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Recursos Administrativos no Processo Previdenciário

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PROCESSO ADMINISTRATIVO 
PREVIDENCIÁRIO
TEORIA E PRÁTICA 2
RECURSOS ADMINISTRATIVOS
Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
DIFERENÇA ENTRE O INSS E CRPS
INSS – é uma autarquia e possui 
personalidade jurídica.
CRPS – não faz parte do INSS, é um órgão 
que pertence a União e que hoje é vinculado 
ao Ministério da Economia.
LEGALE – PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
RECURSOS ADMINISTRATIVOS
2Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
GARANTIA DE NO MÍNIMO O DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO
Lei 9.784/99 - Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face 
de razões de legalidade e de mérito.
Lei 9.784/99 - Art. 57. O recurso administrativo tramitará no máximo por 
três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa.
PACTO DE SÃO JOSÉ DA COSTA RICA - Artigo 8º - Garantias judiciais
1. Toda pessoa terá o direito de ser ouvida, com as devidas garantias e 
dentro de um prazo razoável, por um juiz ou Tribunal competente, 
independente e imparcial, estabelecido anteriormente por lei, na apuração 
de qualquer acusação penal formulada contra ela, ou na determinação de 
seus direitos e obrigações de caráter civil, trabalhista, fiscal ou de 
qualquer outra natureza.
h) direito de recorrer da sentença a juiz ou tribunal superior.
LEGALE – PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
RECURSOS ADMINISTRATIVOS
3Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
ORGANIZAÇÃO DO CRPS
1ª instância recursal - Juntas de Recursos (JR)
2ª instância recursal - Câmaras de 
Julgamento (CAJ);
Instância de Uniformização - Conselho Pleno
LEGALE – PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
RECURSOS ADMINISTRATIVOS
4Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
ORGANIZAÇÃO DO CRPS
Antes do Decreto 10.410/20 e 10.491/20, o Decreto 
3.048/99 trazia de maneira expressa a seguinte 
composição:
- 29 Juntas de Recursos (hoje o Decreto não traz 
mais a quantidade de Juntas);
- 4 Câmaras de Julgamento - CAJ (hoje o Decreto 
não traz mais a quantidade de Câmaras);
- Conselho Pleno
LEGALE – PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
RECURSOS ADMINISTRATIVOS
5Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
COMPETÊNCIA DAS JUNTAS DE RECURSOS
Art. 303, § 1º, do Regulamento da Previdência Social aprovado 
pelo Decreto 3.048/99: O CRPS compreende os seguintes 
órgãos:
I - Juntas de Recursos, com a competência para julgar:
a) os recursos das decisões proferidas pelo INSS nos 
processos de interesse de seus beneficiários;
Podem interpor o recurso: segurados, dependentes e empresas.
O INSS não pode interpor recurso na 1ª instância (salvo 
embargos de declaração), pois não teria razão para ele interpor 
recurso contra sua própria decisão.
LEGALE – PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
RECURSOS ADMINISTRATIVOS
6Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
COMPETÊNCIA DAS JUNTAS DE RECURSOS
RECURSO DA EMPRESA
Art. 337, § 7º, do Regulamento da Previdência Social aprovado 
pelo Decreto 3.048/99: A empresa poderá requerer ao INSS a 
não aplicação do nexo técnico epidemiológico ao caso concreto 
mediante a demonstração de inexistência de correspondente 
nexo entre o trabalho e o agravo. 
§ 13. Da decisão do requerimento de que trata o § 7º cabe 
recurso, com efeito suspensivo, por parte da empresa ou, 
conforme o caso, do segurado ao CRPS, nos termos dos arts. 
305 a 310.
LEGALE – PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
RECURSOS ADMINISTRATIVOS
7Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
COMPETÊNCIA DAS JUNTAS DE RECURSOS
Art. 303, § 1º, do Regulamento da Previdência Social aprovado pelo 
Decreto 3.048/99: O CRPS compreende os seguintes órgãos:
I - Juntas de Recursos, com a competência para julgar:
b) os recursos das decisões proferidas pelo INSS relacionados à 
comprovação de atividade rural de segurado especial de que trata o 
art. art. 38-B da Lei nº 8.213/91 (cadastro de segurados especiais) ou 
às demais informações relacionadas ao CNIS de que trata o art. 29-A 
da referida Lei (inclusão, exclusão ou retificação de informações 
constantes do CNIS);
Essa alínea refere-se às solicitações elencadas acima fora de um 
requerimento de benefício, pois quando a questão está dentro de um 
requerimento de benefício o fundamento é a alínea “a”.
LEGALE – PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
RECURSOS ADMINISTRATIVOS
8Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
COMPETÊNCIA DAS JUNTAS DE RECURSOS
Art. 303, § 1º, do Regulamento da Previdência Social aprovado pelo 
Decreto 3.048/99: O CRPS compreende os seguintes órgãos:
I - Juntas de Recursos, com a competência para julgar:
c) os recursos de decisões relacionadas à compensação financeira de 
que trata a Lei nº 9.796/99;
e) os recursos relacionados aos processos sobre irregularidades 
verificadas em procedimento de supervisão e de fiscalização nos regimes 
próprios de previdência social e aos processos sobre apuração de 
responsabilidade por infração às disposições da Lei nº 9.717/98;
Com as alterações promovidas pelo Decreto 10.410/20, o CRPS 
passou a trazer competências relacionadas a gestão dos RPPS.
LEGALE – PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
RECURSOS ADMINISTRATIVOS
9Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
COMPETÊNCIA DAS JUNTAS DE RECURSOS
Art. 303, § 1º, do Regulamento da Previdência Social aprovado 
pelo Decreto 3.048/99: O CRPS compreende os seguintes 
órgãos:
I - Juntas de Recursos, com a competência para julgar:
d) as contestações relativas à atribuição do FAP aos 
estabelecimentos da empresa;
Provimento ME/SEPRT/SP/CRPS 11/19 - “Serão criadas 
futuramente as 30ª e 31ª Juntas de Recursos para julgar as 
impugnações de FAP e 5ª Câmara de Julgamento (CAJ) para 
julgar os recursos sobre as decisões de impugnações 
proferidas pelas Juntas de Recursos.”
LEGALE – PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
RECURSOS ADMINISTRATIVOS
10Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
COMPETÊNCIA DAS CÂMARAS DE
JULGAMENTO E DO CONSELHO PLENO
Art. 303, § 1º, do Regulamento da Previdência Social aprovado 
pelo Decreto 3.048/99: O CRPS compreende os seguintes 
órgãos:
II - Câmaras de Julgamento, com sede em Brasília, Distrito 
Federal, com a competência para julgar os recursos interpostos 
contra as decisões proferidas pelas Juntas de Recursos;
IV - Conselho Pleno, com a competência para uniformizar a 
jurisprudência previdenciária mediante enunciados, podendo 
ter outras competências definidas no Regimento Interno do 
Conselho de Recursos da Previdência Social.
LEGALE – PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
RECURSOS ADMINISTRATIVOS
11Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
COMPOSIÇÃO DAS JUNTAS E DAS CAJ
(art. 303, § 4º, do Regulamento da Previdência
Social aprovado pelo Decreto 3.048/99:)
- Tripartite, porém com 4 membros (2 
representantes do Governo, 1 das 
empresas e um dos trabalhadores);
- Um dos representantes do governo será 
o presidente.
LEGALE – PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
RECURSOS ADMINISTRATIVOS
12Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
COMPOSIÇÃO DAS JUNTAS E DAS CAJ
Art. 303, § 5º, do Regulamento da Previdência Social aprovado pelo Decreto 
3.048/99: O mandato dos conselheiros do CRPS é de 3 anos, permitida a 
recondução, cumpridos os seguintes requisitos:
I - os representantes do Governo federal serão escolhidos entre servidores 
federais, preferencialmente do Ministério da Economia ou do INSS, ou de 
outro órgão da administração pública federal, estadual, municipal ou distrital, 
com graduação em Direito, os quais prestarão serviços exclusivos ao CRPS, 
sem prejuízo dos direitos e das vantagens percebidos no cargo de origem;
II - os representantes das empresas e dos trabalhadores serão escolhidos 
entre os indicados em lista tríplice pelas entidades de classe ou sindicais das 
respectivas jurisdições, com graduação em Direito, e serão enquadrados 
como segurados obrigatórios do RGPS na condição de contribuintes 
individuais;
LEGALE – PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
RECURSOS ADMINISTRATIVOS
13Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
ESPÉCIES DE RECURSOS ADMINISTRATIVOS
1 - Ordinário
2 - Especial
3 - Uniformização de jurisprudência 
(a, em tese; b, caso concreto)
4- Embargos de Declaração
5 - Reclamação 
LEGALE – PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
RECURSOS ADMINISTRATIVOS
14Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
RECURSO ORDINÁRIO
Art. 537, IN INSS/PRES 77/15 - Das decisões 
proferidas pelo INSS poderão os 
interessados, quando não conformados, 
interpor recurso ordinário às Juntas de 
Recursos do CRPS.
LEGALE – PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
RECURSOS ADMINISTRATIVOS
15Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
HIPÓTESES QUE COMPORTAM ATÉ O RECURSO ORDINÁRIO
Art. 538. § 1º, IN INSS/PRES 77/15 - Constituem alçada 
exclusiva das Juntas de Recurso, não comportando 
recurso à instância superior, as seguintes decisões 
colegiadas:
I - fundamentadas exclusivamente em matéria médica, 
quando os laudos ou pareceres emitidos pela 
Assessoria Técnico Médica da Junta de Recursos e 
pelos Médicos Peritos do INSS apresentarem resultados 
convergentes.
LEGALE – PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
RECURSOS ADMINISTRATIVOS
16Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
HIPÓTESES QUE COMPORTAM ATÉ O RECURSO ORDINÁRIO
Art. 538. § 1º, IN INSS/PRES 77/15 - Constituem alçada 
exclusiva das Juntas de Recurso, não comportando 
recurso à instância superior, as seguintes decisões 
colegiadas:
II - proferidas sobre reajustamento de benefício em 
manutenção, em consonância com os índices 
estabelecidos em lei, exceto quando a diferença na 
Renda Mensal Atual - RMA decorrer de alteração da 
Renda Mensal Inicial - RMI.
LEGALE – PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
RECURSOS ADMINISTRATIVOS
17Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
RECURSO ESPECIAL
Art. 538, caput, § 1º, IN INSS/PRES 77/15 - Das 
decisões proferidas no julgamento do recurso 
ordinário, ressalvadas as matérias de alçada das 
Juntas de Recursos, poderão os interessados, 
quando não conformados, interpor recurso 
especial às Câmaras de julgamento, na forma do 
Regimento Interno do CRPS.
LEGALE – PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
RECURSOS ADMINISTRATIVOS
18Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
RECURSO ESPECIAL
Art. 30, Portaria MDSA 116/17 - Das decisões proferidas 
no julgamento do Recurso Ordinário caberá Recurso 
Especial dirigido às Câmaras de Julgamento.
§ 1º O INSS recorrerá das decisões das Juntas de Recurso 
quando:
I - violarem disposição de lei, de decreto ou de portaria 
ministerial;
II - divergirem de Súmula ou de Parecer do Advogado Geral 
da União, editado na forma da Lei Complementar nº 73;
LEGALE – PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
RECURSOS ADMINISTRATIVOS
19Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
RECURSO ESPECIAL
Portaria MDSA 116/17, Art. 30, § 1º, III - divergirem de pareceres da 
Consultoria Jurídica do MDSA, dos extintos MTPS e MPS ou da 
Procuradoria Federal Especializada - INSS, aprovado pelo 
Procurador-Chefe;
IV - divergirem de enunciados editados pelo Conselho Pleno do CRSS 
e do antigo CRPS;
V - tiverem sido fundamentadas em laudos ou pareceres médicos 
divergentes emitidos pela Assessoria Técnico-Médica no âmbito do 
CRSS e pelos Médicos peritos do INSS, ressalvados os benefícios de 
auxílio-doença e assistenciais nos termos do inciso I do § 2º deste 
artigo; e
VI - contiverem vício insanável.
LEGALE – PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
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20Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA (CASOS CONCRETOS)
Portaria MDSA 116/17, Art. 63 - O Pedido de Uniformização de 
Jurisprudência poderá ser requerido em casos concretos, pelas 
partes do processo, dirigido ao Presidente do respectivo 
órgão julgador, nas seguintes hipóteses:
I - quando houver divergência na interpretação em matéria de 
direito entre acórdãos de Câmaras de Julgamento do CRPS, em 
sede de Recurso Especial, ou entre estes e resoluções do 
Conselho Pleno;ou
II - quando houver divergência na interpretação em matéria de 
direito entre acórdãos de Juntas de Recursos do CRSS, nas 
hipóteses de alçada exclusiva, ou entre estes e Resoluções do 
Conselho Pleno.
LEGALE – PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
RECURSOS ADMINISTRATIVOS
21Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA (CASOS CONCRETOS)
Portaria MDSA 116/17, Art. 63, § 1º - A 
divergência deverá ser demonstrada mediante 
a indicação do acórdão divergente, proferido 
nos últimos 5 anos, por outro órgão julgador, 
composição de julgamento, ou, ainda, por 
resolução do Conselho Pleno.
LEGALE – PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
RECURSOS ADMINISTRATIVOS
22Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA (CASOS CONCRETOS)
O Conselho Pleno poderá pronunciar-se pelo não 
conhecimento do pedido de uniformização, ou pelo seu 
conhecimento e seguintes conclusões:
I – edição de Enunciado, com força normativa vinculante, 
quando houver aprovação da maioria absoluta de seus 
membros e havendo deliberação do colegiado para sua 
emissão;
II - edição de Resolução para o caso concreto, quando 
houver aprovação da maioria simples de seus membros.
LEGALE – PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
RECURSOS ADMINISTRATIVOS
23Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA (EM TESE)
Portaria MDSA 116/17, Art. 61. A uniformização, em tese, da 
jurisprudência administrativa previdenciária poderá ser 
suscitada para encerrar divergência jurisprudencial 
administrativa ou para consolidar jurisprudência reiterada no 
âmbito do CRPS, mediante a edição de enunciados.
A divergência ou convergência de entendimentos deverá ser 
demonstrada mediante a elaboração de estudo fundamentado 
com a indicação de decisórios divergentes ou convergentes, 
conforme o caso, proferidos nos últimos 5 anos, por outro 
órgão julgador, composição de julgamento, ou, ainda, por 
resolução do Conselho Pleno.
LEGALE – PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
RECURSOS ADMINISTRATIVOS
24Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA (EM TESE)
Podem pedir a uniformização em tese:
Presidentes do CRPS, das CAJ e das Juntas;
Coordenação de Gestão Técnica e pela 
Divisão de Assuntos Jurídicos do CRPS; 
Diretoria de Benefícios do INSS.
LEGALE – PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
RECURSOS ADMINISTRATIVOS
25Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
ENUNCIADOS
Portaria MDSA 116/17, Art. 62 - A emissão 
de enunciados dependerá da aprovação 
da maioria absoluta dos membros do 
Conselho Pleno e vincula, quanto à 
interpretação do direito, todos os 
Conselheiros do CRPS.
LEGALE – PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
RECURSOS ADMINISTRATIVOS
26Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
Portaria MDSA 116/17, Art. 58. Caberão embargos de declaração 
em face de acórdão dos órgãos julgadores do CRPS:
I - quando houver obscuridade, ambiguidade ou contradição entre 
a decisão e os seus fundamentos, ou, quando for omitido ponto 
sobre o qual deveriam pronunciar-se,
II - para corrigir erro material, entendendo-se como tal, os 
decorrentes de erros de grafia, numéricos, de cálculos ou, ainda, 
de outros equívocos semelhantes, que não afetem o mérito do 
pedido, o fundamento ou a conclusão do voto, bem como não 
digam respeito às interpretações jurídicas dos fatos relacionados 
nos autos, o acolhimento de opiniões técnicas de profissionais 
especializados ou o exercício de valoração de provas.
LEGALE – PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
RECURSOS ADMINISTRATIVOS
27Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
Os embargos de declaração serão opostos pelas partes 
do processo, mediante petição fundamentada, dirigida 
ao relator do acórdão embargado, no prazo de 30 dias 
contados da ciência do acórdão, excetuando apenas a 
hipótese prevista no inciso II deste artigo, que poderão 
ser opostos a qualquer tempo.
A oposição tempestiva dos embargos interrompe o 
prazo para o cumprimento do acórdão e para a 
interposição de outros recursos.
LEGALE – PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
RECURSOS ADMINISTRATIVOS
28Karen MalavazziTimpone - 34398003851
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
Nos embargos de declaração, via de regra, não há 
necessidade de se oportunizar a manifestação da 
parte contrária, salvo nos casos em que a pretensão 
do embargante, na integração do julgado, implicar na 
modificação da decisão final, hipótese em que, 
excepcionalmente, deverá ser oportunizado o 
oferecimento de contrarrazões ao embargado.
Os embargos de declaração terão andamento 
prioritário nos órgãos do CRPS.
LEGALE – PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
RECURSOS ADMINISTRATIVOS
29Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
RECLAMAÇÃO
Portaria MDSA 116/17 - Art. 57. Em caso de não 
cumprimento de decisão definitiva dos órgãos julgadores 
do CRSS, no prazo e condições estabelecidos no artigo 
anterior, é facultado à parte prejudicada formular 
reclamação, mediante requerimento instruído com cópia 
da decisão descumprida e outros elementos necessários 
à compreensão do processo, dirigida ao Presidente do 
CRSS, a ser processada pela Coordenação de Gestão 
Técnica.
LEGALE – PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
RECURSOS ADMINISTRATIVOS
30Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
RECLAMAÇÃO - PROTOCOLO
Portaria MDSA 116/17 - Art. 57, § 1º A reclamação poderá ser 
protocolada junto ao INSS ou diretamente nos órgãos que compõem a 
estrutura do CRSS, os quais a remeterão, imediatamente, ao órgão 
responsável pelo seu processamento.
§ 2º Recebida e autuada a reclamação na Coordenação de Gestão 
Técnica, esta expedirá, de imediato, ofício ou mensagem por meio 
eficaz de telecomunicação ou via eletrônica, com as devidas cautelas 
à autenticação da mensagem e do seu recebimento, ao órgão 
encarregado do cumprimento da decisão, para que informe sobre a 
situação processual, apresentando, se for o caso, os motivos do não 
cumprimento do julgado, no prazo improrrogável de 5 dias.
LEGALE – PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
RECURSOS ADMINISTRATIVOS
31Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
RECLAMAÇÃO - DESCUMPRIMENTO DE DECISÃO
Portaria MDSA 116/17 - Art. 57, § 3º - Encerrado o prazo do 
parágrafo anterior, não havendo resposta ou sendo as justificativas 
consideradas improcedentes, será expedido ofício firmado pelo 
Presidente do CRSS à Diretoria de Benefícios do INSS para adoção 
das medidas cabíveis ao efetivo cumprimento da decisão e, se for o 
caso, instauração de procedimento administrativo para apuração 
de falta funcional do servidor responsável pelo retardamento.
§ 4º A Coordenação de Gestão Técnica acompanhará os processos de 
reclamação até a solução final, mantendo registros em meio físico ou 
eletrônico de todas as ocorrências, devendo encaminhar relatório 
anual circunstanciado ao órgão competente de controle interno do 
Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário.
LEGALE – PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
RECURSOS ADMINISTRATIVOS
32Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
RECLAMAÇÃO - Ordem de Serviço CRPS/SPREV/SEPRT 1/20 - Art. 3º As reclamações relativas ao 
descumprimento de decisões, por parte do INSS, serão, pela Coordenação de Gestão Técnica 
(CGT), enviadas à Unidade Julgadora (UJ) que exarou a decisão a fim de que verifique se houve o 
seu efetivo cumprimento.
Art. 4º Ao receber a informação da Unidade Julgadora, a Coordenação de Gestão Técnica 
procederá a resposta ao segurado ou procurador.
§ 1º Nos casos em que se verificar efetivamente o descumprimento de decisão por parte do INSS, 
será realizado registro da reclamação, que receberá número de identificação e, 
consequentemente, envio de comunicação ao INSS, solicitando o cumprimento do decisório 
terminativo, nos termos e consectários referidos no RICRPS.
§ 2º Caso o Acórdão tenha sido cumprido, o segurado ou procurador demandante serão 
informados e a reclamação arquivada.
Art. 5º As reclamações recebidas, que tratam da falta de oportunidade para a realização da 
sustentação oral no julgamento, serão enviadas à Unidade Julgadora que, ao verificar a 
ocorrência do fato imponível, deverá realizar novo julgamento, oportunizando o contraditório e a 
ampla defesa à parte.
Art. 6º Nas demais reclamações relativas a outros procedimentos e julgados realizados pelas 
Unidades do CRPS, a CGT enviará a reclamação à UJ respectiva, para que se manifeste a respeito 
do assunto, a fim de subsidiar a resposta ao reclamante.
LEGALE – PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
RECURSOS ADMINISTRATIVOS
33Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
RECURSO ADMINISTRATIVO - IMPOSSIBILIDADES
1 - Não existe agravo de instrumento administrativo contra 
decisão interlocutória do INSS.
Exemplo: o INSS, dentro de pedido de benefício, nega pedido de 
pesquisa externa, de justificação administrativa, de perícia 
biopsicossocial, de inspeção, de retroação da DIC, de 
pagamento de atrasados ou emite exigência indevida.
Nesse caso, será necessário que haja a decisão final do INSS 
(indeferimento ou concessão a menor ou diversa da solicitada) 
para que só depois se ataque a decisão do INSS.
LEGALE – PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
RECURSOS ADMINISTRATIVOS
34Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
RECURSO ADMINISTRATIVO - IMPOSSIBILIDADES
2 - Art. 147 do Regulamento da Previdência 
Social aprovado pelo Decreto 3.048/99 - “Não 
caberá recurso da decisão da autoridade 
competente do INSS que considerar eficaz ou 
ineficaz a justificação administrativa.” (Se houver 
alguma nulidade processual na justificação 
administrativa, cabe recurso administrativo)
LEGALE – PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
RECURSOS ADMINISTRATIVOS
35Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
RECURSO ADMINISTRATIVO - IMPOSSIBILIDADES
3 - Art. 176, § 3º, do Regulamento da Previdência Social aprovado pelo 
Decreto 3.048/99 (Incluído pelo Decreto nº 10.410/20) - Não caberá recurso 
ao CRPS da decisão que determine o arquivamento do requerimento sem 
análise de mérito decorrente da não apresentação de documentação 
indispensável ao exame do requerimento.
§ 4º Caso haja manifestação formal do segurado no sentido de não dispor 
de outras informações ou documentos úteis, diversos daqueles 
apresentados ou disponíveis ao INSS, será proferida a decisão 
administrativa com análise de mérito do requerimento.
§ 5º O arquivamento do processo não inviabilizará a apresentação de 
novo requerimento pelo interessado, que terá efeitos a partir da data de 
apresentação da nova solicitação.
LEGALE – PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
RECURSOS ADMINISTRATIVOS
36Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
RECURSO ADMINISTRATIVO - IMPOSSIBILIDADES
3 - IN INSS/PRES 102/19 - Art. 1º A Instrução Normativa nº 77/PRES/INSS, de 2015, passa a vigorar 
com as seguintes alterações:
"Art. 678. § 7º Esgotado o prazo para cumprimento da exigência sem que os documentos 
solicitados pelo INSS tenham sido apresentados pelo segurado requerente, e em havendo 
elementos suficientes ao reconhecimento do direito, o processo será decidido neste sentido, 
observado o disposto neste Capítulo.
§ 8º Na hipótese do parágrafo anterior, não havendo elementos que permitam o reconhecimento 
do direito ao segurado, o requerimento será encerrado sem análise do mérito, por desistência do 
pedido, após decorridos 75 (setenta e cinco) dias da ciência da referida exigência.
§ 9º O encerramento do processo sem análise do mérito, por desistência do pedido, não prejudica 
a apresentação de novo requerimento pelo interessado, que terá efeitos a partir da data da nova 
solicitação.
§ 10. Não caberá o recurso de que trata a Seção VIII do Capítulo IX desta Instrução Normativa nos 
casos em que restar caracterizada a desistência do requerimento sem análise do mérito de que 
trata o parágrafo anterior.
§ 11. Caso o requerente declare formalmente não possuir os documentos solicitados na carta de 
exigência emitida pelo servidor, o requerimento poderá ser decidido de imediato."
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RECURSO ADMINISTRATIVO - IMPOSSIBILIDADES
3 -Lei 9.784/99 - Art. 39. Quando for necessária a prestação de 
informações ou a apresentação de provas pelos interessados ou 
terceiros, serão expedidas intimações para esse fim, mencionando-se 
data, prazo, forma e condições de atendimento.
Parágrafo único. Não sendo atendida a intimação, poderá o órgão 
competente, se entender relevante a matéria, suprir de ofício a 
omissão, não se eximindo de proferir a decisão.
Art. 40. Quando dados, atuações ou documentos solicitados ao 
interessado forem necessários à apreciação de pedido 
formulado, o não atendimento no prazo fixado pela 
Administração para a respectiva apresentação implicará 
arquivamento do processo.
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COM O INDEFERIMENTO OU A 
CONCESSÃO A MENOR DE UM 
REQUERIMENTO DE BENEFÍCIO, EU 
PRECISO INTERPOR UM RECURSO 
ADMINISTRATIVO E SEGUIR ATÉ O FIM 
DELE OU REQUERER UMA REVISÃO OU 
POSSO PARTIR PARA O JUDICIÁRIO?
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PRÉVIO REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO
O STF no Tema 350 (RE 631.240/MG - Repercussão Geral) 
entendeu que nas ações revisionais, em regra, não é 
necessário requerer a revisão administrativa antes de 
buscar a via judicial, pois já era obrigação do INSS no ato 
da concessão conceder o melhor benefício a que o 
segurado fazia jus, porém será necessário requerer a 
revisão administrativamente se no pedido houver matéria 
nova, documento novo ou fato novo que não foi apreciado 
no pedido concessório.
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BENEFÍCIO CONCEDIDO 
COM ESPÉCIE OU VALOR 
ERRADO OU INDEFERIDO.
E AGORA?
QUAIS CAMINHOS?
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CAMINHOS PARA UM BENEFÍCIO CONCEDIDO
COM ESPÉCIE OU VALOR ERRADOS
REVISÃO - IN INSS/PRES 77/15, Art. 559. A revisão é o 
procedimento administrativo utilizado para reavaliação dos atos 
praticados pelo INSS, observadas as disposições relativas a 
prescrição e decadência. (só usado para concessões)
RECURSO - IN INSS/PRES 77/15, Art. 537. Das decisões proferidas 
pelo INSS poderão os interessados, quando não conformados, 
interpor recurso ordinário às Juntas de Recursos do CRPS. (usado 
tanto para concessões como para indeferimentos)
AÇÃO JUDICIAL – Art. 5º, XXXV, CF - a lei não excluirá da 
apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
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REABERTURA DE TAREFA
IN INSS/PRES 77/15, Art. 696, Parágrafo único. 
Constatado erro, ainda que em fase de novo 
requerimento, o processo administrativo 
anterior, já concluído, deverá ser reaberto de 
ofício para a concessão do benefício, 
observado a decadência e a prescrição.
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COMO REQUERER O 
RECURSO ADMINISTRATIVO?
MEU INSS (segurado, procurador não advogado e 
advogado) - https://www.gov.br/pt-br/temas/meu-inss 
INSS DIGITAL (só para advogados ou entidades 
conveniadas) - https://novorequerimento.inss.gov.br/
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COMO CONSULTAR O ANDAMENTO DO 
RECURSO ADMINISTRATIVO?
No passado, o CRPS usava um programa chamado 
E-RECURSOS e hoje utilizado E-SISREC.
Há duas forma de consultar:
https://consultaprocessos.inss.gov.br/
https://www.gov.br/pt-br/temas/meu-inss
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PRAZOS
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PRAZO PARA INTERPOSIÇÃO RECURSAL
Art. 305, § 1º, do Regulamento da Previdência Social aprovado pelo Decreto 
3.048/99: O prazo para interposição de contestações e recursos ou para 
oferecimento de contrarrazões será de 30 dias, contado:
I - no caso das contestações, da publicação no Diário Oficial da União das 
informações sobre a forma de consulta ao FAP;
II - no caso dos recursos, da ciência da decisão; e
III - no caso das contrarrazões, da interposição do recurso.
Art. 318. A divulgação dos atos e decisões dos órgãos e autoridades da 
previdência social, sobre benefícios, tem como objetivo:
I - dar inequívoco conhecimento deles aos interessados, inclusive para efeito 
de recurso;
II - possibilitar seu conhecimento público; e
III - produzir efeitos legais quanto aos direitos e obrigações deles derivados.
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PRAZO PARA INTERPOSIÇÃO RECURSAL
Art. 319 do Regulamento da Previdência Social aprovado pelo Decreto 
3.048/99: O INSS notificará o interessado de sua decisão, 
preferencialmente por meio eletrônico, por meio de cadastramento 
prévio, na forma definida pelo INSS, realizado por procedimento em 
que seja assegurada a identificação adequada do interessado ou:
I - por rede bancária, conforme definido em ato do INSS;
II - por via postal, por meio de carta simples destinada ao endereço 
constante do cadastro do segurado no INSS, hipótese em que o aviso 
de recebimento será considerado prova suficiente da notificação; ou 
III - pessoalmente, quando entregue ao interessado em mão. 
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CONTAGEM DOS PRAZOS
Art. 541, IN INSS/PRES 77/15 - O prazo para 
interposição de recurso ordinário e especial, 
bem como para o oferecimento de 
contrarrazões, é de 30 dias, contados de 
forma contínua (não se conta em dias úteis), 
excluindo-se da contagem o dia do início e 
incluindo-se o do vencimento.
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CONTAGEM DOS PRAZOS
Art. 541, § 2º, IN INSS/PRES 77/15 - Art. 541. O prazo só 
se inicia ou vence em dia de expediente normal no órgão 
em que tramita o recurso ou em que deva ser praticado 
o ato.
§ 3º Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia 
útil seguinte se o vencimento ocorrer em dia em que não 
houver expediente ou em que este for encerrado antes 
do horário normal.
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PRAZO PARA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DECIDIR
PROVIMENTO ME/SEPRT/SP/CRPS Nº 2/20 - Art. 1º. Enquanto 
não seja implementada a figura do Conselheiro Diligenciador no 
âmbito do CRPS, os Conselheiros Julgadores estão 
dispensadosde observar os prazos de 60 dias previsto no 
Provimento CRPS 220/2012.
Lei 9.784/99 - Art. 49. Concluída a instrução de processo 
administrativo, a Administração tem o prazo de até 30 dias para 
decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente 
motivada.
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PRIORIDADE DE JULGAMENTO
Portaria MDSA 116/17 - Art. 38. § 1º As Juntas de 
Recursos e as Câmaras de Julgamento priorizarão a 
análise e solução dos seguintes recursos:
I - que tenham como parte beneficiários com idade 
igual ou superior a sessenta anos; e
II - relativos às prestações de auxílio-doença, de 
aposentadoria por invalidez e do benefício 
assistencial de que trata o art. 20 da Lei no 8.742/93 
(BPC LOAS por idade ou por deficiência).
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PRAZO PARA JULGAMENTO
Portaria MDSA 116/17 - Art. 31. § 5º Os recursos 
em processos que envolvam suspensão ou 
cancelamento de benefícios resultantes do 
programa permanente de revisão da concessão e 
da manutenção dos benefícios do Seguro Social, 
ou decorrentes de atuação de auditoria, deverão 
ser julgados no prazo máximo de 60 dias após o 
recebimento pelo órgão julgador.
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PRAZO PARA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DECIDIR
ACORDO INSS/ MPF/ AGU/ DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO no RECURSO EXTRAORDINÁRIO 
1.171.152/SC (Relator Ministro Alexandre de Moraes)
A – Acordo não vigente, aguarda que o STF o homologue;
B – Prazo para que o INSS decida o processo administrativo:
O ACORDO NÃO TRAZ PRAZO PARA REVISÃO ADMINISTRATIVA
ESPÉCIE - PRAZO PARA CONCLUSÃO
Benefício assistencial à pessoa com deficiência - 90 dias
Benefício assistencial ao idoso - 90 dias
Aposentadorias, salvo por invalidez - 90 dias
Aposentadoria por invalidez comum e acidentária (aposentadoria por incapacidade 
permanente) - 45 dias
Salário maternidade - 30 dias
Pensão por morte - 60 dias
Auxílio reclusão - 60 dias
Auxílio doença comum e por acidente do trabalho (auxílio temporário por incapacidade) - 45 dias
Auxílio acidente - 60 dias
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PRAZO PARA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DECIDIR
ACORDO INSS/ MPF/ AGU/ DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO no RECURSO EXTRAORDINÁRIO 
1.171.152/SC (Relator Ministro Alexandre de Moraes)
C - Em relação ao cumprimento das determinações judiciais, recomendam-se 
os seguintes prazos, contados a partir da efetiva e regular intimação:
ESPÉCIE - PRAZO PARA CONCLUSÃO
Implantações em tutelas de urgência - 15 dias
Benefícios por incapacidade - 25 dias
Benefícios assistenciais - 25 dias
Benefícios de aposentadorias, pensões e outros auxílios - 45 dias
Ações revisionais, emissão de Certidão de Tempo de Contribuição (CTC), 
averbação de tempo, emissão de boletos de indenização - 90 dias
Juntada de documentos de instrução (processos administrativos e outras 
informações, as quais o Judiciário não tenha acesso) - 30 dias
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RECURSO INTEMPESTIVO
Art. 543. O recurso intempestivo do interessado 
deve ser encaminhado ao respectivo órgão 
julgador com as devidas contrarrazões do INSS, 
apontada a ocorrência da intempestividade.
§ 1º A constatação da intempestividade não 
impede a revisão de ofício pelo INSS quando 
incorreta a decisão administrativa.
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RECURSO INTEMPESTIVO
Portaria MDSA 116/17 - Art. 16. Ao Conselheiro 
relator das Câmaras e Juntas incumbe:
II - propor à composição julgadora relevar a 
intempestividade de recursos, no corpo do próprio 
voto, quando fundamentadamente entender que, 
no mérito, restou demonstrada de forma 
inequívoca a liquidez e a certeza do direito da 
parte;
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67Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
LEGITIMIDADE, ADMISSIBILIDADE, 
ANDAMENTO RECURSAL E
OUTRAS QUESTÕES IMPORTANTES
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LEGITIMIDADE RECURSAL
Art. 537. § 1º, IN INSS/PRES 
77/15 - Os titulares de direitos e 
interesses têm legitimidade para 
interpor recurso administrativo.
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JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE DOS RECURSOS 
Portaria MDSA 116/17 - Art. 33. Admitir ou não 
o recurso é prerrogativa do CRSS, sendo 
vedado a qualquer órgão do INSS recusar o 
seu recebimento ou sustar-lhe o andamento, 
exceto nas hipóteses expressamente 
disciplinadas neste Regimento.
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70Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
JUÍZO DE RETRATAÇÃO PELO INSS ANTES DO ENVIO AO CRPS
Art. 305, § 3º, do Regulamento da Previdência Social aprovado pelo 
Decreto 3.048/99: O INSS, a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho 
do Ministério da Economia e, quando for o caso, na hipótese prevista no 
inciso IV do caput, os entes federativos poderão reformar suas decisões e 
deixar de encaminhar, no caso de reforma favorável ao interessado, a 
contestação ou o recurso à instância competente ou de rever o ato para o 
não prosseguimento da contestação ou do recurso.
§ 7º. Exceto se houver disposição em contrário disciplinada em ato do 
INSS, as razões do indeferimento e os demais elementos que compõem o 
processo administrativo previdenciário substituirão as contrarrazões 
apresentadas pelo INSS, hipótese em que o processo poderá ser remetido 
ao CRPS imediatamente após a interposição do recurso pelo interessado, 
preferencialmente por meio eletrônico.
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CASO CONCRETO DE RETRATAÇÃO
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JUÍZO DE RETRATAÇÃO PELO INSS APÓS O ENVIO AO CRPS
Art. 305, § 4º, do Regulamento da Previdência Social aprovado pelo 
Decreto 3.048/99: Se o reconhecimento do direito do interessado 
ocorrer na fase de instrução do recurso por ele interposto contra 
decisão de Junta de Recursos, ainda que de alçada, ou de Câmara 
de Julgamento, o processo, acompanhado das razões do novo 
entendimento, será encaminhado:
I - à Junta de Recursos, no caso de decisão dela emanada, para 
fins de reexame da questão; ou
II - à Câmara de Julgamento, se por ela proferida a decisão, para 
revisão do acórdão, na forma que dispuser o seu Regimento 
Interno.
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73Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
AÇÃO JUDICIAL – DESISTÊNCIA TÁTICA
DO RECURSO ADMINISTRATIVO
Art. 307 do Regulamento da Previdência Social 
aprovado pelo Decreto 3.048/99: A propositura pelo 
interessado de ação judicial que tenha por objeto 
idêntico pedido sobre o qual verse o processo 
administrativo importará renúncia ao direito de 
contestar e recorrer na esfera administrativa, com a 
consequente desistência da contestação ou do 
recurso interposto.
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CENTRALIZAÇÃO DO CUMPRIMENTO DE DECISÕES JUDICIAIS 
DOS MANDADOS DE SEGURANÇA EM RECURSO ORDINÁRIO
PORTARIA SPREV/CRPS/ME 159/21 - Instala a 2ª 
Composição Adjunta da 5ª Junta de Recursos no 
Distrito Federal, autoriza a distribuição, 
redistribuição e transferência de todos os recursos 
ordinários no Brasil que forem objeto de Mandados 
de Segurança para essa nova composição e autoriza 
que ela cumpra às decisões judiciais nosautos do 
mandado de segurança.
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ÓBITO DO SEGURADO NO TRÂMITE DO RECURSO
Art. 556, IN INSS/PRES 77/15 - Ocorrendo 
óbito do interessado, a tramitação do 
recurso não será interrompida e, se a 
decisão lhe for favorável, os efeitos 
financeiros vigorarão normalmente, nos 
termos da decisão final, e os valores 
apurados serão pagos na forma do art. 521.
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76Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
INTIMAÇÃO DO INTERESSADO
Portaria MDSA 116/17 - Art. 28. § 3º Presumem-se válidas 
as intimações dirigidas ao endereço residencial ou 
profissional declinado nos autos pela parte, beneficiário ou 
representante, cumprindo aos interessados atualizar o 
respectivo endereço sempre que houver modificação 
temporária ou definitiva.
§ 4º A intimação será nula quando realizada sem 
observância das prescrições legais, mas o 
comparecimento do interessado supre sua falta ou 
irregularidade.
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77Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
EFEITO DOS RECURSOS NO CRPS
Art. 308, caput, do Regulamento da 
Previdência Social aprovado pelo Decreto 
3.048/99: Os recursos interpostos 
tempestivamente contra decisões proferidas 
pelas Juntas de Recursos e pelas Câmaras 
de Julgamento do CRPS têm efeito 
suspensivo e devolutivo.
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78Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
PROCURAÇÃO RECURSAL
Art. 537. § 5º, IN INSS/PRES 77/15 - A 
ausência de procuração não pode impedir o 
protocolo e o encaminhamento do processo 
de recurso ao CRPS. Neste caso, o INSS 
deve apontar a falta do documento na 
instrução processual. 
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79Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
PETIÇÃO RECURSAL
Art. 537. § 3º O recurso interpõe-se por meio 
de requerimento no qual o recorrente deverá 
expor os fundamentos do pedido de reexame, 
podendo juntar os documentos que julgar 
convenientes. (é possível juntar documentos 
novos)
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80Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
OS IMPACTOS RECURSAIS DAS 
REVISÕES DE OFÍCIO POR PARTE
DO INSS (DECADÊNCIA, 
IRREGULARIDADES, FRAUDE)
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81Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
DECADÊNCIA PREVIDENCIÁRIA (PARA A ADMINISTRAÇÃO)
Lei 8.213/91 - Art. 103-A. O direito da 
Previdência Social de anular os atos 
administrativos de que decorram efeitos 
favoráveis para os seus beneficiários decai 
em dez anos, contados da data em que foram 
praticados, salvo comprovada má-fé.
Se comprovada a má-fé, não há decadência.
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DAS REVISÕES ADMINISTRATIVAS DE OFÍCIO PELO INSS
MP 871/19 (convertida na Lei 13.846/19) - Art. 1º Fica instituído, no âmbito do 
Instituto Nacional do Seguro Social - INSS:
I - o Programa Especial para Análise de Benefícios com Indícios de 
Irregularidade - Programa Especial, com o objetivo de analisar processos que 
apresentem indícios de irregularidade e potencial risco de realização de 
gastos indevidos na concessão de benefícios administrados pelo INSS; e
II - o Programa de Revisão de Benefícios por Incapacidade - Programa de 
Revisão, com o objetivo de revisar:
a) os benefícios por incapacidade mantidos sem perícia pelo INSS, por 
período superior a seis meses, e que não possuam data de cessação 
estipulada ou indicação de reabilitação profissional; e
b) outros benefícios de natureza previdenciária, assistencial, trabalhista ou 
tributária.
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83Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
DAS REVISÕES ADMINISTRATIVAS DE OFÍCIO PELO INSS
Lei 8.212/91 - Art. 69. (alterado pela Lei 13.846/19) O INSS manterá 
programa permanente de revisão da concessão e da manutenção dos 
benefícios por ele administrados, a fim de apurar irregularidades ou erros 
materiais. 
§ 1º Na hipótese de haver indícios de irregularidade ou erros materiais na 
concessão, na manutenção ou na revisão do benefício, o INSS notificará 
o beneficiário, o seu representante legal ou o seu procurador para 
apresentar defesa, provas ou documentos dos quais dispuser, no prazo 
de: 
I - 30 dias, no caso de trabalhador urbano;
II - 60 dias, no caso de trabalhador rural individual e avulso, agricultor 
familiar ou segurado especial. 
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84Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
DAS REVISÕES ADMINISTRATIVAS DE OFÍCIO PELO INSS
Lei 8.212/91 - Art. 69, § 2º A notificação a que se refere o § 1º deste artigo 
será feita:
I - preferencialmente por rede bancária ou por meio eletrônico, conforme 
previsto em regulamento;
II - por via postal, por carta simples, considerado o endereço constante 
do cadastro do benefício, hipótese em que o aviso de recebimento será 
considerado prova suficiente da notificação; 
III - pessoalmente, quando entregue ao interessado em mãos; ou 
IV - por edital, nos casos de retorno com a não localização do segurado, 
referente à comunicação indicada no inciso II deste parágrafo.
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85Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
DAS REVISÕES ADMINISTRATIVAS DE OFÍCIO PELO INSS
Lei 8.212/91 - Art. 69, § 4º O benefício será suspenso nas seguintes 
hipóteses:
I - não apresentação da defesa no prazo estabelecido no § 1º deste artigo;
II - defesa considerada insuficiente ou improcedente pelo INSS.
§ 5º O INSS deverá notificar o beneficiário quanto à suspensão do 
benefício de que trata o § 4º deste artigo e conceder-lhe prazo de 30 dias 
para interposição de recurso.
O recurso administrativo enquanto não julgado manterá o benefício 
suspenso.
*Mandado de Segurança com pedido de liminar - Art. 5º, Lei 12.016/09 - 
Não se concederá mandado de segurança quando se tratar: 
I - de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, 
independentemente de caução;
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86Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
DAS REVISÕES ADMINISTRATIVAS DE OFÍCIO PELO INSS
Enunciado CRPS 16 - A suspeita de fraude na concessão de benefício 
previdenciário ou assistencial não enseja, de plano, a sua suspensão 
ou cancelamento, mas dependerá de apuração em procedimento 
administrativo, observados os princípios do contraditório e da ampla 
defesa e as disposições do art. 69 da Lei nº 8.212/91.
ATENÇÃO: Não existe pedido de liminar dentro de recurso 
administrativo perante o CRPS, assim, caso haja o cancelamento ou 
suspensão de plano do benefício do seu cliente e ele precise do 
dinheiro, o melhor caminho é o Mandado de Segurança e, a depender 
do caso concreto, posteriormente cabe ação para reparação dos 
materiais e morais ocasionados pela medida arbitrária.
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87Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
DAS REVISÕES ADMINISTRATIVAS DE OFÍCIO PELO INSS
O Despacho 37 do CRPS, publicado no Diário Oficial da União em 12/11/2019, 
decidiu pela revogação formal dos enunciados 6, 7, 25, 29, 30, 34, 38, 39 e realizou 
um agrupamento de outros enunciados e uma nova numeração. Exemplo, o antigo 
Enunciado nº 5 passou a ser o Enunciado nº 1.
O Enunciado 19/CRPS que veremos no próximo slide não foi formalmente 
revogado e seu texto não consta incluído ou com texto contrário em nenhum dos 
novos enunciados, em especial os Enunciados 10 e 16 que tratam de revisão de 
benefícios.
Dentro do Despacho 37 inexiste dispositivo que de maneira expressa exare que os 
outros enunciados estão revogados.
Assim, não temos revogação formal oumaterial, implícita ou explícita no 
dispositivo.
Enunciados do CRPS vinculam os conselheiros do conselho que têm que aplicá-
los. (tema a ser tratado com mais detalhes nas aulas de Recursos 
Administrativos) 
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88Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
DAS REVISÕES ADMINISTRATIVAS DE OFÍCIO PELO INSS
Enunciado 19/CRPS (numeração de antes do Despacho 37/19 do 
CRPS que renumerou diversos dispositivos) - “Seguridade 
social. CRPS. Benefício. Transcorridos mais de 5 anos da data 
da concessão do benefício, deferido sob a égide da legislação 
anterior à Lei 8.213/1991, não poderá haver sua suspensão ou 
cancelamento na hipótese de o interessado não mais possuir a 
documentação que instruiu o pedido.
Transcorrido mais de 10 anos da data da concessão do 
benefício, não poderá haver sua suspensão ou cancelamento na 
hipótese de o interessado não mais possuir a documentação 
que instruiu o pedido, exceto em caso de fraude ou má-fé.”
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89Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
RECURSO EM CASO DE IRREGULARIDADE OU FRAUDE
Art. 558. Ocorrendo a interposição de recurso à 
JR/CRPS contra decisão resultante de atuação do 
Monitoramento Operacional de Benefícios - MOB, 
cabe a manifestação do MOB da APS ou da GEX, 
dependendo daquele que atuou e que originou o 
decisório contrário, para subsidiar a elaboração das 
contrarrazões do INSS por parte da APS.
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90Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
RECURSO EM SITUAÇÕES 
DE BENEFÍCIOS OBJETO DE 
ACORDOS INTERNACIONAIS
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91Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
RECURSO EM SITUAÇÕES DE BENEFÍCIOS
DE ACORDOS INTERNACIONAIS
Art. 557, IN INSS/PRES 77/15 - No caso de 
recurso interposto em face de decisão 
fundamentada por Acordo Internacional, a 
instrução do recurso à Junta de Recursos ou 
à Câmara de Julgamento ficará a cargo do 
Organismo de Ligação Brasileiro (APSAI), de 
acordo com a Resolução emitida pelo INSS.
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92Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
RECURSO EM SITUAÇÕES DE BENEFÍCIOS
DE ACORDOS INTERNACIONAIS
Caso o recurso verse sobre tempo brasileiro, 
o recurso interposto será enviado ao CRPS, 
porém se o recurso versar sobre tempo 
estrangeiro, o recurso será encaminhado para 
o órgão do país estrangeiro responsável para 
que ele avalie se o tempo poderá ser 
computado ou não.
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93Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
RECURSO EM SITUAÇÕES DE BENEFÍCIOS DE ACORDOS INTERNACIONAIS
O Brasil possui acordos internacionais 
previdenciários ou de seguridade social 
bilaterais ou multilaterais vigentes com mais de 
20 países.
Cada acordo traz para quais benefícios o tempo 
dos dois ou mais países podem ser usados, ou 
seja, o tempo brasileiro ou estrangeiro no uso de 
um acordo não pode ser usado para a concessão 
de qualquer benefício.
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94Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
RECURSO EM SITUAÇÕES DE BENEFÍCIOS DE ACORDOS INTERNACIONAIS
O mais comum é que eles tragam a possibilidade de 
concessão de aposentadoria por idade (hoje programável), 
aposentadoria por invalidez (hoje por incapacidade 
permanente) e pensão por morte.
Normalmente, os acordos só permitem o uso de tempo de outro 
país na quantidade suficiente para a concessão do benefício. 
Exemplo: João tem 65 anos de idade, 13 anos contribuídos no 
Brasil e 5 contribuído para um país que possui acordo com o 
Brasil. Desses 5 anos, João só usará os 2 anos que ele precisa 
para alcançar os 15 de tempo de contribuição.
Nesse caso não adianta interpor recurso.
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95Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
JULGAMENTO, DECISÃO, 
CUMPRIMENTO DOS JULGADOS
E PAGAMENTO DOS ATRASADOS
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96Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
DEVER DE DECIDIR
IN INSS/PRES 77/15 - Art. 691. A Administração tem o dever de 
explicitamente emitir decisão nos processos administrativos e 
sobre solicitações ou reclamações em matéria de sua 
competência, nos termos do art. 48 da Lei n° 9.784, de 29 de janeiro 
de 1999.
§ 1º A decisão administrativa, em qualquer hipótese, deverá conter 
despacho sucinto do objeto do requerimento administrativo, 
fundamentação com análise das provas constantes nos autos, bem 
como conclusão deferindo ou indeferindo o pedido formulado, 
sendo insuficiente a mera justificativa do indeferimento constante 
no sistema corporativo da Previdência Social.
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97Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
PRESSUPOSTOS NAS DECISÕES
Lei 9.784/99 - Art. 2º A Administração Pública obedecerá, dentre 
outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, 
razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, 
contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.
Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, 
entre outros, os critérios de:
I - atuação conforme a lei e o Direito;
III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a 
promoção pessoal de agentes ou autoridades;
VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que 
determinarem a decisão;
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98Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
IN INSS/PRES 88/17 – FIXAÇÃO DE NOVAS DATAS PARA PAGAMENTO
DAS DIFERENÇAS GERADAS PELA REVISÃO
IN INSS/PRES 77/15 com alteração realizada pelo IN INSS/PRES 88/17 - 
Art. 564 . Os valores apurados em decorrência da revisão iniciada pelo 
INSS serão calculados:
I - para revisão sem apresentação de novos elementos, desde a DIP, 
observada a prescrição; ou
II - para revisão com apresentação de novos elementos, a partir da Data 
do Pedido da Revisão - DPR.
Parágrafo único. Serão considerados como novos elementos:
I - as marcas de pendência em vínculos e remunerações inexistentes na 
análise inicial da concessão do benefício;
II - as alterações de entendimento sobre aplicação da legislação; e
III - outros elementos não presentes na análise inicial que possam 
interferir no reconhecimento do direito ou de suas características."
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99Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
Artigo do Professor Marcos Vichiesi
https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-previdenciario/afastando-a-incidencia-da-instrucao-normativa-inss-n-88-17-das-revisoes-administrativas-previdenciarias/
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100Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
DECRETO 10.410/20 - INCLUSÃO DE FIXAÇÃO DA DER EM RECURSOS OU 
REVISÕES NA DATA DA APRESENTAÇÃO DE NOVOS DOCUMENTOS QUE 
DERAM O DIREITO AO SEGURADO OU AO DEPENDENTE
RPS, Art. 176, § 6º O reconhecimento do direito ao benefício com base em 
documento apresentado após a decisão administrativa proferida pelo INSS 
considerará como data de entrada do requerimento a data de apresentação do 
referido documento.
§ 7º O disposto neste artigo aplica-se aos pedidos de revisão e recursos 
fundamentados em documentos não apresentados no momento do requerimento 
administrativo e, quanto aos seus efeitos financeiros, aplica-se o disposto no § 4º 
do art. 347.
Art. 347. § 4º Nas hipóteses de requerimento de revisão de benefício em 
manutenção ou de recurso de decisão do INSS com apresentação de novos 
elementos extemporaneamente ao ato concessório, os efeitos financeiros serão 
fixados na data do pedido de revisão ou do recurso.
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101Karen MalavazziTimpone - 34398003851
PAGAMENTO DOS ATRASADOS
O tempo de trâmite do processo administrativo, incluindo os recursos, 
farão com que haja um atrasado a ser recebido pelo beneficiário que, 
conforme o caso concreto, poderá ser desde a DER, do último dia 
trabalhado, do óbito do instituidor da pensão por morte, ou da 
apresentação dos novos documentos, do pedido de revisão ou do 
recurso.
Diferente de uma ação judicial em que os atrasados são pagos via RPV 
(requisição de pequeno valor) ou precatório, nos processos 
administrativos os atrasados poderão ser pagos na mesma folha de 
pagamento da concessão do benefício (no mesmo mês) ou podem ser 
pagos via PAB (pagamento alternativo de benefícios) que também poderá 
ser liberado na mesma folha de pagamento da concessão do benefício ou 
poderá demorar um pouco mais, porquanto poderá ser selecionado 
dentro de uma amostragem definida pelo INSS para uma reanálise.
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102Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
DECISÕES CONTROVERSAS
Art. 551, IN INSS/PRES 77/15 - Se o INSS verificar, nas 
decisões recursais, a existência de matéria controversa 
prevista no art. 309 do RPS, deverá:
I - fazer um relatório circunstanciado da matéria, em 
abstrato, expondo o entendimento da autarquia 
devidamente fundamentado e acompanhado de cópias 
das decisões que comprovem a controvérsia; e
II - encaminhar à PFE local, para análise e 
pronunciamento.
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103Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
DECISÕES CONTROVERSAS
Art. 551. § 1º, IN INSS/PRES 77/15 - Será considerada como 
matéria controversa a divergência de interpretação de lei, 
decreto ou pareceres da Consultoria Jurídica do MPS, bem 
como do Advogado Geral da União, entre órgãos ou 
entidades vinculadas ao MPS.
§ 2º O exame da matéria controversa de que trata o art. 309 
do RPS só deverá ser evocado em tese de alta relevância, 
em abstrato, não sendo admitido para alterar decisões 
recursais em casos concretos já julgados em única ou 
última instância.
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104Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
OBRIGATORIEDADE DO INSS CUMPRIR AS DECISÕES DO CRPS
Art. 308, § 2º, do Regulamento da Previdência 
Social aprovado pelo Decreto 3.048/99: É vedado 
ao INSS escusar-se de cumprir as diligências 
solicitadas pelo CRPS, bem como deixar de dar 
cumprimento às decisões definitivas daquele 
colegiado, reduzir ou ampliar o seu alcance ou 
executá-las de modo que contrarie ou prejudique 
seu evidente sentido.
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105Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
EXCEÇÕES PARA A OBRIGATORIEDADE DO 
INSS CUMPRIR AS DECISÕES DO CRPS
Art. 549. § 2º, IN INSS/PRES 77/15 - A decisão 
da instância recursal, excepcionalmente, 
poderá deixar de ser cumprida se, após o 
julgamento, for demonstrado pelo INSS ao 
interessado que foi deferido outro benefício 
mais vantajoso, desde que haja opção 
expressa do interessado, na forma do art. 688.
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106Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
REALIZAÇÃO DE REUNIÃO DE JULGAMENTO POR VIDEOCONFERÊNCIA E GRAVAÇÃO
Ordem de Serviço CRPS/SPREV/SEPRT 1/20 - Art. 9º A reunião de julgamento não presencial 
será realizada, no âmbito das Unidades Julgadoras do CRPS, por videoconferência ou 
tecnologia similar, e seguirá o mesmo rito da reunião presencial estabelecido no Regimento 
Interno do CRPS, inclusive facultando-se sustentação oral às partes, procuradores ou 
patrono que a requererem.
Art. 10º A reunião de julgamento, como ato administrativo não sigiloso, a juízo do 
Conselheiro Presidente, poderá ser registrada por meio digital, em especial, as reuniões que 
contenham sustentação oral das partes, visando assim registrar os debates.
Art. 11º Para a gravação recomenda-se a utilização do programa “ZOOM”, aplicativo gratuito 
e que permite a gravação de vídeo conferência, enquanto se aguarda desenvolvimento de 
ferramenta corporativa.
Art. 12º O arquivo gerado deverá ser preservado pela UJ, pelo menos, até o transito em 
julgado administrativo do procedimento recursal.
Art. 13º A Coordenação de Gestão Técnica disponibilizará Manual de utilização do aplicativo, 
preparado pela Seção de Informática do CRPS, que poderá sanar as eventuais dúvidas dos 
usuários.
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107Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
SUSTENTAÇÃO ORAL NO CRPS
Portaria MDSA 116/17 - Art. 32. Quando solicitado pelas partes, o 
órgão julgador deverá informar o local, data e horário de 
julgamento, para fins de sustentação oral das razões do recurso.
§ 2º Até o anúncio do início dos trabalhos de julgamento, a parte 
ou seu representante poderão formular pedido para realizar 
sustentação oral presencial ou para apresentar alegações finais em 
forma de memoriais.
§ 3º O pedido de inscrição para realização de sustentação oral por 
videoconferência, quando disponível, deverá ser dirigido à 
Secretariado órgão julgador até 72h antes da sessão de 
julgamento, podendo ser feito por mensagem eletrônica.
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108Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
SUSTENTAÇÃO ORAL NO CRPS
Videoconferência pelo site ou 
aplicativo de celular Whereby
 
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109Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
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110Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
DO JULGAMENTO
As Juntas e as Câmaras poderão 
preferir as seguintes decisões: 
conversão em diligência, não 
conhecimento e conhecimento. (art. 
53, Portaria MDSA nº 116/17)
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111Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
REALIZAÇÃO DE DILIGÊNCIAS
Ordem de Serviço CRPS/SPREV/SEPRT 1/20 - Art. 1º Todos os 
processos que necessitarem da realização de instrução, que 
independam de envio ao INSS, deverão ter realizadas as 
diligências, preferencialmente, pelos integrantes do Gabinete de 
Crise de Diligências (GCD) e, eventualmente, pelo Conselheiro 
Julgador, nos casos de consultas céleres à sistemas, desde que 
não impactem na produção de relatórios, julgamentos e 
atingimento das metas mensais.
Parágrafo único: Os Conselheiros Julgadores, em regra, devem se 
abster de realizar diligências, concentrando os esforços na análise 
e julgamento dos processos e consequentemente no aumento da 
produção, observada a parte final do art. 1º.
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112Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
RECURSOS EM BENEFÍCIOS POR 
INCAPACIDADE OU EM SITUAÇÕES
QUE ENVOLVEM PERÍCIA MÉDICA
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113Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
QUAIS SÃO OS TIPOS DE PERÍCIAS NA FASE RECURSAL?
Orientação Interna SPREV-SEPRT 04/19 - Art. 4º Consideram-se 
procedimentos recursais em matéria de perícia médica por requerimento do 
CRPS os serviços disponibilizados pela Subsecretaria da Perícia Médica 
Federal, quais sejam:
I - Elaboração de Parecer Técnico Fundamentado de Benefícios 
Previdenciários ou Assistenciais em fase recursal;
II - Análise de exposição a agentes nocivos para conversão de tempo especial 
(B42/46) – em fase recursal;
III - Análise de nexo individual, profissional ou do trabalho e de contestação 
de NTEP em fase recursal;
IV - Análise de pedido de transformação de espécie em fase recursal;
V - Perícia de BPC em fase recursal; e,
VI - Perícia da Aposentadoria à Pessoa com Deficiência (LC nº 142/2013) em 
fase recursal;
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114Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
PERÍCIA MÉDICA NA FASE RECURSAL
Os art. 18, 19 e 20 daMP 871/19 convertida na Lei 13.846/19 
transferiram os peritos médicos do INSS para a carreira da perícia 
médica federal que está vinculada à Subsecretaria da Perícia 
Médica Federal, que está vinculada a Secretaria Especial de 
Trabalho e Previdência, que está vinculada ao Ministério da 
Economia.
Orientação Interna SPREV-SEPRT 04/19 - Art. 1º, Parágrafo único. 
Os procedimentos recursais a que se refere o caput poderão ser 
realizados na modalidade não presencial ou presencial. A 
modalidade será definida pelo Perito Médico Federal após análise 
da solicitação do parecer técnico em matéria médica.
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115Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
PERÍCIA MÉDICA NA FASE RECURSAL
Orientação Interna SPREV-SEPRT 04/19 - Art. 5º As perícias médicas 
presenciais, quando definida a necessidade de modalidade presencial 
pelo Perito Médico Federal, deverão ser agendadas no sistema PMF-
Agenda, no sítio eletrônico www-pmfagenda/, por meio de usuário e 
senha pelo CRPS ou pelo INSS.
§ 1º É vedada a solicitação pelo CRPS de perícias médicas presenciais 
sem a prévia análise pelo Perito Médico Federal.
§ 2º O Perito Médico Federal que definiu necessária a perícia médica 
presencial deverá cadastrar exigência no sistema PMF-Tarefas, a fim 
de informar a necessidade de convocação do segurado e marcação do 
agendamento pelo CRPS ou pelo INSS.
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116Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
RECURSO DE BPC/LOAS PARA DEFICIENTE
Provimento ME/SEPRT/SP/CRPS 3/20 - Art. 1º. Ao dar provimento a 
um recurso de BPC/LOAS-Deficiente (B87) indeferido 
exclusivamente pelo critério de renda, a Junta de Recursos 
restituirá o processo ao INSS para prosseguir com a análise da 
deficiência do requerente e proferir nova decisão.
Art. 2º. Na hipótese em que o recurso não esteja instruído com 
elementos documentais que permitam o julgamento do critério de 
renda do BPC/LOAS-Deficiente (B87) e nem se possa obtê-los por 
meio do SAT - Sistema de Atendimento - Módulo Central ou outro 
sistema disponível, o processo será baixado em diligência, 
especificando os documentos que o INSS deve juntar.
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117Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
PERÍCIA RECURSAL - BPC/LOAS PARA DEFICIENTE
Provimento ME/SEPRT/SP/CRPS 3/20 - Art. 3º. Tratando-se de recurso de 
BPC/LOAS-Deficiente (B87) indeferido com base em não reconhecimento da 
deficiência do requerente, o Conselheiro Julgador, se for o caso, demandará a 
realização de Parecer Técnico Fundamentado de Benefício Assistencial em fase 
recursal pela Perícia Médica Federal, hipótese em que deverão ser observados os 
procedimentos estabelecidos na Orientação Interna SPREV/SEPRT nº 04/2019.
Parágrafo único. Na hipótese do caput, o Conselheiro Julgador deve se abster de 
solicitar que a análise médica seja realizada por profissional especialista na 
deficiência apresentada pelo requerente.
Art. 4º. Na hipótese de a Perícia Médica Federal definir pela necessidade de 
realização de perícia médica na modalidade presencial, o Conselheiro Julgador 
encaminhará o expediente ao INSS para fins de agendamento do ato pericial no 
sistema PMF-Agendas, com a consequente convocação do requerente.
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118Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE - DISCORDÂNCIA DO RESULTADO PERICIAL - 
ANÁLISE PERICIAL POR OUTRO PERITO MÉDICO
Art. 78, § 7º, Regulamento da Previdência Social aprovado 
pelo Decreto 3.048/99 (incluído pelo Decreto nº 10.410/20) - 
O segurado que não concordar com o resultado da 
avaliação a que se refere o § 1º poderá apresentar, no 
prazo de 30 dias, recurso da decisão proferida pela Perícia 
Médica Federal perante o CRPS, cuja análise médico-
pericial, se necessária, será feita por perito médico federal 
diverso daquele que tenha realizado o exame anterior. 
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119Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE CESSADO SEM PEDIDO 
DE PRORROGAÇÃO (PP) COM RECURSO ORDINÁRIO
Provimento ME/SEPRT/SP/CRPS 6/19 - Art. 1º Nos 
processos de Recurso Ordinário interpostos contra a 
cessação do benefício de Auxílio-Doença previdenciário 
ou acidentário, em que o interessado não requereu 
pedido de prorrogação (PP) dentro do prazo de 15 dias, 
contados do 15º dia que anteceder o termo final 
concedido até esse dia, deverá ser considerado 
precluso o pedido e considerado seu recurso como 
requerimento de novo benefício.
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120Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
PERÍCIA MÉDICA EM BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE 
CESSADO SEM PEDIDO DE PRORROGAÇÃO (PP)
Provimento ME/SEPRT/SP/CRPS 6/19 - Art. 2º Nos processos em 
que envolvam matéria médica e que for constatada a 
necessidade de pronunciamento técnico, o Conselheiro Relator 
antes do encaminhamento a ATM deverá observar:
§ 1º Havendo perícia médica inicial nos autos, somente deverá 
ser solicitada nova perícia médica ao INSS nos casos em que o
ATM sugerir.
§ 2º Antes do encaminhamento, deverá verificar se já houve 
pronunciamento daquela assessoria sobre o mesmo assunto, 
evitando remessa desnecessária do processo.
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121Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
PRAZO PARA CUMPRIMENTO DAS DECISÕES DO CRPS
Art. 549. § 1º, IN INSS/PRES 77/15 - É de 30 
dias, contados a partir da data de 
recebimento do processo na origem, o prazo 
para cumprimento das decisões do CRPS, 
sob pena de responsabilização funcional do 
servidor que der causa ao retardamento.
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122Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
ENCAMINHAMENTO AUTOMÁTICO DE RECURSO DO CRPS DE AUXÍLIO-
DOENÇA PREVIDENCIÁRIO PARA PERÍCIA MÉDICA FEDERAL 
Ordem de Serviço CRPS/SPREV/SEPRT 1/20 - 
Art. 7º Os recursos encaminhados ao CRPS que 
tenham origem em benefício de código B-31 
(Auxílio-doença previdenciário), deverão ser 
imediatamente distribuídos à Perícia Médica 
Federal para análise e manifestação acerca da 
matéria médica.
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123Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
ENUNCIADOS
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124Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
ENUNCIADOS
Portaria MDSA 116/17, Art. 62 - A emissão 
de enunciados dependerá da aprovação 
da maioria absoluta dos membros do 
Conselho Pleno e vincula, quanto à 
interpretação do direito, todos os 
Conselheiros do CRPS.
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125Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
OBRIGATORIEDADE DA CONCESSÃO DO 
MELHOR BENEFÍCIO
(Novo Enunciado 1 do CRPS, 
artigos 659 e 687 da IN 77/15 e 
artigo 176-E do Regulamento da 
Previdência Social)
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126Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
TESE DO MELHOR BENEFÍCIO
PREVIAMENTE:
IN 77/15 - Art. 659. Nos processos administrativos 
previdenciários serão observados, entre outros, os 
seguintes preceitos:
VI - condução do processo administrativo com a 
finalidade de resguardar os direitos subjetivos dos 
segurados, dependentes e demais interessados da 
Previdência Social, esclarecendo-se os requisitos 
necessários ao benefício ou serviço mais vantajoso;
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127Karen Malavazzi Timpone - 34398003851
TESE DO MELHOR BENEFÍCIO
NA CONCESSÃO:
IN 77/15 - Art. 687. O INSS deve 
conceder o melhor benefício a 
que o segurado fizer jus, cabendo 
ao servidor orientar nesse sentido.
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TESE DO MELHOR BENEFÍCIO - NA FASE RECURSAL:
Enunciado 1/CRPS - A Previdência Social deve conceder o melhor benefício a que o 
beneficiário fizer jus, cabendo ao servidor orientá-lo nesse sentido.
I - Satisfeitos os requisitos para a concessão de mais de um tipo de benefício, o INSS 
oferecerá ao interessado o direito de opção, mediante a apresentação dos 
demonstrativos financeiros de cada um deles.
II - Preenchidos os requisitos para mais de uma espécie de benefício na Data de 
Entrada do Requerimento (DER) e em não tendo sido oferecido ao interessado o direito 
de opção pelo melhor benefício, este poderá solicitar revisão e alteração para espécie 
que lhe é mais vantajosa, cujos efeitos financeiros remontarão à DER do benefício 
concedido originariamente, observada a decadência e a prescrição quinquenal.
III - Implementados os requisitos para o reconhecimento do direito em momento 
posterior ao requerimento administrativo, poderá ser reafirmada a DER até a data do 
cumprimento da decisão do CRPS.
IV - Retornando os autos ao INSS, cabe ao interessado a opção pela reafirmação da 
DER mediante expressa concordância, aplicando-se a todas as situações que resultem 
em benefício mais vantajoso ao interessado.
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TESE DO MELHOR BENEFÍCIO
IN INSS/PRES 77/15 - Art. 688. Quando, por ocasião 
da decisão, for identificado que estão satisfeitos os 
requisitos para mais de um tipo de benefício, cabe 
ao INSS oferecer ao segurado o direito de opção, 
mediante a apresentação dos demonstrativos 
financeiros de cada um deles.
§ 1º A opção deverá ser expressa e constar nos 
autos.
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INCLUSÃO DO DEVER DE CONCEDER O
MELHOR BENEFÍCIO DENTRO DO RPS
RPS, Art. 176-E, incluído pelo Decreto 10.410/20. Caberá ao 
INSS conceder o benefício mais vantajoso ao requerente 
ou benefício diverso do requerido, desde que os elementos 
constantes do processo administrativo assegurem o 
reconhecimento desse direito.
Parágrafo único. Na hipótese de direito à concessão de 
benefício diverso do requerido, caberá ao INSS notificar o 
segurado para que este manifeste expressamente a sua 
opção pelo benefício, observado o disposto no art. 176-D.
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INCLUSÃO DO DEVER DE CONCEDER O MELHOR BENEFÍCIO NO TEMPO
RPS, Art. 181-D, incluído pelo Decreto 10.410/20. Se mais vantajoso, fica 
assegurado o direito à aposentadoria, nas condições legalmente previstas na data 
do cumprimento de todos os requisitos ao segurado que tiver optado por 
permanecer em atividade.
§ 1º Para fins do disposto no caput, o valor inicial da aposentadoria, apurado 
conforme as regras vigentes na data em que todos os requisitos tiverem sido 
cumpridos, será comparado com o valor da aposentadoria calculada na data de 
entrada do requerimento, hipótese em que será mantido o benefício mais 
vantajoso e será considerada como data de início do benefício a data de entrada 
do requerimento, observado o disposto no art. 52.
§ 2º A renda mensal inicial, apurada na forma prevista no § 1º, será reajustada 
pelos índices de reajustamento aplicados aos benefícios até a data de entrada do 
requerimento e não será devido qualquer pagamento relativamente a período 
anterior a essa data.
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RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA DE TERCEIRO – INDEFERIMENTO
DE BENEFÍCIO POR FALTA DE RECOLHIMENTO
ENUNCIADO 2 - Não se indefere benefício sob fundamento 
de falta de recolhimento de contribuição previdenciária 
quando a responsabilidade tributária não competir ao 
segurado.
I - Considera-se presumido o recolhimento das 
contribuições do segurado empregado, inclusive o 
doméstico, do trabalhador avulso e, a partir da 
competência abril de 2003, do contribuinte individual 
prestador de serviço.
CONTINUA
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RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA DE TERCEIRO – INDEFERIMENTO
DE BENEFÍCIO POR FALTA DE RECOLHIMENTO
ENUNCIADO 2 - II - Não é absoluto o valor probatório da Carteira de Trabalho 
e Previdência Social (CTPS), mas é possível formar prova suficiente para fins 
previdenciários se esta não tiver defeito formal que lhe comprometa a 
fidedignidade, salvo existência de dúvida devidamente fundamentada.
V - É permitida a contagem, como tempo de contribuição, do tempo exercido 
na condição de aluno-aprendiz, exceto para fins de contagem recíproca, 
referente ao período de aprendizado profissional realizado em escolas 
técnicas, desde que comprovada a remuneração, mesmo que indireta, à conta 
do orçamento público e o vínculo empregatício, admitindo-se, como 
confirmação deste, o trabalho prestado na execução de atividades com vistas 
a atender encomendas de terceiros.
CONTINUA
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RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA DE TERCEIRO - INDEFERIMENTO DE 
BENEFÍCIO POR FALTA DE RECOLHIMENTO
ENUNCIADO 2: III - A concessão de benefícios no valor 
mínimo ao segurado empregado doméstico independe de 
prova do recolhimento das contribuições, inclusive a primeira 
sem atraso, desde que atendidos os demais requisitos legais 
exigidos, exceto para fins de contagem recíproca.
IV - O vínculo do segurado como empregado doméstico será 
computado para fins de carência, ainda que esteja filiado ao 
Regime Geral de Previdência Social (RGPS) em categoria 
diversa na Data de Entrada do Requerimento (DER).
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CÔMPUTO DE TEMPO RECONHECIDO EM RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
ENUNCIADO 3 - A comprovação do tempo de contribuição, 
mediante ação trabalhista transitada em julgado, somente 
produzirá efeitos para fins previdenciários quando baseada em 
início de prova material contemporânea aos fatos, constantes nos 
autos do processo judicial ou administrativo.
I - Não será admitida, para os fins previstos na legislação 
previdenciária, prova exclusivamente testemunhal, exceto na 
ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito.
II - Não será exigido início de prova material se o objeto da ação 
trabalhista for a reintegração ou a complementação de 
remuneração, desde que devidamente comprovado o vínculo 
anterior em ambos os casos.
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PPP E LTCAT
ENUNCIADO 11 - O Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) é documento hábil à 
comprovação da efetiva exposição do segurado a todos os agentes nocivos, sendo 
dispensável o Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT) para 
requerimentos feitos a partir de 1º/1/2004, inclusive abrangendo períodos anteriores a 
esta data.
I - Poderá ser solicitado o LTCAT em caso de dúvidas ou divergências em relação às 
informações contidas no PPP ou no processo administrativo.
II - O LTCAT ou as demonstrações ambientais substitutas extemporâneos que 
informem quaisquer alterações no meio ambiente do trabalho ao longo do tempo são 
aptos a comprovar o exercício de atividade especial, desde que a empresa informe 
expressamente que, ainda assim, havia efetiva exposição ao agente nocivo.
III - Não se exigirá o LTCAT para períodos de atividades anteriores 14/10/96, data da 
publicação da Medida Provisória n.º 1.523/96, facultando-se ao segurado a 
comprovação da efetiva exposição a agentes nocivos por qualquer meio de prova em 
direito admitido, exceto em relação a ruído.
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