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Atuação administrativa junto ao inss

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Atuação administrativa junto ao INSS 
 
Requerimento administrativo 
 
 1- O Requerimento administrativo é o fato inicial para se requerer qualquer benefício 
previdenciário. De acordo com O Tema 660 do STJ “(...)a concessão de benefícios 
previdenciários depende de requerimento administrativo". *Há exceções a esse caso: As teses 
previdenciárias, como por exemplo a desaposentação, que não era uma construção tratada em 
lei, sendo era necessário que se ingressasse pela via judicial nesse caso. Há também a tese 
previdenciária, de revisão da vida toda. 
 
2- Todas as provas apresentadas no processo judicial, elas devem ter sido trazidas no 
processo administrativo, se não pode ocorrer sentença sem resolução de mérito por falta de 
interesse de agir. Pode haver algumas situações que o juiz releve esse acontecimento, mas é 
aconselhável, que sejam os mesmos. 
 
3- Não é necessário esgotar todas as vias administrativas, basta a negativa, que pode se dar 
em 1ª instância, há um conselho de recursos da previdência social que não é vinculado ao 
INSS, é composto por 29 juntas de recurso, e julgam a segunda instância do requerimento 
administrativo que foi negado. Após isso tem-se mais uma instância, que são as câmaras de 
julgamento, no Brasil, existem 4 Câmaras de julgamento, elas servem para tratar de recursos 
especiais. Na primeira instância para segunda não pode o INSS recorrer, mas da segunda para 
terceira instância pode. Há também o conselho pleno, é a última instancia, ele uniformiza a 
jurisprudência administrativa, e seus enunciados possuem efeito vinculante, muitas das 
decisões do conselho são muito mais a favor dos segurados que uma decisão judicial. 
 
Atuação administrativa digital 
 
 O meu INSS, foi implantado para facilitar o requerimento de benefícios, sem que o 
beneficiário precisasse estar presente fisicamente na agência para solicitar a abertura de 
requerimento. Há também o INSS digital, que é uma plataforma na qual o advogado pode 
vincular sua matrícula da OAB e ele consegue ter acesso a alguns dos requerimentos 
administrativos aos quais atua. Processo administrativo A lei 9784/99 do processo 
administrativo federal, trata sobre o prazo de 30 dias para julgamento de processo 
administrativo federal, porém não é cumprido pelo INSS por muita das vezes, visto o déficit 
de servidores e pelo grande volume de demandas. Há também a portaria 116/2017 que trata 
dos recursos administrativos. 
 
Quais são as alternativas do advogado enquanto atua nessa seara, tendo em vista a 
morosidade do sistema? 
 
1- Mandado de segurança- para que a Autarquia conceda uma decisão, ele pode ser impetrado 
após 30 dias de entrada do processo administrativo. 
 
 2- Pode se judicializar o processo em caso de mandado de segurança deferido, daí tem -se a 
necessidade de analisar se pode se dar via JEF ou rito comum na justiça federal comum. 
Decreto 10410 Trouxe uma série de situações novas, em especial ao do trabalhador 
intermitente, o trabalhador intermitente não necessariamente trabalha todo dia, trabalha de 
forma esporádica, de forma que as vezes não recebe um salário mínimo por mês, o decreto 
estipulou que nesses casos o valor deve ser complementado no quantitativo de 20% em cima 
do que falta para chegar ao salário mínimo. 
 
Isso significa dizer que se o trabalhador não complementar ele pode não ser considerado 
como segurado, pois não efetuou a complementação. Necessidade de juntar documentação 
útil- antigamente a instrução se dava a cargo do INSS, atualmente a responsabilidade é do 
advogado de juntar toda a documentação do beneficiário, especialmente quando não conta no 
CNIS. 
 
Nova perspectiva de atuação administrativa pós-reforma da previdência- ganhou se a 
possibilidade de realização de planejamento previdenciário, o segurado ele necessita saber 
quando vai se aposentar, o que ele precisa de acordo com a nova regra, realizar a correção do 
CNIS. 
 
Com relação a cobrança de honorários, não há o destaque de honorários da mesma forma que 
no processo judicial. Há um projeto de lei que visa o destaque dos honorários já no processo 
administrativo, mas ainda não foi votado.

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