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E-book desfralde

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Apresentação 
 
Olá, meu nome é Priscila Boy. Sou Terapeuta Ocupacional, graduada pela Universisdade FUMEC em 2009. Pós 
graduanda em Desenvolvimento Infantil e Intervenção Precoce e também em Transtorno do Espectro Autista. Durante todo 
meu percurso pela Terapia Ocupacional, mantive meu interesse centrado na criança e em tudo que diz sobre o contexto 
infantil, fases da infância, desenvolvimento típico e atípico, brincar, educação, desempenho nas atividade do dia a dia. Depois 
da maternidade, isso se tornou ainda mais forte. Primeiro porque o tempo de pós parto e licença, me fez sentir muita falta do 
trabalho diário com as crianças e famílias que atendo. Segundo porque ser mãe é ter um laboratório vivo e interativo de 
desenhovimento infantil .
 
 A ideia de fazer esse ebook , veio a partir do processo de 
desfralde do Ítalo, meu filho mais velho, hoje com 2 anos e 6 
meses. Ele ainda está vivenciando esse processo, e o conteúdo 
que trago aqui me ajudou bastante a compreender o processo de 
modo muito mais respeitoso com ele e comigo. Logo, acredito que 
ajudará você também, seja terapeuta e/ou pais de crianças no 
processo de desfralde. 
 
 
 
Está na hora de tirar a fralda! 
 
Levante a mão aquele que nunca ouviu e/ou disse essa 
frase para pais de crianças a partir de 18 meses? 
Essa idade é marcada como fase do desfralde 
popularmente. E ele funciona e continuará funcionando de 
modo empírico, mas o processo de desfralde pode ser muito 
menos estressante se considerarmos questões 
maturacionais das crianças. O marcador CRONOLÓGICO 
não é o único a ser considerado. 
Outra questão popular que envolve o desfralde é o 
medo do julgamento alheio. “o que as pessoas vão pensar de 
uma criança que aos 2 anos ainda usa fralda?” ou, “que tipo 
de pais essa criança tem que não tiraram a fralda do filho 
ainda?”. 
São motivos muito pouco suficientes nos tempos 
atuais! Sabemos, hoje, coisas sobre o desenvolvimento dos 
sistemas que integram o corpo que nos permitem 
compreender os processos e, principalmente, respeitá-los. 
Desse modo, podemos então realizar, com terapeutas, 
orientações mais embasadas, que causam menor estresse e 
pressão nas famílias; e enquanto pais, podemos perceber e 
vivenciar esse processo com nossos filhos de modo muito 
menos sofrido e cheio de frustrações. 
Existem estudos que apontam que o desfralde tem 
acontecido mais tardiamente em países desenvolvimentos e 
mais precocemente em países em desenvolvimento. (MOTA, 
2008) 
 
Então devemos entender sobre o tema e agir de modo 
respeitoso com as crianças, sem força-las por imposição de 
idade e sociedade. 
 
 
Sistema Nervoso Central 
Emoções 
Aspectos Motores 
 
Então vamos as justificativas embasadas que falei 
anteriormente. Quais são elas? A MATURAÇÃO dos 
sistemas do corpo. 
 
Nosso corpo tem desenvolvimento céfalo-caudal 
(cabeça-pés), assim, desenvolvemos habilidades que 
vão se manifestando de cima para baixo. 
Uma outra direção de desenvolvimento seguida pelo 
corpo, é a próximo-distal (do centro para as laterais), 
por esse motivo, vemos os bebês desenvolvendo 
habilidades de linha média antes de alcançar objetos 
distantes do corpo. 
Sendo assim, a informação de bexiga e reto cheios, são 
informações baixas em nível medular (região sacral), 
por isso, não é uma habilidade que aparecerá tão cedo. 
 
Este também tem uma hierarquia de desenvolvimento, 
que acontece de baixo para cima, de dentro para fora e 
de trás para frente. 
As habilidade automatizadas, maduras, se dão quando 
o processo de informações e ações atinge o córtex 
cerebral, que é a parte mais externa do cérebro. 
 
O Sistema límbico é o sistema que gerencia as 
emoções que vivemos em cada experiência. 
A partir da lógica de defesa, a tendência é que emoções 
ruins sejam mais acessadas que as boas. Eu lembro do 
que me causou medo e evito me expor aquele risco 
novamente. 
 
 
O trajeto da informação do ponto de onde parte, nesse 
caso bexiga e reto, até o córtex, passa pelo sistema 
límbico, pois ele está localizado no “meio” do cérebro. 
Por este fato, o desenvolvimento emocional da criança 
também está diretamente relacionado ao desfralde. 
Experiências de constrangimento, obrigatoriedade, 
fracasso, vergonha, incapacidade, etc, podem 
prejudicar todo processo de desfralde ainda que tenha 
sido iniciado no tempo adequado. 
 
 
 
 
Independência para uso do vaso sanitário vai além de 
controlar os esfíncteres. É necessário que a criança 
seja capaz de realizar mobilidade funcional 
(capacidade de se locomover dentro de um ambiente) 
com independência. 
É preciso também que essa criança seja capaz de se 
despir e realize manejos de botões e zíper. 
E principalmente, ela precisa controlar o esfíncter 
voluntário, que é o que de fato nos possibilita iniciar, 
reter ou interromper, o ato de micção e defecar. 
 
 
 
Todos os sistemas do nosso corpo influenciam e são 
influenciados uns pelos outros. Dessa forma, de nada 
adianta que seja iniciado um processo de desfralde em 
crianças que não estão MADURAS nesses três 
principais sistemas que envolve o desuso da fralda. 
Dentro do conhecimento popular também é dito que 
“uma vez retirada a fralda não se deve utilizar 
novamente”, o que não é verdade e pode gerar maior 
sofrimento à criança e aos pais se for realizado 
precocemente, sem que haja sinais de que o momento 
de início chegou. 
 
É preciso estar atento a partir dos 18 meses, ainda que 
não exista a obrigação do desfralde a partir dessa 
idade. Ao iniciar o treino com uma criança mais nova, o 
treinamento será possivelmente superior a 6 meses, 
acontecerão mais acidentes e é mais provável 
regressão de comportamento. Já após os 30 meses (2 
anos e meio) também são maiores as chances de que a 
criança se acostume e se sinta acomodada com a 
fralda. 
Por isso, uma vez que os pais e terapeutas identifiquem 
que o processo está sendo precoce ou doloroso para 
as partes envolvidas, não há nenhum problema em 
voltar com a fralda e tentar mais adiante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A criança começa a perceber e sentem-se 
curiosas sobre o que adultos fazem no banheiro 
(se você permitir); 
 
 Ainda que não tenha sido iniciado o processo, a 
criança mostra interesse por sentar-se no vaso 
ou penico; 
 
 Avisa quando a fralda está cheia ou quando fez 
xixi e cocô, após fazer. 
 
 Quando vai fazer cocô, se esconde; 
 
 Você percebe que a fralda demora mais a encher, 
ou seja, fica seca por mais horas que o habitual; 
 
 Faz bastante xixi de uma única vez. 
 
 
QUAIS SINAIS A CRIANÇA DÁ, DE QUE ESTÁ PRONTA 
PARA INICIAR O PROCESSO DE DESFRALDE? 
 
Qual a ordem de controle de esfíncter? 
 
Todos sabemos que a retirada da fralda é um processo relativamente longo. É um marcador bastante 
significativo de desenvolvimento, e não acontece totalmente de uma única vez, afinal uma criança é 
considerada independente quando não necessita de acompanhamento, lembretes ou supervisão nas 
atividades que envolvem micção e defecação. 
 
A primeira excreção a ser controlada é o cocô noturno, seguida pelo xixi e cocô diurno e por último o 
xixi noturno. Esse último, exige uma capacidade de contrair o esfíncter em situação de sono ou de 
acordar diante da informação de bexiga cheia. 
 
 
 
 
Processo de desfralde e possíveis estratégias 
 
O desfralde é compreendido por muitos como o “ato de parar de usar fraldas e iniciar o uso do vaso sanitário”, 
algo de condição prática. Porém, um estudo realizado por Schutz (2104) aponta que mesmo havendo a percepção de 
que o desfralde é uma questão transitória, quando se fala mais detalhadamente sobre o tema, as falas são de 
aquisição de autonomia, consciência corporal, amadurecimento, auto controle. 
Dessa forma, se o amadurecimentodos sistemas pode levar de 2 a 3 anos(tempo que normalmente nós 
esperamos) mas, segundo Academia Americana de Psiquiatria, o descontrole dos esfíncteres só deve ser avaliado 
como algo fora do esperado a partir dos 5 anos – quando finalmente os controles estão amadurecidos no córtex 
cerebral – por que motivo terapeutas e pais se sentem ansiosos com o desfralde. 
Se para iniciar o desfralde devemos partir de uma observação da criança e nas atitudes dela identificar 
comportamentos que apontam para o desfralde, devemos também identificar quando o uso de fraldas é uma 
questão pertencente aos pais e terapeutas, afinal, é um marco de desenvolvimento e esperamos que a criança o 
atinja com sucesso e em tempo. 
Além do marco de desenvolvimento, das questões impostas pela sociedade, do incomodo pessoal, devemos 
ter um olhar mais criterioso para o desfralde de uma criança com desenvolvimento atípico, e sempre lembrar da 
questão da MATURAÇÃO dos sistemas que comandam todo o processo. 
Segundo Vygotsky, o desenvolvimento acontece em três níveis. O desenvolvimento da real, o desenvolvimento 
proximal e o desenvolvimento potencial, sendo o proximal é aquele que está latente entre o desenvolvimento real e 
o potencial. Ainda de acordo com o psicólogo, a zona de desenvolvimento proximal caracteriza-se pelas funções 
 
 
Desenvolvimento Real 
 Uso de fralda 
 
Desenvolvimento 
Potencial 
Controle de esfíncteres 
 
Desenvolvimento 
Proximal 
ainda imaturas mas no processo de amadurecimento, e acrescenta que as habilidades em fase latente de 
desenvolvimento são mediadas pelos adultos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dessa forma, como podemos mediar o amadurecimento de modo que o controle dos esfíncteres seja 
atingido? 
 
Baseado nos sinais que a criança nos dá, teremos mediações mais ou menos específicas. 
 Quando ela nos dá sinal de incomodo com a fralda (fica tentando tirar ou recusa que seja 
colocada), uma explicação do que deve acontecer para que ela não use mais fralda é suficiente. 
 
 Quando a criança sente curiosidade em ver o que os adultos fazem no banheiro, caso não seja 
incomodo para você, permita que ela veja e descreva o que acontece, o que você sente, onde você 
sente; 
 
 Quando iniciar o processo e vesti-la com cueca ou calcinha, descreva o que irá acontecer caso 
ela não consiga reter e/ou interromper e enfatize que não há problema algum que isso aconteça; 
 
 Durante trocas de roupa permita que a criança faça sozinha, de modo que ela fique cada vez mais 
independente, e como em todas as outras atitudes descritas acima, explique-a que ela precisa 
fazer isso bem feito, pois na hora que for ao banheiro, precisa despir-se com tempo suficiente 
para segurar o xixi/cocô; 
 
 Brinque com atividades tipo sequência lógica com o tema “uso do banheiro”; 
 
 
 Estímulos sensoriais táteis podem ser muito eficazes para auxiliar que a criança perceba 
sensações diferentes em diferentes locais do corpo, bem como saiba modular suas reações 
diante daquele estímulo. Sensações que são muito diferentes entre si (áspero-macio/quente-
frio) quando realizadas na região da coluna lombar e sacral, por exemplo, podem ser bastante 
uteis. Sempre respeitando o limiar sensorial da criança. Sensações que não forem confortáveis 
devem ser avaliadas para possível intervenção do especialista; 
 
 Quando a fralda é retirada, faz parte das orientações comuns, que a criança seja lembrada em 
intervalos de tempo sobre a necessidade de fazer xixi. Porém, isso é a criação de um ciclo de 
xixis em pouca quantidade, ou seja, a criança não tem a sensação de que a bexiga está cheia. O 
lembrete de que a criança está sem fraldas e precisa ir ao banheiro, pode e deve ser feito em 
situações como uma saída de casa, ou quando acorda do sono da manhã (mesmo que tenha 
dormido de fraldas) e da tarde, ou ainda quando se tem um intervalo de mais de 2h sem urinar. 
Porém, ficar lembrando constantemente a criança de que ela deve ir ao banheiro, pode passar a 
mensagem de que será um erro fazer na roupa. 
 
 Crianças com deficiência, devem ter suas habilidades avaliadas a fim de que não se inicie o 
processo antes do tempo. Por exemplo, crianças com quadros de hipotonia podem levar mais 
tempo para controlar o esfíncter voluntário; ou crianças com alterações de processamento 
 
sensorial tem mais dificuldade em interpretar as sensações. Todas elas precisam de maior 
tempo, paciência, avaliação e intervenção do terapeuta mais adequado. 
 
 Pular com os dois pés ou transferir liquido de um recipiente para outro, são INFERENCIAS de que 
o desfralde poderá ser iniciado dado o nível de habilidade motora que essas atividades exigem, 
porém não são garantia de que o processo será bem sucedido. 
 
As estratégias comumente utilizadas, seguem alguns modelos de treinamento e que muitas vezes 
sequer sabemos que consiste em um método. Abaixo, uma breve descrição de 2 métodos: 
 
Métodos de BRAZELTON 
Ao completar 18 meses, um penico é colocado no chão e apresentado como uma cadeira. Posteriormente os pais fazem 
uma associação entre a cadeira e o vaso sanitário. Deixe o penico próximo dos brinquedos e convide a criança a se sentar 
nele diariamente, ainda com roupas, sendo livre para sentar e levantar quando quiser. 
Após 1 semana ou mais, havendo aceitação da criança, retire a tampa do penico e repete-se o procedimento usando 
apenas fraldas. Quando a criança defecar ou urinar, jogue as fezes e a fralda (no caso de xixi) no penico, apontando onde 
é o local esperado, sem punir. 
Após alguns dias, remova a fralda por curtos períodos e encoraje a criança a se sentar no penico. 
Se a criança resistir. Adiar o treinamento por 2 ou 3 meses. 
Elogie os esforços. 
 
 
 
 
 
 
 
Métodos de AZRIN e FOXX 
É um método baseado em imitação e condicionamento, com material de apoio não disponível no Brasil. 
Fase preparatória: oferecer um comando. Esperar que a criança execute. Parabenizar. Ensiná-la quais serão as palavras 
utilizadas no treinamento. Treinar vestuário. Mostrar quando outras crianças usam banheiro. 
Fase de treinamento: utiliza materiais e brinquedos simbólicos (bonecas, troninhos, etc) e sistema de recompensas 
(doces, brinquedos, bebidas saborosas); ilustrar com a boneca momentos secos e de micção. Usa-se o brincar simbólico 
dando agua a boneca e verificando diversas vezes se esta seca, até que em um momento de distração, o adulto molha a 
roupa da boneca e pede que a criança verifique. Durante esse processo a criança é convidada a sentar-se no vaso e recebe 
recompensas caso elimine xixi ou cocô. 
Fase de acompanhamento: reforçar habilidades aprendidas no treinamento e uso de duas técnicas: 1- prática positiva, 
na qual a criança é solicitada a executar repetidamente a resposta correta à necessidade de ir ao banheiro; 2 - 
supercorreção na qual a criança é instruída a trocar de roupa, colocar a suja no local adequado e limpar o local molhado. 
 
 
SINAIS DE QUE A CRIANÇA NÃO ESTÁ PRONTA 
 
o Se ela não diferencia xixi de cocô; 
o Se ela não se incomoda com a fralda cheia; 
o Se não se sente inibida quando está suja; 
o Se ao retirar a fralda, os acidentes de xixi acontecem em intervalos curtos (10 -15 minutos) e 
em pouca quantidade; 
 
 
ALERTA 
 
Quando a necessidade do desfralde parte do adulto, e é imposto a criança que ela não usa mais 
fralda, que ela precisa ir ao banheiro naquele momento, que ela só levanta do vaso sanitário 
quando fizer o xixi/cocô, ou quando é dito a ela que somente bebês fazem na fralda e na roupa, 
ou qualquer coisa do gênero que não respeite os nãos que a criança diz, pode ocasionar em 
complicações desde de infecções urinárias de repetição e constipação intestinal causadas pela 
retenção de fezes e urina, a questão de distúrbios sociais como a enurese e encopresse. 
 
 
 
Referências 
 
 
MOTA,M.D., Aquisição dos controles urinário e intestinal nas crianças da coorte de nascimentos de Pelotas de 2004. 2008 . Tese de 
Doutorado. (Doutor em Ciências) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas. 
SCHTUZ, C. C., Do “molhar” e “sujar” as fraldas ao controle dos esfíncteres: pratica de desfralde de educadores em crianças de creches 
da região da grande Florianópolis. 2014. Trabalho de Conclusão de Curso. (Título de Psicologo) – Universidade do Sul de Santa Catarina, 
Florianópolis. 
 
 
 
 
 
 
Priscila Boy 
Terapeuta Ocupacional 
 (31) 99020-5315 
priscila_boy@yahoo.com.br 
 @priscilaboy_todebh 
mailto:priscila_boy@yahoo.com.br

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