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A Relação Entre o Processo Administrativo Previdenciário e o Processo Judicial

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A Relação Entre o Processo Administrativo 
Previdenciário e o Processo Judicial 
 
Autor: 
DALL'ALBA, Felipe Camilo 
 
Resumo: O trabalho propõe-se a examinar o processo administrativo 
previdenciário e sua relação com o processo judicial. Para tanto, 
abordará o conceito de processo administrativo, os sistemas 
administrativos e os princípios previstos da Lei nº 9784/99. Após, 
num segundo momento, adentrar-se-á na questão do prévio 
requerimento administrativo, para o segurado ajuizar a demanda 
judicial, na questão do ajuizamento de ação judicial durante o 
andamento do processo administrativo e, por fim, o tema de 
encerramento será a coisa julgada administrativa. 
Palavras-Chave: Processo administrativo previdenciário; processo 
judicial; princípios do processo administrativo; interesse de agir; coisa 
julgada administrativa. 
1 Introdução 
O presente trabalho tem como objetivo analisar as implicações entre 
o processo administrativo previdenciário e o processo judicial. Por 
isso, num primeiro momento são abordados os aspectos teóricos do 
processo administrativo, como o conceito de processo administrativo, 
o sistema adotado no Brasil quanto à jurisdição e, por fim, os 
princípios aplicados no processo administrativo. 
Já na segunda parte, adentram-se nas questões referentes ao 
processo judicial e em sua relação com o processo administrativo, 
como, por exemplo, a necessidade de prévio requerimento 
administrativo, o ajuizamento de demanda judicial durante o 
andamento do processo administrativo e a coisa julgada 
administrativa. 
No tema objeto do trabalho, processo administrativo previdenciário, 
há uma obra de Clóvis Juarez Kemmerich, e que foi a fonte principal 
de pesquisa, que deve ser referida na introdução. 
Assim, no decorrer do trabalho quer-se ressaltar o valor da esfera 
administrativa, para diminuição da judicialização das demandas 
previdenciárias. 
2 Processo Administrativo Previdenciário 
javascript:void(0);
A relação jurídica previdenciária é formada, de um lado, pelo 
segurado e, do outro lado, pelo Instituto Nacional do Seguro Social 
(INSS), que é uma autarquia vinculada ao Ministério da Previdência. 
Basicamente, há dois tipos de processo envolvendo o segurado e o 
INSS. Nos processos de outorga, o segurado, com base no seu 
direito de petição, requer um benefício ou um serviço ao INSS, que é 
concedido ou negado; e nos processos punitivos, o INSS tem o poder 
de rever o ato de concessão do benefício previdenciário quando 
irregular.(1) Como ensina Kemmerich, pouco importa se quem toma 
a iniciativa do processo é o administrado ou a Administração, o que 
interessa é que o resultado buscado dependa de uma decisão 
administrativa.(2) 
Assim, essa relação jurídica travada entre segurado e autarquia é 
rica em detalhes e, para tornar o assunto ainda mais interessante, 
temos a relação jurídica processual, que convive pari passu com a 
relação jurídica previdenciária. Por isso, neste capítulo, dedicar-nos-
emos ao estudo do processo administrativo. 
2.1 Conceito de Processo 
O processo, conforme a concepção, pode ser conceituado como uma 
relação jurídica, como uma situação jurídica ou como uma instituição, 
mas no presente trabalho adotaremos o conceito de processo como 
um procedimento em contraditório. Segundo Araken Assis, "se 
formularam várias teorias, visando, como maior ou menor 
plausabilidade, ao melhor enquadramento".(3) 
A teoria do processo como um procedimento em contraditório vem 
de Fazzallari, que diferencia o procedimento que é só procedimento, 
do procedimento que é processo. O que torna o procedimento um 
processo é a presença do contraditório. O contraditório é o diálogo 
que deve permear o andamento do procedimento. 
No caso da relação jurídica previdenciária, vê-se claramente a 
existência de um processo, já que a sucessão de atos (fase inicial, 
instrutória, decisória, recursal e de cumprimento) está baseada no 
diálogo, tanto que o segurado deve a todo momento ser comunicado 
sobre as decisões; deve-se emitir carta de exigências, para 
complementação de documentação, e é permitida a interposição de 
recurso. 
Como esclarece Cretella Júnior, não obstante se trate de binômio, 
não de trinômio (como no direito processual civil), as partes em ação, 
na realidade, são contrapostas; defendem não raras vezes interesses 
antagônicos: os administrados, pleiteando os direitos que a lei lhes 
faculta, a Administração velando para que os deveres sejam 
observados, ambos, enfim, em última análise, fornecem elementos 
para que a justiça figure sempre em primeiro plano, e o Estado atinja 
com melhor modo o fim elevado a que se propõe realizar.(4) 
A Lei 9.784/99 também considera a relação jurídica em que está 
envolvida a Administração como um processo administrativo. Tal 
diploma legal regulamenta o processo administrativo no âmbito 
federal, mas põe a salvo os processos específicos. Então, dão 
sustentação jurídica ao processo administrativo previdenciário o art. 
5º, XXXIV, LIV e LV da CF, a Lei 9.784/99, a Lei 8.213/91, o Decreto 
3.048/99, a Portaria MPS 323/ 2007 e a IN 45/2010. 
Na relação previdenciária, o tribunal revisor não faz parte do INSS. O 
segurado faz seu requerimento administrativo, que pode ser deferido 
ou indeferido pelo INSS. Sendo indeferido, o segurado pode recorrer 
ao Conselho de Recursos da Previdência Social (CRPS), que é órgão 
do Ministério da Previdência e não ao INSS. Tal conselho é formado 
por três instâncias: a junta de recursos, as câmaras de recursos e o 
conselho pleno. O conselho é órgão estranho ao INSS, justamente 
para dar credibilidade as suas decisões. 
Assim, o processo administrativo previdenciário é um procedimento 
em contraditório, que visa a concessão, revisão ou extinção de um 
benefício ou serviço previdenciário. 
2.2 Sistemas Administrativos 
Atualmente, há dois sistemas, um de jurisdição única, no qual cabe 
apenas ao Poder Judiciário o julgamento definitivo de qualquer 
questão e o sistema de jurisdição dúplice, em que existe dentro da 
Estado um tribunal encarregado de julgar as lides envolvendo a 
Administração. Vigem, então, presentemente, dois sistemas bem 
diferenciados: o do contencioso administrativo, também dito sistema 
francês, e o sistema judiciário ou de jurisdição única, conhecido como 
sistema inglês.(5) Firmou-se, assim, na França, o sistema do 
administrador-juiz, vedando-se à Justiça Comum conhecer atos da 
Administração, os quais se sujeitam unicamente à jurisdição especial 
do contencioso administrativo, que gravita em torno da autoridade 
suprema do Conselho de Estado, peça fundamental do sistema 
francês.(6) 
O sistema judiciário, também entendido por sistema inglês, é aquele 
em que todos os litígios de natureza administrativa, ou de interesses 
exclusivamente privados, são resolvidos judicialmente pela Justiça 
Comum, ou seja, pelos juízes e tribunais do Poder Judiciário.(7) 
O Brasil adotou, desde a instauração de sua primeira República 
(1891), o sistema da jurisdição única, ou seja, o do controle 
administrativo pela Justiça Comum.(8) Para a correção judicial dos 
atos administrativos ou para remover a resistência dos particulares 
às atividades públicas, a Administração e os administrados dispõem 
dos mesmos meios processuais admitidos pelo Direito Comum, e 
recorrerão ao mesmo Poder Judiciário uno e único, que decide os 
litígios de Direito Público e de Direito Privado (CF, art. 5º, XXXV).(9) 
Então, no Brasil, embora exista um contencioso administrativo, ele 
não se reveste de natureza jurisdicional, já que seus atos podem ser 
revistos pelo Poder Judiciário. Embora seja essa a opinião 
majoritária, praticamente unânime, Balera considera que o Conselho 
de Recursos da Previdência Social exerce função jurisdicional, 
afirmando que "tal atividade se exerce mediante o emprego de 
coordenadas procedimentais tão rígidas, que chegam a ponto de 
conferir-lhe, em certo sentido, qualidade jurisdicional.(10) Prossegue 
o autor, para concluir, que "no entanto,a decisão do Conselho de 
Recursos, conquanto dotada de conteúdo jurisdicional - por ser esse 
o regime jurídico em ordem ao qual atua a tutela em exame - quer 
confirme, quer modifique o ato do Instituo, se exterioriza, 
necessariamente, sob o ponto de vista formal, como outro ato 
administrativo, proferido no exercício da especial função 
administrativa de controle".(11) 
2.3 Princípios do Processo Administrativo 
As normas se subdividem em princípios e regras. A norma quer dizer 
que algo deve ser ou acontecer. As regras são descritivas de uma 
conduta. Os princípios são finalísticos, isto é, determinam um estado 
de coisas.(12) A Lei 9.784/99, no art. 2º, registra que a Administração 
Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, 
finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, 
ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e 
eficiência. Por isso, detem-se aos princípios previstos na lei, os quais 
terão ou não correspondência constitucional explícita. 
Sobre o princípio da legalidade, pode-se dizer que o estado-
Administração se vincula a um comportamento legal. Na 
administração particular é lícito fazer tudo o que a lei não proíbe; na 
Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza (CF, 
art. 37). A lei do processo administrativo prevê que o mesmo deve 
pautar-se pela atuação da lei e do direito (art. 2º, parág. único, I). 
Então, no processo administrativo previdenciário, o INSS só pode 
conceder um benefício se estiver previsto na lei.(13) 
O princípio da finalidade quer dizer que a Administração deve atuar 
visando à finalidade pública, para atender o interesse 
público.(14) Assim, conforme preceitua o art. 2º, parág. único, II, da 
Lei 9.784/99, o atendimento a fins de interesse geral será feito, 
vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo 
autorização em lei. Por exemplo, o servidor do INSS não pode 
indeferir um benefício, pelo simples fato de o segurado ter ficado 
nervoso e/ou sido grosseiro no momento do atendimento. 
Pelo princípio da motivação, a Administração pública deve expor as 
razões de fato e de direito para a prática do ato, para dar 
transparência. O art. 2º, parág. Único, VII, afirma que deve haver a 
indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a 
decisão. 
A razoabilidade é um postulado normativo que estabelece uma forma 
de interpretação e aplicação de outras normas. Atos absurdos 
constituem uma violação à razoabilidade, pois a Administração deve 
agir pautada no bom senso.(15) 
Aplica-se especialmente no momento da decisão.(16) 
A proporcionalidade também é um postulado normativo que, de 
acordo com o art. 2º, parág. único, VI, da Lei 9.784/99 significa a 
adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, 
restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente 
necessárias ao atendimento do interesse público. 
A moralidade, prevista na CF, art. 37, e art. 2º, parág. único, da Lei 
9784/99, complementa a aplicação da lei com a melhor das 
intenções, devendo o agente ter uma atuação segundo padrões 
éticos de probidade, decoro e boa-fé; por exemplo, o agente 
administrativo que utiliza o processo para esconder ilicitudes 
administrativas. 
A ampla defesa e o contraditório, previstos na CF, art. 5º, LV, têm no 
art. 2º, parág. único, X, da lei do processo administrativo, uma 
excelente definição, constando no dispositivo que os interessados 
têm a garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de 
alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, 
nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de 
litígio. A parte principal do direito de defesa é le droit d'exposer son 
point de veu, c'est à dire d'être entendu.(17) A Súmula Vinculante 5 
do STF diz que falta de defesa técnica por advogado, no processo 
administrativo disciplinar, não ofende a Constituição. 
 A segurança jurídica significa a proteção da confiança; assim, o art. 
2º, parág. único, XIII, da lei do processo administrativo, afirma que a 
interpretação da norma administrativa deve ser a que melhor garanta 
o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação 
retroativa de nova interpretação. O art. 54 estabelece prazo 
decadencial para revisão de atos administrativos. Ferraz anota que 
como derivação do princípio da segurança jurídica, podemos falar: 
da irretroatividade das leis e de demais atos estatais, bem assim de 
interpretações já realizadas pelos órgãos administrativos e judiciais 
acerca da legislação aplicável; do dever do Estado de dispor de 
regras transitórias quando ocorre alteração em regimes jurídicos; da 
responsabilidade pré-negocial; da responsabilidade do Estado pela 
promessas firmes feitas por seus agentes; da manutenção dos atos 
jurídicos inválidos.(18) 
Interesse público significa que o administrador deve visar atender o 
interesse público e não interesses meramente particulares; agindo 
assim será impessoal no trato da coisa pública. Aduz Wellington 
Pacheco de Barros que "no campo do processo administrativo, é 
possível aplicar-se o princípio quando, na motivação da decisão a se 
proferida, vier existir dúvidas quanto ao interesse predominante - se 
o da Administração Pública ou do interessado, inclinando-se a 
autoridade ou órgão processante pelo interesse público".19(19) 
A eficiência, prevista na CF, art. 37, consiste em que a Administração 
deve trabalhar para um estado de coisas no qual o interesse público 
seja alcançado de modo excelente e com o mínimo de sacrifício dos 
interesses privados (economicidade).20(20) No processo 
administrativo é celeridade, boa análise da prova, boa interpretação, 
enfim, justiça da decisão. A CF, art. 5º, LXXVIII, determina que a 
todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a 
razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade 
de sua tramitação. 
Como se observa, são os presentes princípios que dão "colorido" 
democrático ao processo administrativo, transformando-o de mero 
procedimento em processo. 
3 Processo Administrativo PrevidenciárioVersusProcesso 
Judicial 
Como se veio afirmando ao logo do presente trabalho, o processo 
administrativo e o judicial são independentes, porém há momentos 
em que as duas esferas se encontram. E é nesse momento que 
surgirão as controvérsias. Então, abordar-se-á sobre a necessidade 
ou não de prévio requerimento administrativo, a propositura de ação 
judicial durante o andamento do processo administrativo e sobre a 
coisa julgada administrativa. 
3.1 Prévio Requerimento Administrativo Como Requisito Para o 
Ajuizamento da Demanda Judicial 
De acordo com o art. 267, inciso VI do CPC, uma das condições para 
o exercício do direito de ação é o interesse processual. O interesse 
de agir significa a necessidade de utilização da esfera judicial, já que 
o Poder Judiciário não poderia ser aberto para toda e qualquer 
situação. Assim, antes de ajuizar a demanda judicial a parte deveria 
requerer o benefício, a fim de demonstrar a resistência da esfera 
administrativa. Mas tal ponto não está imune a controvérsias. 
Segundo Maffini, não há necessidade de esgotar a via administrativa, 
mas é necessário o prévio requerimento.21(21) No que se concorda. 
O STJ tem a sua jurisprudência divergente. Para a segunda Turma 
do STJ, o requerimento administrativo não é necessário: 
. PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. BENEFÍCIO 
PREVIDENCIÁRIO. PRÉVIO REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO. 
NECESSIDADE. 1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça 
era no sentido da prescindibilidade de prévia postulação 
administrativa de benefício previdenciário para o ajuizamento da 
ação judicial previdenciária. 2. No entanto, após o julgamento do 
REsp 1.310.042/PR, Relator Min. Herman Benjamin, DJ de 
28.5.2012, o entendimento da Segunda Turma do STJ, nos casos de 
pleito previdenciário, passou a ser no sentido da necessidade de 
prévio requerimento administrativo para postular nas vias judiciais.Agravo improvido. (AgRg no REsp 1351792/SC, Rel. Ministro 
HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 
28/05/2013, DJe 28/06/2013). 
No entanto, para a primeira Turma do STJ, não é necessário o prévio 
requerimento administrativo: 
. PREVIDENCIÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO 
REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. 
REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA NO RE 631.240/MG. 
SOBRESTAMENTO INCABÍVEL EM SEDE DE RECURSO 
ESPECIAL. TRABALHADOR RURAL. DESNECESSIDADE DE 
PRÉVIO REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO. NOTÓRIA 
RESISTÊNCIA DA AUTARQUIA. AGRAVO NÃO PROVIDO. 
. 1. É cediço que "o reconhecimento de repercussão geral pelo 
Excelso Pretório, com fulcro no art. 543-B do CPC, não tem o condão 
de sobrestar o julgamento dos recursos especiais em tramitação 
nesta Corte" (EDcl no AgRg no REsp 1.137.447/RS, Rel. Min. OG 
FERNANDES, Sexta Turma, DJe 7/2/13). 3. Não se olvida que a 
Segunda Turma possui compreensão de que "o interesse processual 
do segurado e a utilidade da prestação jurisdicional concretizam-se 
nas seguintes hipóteses: recusa de recebimento do requerimento; 
negativa de concessão do benefício previdenciário, seja pelo 
concreto indeferimento do pedido, seja pela notória resistência da 
autarquia à tese jurídica esposada" (AgRg no AREsp 283.743/AL, 
Rel. Min. CASTRO MEIRA, Segunda Turma, DJe 26/4/13). 2. O 
entendimento predominante no Superior Tribunal de Justiça é no 
sentido da dispensa de prévio requerimento administrativo para o 
ingresso na via judicial que objetive a percepção de benefício 
previdenciário, afastando-se a alegação de ausência de interesse de 
agir. 4. A compreensão adotada pela Segunda Turma em nada altera 
a conclusão acolhida nestes autos, porquanto é sabido que o INSS 
indefere benefício a trabalhador rural sem início de prova material, 
cujo reconhecimento ora se postula. 5. Agravo regimental não 
provido. (AgRg no AREsp 304.348/SE, Rel. Ministro ARNALDO 
ESTEVES LIMA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 28/05/2013, DJe 
04/06/2013). 
Porém, mesmo a segunda turma entende que, se for o caso de um 
benefício que seria indeferido de antemão pelo INSS, como é o caso 
da revisionais, não há necessidade de prévio requerimento. 
Assim, conforme ressaltou o Ministro Herman Benjamim, a 
necessidade da prestação jurisdicional exige a demonstração de 
resistência por parte do devedor da obrigação, já que o Poder 
Judiciário é via destinada à resolução de conflitos. Em regra, não se 
materializa a resistência do INSS à pretensão de concessão de 
benefício previdenciário não requerido previamente na esfera 
administrativa. O interesse processual do segurado e a utilidade da 
prestação jurisdicional concretizam-se nas hipóteses de: a) recusa 
de recebimento do requerimento, ou b) negativa de concessão do 
benefício previdenciário, seja pelo concreto indeferimento do pedido, 
seja pela notória resistência da autarquia à tese jurídica esposada. A 
aplicação dos critérios acima deve observar a prescindibilidade do 
exaurimento da via administrativa para ingresso com ação 
previdenciária, conforme Súmulas 89/STJ e 213/ex-TFR. 7. Recurso 
Especial não provido. (REsp 1310042/PR, Rel. Ministro HERMAN 
BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 15/05/2012, DJe 
28/05/2012). 
Outrossim, entende o TRF4, que quando o pedido do segurado não 
é requerido na esfera administrativa e a Autarquia comparece em 
Juízo não contestando o mérito da demanda, fica caracteriza a falta 
de interesse de agir da parte autora, implicando a extinção do 
processo, sem resolução do mérito, à luz do art. 267, VI, do CPC. 
Esta Turma, porém, tem dispensado a exigência de prévio 
requerimento administrativo, quando o INSS contesta o mérito da 
ação, o que acaba por configurar a pretensão resistida, ou quando 
resta configurada situação em que, sistematicamente, o INSS tem 
indeferido os pedidos. (TRF4, AC 2008.70.99.001931-8, Quinta 
Turma, Relator Rogerio Favreto, D.E. 15/12/2011). Então, se o INSS 
contestar o feito, configurado está o interesse de agir. 
Kemmerich adverte que o INSS tem o prazo de 30 dias para decidir; 
depois desse prazo, o segurado já poderia ajuizar a sua demanda. 
Além disso, se o benefício não foi requerido na esfera 
administrativa, o termo inicial para pagamento de auxílio-acidente é 
a data da citação da autarquia previdenciária, se estiver ausente 
prévio requerimento administrativo ou prévia concessão de auxílio-
doença. (AgRg no AREsp 145.255-RJ, Rel. Min. Napoleão Nunes 
Maia Filho, julgado em 27/11/2012). 
A celeuma terá fim quando o STF julgar o RE, 631240, de Minas 
Gerais, pois o pretório excelso já reconheceu a repercussão geral da 
matéria. 
3.2 Propositura de Demanda Judicial Durante o Andamento do 
Processo Administrativo 
No caso do segurado ajuizar uma demanda judicial quando em 
trâmite o processo administrativo, tem aplicação o art. 126, parág. 3º 
da Lei 8.213/91: A propositura, pelo beneficiário ou contribuinte, de 
ação que tenha por objeto idêntico pedido sobre o qual versa o 
processo administrativo importa renúncia ao direito de recorrer, na 
esfera administrativa, e desistência do recurso interposto. Ora, se um 
poder que detém a última palavra em matéria de direito já está 
examinando o pedido do segurado, não há razão prática para que 
outros órgãos, ao mesmo tempo, pratiquem diligência e decidam 
sobre ele. (22) 
Contudo, se o processo administrativo não for extinto, já que muitas 
vezes a autarquia não toma conhecimento da demanda judicial, 
podem surgir duas situações: a primeira, o processo judicial é julgado 
procedente, e a decisão administrativa nega o pedido; a segunda, a 
demanda judicial é julgada improcedente e a autarquia concede o 
beneficio. No primeiro caso, a decisão judicial que impõe obrigação 
à Administração evidentemente a vincula. Não importa que o 
processo administrativo tenha prosseguimento, no arrepio da 
desistência legal. Na segunda hipótese, embora Kemmerich entenda 
que pode a decisão administrativa prevalecer, (23) crê-se que deve 
prevalecer a coisa julgada; então, o que vale é o que ficou decidido 
na esfera judicial. 
3.3 Coisa Julgada Administrativa 
A grande questão da coisa julgada administrativa, 
independentemente do termo não ser o mais técnico, pois a coisa 
julgada é exclusiva da jurisdição, já que os efeitos que cobrem a 
sentença tornam-se imutáveis, é saber, como lembra Maffini, que, 
"tornando-se esgotada a utilização da via administrativa, disso 
resultaria algum efeito preclusivo, gerador de indiscutibilidade da 
matéria já apreciada exaustivamente perante a Administração 
Pública? E havendo a preclusão, o quê e a quem ele seria oponível? 
O mesmo autor lembra que a própria Administração Pública poderia 
rever as decisões administrativas já preclusas, no que diz respeito à 
validade formal ou substancial da decisão administrativa. Em tal 
caso, todavia, a possibilidade de a Administração Pública rever 
matérias já preclusas de validade da ação administrativa ficaria 
condicionada aos limites formais (contraditório e ampla defesa) e 
materiais (decadência da prerrogativa de anulatória e convalidação 
dos defeitos sanáveis).(24) 
Savaris adverte que "se é correto afirmar que é dado à Administração 
Previdenciária rever seus próprios atos, cancelando benefício 
concedido sem amparo legal, também é certo sustentar a existência 
de limites para o exercício do que a lei denomina verificação da 
regularidade da concessão do benefício previdenciário".(25) 
Um desses limites, na seara previdenciária, encontra-se no art. 103-
A, da Lei 8.213, o qual estipula que o direito da Previdência Social de 
anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis 
para os seus beneficiários decai em dez anos, contados da data em 
que foram praticados, salvo comprovada má-fé. No caso de efeitos 
patrimoniais contínuos, o prazo decadencial contar-se-á da 
percepção do primeiro pagamento. Considera-se exercício do direito 
de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe 
impugnação à validade do ato. 
O STJ, ao examinarum caso em que o benefício fôra concedido 
judicialmente, mas tratava-se de relação continuativa, delineou muito 
bem a matéria, ao afirmar ser dispensável o ajuizamento de demanda 
judicial, podendo a Estado, com seu poder de autotutela, se a 
situação mudar, rever a concessão. Afirmou o STJ que "o Tribunal 
de origem manifestou-se sobre a possibilidade de a Autarquia 
suspender/cancelar o benefício previdenciário, porém, deve 
obedecer os princípios do devido processo legal, da ampla defesa e 
do contraditório, bem como a observância do princípio do paralelismo 
das formas. É inaplicável o princípio do paralelismo das formas por 
três motivos: 1) a legislação previdenciária, que é muito prolixa, não 
determina esta exigência, não podendo o Poder Judiciário exigir ou 
criar obstáculos à autarquia, não previstos em lei; 2) foge da 
razoabilidade e proporcionalidade, uma vez que através do processo 
administrativo previdenciário, respeitando o devido processo legal, o 
contraditório e a ampla defesa, é suficiente para apurar a veracidade 
ou não dos argumentos para a suspensão/cancelamento do 
benefício, e não impede uma posterior revisão judicial; 3) a grande 
maioria dos benefícios sociais concedidos pela LOAS - Lei Orgânica 
da Assistência Social - Lei nº 8.742/93, são deferidos por meio de 
decisão judicial, o que acarretaria excessiva demanda judicial, 
afetando por demasia o Poder Judiciário, bem como a Procuradoria 
jurídica da autarquia, além da necessidade de defesa técnica, 
contratada pelo cidadão, sempre que houvesse motivos para a 
revisão do benefício. O que a jurisprudência desta Corte exige não é 
a aplicação do princípio do paralelismo das formas, é a concessão 
do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal, sempre 
que houver necessidade de revisão do benefício previdenciário, por 
meio do processo administrativo previdenciário, impedindo, com isso, 
o cancelamento unilateral por parte da autarquia, sem oportunizar 
apresentação de provas que entenderem necessárias. Conforme 
bem ressaltou o Tribunal de origem, o recorrente cancelou 
unilateralmente o benefício previdenciário, o que vai de encontro à 
jurisprudência desta Corte e do STF. Recurso especial improvido. 
(REsp 1429976/CE, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, 
SEGUNDA TURMA, julgado em 18/02/2014, DJe 24/02/2014). 
Por fim, é importante deixar consignado que o segurado da 
previdência também tem o prazo de 10 anos para revisar o benefício 
concedido. O Ministro Barroso ensinou que a decadência instituída 
pela MP 1.523-9/1997 atinge apenas a pretensão de rever benefício 
previdenciário. A instituição de um limite temporal destina-se a 
resguardar a segurança jurídica, facilitando a previsão do custo 
global das prestações devidas. Em rigor, essa é uma exigência 
relacionada à manutenção do equilíbrio atuarial do sistema 
previdenciário. Com base nesse raciocínio, não há 
inconstitucionalidade na criação, por lei, de prazo de decadência 
razoável para o questionamento de benefícios já reconhecidos. É 
legítimo que o Estado-legislador, ao fazer a ponderação entre os 
valores da justiça e da segurança jurídica, procure impedir que 
situações geradoras de instabilidade social e litígios possam se 
eternizar. Não é desejável que o ato administrativo de concessão de 
um benefício previdenciário possa ficar indefinidamente sujeito à 
discussão, prejudicando a previsibilidade do sistema como um 
todo.26(26) 
Com efeito, tanto a Administração como o segurado, em razão da 
segurança jurídica, tem o prazo de 10 anos para rever o ato 
administrativo. 
4 Conclusão 
O presente artigo teve como objetivo analisar a relação entre o 
processo administrativo e o judicial. O processo administrativo, 
conforme se verificou no texto, é um procedimento em contraditório, 
que está calcado nos princípios da legalidade, finalidade, motivação, 
razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, do 
contraditório, da segurança jurídica, do interesse público e da 
eficiência. No Brasil, adota-se o sistema de jurisdição única; por isso, 
ganham destaque as constantes imbricações que o processo 
administrativo tem com o judicial. 
No que tange à necessidade ou não do prévio requerimento 
administrativo, para o ajuizamento de uma demanda judicial, o STJ 
tem sua jurisprudência vacilante. Porém, acredita-se que o prévio 
requerimento é indispensável para configurar o interesse de agir, já 
que antes desse momento não há como o Judiciário saber se o INSS 
concederia ou negaria o benefício. Do contrário, correr-se o risco de 
o Judiciário tornar-se um órgão do Ministério da Previdência. 
Abordou-se, também, a questão do ajuizamento de demanda judicial 
durante o andamento do processo administrativo, e a conclusão a 
que se chega é que o processo administrativo deve ser extinto, pois, 
ao ajuizar a demanda, o segurado renunciou a via administrativa. 
Quanto à coisa julgada administrativa, há que se prestar atenção nos 
prazos que a Administração tem para anular seus próprios atos, que 
no direito previdenciário é de 10 anos. De qualquer maneira, o 
segurado tem aberta a possibilidade de buscar a revisão do ato 
administrativo na esfera judicial. 
Assim, espera-se que o trabalho tenha contribuído para a praxe 
forense, especialmente previdenciária, e sempre é necessário frisar 
que as ideias aqui trabalhadas tiveram como pano de fundo a 
necessidade de diminuir a judicialização das questões 
previdenciárias. 
Referências 
ASSIS, ARAKEN. Cumulação de ações. São Paulo: Revista dos 
Tribunais, 2002. 
BALERA, Wagner. Processo administrativo previdenciário. São 
Paulo: Ltr, 1999. 
BARROS, Wellington Pacheco. Curso de processo administrativo. 
Porto Alegre: Livraria do advogado, 2005. 
Cretella Júnior, J. Prática do processo administrativo. São Paulo: 
Revista dos Tribunais, 2004. 
FERRAZ, Luciano. Segurança jurídica positivada na Lei Federal 
9.784/99. In: NOHARA, Irente P.; MORAES FILHO, Marco Antonio 
Praxedes de. (Org.). Processo Administrativo. São Paulo: Atlas, 
2011. 
FORTINI, Cristina; PEREIRA, Maria Fernanda Pires de Carvalho; 
CAMARÃO, Tatina Martins da Costa. Processo administrativo. Minas 
Gerais: Forum, 2012. 
GIORGI JUNIOR, Romulo Ponticelli. A duplicidade de instância no 
Brasil. In: Inter-relações entre o processo administrativo e o judicial, 
a partir da identificação de contenciosos cuja solução deveria ser 
tentada previamente na esfera administrativa, ênfase nos processos 
de execução fiscal. Disponível em http://www.cnj.jus.br/programas-
de-a-a-z/formacao-e-capacitacao/cnj-academico/pesquisas-
aplicadas-cnj-academico. 
KEMMERICH, Clóvis Juarez. O processo administrativo na 
previdência. São Paulo: Atlas, 2012. 
MAFFINI, Rafael. Direito administrativo. São Paulo: Revista dos 
Tribunais, 2009. 
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. Atualizado 
por Eurico de Andrade Azevedo, Délcio Balestero Aleixo e José 
Emmanuel Burle Filho. São Paulo: Malheiros, 2006. 
SAVARIS, José Antonio. Direito processual previdenciário. Curitiba: 
Juruá, 2009. 
STASSINOPOULOS, Michel. Le droit de la défense devant les 
autorités administratives. Paris: Librairie Génerale de Droit et de 
jurisprudence. 1976. 
Notas: 
(1) Lei 10.666/03: art. 11. O Ministério da Previdência Social e o INSS 
manterão programa permanente de revisão da concessão e da 
manutenção dos benefícios da Previdência Social, a fim de apurar 
irregularidades e falhas existentes. § 1º Havendo indício de 
irregularidade na concessão ou na manutenção de benefício, a 
Previdência Social notificará o beneficiário para apresentar defesa, 
provas ou documentos de que dispuser, no prazo de dez dias. § 2º A 
notificação a que se refere o § 1º far-se-á por via postal com aviso de 
recebimento e, não comparecendo o beneficiário nem apresentando 
defesa, será suspenso o benefício, com notificação ao beneficiário. § 
3º Decorrido o prazo concedido pela notificação postal, sem que 
tenha havido resposta, ou caso seja considerada pela Previdência 
Socialcomo insuficiente ou improcedente a defesa apresentada, o 
benefício será cancelado, dando-se conhecimento da decisão ao 
beneficiário. 
(2) KEMMERICH, Clóvis Juarez. O processo administrativo na 
previdência. São Paulo: Atlas, 2012. p. 1. 
(3) ASSIS, ARAKEN. Cumulação de ações. São Paulo: Revista dos 
Tribunais, 2002. p. 27. 
(4) Cretella Júnior, J. Prática do processo administrativo. São 
Paulo: Revista dos Tribunais, 2004. p. 55. 
(5) MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 
Atualizado por Eurico de Andrade Azevedo, Délcio Balestero Aleixo 
e José Emmanuel Burle Filho. São Paulo: 
Malheiros, 2006. p. 52. 
(6) Ibidem, p. 53. 
(7) Ibidem, p. 55. 
(8) Consultar o amplo estudo sobre a duplicidade de instância em: 
GIORGI JUNIOR, Romulo Ponticelli. A duplicidade de instância no 
Brasil. In: Inter-relações entre o processo administrativo e o 
judicial, a partir da identificação de contenciosos cuja solução 
deveria ser tentada previamente na esfera administrativa, ênfase 
nos processos de execução fiscal. Disponível em 
http://www.cnj.jus.br/programas-de-a-a-z/formacao-e-
capacitacao/cnj-academico/pesquisas-aplicadas-cnj-
academico. 
(9) MEIRELLES, op. cit., p. 58. 
(10) BALERA, Wagner. Processo administrativo previdenciário. 
São Paulo: Ltr, 1999. p. 50. 
(11) Ibidem, p. 50-51. 
(12) KEMMERICH, Clóvis Juarez. O processo administrativo na 
previdência. São Paulo: Atlas, 2012. p. 5. 
(13) KEMMERICH, Clóvis Juarez. O processo administrativo na 
previdência. São Paulo: Atlas, 2012. p. 6. 
(14) Ibidem, p. 7. 
(15) FORTINI, Cristina; PEREIRA, Maria Fernanda Pires de 
Carvalho; CAMARÃO, Tatina Martins da Costa. Processo 
administrativo. Minas Gerais: Forum, 2012. p. 53. 
(16) KEMMERICH, Clóvis Juarez. O processo administrativo na 
previdência. São Paulo: Atlas, 2012. p. 10. 
(17) STASSINOPOULOS, Michel. Le droit de la défense devant les 
autorités administratives. Paris: Librairie Génerale de Droit et de 
jurisprudence. 1976. p. 4. 
(18) FERRAZ, Luciano. Segurança jurídica positivada na Lei Federal 
n. 9.784/99. In: NOHARA, Irente P.; MORAES FILHO, Marco Antonio 
Praxedes de. (Org.). Processo Administrativo. São Paulo: Atlas, 
2011. p. 122. 
(19) BARROS, Wellington Pacheco, Curso de processo 
administrativo, Porto Alegre, Livraria do advogado, 2005. p. 64. 
(20) KEMMERICH, Clóvis Juarez. O processo administrativo na 
previdência. São Paulo: Atlas, 2012. p. 19. 
(21) MAFFINI, Rafael. Direito administrativo. São Paulo: Revista dos 
Tribunais, 2009. p. 128-129. 
(22) KEMMERICH, op. cit, p. 40. 
(23) KEMMERICH, op. cit. p. 41. 
(24) Maffini, p. 130. SÚMULA STF Nº 346 - A administração pública 
pode declarar a nulidade dos seus próprios atos. SÚMULA STF Nº 
473 - A administração pode anular seus próprios atos, quando 
eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se 
originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou 
oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em 
todos os casos, a apreciação judicial. 
(25) SAVARIS, José Antonio. Direito processual previdenciário. 
Curitiba: Juruá, 2009. p. 171-172. 
(26) Informativo, STF, n. 725.

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