeto que leva em conta a 
acessibilidade voltada especificamente para as pessoas com deficiência física, auditiva, 
mental, visual ou múltipla, de maneira tal que possam utilizar, com autonomia e 
independência, tanto os ambientes físicos (espaços urbanos e edificações) e transportes, 
agora adaptados, como os ambientes e transportes construídos com acessibilidade já na 
fase de sua concepção. O desenho universal pode ser chamado de “desenho para todos”, 
ou “arquitetura para todos”. Dentro do movimento de inclusão social, o desenho universal 
 
 
 
 
 
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também pode ser chamado de desenho inclusivo, ou seja, projeto que inclui todas as 
pessoas. Os produtos e ambientes feitos com desenho universal, ou inclusivos, não 
parecem ser feitos especialmente para pessoas com deficiência. Eles podem ser 
utilizados por qualquer pessoa, com ou sem deficiência. 
 
 
7. NORMAS DE ACESSIBILIDADE 
 
Fundada em 1940, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão 
responsável pela normatização técnica no país. A norma brasileira NBR 9050 é a norma 
relativa à acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 
Trata-se de um manual da ABNT que contém o conjunto de Normas Técnicas para 
Acessibilidade de Pessoas com Deficiência a Edificações, Mobiliário e Equipamentos 
Urbanos. 
O manual é um instrumento de consulta obrigatória para arquitetos e engenheiros 
que se preocupam, em seus projetos, com a acessibilidade das pessoas com deficiência. 
É também valioso, senão indispensável, para pre feituras e secretarias de obras. O 
objetivo da norma é fixar padrões e critérios que visam proporcionar às pessoas com 
deficiências condições adequadas e seguras de acessibilidade autônoma a edificações, 
espaços, equipamentos e mobiliário urbanos. Atendendo aos preceitos de desenho 
universal, a norma aplica-se tanto a novos projetos quanto a adequações em caráter 
provisório ou permanente. Na NBR 9050, os critérios de acessibilidade são analisados de 
acordo com cinco itens: 
• comunicação e sinalização; 
• acesso e circulação; 
• sanitários e vestiários; 
 • equipamentos urbanos; 
• mobiliário. A norma NBR 9050 fornece diversas orientações, como, por exemplo: 
 
 
 
 
 
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 • A largura livre das portas deve ser de, no mínimo, 80 cm. 
• As rampas devem ter a largura mínima de 1,20 m, com corrimãos dos dois lados, 
em duas alturas. 
• Os percursos devem estar livres de barreiras como postes e lixeiras. • As placas 
de sinalização devem ser instaladas a uma altura mínima de 2,10 m. 
• Obstáculos suspensos, cujo topo, situado entre 0,70 e 1,20 m de altura, seja 
maior que a base, devem ser identificados com sinalização de alerta nas bases, com cor e 
textura diferenciadas. Exemplo: telefones públicos do tipo orelhão. 
• Bancadas, mesas e balcões devem ter uma altura que permita a aproximação de 
pessoas em cadeira de rodas. 
No Brasil, as normas técnicas de acessibilidade existem há mais de 20 anos (1985) 
e foram revisadas em 1994 e 2004. Atualmente, a norma técnica brasileira de 
acessibilidade passou a ter força de lei, pois foi incorporada como texto de referência 
técnica citado no Decreto no 5.296/2004. 
 
8. UM OLHAR PARA A DIVERSIDADE 
 
É possível que o medo esteja na base 
do preconceito na escola. Muitas vezes os 
profissionais da educação não têm consciência 
de que o medo do novo e do desconhecido 
pode bloquear as ações. Muitos professores 
tomam para si, de forma linear, o fracasso dos 
alunos. O fracasso escolar é um fenômeno 
multicausal. Essa reflexão ajuda a entender 
sistematicamente e pensar de forma mais 
organizada sobre os sentimentos dos 
professores em relação aos alunos com necessidades especiais. 
 
 
 
 
 
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 Muitas podem ser as razões, mas é importante trazê-las à consciência 
para que possamos vencê-las. É bem mais fácil lidar com o que já conhecemos. Sabemos 
que o novo causa desconforto, desequilíbrio e precisa de esforço para ser administrado. 
Na Fase de exclusão, a maioria das pessoas com deficiência e outras condições 
excepcionais eram tidas como indigna da educação escolar. 
Na segunda fase ocorre a segregação, onde baseavam-se nos níveis de 
capacidade intelectual valorizando o diagnóstico em termos de quociente intelectual. 
Na terceira fase, constitui a fase da integração, o portador de deficiência começou 
a ter acesso à classe regular desde que ele se adaptasse sem causar qualquer 
transtorno ao contexto escolar. 
Já na última fase, acontece a inclusão, quando um maior número de alunos com 
deficiência começou frequentar classes regulares, pelo menos em meio turno, 
intensificando-se a atenção à necessidades de educar os alunos com deficiência do 
Ensino Regular. 
 
9. A CONSTRUÇÃO DOS LAÇOS AFETIVOS NO 
AMBIENTE ESCOLAR 
 
A escola deve proporcionar atividades 
criativas que ofereçam oportunidade de 
construção de um novo projeto de vida para 
criança oportunizando laços afetivos no 
contexto escolar. Atividades motivadoras 
que atendam as necessidades especiais de 
cada um com relação à proposta pedagógica 
e estabelecimento de parceria da mesma 
junto ao grupo de professores e alunos, ou 
seja, os procedimentos pedagógicos devem 
estar em consonância com o projeto politico pedagógico. Deve ainda incluir, uma 
proposta de organização da rotina cotidiana escolar. É indispensável que seja 
 
 
 
 
 
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programado um atendimento as famílias dos educandos, visando a restauração dos laços 
familiares. 
 
10. INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS 
 
Se um aluno tem inteligência linguística mais desenvolvida pode ser encarregado 
de trazer notícias para fazer um jornal “ jornal diário de sala”; é um momento em que os 
alunos podem fazer uma revisão rápida dos assuntos abordados no dia anterior e as 
vantagens dos aprendizados dos conteúdos do dia atual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Se for lógico-matemática, pode ficar encarregado de organizar uma atividade com 
exercícios de lógica para serem feitos pelos colegas em sala, auxiliando-os na resolução. 
Se for espacial, pode trazer curiosidades sobre os diferentes países, como seu 
relevo, entre outros. 
Se for corporal-cinestésica, pode organizar coreografias para o grupo. 
 
 
 
 
 
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Se for musical, poderia tocar algum instrumento ou fazer uma proposta de ritmo 
com materiais variados. 
Se for intra ou interpessoal, poderiam juntos organizar uma gincana com os 
conteúdos do semestre. 
 
11. DESCOBRINDO A DEFICIÊNCIA 
 
A mãe suficientemente boa precisa se identificar com o bebê, dar os cuidados 
necessários, conhecer suas necessidades e permitir que o mundo veja a criança e a 
criança veja o mundo. 
Para o autor as fases são: 
· Primeira fase: choque; 
· Segunda fase: descrença ( negação); 
· Terceira fase: tristeza, raiva e ansiedade; 
· Quarta fase: equilíbrio; 
· Quinta fase: reorganização. 
 
Passar por fases é normal. Alguns pais têm dificuldades de superar todas essas 
fases. Passam anos presos na tristeza e raiva; em função de sua história de vida, são 
incapazes de ressignificar o contexto. No entanto, essa realidade não reflete a maioria. 
Muitos passam relativamente passam rápido por essas fases, conseguindo se reorganizar 
e lutar pela criança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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12.DIVERSIDADE NA SALA DE AULA 
 
Quando a dessemelhança no ritmo ou na forma de aprendizagem escolar é grande 
estamos falando em diversidade de aprendizagem, que gera a necessidade de criar 
novas formas de ensinar, diversificar o modo que educamos. A definição em nenhum 
momento nega a dificuldade ou deficiência do aluno. Isso está explícito quando dizproblemas de aprendizagem ( em função de necessidades especiais). Mas, exige também 
de uma resposta educativa diferenciada da escola, quando fala em maiores recursos 
educacionais ( necessidades educativas). 
O professor assume um papel importante, pois deve enfrentar desafios aprendendo 
com as dificuldades e não se deixar paralisado por elas. Além da motivação pessoal, deve 
haver determinação. 
O professor deve ter discernimento para identificar suas potencialidades e 
habilidades, além de mostrar aspectos que podem ser melhorados na sua postura 
profissional diante da dificuldade. A inclusão pode ser uma faca de dois gumes. Ela vem 
 
 
 
 
 
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para proporcionar melhora, mas se não for bem implementada pode trazer mais 
sofrimento e segregação. 
A criança pequena tem um nível de cobrança melhor, por isso o atraso pode não 
ficar claro. Com o crescimento a criança tem uma demanda de expectativas dos pais e 
professores, o que implica em respostas cognitivas mais amplas, que retratam mais 
claramente suas dificuldades. 
Aos poucos podemos entender porque a inclusão tem gerado tanta polêmica e 
porque é tão difícil de ser efetivada realmente. De acordo com Sacristán (In: NÓVOA, 
1995), em meio a esses conflitos, não é a prática pedagógica a ser definida com as 
soluções propostas, e sim o papel que o professor ocupa nessa prática que produzirá 
algum efeito. Visto que a prática pedagógica pressupõe outros elementos que 
ultrapassam e atravessam um conjunto de experiências. Destacamos aí a importância dos 
recursos pessoais do professor, considerados como a base que o aproximará ou o 
afastará do contexto, de novas ideias. Segundo Gonzaga (1998), é possível identificar no 
processo educacional dois planos de existência por onde transitam as relações e as 
práticas pedagógicas: o plano do ideal, que se refere às metas que se deseja alcançar, o 
desejo daquilo que deveria ser feito ou ainda está por se fazer, as mudanças que se 
pretende atingir, enfim, as possibilidades de rupturas com que é vivido; o plano do vivido 
refere-se ao cotidiano do professor, aquilo que está acontecendo, sua realidade pessoal e 
profissional, sua subjetividade. A partir dessas considerações, estabelecemos um paralelo 
entre “novas ideias” e “condições do meio” e o plano do ideal e “significados e usos 
práticos do professor” e o plano do vivido. 
 
 
 
 
 
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O ideal que corresponde a novas ideias é representado pelos pressupostos de 
integração e de inclusão, pela fala dos especialistas, pela cultura da escola e pela 
ideologia dos órgãos oficiais, já que tanto os pressupostos de integração e/ou de inclusão 
quanto o contexto institucional tratam da educação como deveria ser. Já no vivido os 
significados e usos práticos do professor estão na formação e na história de vida do 
professor, nas suas especificidades histórico-culturais, nas suas concepções de 
deficiência. 
 
12.1 O PROFESSOR E O DIFERENTE 
 
Por que sempre se acaba falando do professor, cobrando do professor? Realmente 
quando o assunto é educação, aprendizagem escolar, o professor é o eixo principal. 
Ousaríamos dizer que nele está o segredo do sucesso. Ele não pode tudo, mas pode 
muito. O professor muitas vezes sabe mais sobre seus alunos do que os pais, pedagogos 
e ou psicólogos. Ele tem mais conhecimento do que imagina. É capaz de organizar 
estratégias de ação e reformulá-las em segundos, diante de uma turma de alunos. Muitas 
vezes esquecemos que o professor é uma pessoa (e não o super-homem), com uma 
história de vida, concepções próprias, sentimentos, preconceitos, medos etc., oriundos de 
sua experiência anterior. Concordamos com autores como Becker (2001), Amaral (1998), 
Rego (1998) e Marques (2000), que têm demonstrado a importância de considerarmos as 
concepções do professor como elemento constitutivo da prática pedagógica. É preciso 
observar as necessidades que o cotidiano coloca para os professores, as condições reais 
que delimitam a sua esfera de vida pessoal e profissional, para não corrermos o risco de 
se ter uma visão limitada da ação docente. De acordo com Marques (2001), o professor 
recebe alunos com deficiência a partir das relações estabelecidas ao longo de sua vida 
pessoal, de sua formação profissional e de sua prática pedagógica, retratando o seu 
modo de ser, de agir e suas concepções. Contudo, mesmo quando suas práticas 
pedagógicas têm pressupostos de integração e de inclusão, elas vêm acompanhadas de 
concepções excludentes e segregacionistas. 
 
 
 
 
 
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Exemplo claro desse contraste é o momento atual da Educação Inclusiva. A 
inclusão é considerada como um paradigma possível mediante a constatação da 
diversidade como elemento integrante da natureza humana. No entanto, sua implantação 
esbarra a todo o momento em práticas que privilegiam a homogeneidade (ou seja, a 
semelhança como princípio constitutivo), promovendo a exclusão educacional daqueles 
que se afastam, por uma razão ou por outra, do modelo homogêneo. Não é possível, pois, 
estudarmos essas concepções sem identificarmos o entorno socioeconômico, cultural e 
emocional. 
 
12. EDUCAÇÃO E INCLUSÃO NA 
CONTEMPORANEIDADE 
 
A Educação é um direito de todos e deve ser orientada no sentido do pleno 
desenvolvimento e do fortalecimento da personalidade. O respeito aos direitos e 
liberdades humanas é o primeiro passo para a construção da cidadania, deve ser 
incentivado sempre que necessário. Todavia são atendidas pessoas com universos e 
características diferentes sendo alunos com deficiência física, sensorial, mental, múltipla, 
dificuldade de aprendizagem, superdotados e os ditos “normais”, onde cada um possui 
suas particularidades, o docente deverá estimular a dignidade, promover o respeito e a 
ética, oportunizar espaço, oferecer criatividade e liberdade de expressão, para que possa 
haver um desenvolvimento, uma educação correspondente ao esperado, na perspectiva 
do direito de toda a educação, ou seja, inclusão social. Educação inclusiva, portanto, 
significa educar todas as crianças em um mesmo contexto escolar. A opção por este tipo 
de Educação não significa negar as dificuldades dos estudantes. Pelo contrário, com a 
inclusão, as diferenças não são vistas como problemas, mas como diversidade. É essa 
variedade, a partir da realidade social, que pode ampliar a visão de mundo e desenvolver 
oportunidades de convivência a todas as pessoas, indiferente da faixa etária, sem 
distensão. A noção de desenvolvimento está atrelada a um contínuo de evolução, ao 
longo de todo o ciclo vital. Essa evolução se dá em diversos campos da existência, tais 
como afetivo, cognitivo, social e motor. Pela interação social, aprendemos e nos 
 
 
 
 
 
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desenvolvemos, criamos novas formas de agir no mundo, ampliando nossas ferramentas 
de atuação neste contexto cultural complexo que nos recebeu, durante todo o ciclo vital. 
O esforço pela inclusão social e escolar de pessoas com necessidades especiais no 
Brasil é a resposta para uma situação que perpetuava a segregação dessas pessoas e 
cercava o seu pleno desenvolvimento. Até o início do século 21, o sistema educacional 
brasileiro abrigava dois tipos de serviços: a escola regular e a escola especial - ou o aluno 
frequentava uma, ou a outra. Na última década, nosso sistema escolar modificou-se com 
a proposta inclusiva e um único tipo de escola foi adotado: a regular, que acolhe todos os 
alunos, apresenta meios e recursos adequados e oferece apoio àqueles que encontram 
barreiras para a aprendizagem, oferecem a educação inclusiva. A Educação inclusiva 
compreende a Educação especial dentro da escola regular e transforma a escola em um 
espaço para todos, ocorre a inclusão, ela favorece a diversidade na medida em que 
considera que todos os alunos podem ter necessidades especiais em algum momento desua vida escolar. Há, entretanto, necessidades que interferem de maneira significativa no 
processo de aprendizagem e que exigem uma atitude educativa específica da escola 
como, por exemplo, a utilização de recursos e apoio especializados para garantir a 
aprendizagem de todos os alunos e o aperfeiçoamento e a capacitação do educador 
No Brasil, a regulamentação mais recente que norteia a organização do sistema 
educacional é o Plano Nacional de Educação (PNE 2011-2020). Esse documento, entre 
outras metas e propostas inclusivas, estabelece a nova função da Educação especial 
como modalidade de ensino que perpassa todos os segmentos da escolarização (da 
Educação Infantil ao ensino superior); realiza o atendimento educacional especializado 
(AEE); disponibiliza os serviços e recursos próprios do AEE e orienta os alunos e seus 
professores quanto à sua utilização nas turmas comuns do ensino regular. O PNE 
considera público alvo da Educação especial na perspectiva da Educação inclusiva, 
educandos com deficiência (intelectual, física, auditiva, visual e múltipla), transtorno global 
do desenvolvimento (TGD) e altas habilidades. Quando o aluno apresentar necessidade 
específica, decorrente de suas características ou condições, poderá requerer, além dos 
princípios comuns da Educação na diversidade, recursos diferenciados identificados como 
necessidades educacionais especiais (NEE). O estudante poderá beneficiar-se dos 
apoios de caráter especializado, como o ensino de linguagens e códigos específicos de 
comunicação e sinalização, no caso da deficiência visual e auditiva; mediação para o 
 
 
 
 
 
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desenvolvimento de estratégias de pensamento, no caso da deficiência intelectual; 
adaptações do material e do ambiente físico, no caso da deficiência física; estratégias 
diferenciadas para adaptação e regulação do comportamento, no caso do transtorno 
global; ampliação dos recursos educacionais e/ou aceleração de conteúdos para altas 
habilidades, conforme as suas necessidades relacionadas a deficiência. 
Em Vygotsky (1996), o desenvolvimento principalmente o psicológico/mental - 
depende da aprendizagem na medida em que se dá por processos de internalização de 
conceitos, que são promovidos pela aprendizagem social, principalmente aquela 
planejada no meio escolar. Não é suficiente ter todo o aparato biológico da espécie para 
realizar uma tarefa se o indivíduo não participa de ambientes e práticas específicas que 
propiciem esta aprendizagem. Não podemos pensar que a criança vai se desenvolver 
com o tempo, pois esta não tem, por si só, instrumentos para percorrer sozinha o caminho 
do desenvolvimento, que dependerá das suas aprendizagens mediante as experiências a 
que foi exposta, para este cenário surge a educação inclusiva. Vygotsky (1996) descreve 
que, a distância entre o nível de desenvolvimento real, determinado pela capacidade de 
resolver problemas independentemente, e o nível de desenvolvimento proximal, 
demarcado pela capacidade de solucionar problemas com ajuda de um parceiro mais 
experiente. São as aprendizagens que ocorrem fazem com que a criança se desenvolva 
ainda e aprenda mais, esta definição conhecida com Zona de Desenvolvimento Proximal 
(ZDP). Trabalhar com a estimativa das potencialidades da criança que, para tornarem-se 
desenvolvimento efetivo, exigem que o processo de aprendizagem, que os mediadores e 
as ferramentas estejam distribuídas em um ambiente adequado (TESSARO, 2002). Não 
focalizar o que a criança aprendeu, mas sim o que ela está aprendendo o caminho. A 
inclusão tem exigido propostas político pedagógicas inovadoras que estimulem as 
diferenças individuais e assegurem oportunidades iguais aos alunos. Sua concepção 
instiga a educação a criar oportunidades para que a compensação social efetivamente se 
realize de modo planejado e objetivo, promovendo o processo de apropriação cultural por 
parte do educando com deficiência. A maior carência no atendimento das crianças com 
deficiência é um desconhecimento de suas capacidades e limites e de seus caminhos 
para a aprendizagem. Se pensarmos em aprendizagem como um processo do indivíduo 
para a aquisição de competências e habilidades que torne possível e prazeroso seu 
 
 
 
 
 
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funcionamento e interação com mundo ao seu redor, podemos dizer que os distúrbios ou 
problemas de aprendizagem ocorrem quando essa competência não é atingida. 
Por isso as dificuldades de aprendizagem podem ser causadas por problemas 
físicos, por problemas neurológicos, por problemas afetivos emocionais ou por problemas 
pedagógicos. As deficiências e nela a deficiência mental é frequente em qualquer 
sociedade do que qualquer outra deficiência. A Deficiência Intelectual, refere-se ao 
funcionamento do intelecto especificamente e não ao funcionamento da pessoa como um 
todo. Uma das características do sujeito com deficiência intelectual é a significativa 
limitação do funcionamento na área intelectual e o reconhecimento do atraso desta área, 
permite elaborar e desenvolver um trabalho que atenderá suas peculiaridades e 
limitações. Quanto mais precoce for detectado o quadro da deficiência, maiores serão as 
possibilidades de a pessoa receber as ajudas e apoios necessários para a sua adaptação 
global de suas necessidades e dependências. É necessário compreender como se 
processa este tempo, de como se dá o amadurecimento das estruturas cognitivas e de 
como elas poderão ser potencialmente trabalhadas. É importante ressaltar a existência de 
dificuldades na apreensão de conceitos abstratos, bem como para generalizar e transferir 
os comportamentos e saberes adquiridos para novas situações. 
Faz-se necessário elaborar estratégias educacionais que atendam, de fato, à 
maneira de processar e construir suas estruturas cognitivas. Exemplos: 
• A utilização constante de materiais concretos, 
 • Uso de jogos, 
• Favorecimento de situações lúdicas, 
• Criação de situações desafiantes, 
• Incentivo à participação em atividades e eventos sociais, com a família e a 
comunidade. A eficácia da aprendizagem, para o educando com deficiência, depende do 
desenvolvimento de estratégias cognitivas e metas cognitivas que possibilitem ao aluno: 
• Planejar e monitorar o seu desempenho escolar; 
 
 
 
 
 
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• Regular suas ações, isto é, favorecer as tomadas de consciência dos processos 
que utiliza para aprender e a adoção de decisões apropriadas sobre as estratégias que 
devem ser utilizadas em cada tarefa; 
• Auto avaliar seu desempenho, alterando estas estratégias quando não 
produzirem os resultados desejados. 
É de suma importância a presença constante e efetiva do professor, uma vez que 
este deve ser um observador, orientador, mediador e avaliador na construção do 
conhecimento a ser elaborado pelo aluno. A aprendizagem dar-se- á na relação de troca e 
interação entre ambos, e não o professor como o detentor do saber e o aluno como um 
mero receptor (PauloFreire,1987). 
 
CONCLUSÃO 
 
A inclusão é um fato. Um caminho sem volta! O resgate de algo que ficou para trás 
na história e hoje é reparado. Nós, cidadãos, temos duas opções: primeiro, ficarmos 
estáticos, questionando, culpando e reclamando. Posição essa, que não traz alívio para 
as angústias e ainda produz sofrimento para si e para todos que nos rodeiam. Ou, numa 
segunda opção: parar, olhar a nossa volta e reagir, arregaçar as mangas e ver como 
podemos melhorar essa situação. 
Salientamos as diferentes abordagens teóricas; o professor e sua relação com a 
diferença; a sua formação e a diversidade; as particularidades da aprendizagem em cada 
tipo de necessidade especial (NE). Acreditamos que compreendendo esse todo seremos 
capazes de entender e ressignificar o contexto escolar para contemplar a diferença. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
1. Inclusão Digital- Educação Especial - Centros Comunitários 2. Integração 
Social - Educação Especial - Centros Comunitários 3. Portadores de Deficiência 
- Inclusão Digital 4. Educação Especial - Inclusão Digital 5. Centros 
Comunitários - Inclusão Digital - Portadores de Deficiência I. UNESCO 
2. MINETTO, Maria de Fátima Joaquim; PRESTES, Irene Carmen Piconi; 
FACION, José Raimundo; 
3. STIVAL, Márcia Maria. Diversidade na aprendizagem de pessoas portadoras 
de necessidades especiais. Curitiba: IESDE Brasil S/A, 2010. 
4. BRASIL. Senado Federal. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: nº 
9394/96. Brasília: 1996. 
5. BRASIL. Ministério da Educação. Direito à educação: subsídios para a gestão 
dos sistemas educacionais: orientações gerais e marcos legais. Brasília,2004. 
6. BRASIL. Ministério da Educação. Plano Nacional de Educação- PNE. 
Brasília,2010. 
7. CARVALHO, Rosita Edler. A nova LDB e a Educação Especial. Porto Alegre: 
Mediação, 2005. 
8. CARVALHO, M. P. R; DENARI, F. E, Educação especial: diversidade de 
olhares. São Carlos: Ed. Pedro & João, 2006

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