Buscar

Exigência de LTCAT e Laudo de Ruído

Prévia do material em texto

EXIGÊNCIA DE LTCAT A PARTIR DE 10.12.1997
-Lei 9.032/95 extinguiu enquadramento por categoria, estando o
segurado a partir de então obrigado a provar exposição a
agentes agressivos, sem definir como se daria tal comprovação.
- M.P. 1.523, de 11/10/96 instituiu o laudo.
- Decreto 2.172, de 05/03/97 regulamenta a M.P.
- Lei 9.528, de 10/12/97 – convolação da M.P. em Lei.
- REsp 436.308/RS.
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
SERVIDORES PÚBLICOS E A CONVERSÃO (STF)
TEMA 942 – JULGADO EM 28/08/20 - TESE FIRMADA:
Até a edição da Emenda Constitucional nº 103/2019, o direito à
conversão, em tempo comum, do prestado sob condições
especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física de
servidor público decorre da previsão de adoção de requisitos e
critérios diferenciados para a jubilação daquele enquadrado na
hipótese prevista no então vigente inciso III do § 4º do art. 40 da
Constituição da República, devendo ser aplicadas as normas do
regime geral de previdência social relativas à aposentadoria
especial contidas na Lei 8.213/1991 para viabilizar sua
concretização enquanto não sobrevier lei complementar
disciplinadora da matéria. Após a vigência da EC n.º 103/2019, o
direito à conversão em tempo comum, do prestado sob condições
especiais pelos servidores obedecerá à legislação complementar
dos entes federados, nos termos da competência conferida pelo
art. 40, § 4º-C, da Constituição da República.
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
LAUDO DE RUÍDO
Fincou-se equivocado entendimento nas esferas administrativa e judicial, no sentido de
ser sempre necessária a apresentação de laudo técnico para comprovação de
exposição a ruído, qualquer que seja o período trabalhado. Porém não comporta
guarida citado posicionamento, vez que a fonte formal que instituiu a
obrigatoriedade de laudo para aludida demonstração
somente nasceu com a Circular 90, de 06 de junho de 1984.
“.......III- A Circular n. 90, de 06.06.84, que passou a exigir perícia
para comprovação de insalubridade, não poderá ser aplicada no
presente caso, haja vista que à época dos fatos o ex-empregador
não estava obrigado a oferecer laudo pericial para comprovação
de atividades sob condições especiais (AC n. 91.01.06205-0/MG)......”
(TRF 1ª Região; 1ª Turma; AC 92.01.02457-6/MG; Rel. Juiz Carlos Olavo; J. em
25/11/99; D.J.U. 07/02/2000, pág. 93).
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
LAUDO DE RUÍDO
“É corrente em nossos tribunais a tese de que sempre se exigiu
laudo técnico para comprovar a exposição do trabalhador aos
agentes físicos ruído e calor em níveis superiores aos limites
máximos de tolerância. Entretanto, no tocante às atividades
profissionais exercidas até 10/12/97 - quando ainda não havia a
exigência legal de laudo técnico -, essa afirmação deve ser
compreendida, não na literalidade, mas no sentido de ser
necessário o atesto efetivo e seguro dos níveis de intensidade dos
agentes nocivos a que o trabalhador esteve exposto durante sua
jornada laboral.
Logo, para as atividades profissionais exercidas até 10/12/97, é
suficiente que os documentos apresentados façam expressa
menção aos níveis de intensidade dos agentes nocivos” (TRF3,
Processo 0002799-50.2012.4.03.9999/SP )
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
TERMO INICIAL
Segurado requereu B46 em 2015 sem apresentar
nenhum PPP. Processo adm exauriu a seara
administrativa. Ajuizou ação ainda sem os
documentos comprobatórios e em sede de perícia,
realizada em junho/2020, foi confirmada a
especialidade. QUAL O TERMO INICIAL A SER
FIXADO NA SENTENÇA: A DER, O AJUIZAMENTO
DA AÇÃO, A CITAÇÃO OU A DATA DA PERÍCIA?
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
TERMO INICIAL
"PREVIDENCIÁRIO. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA.
APOSENTADORIA ESPECIAL. TERMO INICIAL: DATA DO REQUERIMENTO
ADMINISTRATIVO, QUANDO JÁ PREENCHIDOS OS REQUISITOS PARA A
CONCESSÃO DO BENEFÍCIO. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE
JURISPRUDÊNCIA PROVIDO.
1. O art. 57, § 2o., da Lei 8.213/91 confere à aposentadoria especial o mesmo
tratamento dado para a fixação do termo inicial da aposentadoria por idade, qual
seja, a data de entrada do requerimento administrativo para todos os segurados,
exceto empregado.
2. A comprovação extemporânea da situação jurídica consolidada em momento
anterior não tem o condão de afastar o direito adquirido do segurado, impondo-se o
reconhecimento do direito ao benefício previdenciário no momento do requerimento
administrativo, quando preenchidos os requisitos para a concessão da
aposentadoria.
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
TERMO INICIAL
3. In casu, merece reparos o acórdão recorrido que, a
despeito de reconhecer que o segurado já havia
implementado os requisitos para a concessão de
aposentadoria especial na data do requerimento
administrativo, determinou a data inicial do benefício em
momento posterior, quando foram apresentados em juízo os
documentos comprobatórios do tempo laborado em
condições especiais.
4. Incidente de uniformização provido para fazer prevalecer a orientação ora
firmada."
(STJ - Petição no 9.582 - RS (2012/0239062-7), Primeira Seção, Rel. Min. Napoleão
Nunes Maia Filho, j. 26/08/15)
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
CONVERSÃO COMUM EM ESPECIAL ANTES DE 28/04/95
STJ: “A lei vigente por ocasião da aposentadoria é a aplicável ao direito à
conversão entre tempos de serviço especial e comum, independentemente do
regime jurídico à época da prestação do serviço” (REsp 1310034/PR, 1ª
Seção, Rel. Min. Herman Benjamin, j. 24/10/2012).
No mesmo sentido: REsp 1.151.652/MG, 5ª T., Rel. Min. Laurita Vaz, DJe
9.11.2009; REsp 270.551/SP, Rel. Min.Gilson Dipp, 5ª T., DJ 18.03.2002; AgRg nos
EDcl no Ag 1.354.799/PR, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, 6ª T., DJe
5.10.2011.
Ver também: REsp Representativo de Controvérsia 1.151.363/MG, 3ª Seção, Rel.
Min. Jorge Mussi, j. 23/03/2011.
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
CONVERSÃO COMUM EM ESPECIAL ANTES DE 28/04/95
EDcl no Resp 1.310.034/PR DJe (02/02/2015) : 
“...A tese adotada por esta Primeira Seção não viola o
direito adquirido, pois o direito à conversão é expectativa
que somente se incorpora ao patrimônio jurídico do
segurado quando feita a proporção temporal, no momento
do jubilamento, entre aposentadoria especial (25 anos) e
aposentadoria por tempo de contribuição (30 anos, se
mulher, e 35 anos, se homem)...”.
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
CONVERSÃO COMUM EM ESPECIAL ANTES DE 
28/04/95 
STF, TEMA 943
Possibilidade de conversão do tempo de serviço comum para
especial, mediante a aplicação do fator 0,71 de conversão,
nas hipóteses em que o trabalho fora prestado em período
anterior à Lei n. 9.032/1995, para fins de concessão de
aposentadoria especial com data de início posterior à essa
legislação. RE 1.029.723. NÃO HÁ REPERCUSSÃO
GERAL.
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
CONVERSÃO COMUM EM ESPECIAL ANTES DE 28/04/95
CARLO FRANCESCO GABBA
"É adquirido todo direito que: a) seja conseqüência
de um fato idôneo a produzi-lo, em virtude da lei do
tempo no qual o fato se viu realizado, embora a
ocasião de fazê-lo valer não se tenha apresentado
antes da atuação de uma lei nova a respeito do
mesmo; e que b) nos termos da lei sob o império da qual se verificou o fato
de onde se origina, entrou imediatamente a fazer parte do patrimônio de quem
o adquiriu" .
Teoria della Retroattività delle Leggi. Torino. 1891. 3ª Edição, volume I. 
p. 191.
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
CONVERSÃO COMUM EM ESPECIAL ANTES DE 28/04/95
LUZ NO FIM DO TÚNEL 01 – Min. Barroso
“...direito adquirido traduz a situação em que o fato aquisitivo aconteceu por
inteiro, mas por qualquer razão ainda não se operaram os efeitos dele
resultantes. Nessa hipótese, a CF assegura a regular produção de seus efeitos,
tal como previsto na norma que regeu sua formação, nada obstante a
existência de lei nova”.
E resume: “a) Expectativa de direito: o fato aquisitivo teve início,mas não se
completou; b) Direito adquirido: o fato aquisitivo já se completou, mas o
efeito previsto na norma ainda não se produziu; c) Direito consumado: o fato
aquisitivo já se completou e o efeito previsto na norma já se produziu
integralmente” (Curso de Direito Constitucional Contemporâneo. Ed. Saraiva.
2009 p. 184-5).
Ler artigo do Dr. Diego Henrique Schuster na Revista de Direito
Previdenciário Brasileiro n. 20 – abril/maio de 2014. Ed. Lex Magister.
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
CONVERSÃO COMUM EM ESPECIAL ANTES DE 28/04/95
LUZ NO FIM DO TÚNEL 02
“Saliento, ainda, que, a prevalecer a tese de que a lei que incide para definir
a possibilidade de conversão entre tempo de serviço especial e comum é a
vigente quando do preenchimento dos requisitos para a aposentadoria, não se
poderia mais converter os períodos de atividade por categoria profissional,
considerando que a legislação atual não permite mais essa forma de
conversão”....“pois, se à época do exercício da atividade se possibilitava a
conversão, o segurado adquire esse direito, ainda que os requisitos
necessários à aposentação venham a ser preenchidos em momento posterior,
na vigência de legislação que não mais contemple tal possibilidade”
(PEDILEF 5011435-67.2011.4.04.7107, Rel. p/ acórdão João Batista
Lazzari, DOU 23/01/2015).
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
HABITUALIDADE E PERMANÊNCIA
Requisitos inseridos na Lei em 
28/04/95 (L. 9.032).
TNU, SÚMULA 49
Para reconhecimento de condição especial
de trabalho antes de 29/04/1995, a
exposição a agentes nocivos à saúde ou à
integridade física não precisa ocorrer de
forma permanente.
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
HABITUALIDADE E PERMANÊNCIA
Decreto 3.048/99 com a redação do Dec. 8.123/2013
"Art. 65. Considera-se tempo de trabalho permanente
aquele que é exercido de forma não ocasional nem
intermitente, no qual a exposição do empregado, do
trabalhador avulso ou do cooperado ao agente nocivo
seja indissociável da produção do bem ou da
prestação do serviço".
O critério de permanência está ligado ao tempo de
exposição ao agente nocivo e não à jornada de
trabalho.Ex.: Ruído.
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
HABITUALIDADE E PERMANÊNCIA
EXEMPLOS:
- PROFESSOR DE MÚSICA (livro Bramante)
-PROFESSOR DE QUÍMICA (meu livro)
-RUÍDO (NR-15)
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
HABITUALIDADE E PERMANÊNCIA
"6 - Ressalte-se que apesar do formulário DSS-8030 (fl. 51) e do laudo
individual de avaliação ambiental (fls. 52/54) mencionar que a utilização de
hidrocarbonetos se dava "de forma habitual, porém não permanente", em
laudo pericial (fls. 116/125), constatou-se o contato habitual e permanente.
Ademais, ainda que o contato não fosse permanente, seria possível o
reconhecimento da especialidade, isto porque os requisitos de
"habitualidade" e "permanência" devem ser interpretados com granus
salis. Exigir-se do trabalhador a exposição ininterrupta aos agentes
agressivos, por toda a sua jornada de trabalho, ficaria restrita somente
àqueles que tivessem sua saúde esmigalhada. Permanência pressupõe
que a exposição seja duradoura, capaz de prejudicar a saúde do
trabalhador, mas não se exige seja ininterrupta, pois, a seguir esse
raciocínio, somente faria jus à aposentadoria especial o trabalhador
doente. Por esta razão, é que a situação de intermitência não afasta a
especialidade do labor, desde que a exposição se dê rotineiramente, de
maneira duradoura” (TRF3, 7a T., Proc. 0003332-59.2005.4.03.6117; DJe
08/11/2017).
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
HABITUALIDADE E PERMANÊNCIA
“III- Os requisitos da habitualidade e da permanência devem
ser entendidos como não-eventualidade e efetividade da
função insalutífera, continuidade e não-interrupção da
exposição ao agente nocivo. A intermitência refere-se ao
exercício da atividade em local insalubre de modo
descontínuo, ou seja, somente em determinadas ocasiões.
IV- Se o trabalhador desempenha diuturnamente suas
funções em locais insalubres, mesmo que apenas em
metade da sua jornada de trabalho, tem direito ao
cômputo do tempo de serviço especial, porque estava
exposto ao agente agressivo de modo constante, efetivo,
habitual e permanente” (TRF4, 6a T., AC
2000.04.01.073799-6/PR, DJU 09/05/2001).
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
HABITUALIDADE E PERMANÊNCIA NO PPP
16. Todavia, para a escorreita análise do feito, especialmente, no que
diz respeito à habitualidade e permanência da referida exposição a
agentes nocivos, é indispensável a apresentação do Laudo Técnico de
Condições Ambientais de Trabalho – LTCAT, que embasou a elaboração
dos Perfis Profissiográficos Previdenciários – PPP’s acostados.
17. Saliente-se também que, dentre os agentes nocivos informados,
encontra-se o ruído, cuja apresentação é imprescindível.
18. Desta feita, determino a baixa dos autos em diligência e, por
se tratar de ônus processual que incumbe ao demandante,
determino que, no prazo de 30 dias úteis, promova a juntada dos
LTCAT´s que embasaram a elaboração dos PPP´s referentes aos
interregnos pretendidos ou comprove documentalmente a tentativa
frustrada de fazê-lo, com vistas a justificar a providência por
intermédio de requisição do Poder Judiciário, sob pena de preclusão
da prova. Processo 5002981-83.2018.4.03.6104, 4a VF de Santos/SP
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
HABITUALIDADE E PERMANÊNCIA NO PPP
O PPP é um formulário completo, emitido com base em
LTCAT, que deve conter todas as informações laborais do
segurado, cargo, função, local e setor de trabalho, etc. A
permanência é presumida e decorre da descrição das
atividades e da profissiografia. Se não há informações em
sentido contrário, é porque está presente tal requisito.
“Não há campo específico no PPP para esta informação,
como havia nos antigos formulários. Quisesse o INSS que
constasse essa observação, teria criado o campo…” Profa.
Bramante.
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
HABITUALIDADE E PERMANÊNCIA NO PPP
DESNECESSIDADE DO LTCAT ACOMPANHAR O PPP
"PREVIDENCIÁRIO. COMPROVAÇÃO DE TEMPO DE
SERVIÇO ESPECIAL. RUÍDO. PERFIL
PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO (PPP).
APRESENTAÇÃO SIMULTÂNEA DO RESPECTIVO
LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE
TRABALHO (LTCAT). DESNECESSIDADE QUANDO
AUSENTE IDÔNEA IMPUGNAÇÃO AO CONTEÚDO DO
PPP” (AgInt no ARESP 434.635/SP, 1a T., DJe
09/05/2017).
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
PERICULOSIDADE
Para alguns incabível após o advento do Dec. 2.172/97;
para outros devido à ausência de habitualidade e
permanência; para outros por não estar expressamente
prevista na C.F., mediante analogia ao servidor público
(art. 40, § 4º, II)....
Contudo.... C.F., art. 201, § 1º - “É vedada a adoção de
requisitos e critérios diferenciados para a concessão de
aposentadoria aos beneficiários do regime geral de
previdência social, ressalvados os casos de atividades
exercidas sob condições especiais que prejudiquem a
saúde ou a integridade física e quando se tratar de
segurados portadores de deficiência, nos termos
definidos em lei complementar.”
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
PERICULOSIDADE
Lei 8.213/91, art. 58: “A relação dos agentes nocivos
químicos, físicos e biológicos ou associação de agentes
prejudiciais à saúde ou à integridade física considerados
para fins de concessão da aposentadoria especial de que
trata o artigo anterior será definida pelo Poder Executivo”.
CONCEITO DO PROF. SÉRGIO PINTO MARTINS SOBRE
APOSENTADORIA ESPECIAL = “Trata-se de um benefício
de natureza extraordinária, tendo por objetivo compensar o
trabalho do segurado que presta serviços em condições
adversas à sua saúde ou que desempenha atividade com
riscos superiores aos normais”.
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
PERICULOSIDADE – ELETRICIDADE – TEMA 534 STJ
STJ - REsp 1306113/SC – DJe 07/03/2013- 1ª SEÇÃO - DIREITO
PREVIDENCIÁRIO. ARTS. 57 E 58 DA LEI N. 8.213/1991. ROL DE
ATIVIDADES E AGENTES NOCIVOS. CARÁTER EXEMPLIFICATIVO.
RECURSO REPETITIVO (ART. 543-C DO CPC E RES. N. 8/2008-STJ). É
possível considerar como atividade especialpara fins
previdenciários o trabalho exposto à eletricidade, mesmo se
exercido após a vigência do Dec. n. 2.172/1997, que suprimiu
eletricidade do rol de agentes nocivos. À luz da interpretação
sistemática, as normas regulamentadoras que estabelecem os casos de
agentes e atividades nocivas à saúde do trabalhador são exemplificativas,
podendo ser considerado especial o labor que a técnica médica e a
legislação correlata considerarem como prejudiciais ao obreiro, desde que
o trabalho seja permanente, não ocasional nem intermitente e em
condições especiais (art. 57, § 3º, da Lei n. 8.213/1991). O extinto TFR
também já havia sedimentado na Súm. n. 198 o entendimento acerca da
não taxatividade das hipóteses legais de atividade especial. Precedentes
citados: AgRg no REsp 1.168.455-RS, DJe 28/6/2012, e AgRg no REsp
1.147.178-RS, DJe 6/6/2012.
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
PERICULOSIDADE
É NECESSÁRIO HABITUALIDADE E 
PERMANÊNCIA?
TNU, TEMA 210
Saber se, para o reconhecimento de
tempo especial pela exposição nociva
ao agente físico eletricidade, há
necessidade de comprovar a
habitualidade e a permanência.
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
PERICULOSIDADE - TNU TEMA 210
“PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA.
DIREITO PREVIDENCIÁRIO. TEMA REPRESENTATIVO DE
CONTROVÉRSIA. APOSENTADORIA ESPECIAL.
ELETRICIDADE. HABITUALIDADE E PERMANÊNCIA DA
ATIVIDADE PROFISSIONAL QUE EXPONHA O
SEGURADO AO AGENTE NOCIVO. PRESENÇA DE
EXPOSIÇÃO A TENSÕES SUPERIORES A 250 VOLTS.
RISCO INERENTE À ATIVIDADE E INDISSOCIÁVEL DA
PRODUÇÃO DO BEM OU DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO
ENVOLVIDO. INCIDENTE CONHECIDO E PROVIDO.”
(TNU, PEDILEF 0501567-42.2017.4.05.8405/RN, Rel. Juiz
Federal Bianor Arruda Bezerra Neto, j. 12/12/19, DJe
17/12/19).
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
PERICULOSIDADE - VIGILANTES
DUAS POLÊMICAS:
1) É POSSÍVEL ENQUADRAMENTO
POR PERICULOSIDADE APÓS
28/04/95 (para alguns após 05/03/97)?
2) NECESSITA DE ARMA DE FOGO?
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
PERICULOSIDADE - VIGILANTES
“....Efetivamente, cada vez mais as atividades da segurança
privada aproximam-se daquelas desenvolvidas pela força
policial pública, especialmente pelo permanente uso de arma
de fogo e elevação do grau de exposição ao risco da ação
criminosa, em face da deficiência da polícia estatal” (TRF4, 5ª
T., AC 0001489-73.2008.404.7007/PR, j. 15/06/2011).
“....5. Demonstrado o exercício de atividade perigosa (vigia,
fazendo uso de arma de fogo) em condições prejudiciais à
saúde ou à integridade física - risco de morte -, é possível o
reconhecimento da especialidade após 28-04-1995” (TRF4, 6ª
T. Proc. 50.20009-37.2010.404.7100/RS, J. 17/05/2012).
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
PERICULOSIDADE - VIGILANTES
“PREVIDENCIÁRIO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO DO §1º ART.557 DO C.P.C.
ATIVIDADE ESPECIAL. VIGIA. ANTES DE 10.12.1997 ADVENTO DA LEI
9.528/97 INDEPENDE DE PORTE DE ARMA DE FOGO. REQUISITO NÃO
PREVISTO EM LEI.
I - O porte de arma reclamado pelo réu, para fins de enquadramento especial
da atividade de vigia, não é requisito previsto em lei, assim, a apreciação do
pedido de conversão de tempo de atividade especial em comum deve levar em
consideração apenas os critérios legais estabelecidos pela legislação vigente à
época em que a atividade foi efetivamente exercida.
II - Todavia, após 10.12.1997, advento da Lei nº 9.528/97, em que o legislador
passou a exigir a efetiva comprovação da exposição a agentes nocivos, ganha
significativa importância, na avaliação do grau de risco da atividade
desempenhada (integridade física), em se tratando da função de vigilante, a
necessidade de arma de fogo para o desempenho das atividades profissionais,
situação comprovada no caso dos autos, inclusive, com cursos específicos,
requeridos/autorizados pela Polícia Federal para o desempenho da função
(fl.169/176). III....IV....” (TRF3, Proc. 2007.61.83.001598-6, 10ª T., j.
30/10/2012).
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
PERICULOSIDADE - VIGILANTES
"PREVIDENCIÁRIO. ATIVIDADE ESPECIAL. GUARDA. CONVERSÃO DE
TEMPO ESPECIAL EM COMUM. APOSENTADORIA POR TEMPO DE
CONTRIBUIÇÃO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. TUTELA ANTECIPADA.
REMESSA OFICIAL. NÃO CONHECIMENTO.
I- No que se refere à conversão do tempo de serviço especial em comum, a
jurisprudência é pacífica no sentido de que deve ser aplicada a lei vigente à época em
que exercido o trabalho, à luz do princípio tempus regit actum.
II- Com relação à atividade de guarda ou vigilante, é possível o reconhecimento, como
especial, da atividade exercida após 28/4/95, em decorrência da periculosidade inerente
à atividade profissional, com elevado risco à vida e integridade física.
III- Ressalta-se, por oportuno, que a não comprovação do desempenho das
atividades munido de arma de fogo não impede o reconhecimento do tempo
especial, uma vez que o Decreto nº 53.831/64, código 2.5.7, não impõe tal exigência
para aqueles que tenham a ocupação de "Guarda” (TRF3, Proc. 0038628-
24.2014.4.03.9999/SP; 8a T.; j. 23/10/2017).
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
PERICULOSIDADE - VIGILANTES
“PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO. CÔMPUTO DE
TEMPO DE LABOR RURAL. INÍCIO DE PROVA MATERIAL. ATIVIDADE ESPECIAL.
COMPROVAÇÃO. RECONHECIMENTO. CONVERSÃO. LEI Nº 9.711/98. DECRETO
Nº 3.048/99. PREVIDENCIÁRIO. VIGIA. DESNECESSIDADE DO PORTE DE
ARMA DE FOGO . CONCESSÃO. JUROS. HONORÁRIOS.
1 a 4…omissis.
5. A atividade de vigia é considerada especial, por analogia à função de Guarda,
prevista no Código 2.5.7 do Decreto 53.832/64, tida como perigosa. A caracterização
de tal periculosidade, no entanto, independe do fato de o segurado portar, ou não,
arma de fogo no exercício de sua jornada laboral, porquanto tal requisito objetivo não
está presente na legislação de regência.
6. Apelo provido, remessa oficial provida em parte."
(TRF-4ª Região, AC nº 2001.71.14.000012-1/RS, Rel. Des. Fed. Luís Alberto d'Azevedo
Aurvalle, Turma Suplementar, j. 27/6/07, v.u., DJU de 16/7/07)
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
PERICULOSIDADE – VIGILANTES 
STJ - SEM ARMA DE FOGO
"2- Contudo, o art. 57 da Lei 8.213/91 assegura expressamente o direito à aposentadoria
especial ao Segurado que exerça sua atividade em condições que coloquem em risco a
sua saúde ou a sua integridade física, nos termos dos arts. 201, §1º e 202, II, da
Constituição Federal.
3- Assim, o fato de os decretos não mais contemplaremo os agentes perigosos não
significa que não seja possível o reconhecimento da especialidade da atividade, já que
todo o ordenamento jurídico, hierarquicamente superior, traz a garantia de
proteção à integridade física do trabalhador.
5- Seguindo essa mesma orientação, é possível reconhecer a possibilidade de
caracterização da atividade de vigilante como especial, com ou sem uso de arma de
fogo, mesmo após 5.3.1997, desde que comprovada a exposição do trabalhador à
atividade nociva, de forma permanente, não ocasional, nem intermitente” (REsp
1.410.057/RN, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, Dje 11/12/2017).
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
PERICULOSIDADE – VIGILANTES 
STJ - SEM ARMA DE FOGO
PREVIDENCIÁRIO. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE INTERPRETAÇÃO DE
LEI FEDERAL. ATIVIDADE ESPECIAL. VIGILANTE, COM OU SEM USO DE
ARMA DE FOGO. SUPRESSÃO PELO DECRETO 2.172/1997. ARTS. 57 E 58
DA LEI 8.213/1991. ROL DE ATIVIDADES E AGENTES NOCIVOS. CARÁTER
EXEMPLIFICATIVO. AGENTES PREJUDICIAIS NÃO PREVISTOS.
REQUISITOS PARA CARACTERIZAÇÃO. EXPOSIÇÃO PERMANENTE, NÃO
OCASIONAL NEM INTERMITENTE (ART. 57, § 3o., DA LEI 8.213/1991).
INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO INTERPOSTO PELO SEGURADO
PROVIDO. 1. Não se desconhece que a periculosidade não está
expressamente prevista nos Decretos 2.172/1997 e 3.048/1999, o que à
primeira vista, levaria ao entendimento de que está excluída da legislação a
aposentadoria especial pela via da periculosidade. 2. Contudo, o art. 57 da Lei
8.213/1991 assegura expressamente o direito à aposentadoria especial ao
Segurado que exerça sua atividade em condições que coloquem em risco a sua
saúde ou a sua integridadefísica, nos termos dos arts. 201, § 1o. e 202, II da
Constituição Federal. 3. Assim, o fato de os decretos não mais contemplarem
os agentes perigosos não significa que não seja mais possível o
reconhecimento da especialidade da atividade, já que todo o ordenamento
jurídico, hierarquicamente superior, traz a garantia de proteção à integridade
física do trabalhador. (Pet. 10.679/RN, 1ª Seção, Rel. Min. Napoleão Maia Filho,
j. 22/05/2019).
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
PERICULOSIDADE – VIGILANTES – TEMA 1.031 STJ
"Possibilidade de reconhecimento da
especialidade da atividade de vigilante,
exercida após a edição da Lei
9.032/1995 e do Decreto 2.172/1997,
com ou sem o uso de arma de fogo".
Afetados: REsps 1.830.508, 1.831.371
e 1.831.377
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
PERICULOSIDADE – VIGILANTES – TEMA 1.031 STJ
JULGAMENTO DEVE SEGUIR A LINHA DO DECIDIDO NO TEMA 534, 
ABAIXO:
STJ - REsp 1306113/SC – DJe 07/03/2013- 1ª SEÇÃO - DIREITO
PREVIDENCIÁRIO. ARTS. 57 E 58 DA LEI N. 8.213/1991. ROL DE
ATIVIDADES E AGENTES NOCIVOS. CARÁTER EXEMPLIFICATIVO.
RECURSO REPETITIVO (ART. 543-C DO CPC E RES. N. 8/2008-STJ). É
possível considerar como atividade especial para fins previdenciários o
trabalho exposto à eletricidade, mesmo se exercido após a vigência do
Dec. n. 2.172/1997, que suprimiu eletricidade do rol de agentes nocivos. À
luz da interpretação sistemática, as normas regulamentadoras que estabelecem
os casos de agentes e atividades nocivas à saúde do trabalhador são
exemplificativas, podendo ser considerado especial o labor que a técnica
médica e a legislação correlata considerarem como prejudiciais ao obreiro,
desde que o trabalho seja permanente, não ocasional nem intermitente e em
condições especiais (art. 57, § 3º, da Lei n. 8.213/1991). O extinto TFR também
já havia sedimentado na Súm. n. 198 o entendimento acerca da não
taxatividade das hipóteses legais de atividade especial. Precedentes citados:
AgRg no REsp 1.168.455-RS, DJe 28/6/2012, e AgRg no REsp 1.147.178-RS,
DJe 6/6/2012. Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
PERICULOSIDADE – VIGILANTES – TEMA 1.031 STJ
ENUNCIADO 14 do C. Pleno do CRPS, revisto pelo 
Despacho 37/2019
A atividade especial efetivamente desempenhada pelo segurado, permite o enquadramento
por categoria profissional até 28/04/1995 nos anexos dos Decretos nº 53.831/64 e 83.080/79,
ainda que divergente do registro em Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), Ficha
ou Livro de Registro de Empregados, desde que comprovado o exercício nas mesmas
condições de insalubridade, periculosidade ou penosidade.
I - É dispensável a apresentação de PPP ou outro formulário para enquadramento de
atividade especial por categoria profissional, desde que a profissão ou atividade
comprovadamente exercida pelo segurado conste nos anexos dos Decretos nº
53.831/64 e 83.080/79.
II - O enquadramento do guarda, vigia ou vigilante no
código 2.5.7 do Decreto nº 53.831/64 independe do uso,
porte ou posse de arma de fogo.
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
PERICULOSIDADE – VIGILANTES
“A atividade de vigilante 
enquadra-se como especial, 
equiparando-se à de guarda, 
elencada no item 2.5.7. do 
Anexo III do Decreto n. 
53.831/64” (TNU, Súmula 26).
Vide Lei 12.740/2012
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
CONTINUIDADE DA AT ESPECIAL
ARTIGO 57, §8º DA LEI 8.213/91: O
SEGURADO APOSENTADO PELA ESPECIAL
NÃO PODERÁ MAIS EXERCER ATIVIDADE
TIDA COMO TAL.
E SE DEPOIS DE ANOS TRAMITANDO A
AÇÃO JUDICIAL, A DECISÃO CONCEDE AP.
ESPECIAL DESDE A D.E.R. E O SEGURADO
SE MANTEVE NA ATIVIDADE ??
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
CONTINUIDADE DA AT ESPECIAL
POUCO IMPORTA....O AFASTAMENTO DO 
AMBIENTE NOCIVO NÃO É REQUISITO PARA 
CONCESSÃO DA ESPECIAL, MAS SOMENTE 
MOTIVO PARA SUSPENSÃO DO 
PAGAMENTO....(pode até requerer, conceder, pedir a 
suspensão e permanecer trabalhando).
ADEMAIS, FOI O INSS QUEM IMPEDIU O 
AFASTAMENTO AO NÃO RECONHECER A 
ESPECIALIDADE, NÃO PODENDO A AUTARQUIA SE 
BENEFICIAR DE SEU EQUÍVOCO OU TORPEZA
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
CONTINUIDADE DA AT ESPECIAL
IN 77/2015, Art. 254. A aposentadoria especial
requerida e concedida a partir de 29 de abril de 1995,
data da publicação da Lei nº 9.032, de1995, em
virtude da exposição do trabalhador a agentes
nocivos, será cessada pelo INSS, se o beneficiário
permanecer ou retornar à atividade que enseje a
concessão desse benefício, na mesma ou em outra
empresa, qualquer que seja a forma de prestação de
serviço ou categoria de segurado.
§3º. Não será considerado permanência ou retorno
à atividade o período entre a data do requerimento
da aposentadoria especial e a data da ciência da
decisão concessória do benefício.
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
CONTINUIDADE DA ATIVIDADE ESPECIAL 
outra fundamentação
“PREVIDENCIÁRIO. CONSTITUCIONAL. ARGUIÇÃO DE
INCONSTUCIONALIDADE. § 8º DO ARTIGO 57 DA LEI Nº 8.213/91.
APOSENTADORIA ESPECIAL. VEDAÇÃO DE PERCEPÇÃO POR
TRABALHADOR QUE CONTINUA NA ATIVA, DESEMPENHANDO
ATIVIDADE EM CONDIÇÕES ESPECIAIS.
3. A restrição à continuidade do desempenho da atividade por parte do
trabalhador que obtém aposentadoria especial cerceia, sem que haja
autorização constitucional para tanto (pois a constituição somente permite
restrição relacionada à qualificação profissional), o desempenho de atividade
profissional, e veda o acesso à previdência social ao segurado que
implementou os requisitos estabelecidos na legislação de regência.
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
CONTINUIDADE DA AT ESPECIAL 
outra fundamentação
4. A regra em questão não possui caráter protetivo, pois não veda o
trabalho especial, ou mesmo sua continuidade, impedindo apenas o
pagamento da aposentadoria. Nada obsta que o segurado permaneça
trabalhando em atividades que impliquem exposição a agentes nocivos
sem requerer aposentadoria especial; ou que aguarde para se aposentar
por tempo de contribuição, a fim de poder cumular o benefício com a
remuneração da atividade, caso mantenha o vínculo; como nada impede
que se aposentando sem a consideração do tempo especial, peça,
quando do afastamento definitivo do trabalho, a conversão da
aposentadoria por tempo de contribuição em aposentadoria especial. A
regra, portanto, não tem por escopo a proteção do trabalhador,
ostentando mero caráter fiscal e cerceando de forma indevida o
desempenho de atividade profissional” (TRF4; Arguição de
Inconstitucionalidade 5001401-77.2012.404.0000).
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
CONTINUIDADE DA AP ESPECIAL 
STF TEMA 709
“RE em que se discute, à luz dos arts. 5º, XIII; 7º, XXXIII, e
201, par. 1º, da CF, a constitucionalidade do par. 8º do art. 57
da Lei 8.213/91, que veda a percepção do benefício da
aposentadoria especial pelo segurado que continuar
exercendo atividade ou operação nociva à saúde ou à
integridade física” (RE 788.092, Rel. Min Dias Toffoli, Rep.
Geral reconhecida pelo Plenário Virtual em 28/03/2014).
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
CONTINUIDADE DA AP ESPECIAL 
STF TEMA 709 – JULGADO EM 08/06/20
"I) É constitucional a vedação de continuidade da percepção de
aposentadoria especial se o beneficiário permanece laborando em
atividade especial ou a ela retorna, seja essa atividade especial aquela
que ensejou a aposentação precoce ou não.
II) Nas hipóteses em que o segurado solicitar a aposentadoria e
continuar a exercer o labor especial, a data de início do benefício será a
data de entrada do requerimento, remontando a esse marco, inclusive,
os efeitos financeiros. Efetivada, contudo, seja na via administrativa,
seja na judicial a implantação do benefício, uma vez verificado o retorno
ao labor nocivo ou sua continuidade, cessará o benefício previdenciário
em questão"
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
STF TEMA 709 – voto condutor
Ora, se a presunção de incapacidade é, consoante dito, absoluta; se a
finalidade da instituição do benefício em questão é, em essência,
resguardar a saúde e o bem-estar do trabalhador que desempenha
atividade especial; se o intuitoda norma ao possibilitar a aposentadoria
antecipada é justamente retirá-lo do ambiente insalubre e prejudicial à sua
incolumidade física, a fim de que não tenha sua integridade severa e
irremediavelmente afetada, qual seria o sentido de se permitir que o
indivíduo perceba a aposentadoria especial mas continue a desempenhar
atividade nociva? Como se nota, sob essa óptica, a previsão do art. 57, §
8o da Lei n.o 8.213/91 é absolutamente razoável e consentânea com a
vontade do legislador.
Desarrazoado, ilógico e flagrantemente contrário à ideia que guiou a
instituição do benefício é, justamente, permitir o retorno ao labor especial
ou sua continuidade após a obtenção da aposentadoria – prática que
contraria em tudo o propósito do benefício e que significa ferir de morte
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
STF TEMA 709
Termo inicial: NA DER! Voto do Min. Alexandre de Moraes
inclusive cita a Pet. 9.582/RS do STJ, que vimos quando
tratamos justamente da DIB da Ap. Esp.
Cancelamento x suspensão: Constou do item II da tese firmada
cancelamento, apesar do relator falar em suspensão/suspenso
três vezes no voto. Ex.: “Esse retorno ou continuidade significa
apenas que o percebimento dos proventos da aposentadoria ficará
suspenso enquanto perdurar o labor nocivo – esse é o conteúdo do
art. 57, § 8o, o qual, em momento algum, visou a dispor sobre a data de
início do benefício, mas sim, vale ressaltar, sobre hipóteses de
suspensão de aposentadorias especiais ja ́ concedidas (fls. 23/24)”.
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
STF TEMA 709
CANCELAMENTO X SUSPENSÃO: Pode dar espaço
para o INSS ou o Executivo efetivamente cancelar a
inativação especial em caso de manutenção ou
retorno à atividade inóspita. Em cancelando, o
segurado que gozava da aposentadoria especial terá
que fazer novo requerimento, sujeito ao risco de
outra análise da documentação?
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
STF TEMA 709
PARA REFLETIR: Após a decisão do Tema 709
confirmando a constitucionalidade do § 8º, do art. 57
da Lei 8.213/91, como o dispositivo remete ao art. 46
também do PBPS, pode ser requerida a aplicação,
ainda que parcial, do art. 47, que trata da mensalidade
de recuperação, como, por exemplo, a manutenção
da aposentadoria especial simultaneamente ao
exercício de atividade agressiva por seis meses, para
que o segurado busque outra colocação no mercado
???
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
“DEFORMA” DA PREVIDÊNCIA (EC 
103/19)
-INSTITUI IDADE MÍNIMA
-EXTINGUE A CONVERSÃO
-SILENCIA SOBRE PERICULOSIDADE
- EXIGE “EFETIVA” EXPOSIÇÃO A AGENTES
NOCIVOS (sal. maternidade, benefícios por
incapacidade?)
- TRAZ 3 REGRAS: PERMANENTE,
TRANSITÓRIA E DE TRANSIÇÃO.Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
EC 103/19 – REGRA PERMANENTE
CF, ART. 201, § 1º. É VEDADA A ADOÇÃO DE
REQUISITOS OU CRITÉRIOS DIFERENCIADOS PARA
CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS, RESSALVADA, NOS
TERMOS DE LEI COMPLEMENTAR, A POSSIBILIDADE
DE PREVISÃO DE IDADE E TEMPO DE
CONTRIBUIÇÃO DISTINTOS DA REGRA GERAL PARA
CONCESSÃO DE APOSENTADORIA
EXCLUSIVAMENTE EM FAVOR DOS SEGURADOS:
II - cujas atividades sejam exercidas com efetiva exposição a
agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou
associação desses agentes, vedada a caracterização por
categoria profissional ou ocupação.
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
EC 103/19 – REGRA TRANSITÓRIA
ART. 19, § 1º. Até que lei complementar disponha sobre a redução
de idade mínima ou tempo de contribuição prevista nos §§ 1º e 8º
do art. 201 da Constituição Federal, sera ́ concedida aposentadoria:
I - aos segurados que comprovem o exercício de atividades com
efetiva exposição a agentes químicos, físicos e biológicos
prejudiciais à saúde....
a) 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, quando se tratar de
atividade especial de 15 (quinze) anos de contribuição;
b) 58 (cinquenta e oito) anos de idade, quando se tratar de atividade
especial de 20 (vinte) anos de contribuição; ou
c) 60 (sessenta) anos de idade, quando se tratar de atividade
especial de 25 (vinte e cinco) anos de contribuição;
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
EC 103/19 – REGRA DE TRANSIÇÃO
Art. 21. O segurado ou o servidor público federal que se tenha
filiado ao Regime Geral de Previdência Social ou ingressado
no serviço público em cargo efetivo até a data de entrada em
vigor desta Emenda Constitucional cujas atividades tenham
sido exercidas com efetiva exposição a agentes químicos,
físicos e biológicos prejudiciais à saúde... poderão aposentar-
se quando o total da soma resultante da sua idade e do tempo
de contribuição e o tempo de efetiva exposição forem,
respectivamente, de:
I - 66 (sessenta e seis) pontos e 15 (quinze) anos de efetiva
exposição;
II - 76 (setenta e seis) pontos e 20 (vinte) anos de efetiva
exposição; e
III - 86 (oitenta e seis) pontos e 25 (vinte e cinco) anos de
efetiva exposição.
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
EC 103/19 – IDADE MÍNIMA
- NEGA O CARÁTER PREVENTIVO DA AP ESPECIAL.
- CARACTERIZA RETROCESSO SOCIAL.
- AUSÊNCIA DE ESTUDOS QUE DEMONSTREM SER O
ORGANISMO HUMANO CAPAZ DE SUPORTAR MAIS
TANTO TEMPO DE EXPOSIÇÃO A AGENTES NOCIVOS.
- LEGIÃO DE INCAPAZES.
- INCONGRUÊNCIAS JURÍDICAS (MINEIRO DE
SUBSOLO).
- AGRIDE O SOBREPRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA
PESSOA HUMANA.
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
IDADE MÍNIMA X RETROCESSO SOCIAL
PROJETO DE LEI 973/1968. EMENDAS DO DEP. FLORICENO PAIXÃO:
“Justificação da Emenda n. 01. A recente Lei 4.130, de 28 de
fevereiro de 1962, que suprimiu o fator idade para a concessão,
pelo INPS, da aposentadoria por tempo de serviço. Esqueceram-
se os legisladores, entretanto, de estender a supressão ao mesmo
requisito em relação à aposentadoria especial de que trata o artigo
31 da Lei Orgânica da Previdência Social, pois a aposentadoria
especial é considerada uma aposentadoria por tempo de
serviço com prazos reduzidos em razão das condições
penosas, de insalubridade ou de periculosidade, sob as quais
os trabalhadores exercem suas atividades. Daí deve-se com
maior razão, suprimir o fator idade como um dos requisitos
para a concessão da aposentadoria chamada especial. Sala
das sessões, 31/01/1968. Deputado Floriceno Paixão”.
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
PROJETO DE LEI 973/1968. EMENDAS DO DEP. FLORICENO PAIXÃO:
“Justificação da Emenda nº 02. A Lei 4.130, de 28 de fevereiro de
1962, suprimiu por inteiro a exigência da idade (55) anos para a
concessão da aposentadoria por tempo de serviço (30 ou 35 anos de
serviço) na previdência social, Mas o legislador se esqueceu de fazer o
mesmo relativamente à aposentadoria chamada ‘especial’, que é
concedida ao ‘segurado que tenha trabalhado durante 15, 20 ou 25
anos, pelo menos, conforme a atividade profissional, em serviços que,
para esse efeito, forem considerados penosos, insalubres e perigosos,
por decreto do Poder Executivo’. Como esse limite mínimo (50 anos de
idade) é muito elevado, pretendemos sua alteração para 40 anos, por
entender que a exigência, tal como está na lei, é altamente danosa ao
trabalhador. Na verdade, se este começa a trabalhar com 18 anos,
exercendo uma atividade considerada altamente perigosa ou
insalubre, por exemplo, já teria direito a requerer sua aposentadoria
com 33 anos, mas não pode fazê-lo precisamente porque terá que
aguardar que complete 50 anos de idade, isto é, terá que trabalhar
mais 17 anos para fazer jus ao benefício da previdência social...”
Sala das sessões, 29/1/68 – Deputado Floriceno Paixão”.Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
IDADE MÍNIMA X RETROCESSO SOCIAL
Expressamente previsto no Protocolo de San Salvador,
ADENDO AO PACTO dE SAN JOSÉ, E aprovado pelo
Congresso Nacional através do Decreto Legislativo n.º 56, de
19 de abril de 1995, a cláusula de proibição do retrocesso
consiste, em breve síntese, na vedação à retirada, restrição ou
diminuição por parte do Estado, dos direitos fundamentais
sociais já reconhecidos, implementados e positivados no
ordenamentojurídico de um país.
Tribunal Constitucional Português: “[...] a partir do momento em que
o Estado cumpre (total ou parcialmente) as tarefas
constitucionalmente impostas para realizar um direito social, o
respeito constitucional deste deixa de consistir (ou deixa de
constituir apenas) numa obrigação positiva, para se transformar ou
passar também a ser uma obrigação negativa. O Estado, que estava
obrigado a actuar para dar satisfação ao direito social, passa a estar
obrigado a abster-se de atentar contra a realização dada ao direito
social”.
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
IDADE MÍNIMA X RETROCESSO SOCIAL
A doutrina mundial inclina-se sensivelmente no sentido de reconhecer o direito
às “prestações sociais”, como direito fundamental, intrinsicamente ligado à
dignidade da pessoa humana. Assim, quando efetivado ou implementado no
plano jurídico interno, passa a gozar da intangibilidade inerente à sua
característica de direito essencial, não podendo ser restringido ou extirpado
sem a devida compensação.
J.J. Gomes Canotilho: “Os direitos derivados a prestações, naquilo em que
constituem a densificação de direitos fundamentais, passam a desempenhar
uma função de ‘guarda de flanco’ (J.P. Muller) desses direitos, garantindo o
grau de concretização já obtido. Conseqüentemente, eles radicam-se
subjectivamente não podendo os poderes públicos eliminar, sem compensação
ou alternativa, o núcleo essencial já realizado desses direitos.”
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
AUSÊNCIA DE ESTUDOS
NÃO FORAM REALIZADOS ESTUDOS TÉCNICOS E
CIENTÍFICOS HÁBEIS A DEMONSTRAR QUE O ORGANISMO
HUMANO SUPORTA UM GRANDE ACRÉSCIMO DE TEMPO
NA EXPOSIÇÃO A AGENTES DELETÉRIOS, SEM
PREJUDICAR AINDA MAIS A SAÚDE DO TRABALHADOR,
ATÉ PORQUE O AMBIENTE LABORAL E O CORPO HUMANO
CONTINUAM OS MESMOS!
OBRIGAR UM SEGURADO A PERMANECER MAIS 10, 15
ANOS EXPOSTO A AGENTES NOCIVOS SÓ PORQUE
“MUDOU A CONSTITUIÇÃO”, FERE O PRINCÍPIO DA
RAZOABILIDADE.
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
EC 103/19 – IDADE MÍNIMA
AS MEDIDAS CRIADAS COM O INTUITO DE
COMPELIR O EMPREGADOR A INVESTIR NA
MELHORIA DO AMBIENTE DE TRABALHO NÃO
SURTIRAM EFEITO:
- FAE: AS EMPRESAS PREFEREM OMITIR
INFORMAÇÃO OU MESMO MENTIR NO PPP, PARA SE
EXIMIR DA CONTRIBUIÇÃO.
- NTEP: OS EMPREGADORES CONTRATAM
GRANDES BANCAS DE ADVOCACIA PARA
DESCARACTERIZAR OS BENEFÍCIOS
ACIDENTÁRIOS.
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
EC 103/19 – IDADE MÍNIMA
- Brasil 4º lugar no ranking mundial de mortes por
acidente do trabalho (OIT).
- A cada 48 segundos ocorre um at e a cada 3h e 38
min um trabalhador morre devido a at (ANMT).
- DE 2015 A 2017 OCORRERAM 1.757.410
ACIDENTES DO TRABALHO NO BRASIL,
SENDO 1.436.406 FORMALMENTE
COMUNICADOS E 321.004 SEM COMUNICAÇÃO
(AEPS).
.
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
EC 103/19 – IDADE MÍNIMA
LEGIÃO DE INCAPAZES
OBRIGAR OS SEGURADOS A
PERMANECER MUITOS ANOS
EXPOSTOS A AGENTES NOCIVOS, SEM
A DEVIDA COMPENSAÇÃO,
CERTAMENTE GERARÁ UMA
QUANTIDADE ENORME DE
BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE.
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
INCONGRUÊNCIAS JURÍDICAS
Mineiro de subsolo na frente de produção
EC 103/19, ART. 19, § 1º, I, a) 55 (cinquenta e cinco) anos de idade,
quando se tratar de atividade especial de 15 (quinze) anos de
contribuição;
Pardal: o mineiro só começará a trabalhar aos 40 anos de idade, após
fazer faculdade, mestrado, doutorado e pós-doc em mineração...
CLT, ART. 301. O trabalho no subsolo somente será
permitido a homens, com idade compreendida entre 21
(vinte e um) e 50 (cinqüenta) anos, assegurada a transferência
para a superfície nos termos previstos no artigo anterior.
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA
A aposentadoria especial possui inegável caráter preventivo, Ao
permitir que o segurado se aposente mais cedo para preservar o que
ainda lhe resta de saúde. IMPEDIR a inativação antecipada, ao
PASSO que o obriga a PERMANECER MUITO MAIS TEMPO
EXPOSTO A CONDIÇÕES AGRESSIVAS, AGRIDE O
SOBREPRINCÍPIO DA DIGNIDADE HUMANA EM SEU
NÚCLEO ESSENCIAL, QUAL SEJA, O DIREITO À VIDA!
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
EC 103/19 – Combate ao argumento 
econômico
- De 2011 a 2017 superávit de 212.229 bilhões (ANFIP)
- Na mesma linha o relatório final da CPI da Previdência,
que funcionou durante seis meses no Senado Federal, ouviu
mais de 140 pessoas, realizou 31 audiência públicas e
concluiu oficialmente que, além de não haver déficit no
RGPS, os dados, estatísticas e informações veiculadas pelo
poder executivo, à época pelo governo anterior, apresentam
graves inconsistências e “desenham um futuro
aterrorizante e totalmente inverossímil, com o intuito de
acabar com a previdência pública e criar um campo para
atuação das empresas privadas”, conduta repetida com
muito mais ênfase pelo atual governo.
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
EC 103/19 – Combate ao argumento 
econômico
SERIA A APOSENTADORIA ESPECIAL A VILÃ DO RGPS?
- De 2015 a 2017 concedidas 2.731.032 aposentadorias urbanas, sendo
62.827 especiais (2,3%).
- De 2015 a 2017 o valor gasto com aposentadorias urbanas concedidas
foi de R$ 4.639.677 mil e com ap. especiais R$ 215.957 mil (4,6%).
- De 2015 a 2017 o pagamento de todas as aposentadorias urbanas em
manutenção custou R$ 990.450.076 mil; c/ as especiais R$ 34.986.690
mil (3,6%) – (AEPS).
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
IMPLANTAÇÃO DA IDADE MÍNIMA
PARA APROFUNDAR:
- Artigo da Profa. Adriane Bramante no livro “Prática de
Direito Previdenciário - Homenagem a Armando Casimiro da
Costa”, Ed. LTr.
- Artigo Cacá livro “Estudo Aprofundados sobre a Reforma
da Previdência”, Ed. JusPodivm.
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
EC 103/19 – EXTINÇÃO DA CONVERSÃO
EC 103/19, Art. 25, § 2º. Sera ́ reconhecida a
conversão de tempo especial em comum, na
forma prevista na Lei no 8.213, de 24 de julho de
1991, ao segurado do Regime Geral de
Previdência Social que comprovar tempo de
efetivo exercício de atividade sujeita a condições
especiais que efetivamente prejudiquem a saúde,
cumprido até a data de entrada em vigor desta
Emenda Constitucional, vedada a conversão para
o tempo cumprido após esta data.
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
EC 103/19 – EXTINÇÃO DA 
CONVERSÃO
-Fere a razoabilidade, o direito
adquirido e o ato jurídico perfeito.
- Contraria a isonomia.
-Nega a essência da especial.
-Retrocesso social.
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
EC 103/19 – PERICULOSIDADE
- PROIBIÇÃO RETIRADA DO TEXTO DA PEC 06/19
AOS 45 DO 2º TEMPO!
- VER PLS 245/2019, AUTOR SEN. EDUARDO
BRAGA.
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
EXEMPLO 01: Segurado homem que inicia aos 20 anos de idade o 
desempenho de atividade especial que exija 25 anos de contribuição, com 
média contributiva de R$ 5.000,00. Se aposentaria(rá) com:
REGRA ANTERIOR TRANSITÓRIA DE TRANSIÇÃO
Idade 45 anos 60 anos 53 anos
T.C. 25 anos 40 anos 33 anos
RMI (R$) 5.000,00 5.000,00 4.300,00
Anos a mais xxxx 15 anos 08 anos
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
EXEMPLO 02: Segurado homem com 56 anos de idade, 23 anos de labor 
nocente e um ano de atividade comum na data da publicação da EC 
103/19. 
REGRA ANTERIOR TRANSITÓRIA DE TRANSIÇÃO
Idade 58 anos 60 anos 59,5 anos
T.C. 25 anos* 28 anos 27,5 anos**
RMI (R$) 5.000,00 3.800,00 3.700,00
Anos a mais 02 anos 04 anos 3,5 anos
* só especial.
** arredondado para baixo.
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
TRANSITÓRIA DE TRANSIÇÃO DE TRANSIÇÃO
(p/ ap. especial) (p/ ap. especial) (p/ ap. por t.c.)
Idade 60 anos 59,5 anos 60 anos
T.C. especial 27 anos 26,5 anos 27 anos
T.C. comum 01 ano 01 ano 01 ano
Total comum c/ conversão xxxxxx xxxxxxx 33 anos* (32A 02M 12D + 1A)
até a EC 103/19
T.C. faltante xxxxxx xxxxxxx 02 anos
na EC 103/19
Pedágio 100% xxxxxxx xxxxxxx 04 anos
T.C. total c/ pedágio xxxxxxx xxxxxx 37 anos
pedágio
RMI (R$) 3.800,00 3.700,00 5.000,00
Anos a mais 04 anos 3,5 anos 04 anos
* arredondado para baixo
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
MUITO OBRIGADO PELA PACIÊNCIA!
Carlos RenatoDomingos (Cacá)
E-mail: cacadomingosadv@gmail.com
Facebook: Carlos Domingos
Instagram: @carloscacadomingos (uso pouco)
Site: www.professorcacadomingos.com.br
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851

Continue navegando