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ATENDIMENTO-DE-ENFERMAGEM-EM-EMERGÊNCIA-E-URGÊNCIA-TRAUMÁTICA

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Faculdade de Minas 
 
 
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ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM EM EMERGÊNCIA E 
URGÊNCIA TRAUMÁTICA 
ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM EM EMERGÊNCIA E 
URGÊNCIA TRAUMÁTICA 
Faculdade de Minas 
 
 
2 
Sumário 
NOSSA HISTÓRIA ........................................................................................4 
1.1- METODOLOGIA ...................................................................................7 
1- APRESENTAÇÃO ................................................................................9 
2- DEFINIÇÃO ..........................................................................................9 
3- COMPONENTES ................................................................................10 
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE OU UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA 
(ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA, NÚCLEOS DE APOIO À 
SAÚDE DA FAMÍLIA E PROGRAMA DE SAÚDE NA ESCOLA) – 
SALA DE OBSERVAÇÃO: ..............................................................11 
6 A AB deve também: ..............................................................................12 
- COMPONENTE MÓVEL DE URGÊNCIA (PRÉ- HOSPITALAR/SAMU 
192 EOUTROS):..............................................................................12 
- SALAS DEESTABILIZAÇÃO: .............................................................13 
 Serão procedimentos da sala deestabilização:...................................13 
- UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA 24 HORAS), SALAS 
DE ESTABILIZAÇÃO, PRONTO SOCORROS DE HOSPITAIS 
GERAIS E SERVIÇO DE URGÊNCIA 24HORAS: ..........................14 
- HOSPITAIS COM HABILITAÇÃO EM CENTRO DE TRAUMA TIPO I, 
II EIII: ...............................................................................................15 
ATENÇÃO DOMICILIAR ..........................................................................15 
REABILITAÇÃO (AMBULATORIAL E HOSPITALAR) A ..........................17 
ENFERMARIAS DE LONGA PERMANÊNCIA .........................................19 
SERVIÇO DE REINTEGRAÇÃO SOCIAL................................................20 
CENTRAIS DE REGULAÇÃO MUNICIPAIS E ESTADUAIS ...................20 
ATENÇÃO ESPECIALIZADA HOSPITALAR .........................................21 
UNIDADES DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA .......................................21 
4- CRITÉRIOS PARA HABILITAÇÃO DE CENTROS DE TRAUMA .....22 
5- REQUERIMENTO DE HABILITAÇÃO DE CENTROS DE TRAUMA .36 
6 MONITORAMENTO EAVALIAÇÃO ....................................................39 
6.1 AÇÕES DAENFERMAGEM................................................................40 
Acolhimento e Classificação de Risco: .....................................................40 
Suporte Básico (SBV) e Avançado de Vida (SAV): ..................................40 
Atendimento à Vítima de Trauma: ............................................................41 
Assistência ao Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e ao Acidente Vascular 
Encefálico (AVE): ............................................................................41 
Faculdade de Minas 
 
 
3 
Assistência às Emergências Obstétricas: ................................................41 
6.2 ESCALA DEGLASGOW .....................................................................42 
Inclusão da reatividade pupilar nos critérios de avaliação: ......................42 
Mudança no score total: 1 a 15 pontos: ...................................................43 
6.3 CONCLUSÃO .....................................................................................44 
6.4 REFERÊNCIAS: .................................................................................45 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
 
 
4 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em 
atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. 
Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais 
em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no 
desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de 
promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem 
patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras 
normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável 
e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. 
Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de 
cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do 
serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
 
 
5 
1- INTRODUÇÃO 
A urgência é caracterizada como um evento grave, que deve ser 
resolvido urgentemente, mas que não possui um caráter imediatista, ou seja, 
deve haver um empenho para ser tratada e pode ser planejada para que 
este paciente não corra risco demorte. 
A emergência é uma situação gravíssima que deve ser tratada 
imediatamente, caso contrário, o paciente vai morrer ou apresentará uma 
sequela irreversível. 
Os profissionais de enfermagem devem estar atentos e preparados 
para atuarem em situações de urgência e emergência, pois a capacitação 
profissional, a dedicação e o conhecimento teórico e prático, irão fazer a 
diferença no momento crucial do atendimento ao paciente. Muitas vezes 
estas habilidades não são treinadas e quando ocorre a situação de 
emergência, o que vemos são profissionais correndo de uma lado para outro 
sem objetividade, com dificuldades para atender o paciente e ainda com 
medo de aproximar-se da situação. 
Por outro lado, quando temos uma equipe treinada, capacitada e 
motivada, o atendimento é realizado muito mais rapidez e eficiência, 
podendo na maioria das vezes, salvar muitas vidas.A enfermagem trabalha 
diariamente com pacientes em risco de morte e que dependem deste 
cuidado para que mantenham suas vidas. As ações da equipe de 
enfermagem visam sempre à assistência ao paciente da melhor forma 
possível, expressando assim, a qualidade e a importância da nossa 
profissão. 
Estudar, capacitar, praticar são ações essenciais para o 
desenvolvimento profissional de enfermeiros, técnicos e auxiliares de 
enfermagem, portanto estar preocupado com as ações desenvolvidas no dia 
a dia de trabalho é fundamental. Neste contexto, a enfermagem participa de 
todos os processos, tanto na urgência quanto na emergência. São diversos 
 
Faculdade de Minas 
 
 
6 
locais onde os profissionais de enfermagem podem atuar como, por 
exemplo: Unidade de atendimento pré hospitalar, Unidade de saúde 24hs, 
Pronto Socorro, Unidade de Terapia Intensiva, Unidade de dor Torácica, 
Unidade de Terapia intensiva Neo Natal, Unidade deInternação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
 
 
7 
1.1- METODOLOGIA 
Para o cuidado zeloso, autêntico, é preciso compreender aquele que 
será cuidado. Isso requer um perscrutar atento do cuidador sobre a 
experiência existencial do ser que precisa do cuidado. Exige, sobretudo, 
saber perguntar e refletir sobre o que foi revelado. Acreditando nos 
fundamentos da fenomenologia, as autoras vêm buscando construir uma 
metodologia para a arte de cuidar em enfermagem. Inspiradas nessa visão, 
procuram desenvolver habilidades de um pensar e de um fazer 
fenomenológico para ser-com-o-outro num modo autêntico de solicitude. 
Neste trabalho, são apresentadas reflexões sobre a compreensão do ser- 
paciente e sobre umametodologia do cuidado, para que respaldem o(a) 
enfermeiro(a) em seu cotidiano. 
 
 
A Enfermagem é tida como uma atividade humana que possibilita a 
reprodução da existência e a satisfação de necessidades materiais e não- 
materiais. Como toda atividade humana pressupõe determinações históricas 
e sociais¹, o Enfermeiro por sua formação e atuação profissional desenvolve 
papéis nos âmbitos: educativo, gerencial, na coordenação e implementação 
da assistência de Enfermagem ao binômio paciente, família e comunidade. 
Para a prestação do cuidado o Enfermeiro deve fazer uso de algumas 
metodologias, pois este é um profissional que tem conhecimento 
técnico/científico voltado para o cuidado². 
Na saúde pública, foi implantando pelo Ministério da Saúde em 1994 
o Programa Saúde da Família (PSF), que é uma estratégia de reorientação 
do modelo assistencial, operacionalizada mediante a implantaçãode 
Faculdade de Minas 
 
 
8 
equipes multiprofissionais em unidades básicas de saúde (UBS). As equipes 
atuam com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, 
reabilitação de doenças e agravos mais freqüentes, e na manutenção da 
saúde desta comunidade . 
O Enfermeiro, como integrante desta equipe, tem como principais 
atribuições: realizar cuidados diretos de enfermagem, fazendo a indicação 
para a continuidade da assistência prestada; consulta de enfermagem, 
solicitar exames complementares, prescrever/transcrever medicações, 
estabelecidos em programas de saúde pública; planejar, gerenciar, 
coordenar, executar e avaliar a Unidade de Saúde da Família (USF); 
supervisão e coordenação das ações dos Agentes Comunitários de Saúde e 
dos técnicos de enfermagem. 
 
Faculdade de Minas 
 
 
9 
1- APRESENTAÇÃO 
 
 
A Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) do Ministério da Saúde (MS) 
tem entre suas Redes Temáticas prioritárias a Rede de Atenção às 
Urgências e Emergências (RUE), dela fazendo parte a Linha de Cuidado ao 
Trauma. A Portaria no 1.600, de 07 de julho de 2011, reformula a Política 
Nacional de Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção às Urgências 
no Sistema Único de Saúde (SUS). A organizaçãoo da RUE tem a finalidade 
de articular e integrar todos os equipamentos de saúde, objetivando ampliar 
e qualificar o acesso humanizado e integral aos usuários em situação de 
urgência e emergência nos serviços de saúde, de forma ágil e oportuna. A 
Linha de Cuidado ao Trauma propõem reduzir a morbimortalidade pelo 
trauma no Brasil, por meio de ações de vigilância, prevenção e promoção da 
saúde e através da implantação da Linha de Cuidado ao Trauma na RUE, a 
fim de incrementar e implementar a Rede de Atenção às Urgências e 
Emergências e estabelecer a Rede de Atendimento Hospitalar ao Trauma, 
objetivando ampliar e qualificar o acesso humanizado e a atenção integral ao 
paciente traumatizado. O objetivo deste Manual Instrutivo é esclarecer e 
apoiar os gestores, trabalhadores e usuários do SUS no que diz respeito ao 
conceito, critérios de adesão, implantação, financiamento e 
operacionalização da Linha de Cuidado ao Trauma naRUE. 
2- DEFINIÇÃO 
Entende-se por Linha de Cuidado ao Trauma o processo integrado de 
atenção ao paciente vítima de trauma, que articula os pontos de atenção da 
RUE, com vistas à prevenção dos agravos, garantia de padrões adequados 
de acessibilidade aos recursos tecnológicos, à gravidade dos casos e à 
continuidade do cuidado, com atribuição prévia de responsabilidades 
assistenciais e mecanismos de regulação, coordenação, comunicação e 
transporte sanitário entre os diversos serviços e respectivos gestores. 
 
Faculdade de Minas 
 
 
10 
3- COMPONENTES 
 
 
Dentro do conceito de atenção ao paciente vítima de trauma devem estar 
previstas a educação popular em saúde, as ações da Atenção Básica, os 
Serviços de Urgência/Emergência (hospitalares, componentes fixos e 
móveis), os Centros de Trauma, a Reabilitação, Cuidado Ambulatoriais e a 
Reintegração Social. A Linha de Cuidado ao Trauma objetiva proporcionar 
cuidado integral e continuado, promovendo a transferência entre os pontos 
de atenção à saúde, tendo como pressuposto que todos têm fundamental 
relevância no fluxo da Linha de Cuidado. Ainda, esta Linha de Cuidado 
sustenta a inquestionável relevância do papel exercido das ações de 
educação coletiva em saúde e da otimização do controle adequado dos 
fatores de risco na tentativa de redução da incidência do trauma. 
Considerando a necessidade da rápida identificação da gravidade do trauma 
que um paciente sofreu, a rápida resolução de quadros clínicos de risco de 
perder a vida e reduzir sequelas, além da necessidade de estabelecer na 
RUE Centros de Atendimento ao Trauma por complexidade, possibilitando a 
resolução integral da demanda ou transferindo-a, responsavelmente, para 
um serviço de maior complexidade, dentro de um sistema hierarquizado e 
regulado, definem-se como constituintes da Linha de Cuidado ao Trauma os 
seguintes componentes: 
 Unidades de Atenção Básica à Saúde (Sala deObservação);
 Componente Móvel de Urgência (Pré-hospitalar / SAMU 
192);Sala de Estabilização(SE);
 Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24horas) e Pronto- 
Socorros de hospitaisgerais (não referenciados para 
atendimento ao Trauma); Hospitais com habilitação em Centro 
de Trauma (CT) Tipo I, Tipo II e Tipo III aospacientes vítimas 
detrauma; 
 
Faculdade de Minas 
 
 
11 
 AtençãoDomiciliar; Serviços de Reabilitação Ambulatorial e 
Hospitalar;Enfermaria de longapermanência;
 Serviços de ReintegraçãoSocial;
 Centrais deRegulação;
 5 Centros de informações toxicológicas; Atenção 
Especializada Hospitalar;Unidades de AtençãoEspecializada;
É essencial que as diretrizes de atenção ao paciente vítima de trauma 
sejam definidas e pactuadas pelos diferentes componentes da Linha de 
Cuidado, de forma a uniformizar o cuidado e permitir o acesso de todos os 
pacientes às terapias estabelecidas, respeitando as diferenças regionais. 
Com o objetivo de incentivar a definição de papéis e missões entres os 
serviços de saúde para atender as necessidades da Rede, destaca-se a 
seguir algumas especificidades de atenção ao trauma nos pontos de 
atenção daRUE. 
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE OU UNIDADE DE SAÚDE DA 
FAMÍLIA (ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA, NÚCLEOS DE APOIO À 
SAÚDE DA FAMÍLIA E PROGRAMA DE SAÚDE NA ESCOLA) – SALA DE 
OBSERVAÇÃO: 
A Atenção Básica (AB) caracteriza-se por um conjunto de ações de 
saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção 
da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a 
reabilitação, redução de danos e a manutenção da saúde com o objetivo de 
desenvolver uma atenção integral à saúde da população de sua área de 
abrangência. 
A ação da AB na Linha de Cuidado ao Trauma vai além do evento 
agudo. A equipe da Unidade Básica de Saude - UBS deve realizar ações, no 
âmbito individual e coletivo, para promoção e prevenção de acidentes e 
agravos. Dentre os temas para abordagem aos pacientes de vítimas de 
trauma, devem ser ressaltados como será e quando será necessário acionar 
 
Faculdade de Minas 
 
 
12 
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), enfatizando para que o 
usuário saiba a importância de procurar os serviços de saúde nos primeiros 
momentos pós-acidente, possibilitando o tratamento em tempo oportuno. 
Na abordagem do evento agudo, quando o usuário procura a unidade 
com queixas sugestivas de trauma ou violência, a equipe deve realizar o 
primeiro atendimento, acolher e classificar o risco da urgência, bem como 
avaliar sinais vitais, fazer exame neurológico e, após isso entrar em contato 
com a Central de Regulação de Urgência (ou Serviço de Urgência) para 
encaminhamento do usuário quando indicado. 
6 A AB deve também: 
 
 Promover ações de prevenção aotrauma;
 Realizar acolhimento com classificação de risco e 
vulnerabilidadeaos usuáriosvítimas de trauma, realizando a 
devida avaliação, manejo inicial do caso e encaminhamento, 
seguindo o fluxo pactuado de referência e contra referência, se 
houver necessidade, e de acordo com acomplexidade; 
 Garantir a retaguarda de transporte de urgência para 
encaminhamento adequado dopaciente ao serviço de 
referência, quandonecessário. 
- COMPONENTE MÓVEL DE URGÊNCIA (PRÉ- 
HOSPITALAR/SAMU 192 EOUTROS): 
 Acolher as chamadas de causa traumática da população por 
meio do númerouniversal de acesso gratuito 192; 
 Configurar-se como principal direcionador do fluxo regulatório da 
urgência;
 Dispor de Central de Regulação para encaminhamento imediato 
dos pacientestraumatizados aos hospitais habilitados para o 
atendimento de acordo com a complexidadeexigida; 
 
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13 
 Manter comunicação contínua entre o transporte e a unidade 
receptora;
 Utilizar protocolo unificado de cuidado pré-hospitalares, 
conforme as diretrizesclínico-assistenciais definidas pelo 
Ministério da Saúde(MS); 
 Capacitar as equipes de atendimento móvel deurgência: 
 Unidade de SuporteAvançado (USA), Unidade de Suporte 
Básico (USB), Veículo de Intervenção Rápida (VIR), 
ambulancha, aeromédico e motolância; Integrar sistema de 
regulação com o de informação e registro detrauma;
 Atuar de forma articulada com os demais pontos de atenção ao 
trauma.
- SALAS DEESTABILIZAÇÃO: 
 
 Fornecer retaguarda aos pacientes críticos e graves atendidos 
em regime deurgência, em localidades de vazio assistencial e 
que o encaminhamento sem estabilização prévia incorra em 
risco devida; 
 Realizar atendimentos e procedimentos médicos e de 
enfermagem adequados aoscasos críticos ou de maior 
gravidade, estabilizando os pacientes, para encaminhamento 
rápido para os Centros deTrauma; 
 Encaminhar os pacientes, após estabilização clínica, para 
internação em serviçoshospitalares, por meio do Complexo 
Regulador/Regulação de Urgência, ou para as Portas de 
Urgência referenciadas pela Central de Regulação das 
Urgências; 
 Serão procedimentos da sala deestabilização: 
 - Manutenção das vias aéreas; 
 - Respiração e ventilação;- 
 
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14 
 Circulação e controle dehemorragia; 
 - Imobilizaçãocervical; 
 Avaliação neurológica;- 
 Exposição do paciente para avaliação completa; - Controle da 
hipotermia. 
 Prover atendimento e/ou referência adequados ao serviço de 
saúdehierarquizado,
 regulado e integrado à RUE da região, a partir da complexidade 
clínica e traumática dousuário; 
 Referenciar e contrarreferenciar os pacientes para os demais 
serviços de atençãointegrantes da Rede de Atenção à Saúde, 
proporcionando continuidade no tratamento com impacto 
positivo no quadro de saúde individual ecoletivo; 
 Solicitar retaguarda técnica ao SAMU 192 e a UPA de 
referência, sempre que agravidade/complexidade dos casos 
ultrapassarem a capacidade instalada daSE. 
- UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA 24 HORAS), 
SALAS DE ESTABILIZAÇÃO, PRONTO SOCORROS DE HOSPITAIS 
GERAIS E SERVIÇO DE URGÊNCIA 24HORAS: 
 Serem integrantes e componentes da RUE, além de contarem 
com estrutura decomplexidade intermediária para o 
atendimento do usuário vítima detrauma. 
 A estratégia visa atendimento inicial do paciente e está 
diretamente relacionada ao trabalho do Componente Móvel de 
Urgência, que organiza o fluxo de atendimento e encaminha o 
paciente ao serviço de saúde adequado àsituação; 
 Oferecer acolhimento e atendimento de Urgência e 
Emergência, com classificaçãode risco, aos pacientes vítimas 
detraumaquederementradanoServiço,comresolutividade 
 
Faculdade de Minas 
 
 
15 
nos casos de menor complexidade e encaminhamento com 
garantia de atendimento ao serviço especializado (via 
regulação); 
 Encaminhar os casos de maior complexidade para os Hospitais 
com habilitação emCentro de Atendimento ao Trauma tipo I, II 
e III, por meio das Centrais de Regulação das Urgências – 
Complexo Regulador, após realização de procedimentos 
mínimos deestabilização. 
- HOSPITAIS COM HABILITAÇÃO EM CENTRO DE TRAUMA 
TIPO I, II EIII: 
 São estabelecimentos hospitalares integrantes da RUE, 
que desempenham o papelde referência especializada 
para atendimento aos pacientes vítimas de trauma. Para 
fins de implementação e financiamento, os Centros serão 
habilitados pelaCoordenação Geral da Média e da Alta 
Complexidade/Departamento de Atenção 
Especializada/Secretaria de Atenção à Saúde/ Ministério 
da Saúde, por meio de Portaria específica a ser 
publicada. 
ATENÇÃO DOMICILIAR 
 
Caracteriza-se por um conjunto de ações de promoção à 
saúde, prevenção e tratamento de doenças e reabilitação prestadas 
em domicílio, com garantia de continuidade de cuidados e integrada 
às Redes de Atenção àSaúde. 
A Atenção Domiciliar pode ser realizada por equipes de saúde 
que atuam no conjunto dos pontos de atenção que compõem a rede, 
principalmente pelas Equipes de Atenção Básica (ESF/NASF) e 
Equipes de Atenção Domiciliar, que devem ofertar suporte clínico e 
 
Faculdade de Minas 
 
 
16 
acompanhamento domiciliar aos usuários que têm indicação deste 
tipo de cuidado, dentre eles, os usuários vitima de trauma com maior 
dependência, maior dificuldade de transporte, com maiores riscos de 
complicações e/ou que possuem a indicação de finalizar seu 
tratamento em domicílio. De acordo com a Pt. GM/MS 2.527 de 27 de 
outubro de 2011, os Serviços de Atenção Domiciliar - SAD são 
compostos pelas Equipes Multidisciplinares de Atenção Domiciliar 
(EMAD) e pelas Equipes Multidisciplinares de Apoio(EMAP). 
As EMAD são 9 formadas por médicos, enfermeiros, 
fisioterapeuta e/ou assistente social e auxiliares/técnicos de 
enfermagem; e as EMAP, por, no mínimo, três profissionais de nível 
superior, entre as seguintes categorias profissionais: assistente social, 
fisioterapeuta, nutricionista, fonoaudiólogo, psicólogo, terapeuta 
ocupacional e farmacêutico. A lógica do trabalho destas equipes deve 
ser centrada na família, no cuidador e no usuário, como uma tríade de 
estreita relação, para garantia de respostas concretas às 
necessidades dos usuários. 
A Atenção Domiciliar, enquato modalidade de cuidado e 
componente da Rede de Atenção às Urgências - RUE, tem como 
objetivo reduzir a demanda por atendimento hospitalar e/ou redução 
do período de permanência dos pacientes traumatizados internados, 
além da humanização da atenção e a ampliação da autonomia dos 
usuários. O cuidado pode ser desenvolvido de acordo com o tipo de 
serviço que a indica, em: 
- Pré-hospitalar:quando a Atenção Domiciliar é indicada 
como alternativa à internação hospitalar. Neste caso, os 
profissionais que atuam nas portas de urgência e emergência 
têm o papel de indicar os cuidados no domiciílio e acionar a 
EMAD para a condução docaso. 
 
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17 
- Pós-hospitalar:quando a Atenção Domiciliar é 
indicada como alternativa segura e preferível para dar 
continuidade aos cuidados iniciados no hospital durante uma 
internação hospitalar. Neste caso, as equipes de Atenção 
Domiciliar podem realizar ações de busca-ativa dos usuários 
internados ou a equipe que trabalha no hospital pode indicar a 
AD e acionar a EMAD para a condução do caso, realizando 
uma alta programada. 
Nesse sentido, as equipes que compõem os Serviços de 
Atenção Domiciliar têm o papel de, além de cuidar dos 
pacientes no domicílio, auxiliar na gestão do cuidado dos 
mesmos e realizar a articulação dos pontos de atenção, de 
modo a ampliar a resolutividade e a integralidade do cuidado. 
REABILITAÇÃO (AMBULATORIAL E HOSPITALAR) A 
Linha de Cuidado do Trauma deve oferecer o acesso à 
reabilitação dos pacientes vítimas de traumatismo que 
apresentarem sequelas físicas, auditivas, intelectuais ou 
visuais, sejam elas temporárias ou permanentes, progressiva, 
regressiva,ou estável; intermitente e contínua; severa e em 
regime de tratamento intensivo. 
Neste sentido, a Rede de Cuidado à Pessoa com 
Deficiência – Viver sem Limites, fundamentalmente os serviços 
especializados de reabilitação, bem como as equipes de 
reabilitação hospitalares devem ser acionadas com o intuito de 
promover os cuidados necessários para a melhoria da 
funcionalidade, por meio de medidas de prevenção da perda 
funcional, de redução do ritmo da perda funcional, da melhora 
ou recuperação da função; da compensação da função perdida; 
e da manutenção da função atual. 
 
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18 
As ações reabilitação/habilitação devem ser executadas 
por equipes multi e interdisciplinares e desenvolvidas a partir 
das necessidades de cada indivíduo e de acordo com o 
impacto da deficiência sobre suafuncionalidade. 
Funcionalidade é um termo que indica os aspectos 
positivos da interação entre um indivíduo (condição de saúde)e 
seus fatores contextuais (ambientais e pessoais). De maneira 
similar, a incapacidade refere-se a um termo genérico para 
deficiências, limitações de atividades e restrições de 
participação, indica, portanto, os aspectos negativos da 
interação de um indivíduo (com uma condição de saúde) e 
seus fatores contextuais, ambientais e pessoais. Deficiência e 
atividade norteiam o processo de reabilitação, enquanto a 
primeira trata de uma anormalidade de uma estrutura do corpo 
ou função fisiológica, a segunda mostra o contexto da tarefa ou 
ação de um indivíduo, ou seja, a perspectiva individual da 
funcionalidade. 
O olhar da reabilitação no contexto da funcionalidade 
amplia os horizontes e contextualiza o indivíduo, a família, a 
comunidade em uma perspectiva mais social, privilegiando 
aspectos relacionados à inclusão social, o desempenho das 
atividades e a participação do indivíduo na família, comunidade 
e sociedade. 
Os pontos de atenção do componente de Atenção 
Especializada em Reabilitação Auditiva, Física, Intelectual, 
Visual, Ostomia e em Múltiplas Deficiências devem produzir, 
em conjunto com o usuário, seus familiares e acompanhantes, 
e de forma matricial na Rede de Atenção à Saúde, um Projeto 
Terapêutico Singular (PTS), baseado emavaliações 
 
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19 
multidisciplinares das necessidades e capacidades das 
pessoas com deficiência, incluindo dispositivos e tecnologias 
assistivas, e com foco na produção da autonomia e o máximo 
de independência em diferentes aspectos davida. 
Além disso, é fundamental o estabelecimento de fluxos 
e práticas de cuidados à saúde contínua, coordenada e 
articulada entre os diferentes pontos de atenção da Rede de 
Cuidado às Pessoas com Deficiência em cadaterritório. 
 O componente de Atenção Especializada em 
Reabilitação é constituído dos seguintes Pontos 
deAtenção: 
 Serviços de Saúde Habilitados em uma 
modalidade deReabilitação;
 Centros Especializados em Reabilitação (CER II, 
III eIV);
 Serviços de apoio – OficinasOrtopédicas.




ENFERMARIAS DE LONGA PERMANÊNCIA 
 
As enfermarias de longa permanência se constituem 
como unidades intermediárias entre os cuidados 
hospitalares de caráter agudo e crônico reagudizado e a 
atenção básica, prévia ao retorno do paciente ao 
domicílio. 
Têm como objetivo a recuperação clínica e funcional, a 
avaliação e a reabilitação integral da pessoa com perda 
transitória ou permanente de autonomia potencialmente 
recuperável de forma parcial ou total e que não 
 
Faculdade de Minas 
 
 
20 
necessite de cuidados hospitalares intensivos e em 
estágio agudo. 
São considerados pacientes em situação de perda de 
autonomia aqueles com limitações físicas, funcionais, 
neurológicas e/ou motoras, restritos ao leito, ou qualquer 
condição clínica que indique a necessidade de cuidados 
prolongados em unidade hospitalar. 
A normatização das enfermarias de retaguarda para 
longa permanência se dará mediante publicação de 
Portaria específica, em vias de conclusão. Além de 
dispor sobre organização das unidades de cuidados e 
equipe multidisciplinar, versa sobre financiamento 
diferenciado. 
SERVIÇO DE REINTEGRAÇÃO SOCIAL 
 
Objetiva contribuir efetivamente para o processo de 
inserção social das pessoas, incentivando a organização 
de uma rede ampla e diversificada de recursos 
assistenciais e de 12 cuidados, facilitadora do convívio 
social, capaz de assegurar o bem estar global e 
estimular o exercício pleno de seus direitos civis, 
políticos e decidadania. 
CENTRAIS DE REGULAÇÃO MUNICIPAIS E 
ESTADUAIS 
Central de Regulação de Internação Hospitalar: 
regula o acesso voltada às internações hospitalares 
eletivas e de urgência, admitindo-se, no caso da 
urgência, o acesso por meio da Central de Regulação 
das urgência, dependendo da organização local. A 
 
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21 
regulação do acesso entre as portas de entrada da Rede 
de Urgência e Emergência da Linha de Cuidado do 
Trauma se dará através das Centrais de Regulação 
mediante as necessidades de cada paciente e a 
disponibilização do recurso assistencial mais oportuno e 
adequado. 
ATENÇÃO ESPECIALIZADA HOSPITALAR 
Constituída pela Rede hospitalar existente, com 
habilitação ou não em alta complexidade para atenção 
ao trauma, não classificada como Centro de Trauma na 
RUE. Tem sua ação voltada para realizar atendimento 
ao paciente vítima de trauma, segundo critérios 
específicos, onde não há Centro de Trauma disponível 
ou quando a atenção nesse serviço apenas agrega 
melhora clínica e cuidado ao paciente vítima detrauma. 
UNIDADES DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA 
Serviço próprio ou referenciado para atendimento dos 
casos que necessitem do especialista para atenção 
ambulatorial dos casos de trauma. Casos com etiologia 
bem definida, estáveis, que precisam apenas manter 
prevenção e cuidado por tempo determinado ou podem 
ser encaminhados para acompanhamento na Rede 
Básica (Atenção Básica), com plano terapêutico definido 
pelo especialista da Unidade de Referência. São 
exemplos os 13 ambulatórios ortopédicos de cuidados 
aos pacientes vítimas de trauma, com seguimento 
ambulatorial de fraturas ou pós-operatório geral. 
 
Faculdade de Minas 
 
 
22 
4- CRITÉRIOS PARA HABILITAÇÃO DE CENTROS DE 
TRAUMA 
 
Os Centros de Trauma são organizados conforme tipologias, sob as 
seguintes formas: 
I - Centro de Trauma TipoI; 
 
II - Centro de Trauma Tipo II; e 
III - Centro de Trauma TipoIII. 
A definição de cada um dos Tipos dos Centros de Trauma tem como 
parâmetro o dimensionamento da RUE e a localização dos pontos de 
atenção ao trauma, considerando-se ainda o número de habitantes com 
cobertura assistencial e o tempo de deslocamento até o respectivo Centro 
deTrauma. 
Centro de Trauma Tipo I O Centro de Trauma Tipo I é um 
estabelecimento hospitalar que desempenha o papel de referência para 
atendimento ao paciente traumatizado e identifica-se como Hospital Geral, 
seguindo as tipologias das Portas de Entrada Hospitalares de Urgência de 
que trata a Portaria nº 2.395/GM/MS, de 11 de outubro de 2011. 
Para se habilitar como Centro de Trauma Tipo I, o estabelecimento 
hospitalar deve cumprir os seguintes requisitos: 
I - ser referência para, no mínimo, uma região de saúde, conforme o 
desenho da regionalização definido nos Planos Estaduais deSaúde; 
II - ter estrutura para realizar ações de média complexidade com 
cobertura populacional até 200.000 (duzentos mil)habitantes; 
III - participar da RUE e ser Porta de Entrada Hospitalar de Urgência 
instalada estrategicamente na citadaRede; 
 
Faculdade de Minas 
 
 
23 
IV - ser referência regional, com realização de, no mínimo, 10% (dez 
por cento) dos atendimentos oriundos de outros Municípios, conforme 
registro no Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de 
Saúde(SIH/SUS); 
V - possuir, no mínimo, 100 (cem) leitos cadastrados no Sistema 
CadastroNacional de Estabelecimentos de Saúde(SCNES); 
VI - possuir equipe específica na Porta de Entrada Hospitalar de 
Urgência para atendimento às vítimas de trauma de média complexidade, 
em regime de plantão 24 (vinte e quatro) horas, composta pelos seguintes 
profissionais: 
a) clínicogeral; 
 
b) pediatra, se o estabelecimento hospitalar for referência em 
atendimento na área depediatria; 
c) ortopedista; 
 
d) cirurgiãogeral; 
 
e) anestesiologista com atividade no centrocirúrgico; 
 
f) enfermeiros; 
 
g) técnicos de enfermagem; e 
 
h) equipes para manejo de pacientescríticos; 
 
VII - possuir equipe suficiente para realização de cirurgias dos casos 
de trauma que são de competência desse hospital e que não comprometa o 
atendimento da Porta de Entrada Hospitalar deUrgência; 
VIII - possuir Centro Cirúrgico e leitos de enfermaria suficientes para o 
atendimento aotrauma; 
 
Faculdade de Minas 
 
 
24 
IX - ter leitos de retaguarda para garantir a atenção integral do 
Componente Hospitalar da RUE, constituídos nos termos de ato específico 
do Ministro de Estado daSaúde; 
X - ter referência de Centro de Trauma Tipo II e/ou III ou de outro 
estabelecimento hospitalar para casos de maior complexidade, regulado 
pela Central de Regulação, após realização de procedimentos mínimos de 
estabilização dopaciente; 
XI - possuir retaguarda de leitos de Unidade de Terapia Intensiva 
(UTI), regulados na RUE, para cuidado aos pacientes de trauma, sejam 
adultos e/ou pediátricos, que necessitarem dos cuidados de terapia 
intensiva; 
XII - realizar atendimento de urgência 24 (vinte e quatro) horas por 
dia, todos os dias da semana, inclusive finais de semana eferiados; 
XIII - possuir serviço de diagnose por imagem (radiologia e 
ultrassonografia); 
XIV - ter protocolos clínicos e assistenciais escritos edisponibilizados; 
 
XV - possuir serviço de laboratório clínico ou disponível em tempo 
integral; 
XVI - ter serviço de hemoterapia ou disponível em tempointegral; 
XVII - ter serviço de reabilitação ou disponível;e 
XVIII - garantir acompanhamento ambulatorial dos pacientes 
atendidos. 
Os requisitos mínimos que compõem a estrutura necessária para 
realizar ações de média complexidade são: 
I - serviço de diagnose por imagem (radiologia e ultrassonografia); 
II - sala cirúrgica; 
 
Faculdade de Minas 
 
 
25 
III - serviço de laboratório clínico ou disponível em tempo integral;e 
IV - serviço de Hemoterapia ou disponível em tempointegral. 
Considera-se Porta de Entrada Hospitalar de Urgência instalada 
estrategicamente na RUE aquela que for qualificada conforme as regras 
previstas na Portaria nº 2.395/GM/MS, de 2011, que organiza o Componente 
Hospitalar da RUE no âmbito do SUS. 
Considera-se equipe suficiente para realização de cirurgias dos casos 
de trauma aquela composta por, pelo menos, 1 (um) cirurgião ou 
ortopedista. 
As cirurgias dos casos de trauma que são de competência do 
estabelecimento hospitalar são aquelas que podem ser realizadas pelo 
cirurgião geral e/ou ortopedista e sejam de média complexidade. 
Os médicos das equipes de plantão e os das equipes de apoio 
deverão possuir título de especialista na área de atuação, reconhecido pelo 
Conselho Federal de Medicina (CFM) ou Conselho Regional de Medicina 
(CRM), ou residência médica reconhecida pelo Ministério da Educação 
(MEC). 
Os prestadores de serviços que se encontrarem disponíveis para o 
Centro de Trauma Tipo I deverão estar cadastrados no SCNES como 
terceiros vinculados ao estabelecimento de saúde. 
Os estabelecimentos hospitalares que não se enquadrarem 
estritamente nos requisitos acima, mas que, excepcionalmente, forem 
considerados estratégicos para a referência regional no Plano de Ação 
Regional da RUE, poderão ser considerados Centro de Trauma Tipo I 
mediante pactuação na Comissão Intergestores Regional (CIR) e na 
Comissão Intergestores Bipartite (CIB) ou, se for o caso, no Colegiado de 
Gestão da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (CGSES/DF), 
com posterior avaliação e validação pelo Ministério da Saúde. 
 
Faculdade de Minas 
 
 
26 
Os Municípios ou regiões de saúde com populações de sua área de 
abrangência menor que 200.000 (duzentos mil) habitantes e localizados a 
mais de 60 (sessenta) minutos de deslocamento de um Centro de Trauma 
Tipo I por meio de transporte sanitário mais rápido disponível deverão contar 
com estrutura ambulatorial ou hospitalar (Unidades de Pronto Atendimento 
24 hs - UPA 24hs) ou Salas de Estabilização (SE) para a garantia do 
primeiro atendimento e estabilização dos casos de trauma com plantão 
médico 24 (vinte e quatro)horas. 
Centro de Trauma Tipo II 
 
O Centro de Trauma Tipo II é um estabelecimento hospitalar que 
desempenha o papel de referência para atendimento ao paciente 
traumatizado e identifica-se como Hospital Especializado Tipo I, segundo a 
tipologia das Portas de Entrada Hospitalares de Urgência de que trata a 
Portaria nº 2.395/GM/MS, de 2011. 
Para se habilitar como Centro de Trauma Tipo II, o estabelecimento 
hospitalar deve cumprir os seguintes requisitos: 
I - ser referência para, no mínimo, uma região de saúde, conforme o 
desenho da regionalização definido nos Planos Estaduais deSaúde; 
II - ter estrutura para realizar ações de média e alta complexidade 
com cobertura populacional de 200.001 (duzentos mil e um) a 500.000 
(quinhentos mil)habitantes; 
III - possuir pelo menos 1 (uma) habilitação em alta complexidade 
conferida pelo Ministério da Saúde, qual seja de traumatoortopedia ou 
neurocirurgia; 
IV - participar da RUE e ser Porta de Entrada Hospitalar de Urgência 
instalada estrategicamente na citadaRede; 
 
Faculdade de Minas 
 
 
27 
V - ser referência regional, com realização de, no mínimo, 10% (dez 
por cento) dos atendimentos oriundos de outros Municípios, conforme 
registro noSIH/SUS; 
VI - possuir, no mínimo, 100 (cem) leitos cadastrados noSCNES; 
 
VII - possuir equipe específica na Porta de Entrada Hospitalar de 
Urgência para atendimento às vítimas de trauma, em regime de plantão 24 
(vinte e quatro) horas, composta pelos seguintesprofissionais: 
a) clínicogeral; 
 
b) pediatra, se o estabelecimento hospitalar for referência em 
atendimento na área depediatria; 
c) cirurgião; 
 
d) ortopedista; 
 
e) anestesiologista com atividade no centrocirúrgico; 
 
f) enfermeiros; 
 
g) técnicos de enfermagem; e 
 
h) equipes para manejo de pacientescríticos; 
 
VIII - possuir equipe suficiente para realização de cirurgia dos casos 
de trauma que são de competência desse hospital e que não comprometa o 
atendimento da Porta de Entrada Hospitalar de Urgência;17 
IX - possuir Centro Cirúrgico e leitos de enfermaria suficientes para o 
atendimento aotrauma; 
X - ter leitos de retaguarda para garantir a atenção integral do 
Componente Hospitalar da RUE, constituídos nos termos de ato específico 
do Ministro de Estado daSaúde; 
Faculdade de Minas 
 
 
28 
XI - garantir retaguarda de terapia intensiva para os casos de trauma 
ou pósoperatório de trauma ou queimadura, quando necessitarem desse 
cuidado; 
XII - ter disponíveis ou garantir a assistência ao trauma, 24 ( vinte e 
quatro) horas por dia, todos os dias da semana, inclusive finais de semana e 
feirados, para as seguintes equipes médicas e de odontologia, de acordo 
com a necessidade dotrauma: 
a) neurocirurgia; 
 
b) ortopedia etraumatologia; 
 
c) cirurgiavascular; 
 
d) cirurgiaplástica; 
 
e) cirurgiapediátrica; 
 
f) cirurgia crânio-maxilo facial e/ou cirurgia e traumatologia buco- 
maxilofacial; 
g) urologia; 
 
h) cirurgia torácica eginecologia/obstetrícia; 
 
i) clínicogeral; 
 
j) pediatria, quando referência em atendimento à pediatria;e 
 
k) oftalmologia; 
 
XIII - possuir leitos de UTI para cuidado aos pacientes de trauma, 
sejam adultos e/ou pediátricos, que necessitarem de terapiaintensiva; 
XIV - realizar atendimentode urgência 24 (vinte e quatro) horas por 
dia, todos os dias da semana, inclusive finais de semana eferiados; 
XV - possuir serviço de diagnose por imagem com radiologia e 
ultrassonografia; 
 
Faculdade de Minas 
 
 
29 
XVI - possuir serviço de tomografia computadorizada ou disponível 
em tempointegral; 
XVII - garantir acesso à ressonância magnética em tempointegral; 
XVIII - possuir suporte de equipe multiprofissional compostapor: 
a) fisioterapeuta;18 
 
b) assistentesocial; 
 
c) nutricionista; 
 
d) farmacêutico; e 
 
e) psicólogo; 
 
XIX - ter protocolos clínicos e assistenciais escritos edisponibilizados; 
 
XX - possuir serviço de laboratório clínico ou disponível em tempo 
integral; 
XXI - ter serviço de hemoterapia ou disponível em tempointegral; 
XXII - possuir serviço de reabilitação oudisponível; 
XXIII - possuir referência de Centro de Trauma Tipo III ou Hospitais 
Especializados para os casos de maior complexidade, regulado pela Central 
de Regulação, após realização de procedimentos mínimos de estabilização 
do paciente;e 
XXIV - garantir acompanhamento ambulatorial dos pacientes 
atendidos. 
Os requisitos mínimos que compõem a estrutura necessária para 
realizar ações de média e alta complexidade são: 
I - leitos de UTI; 
 
Faculdade de Minas 
 
 
30 
II - serviço de diagnóstico por imagem (radiologia, ultrassonografia, 
tomografia computadorizada e ressonânciamagnética); 
III - salacirúrgica; 
 
IV - serviço de laboratório clínico;e 
V - serviço dehemoterapia. 
Considera-se Porta de Entrada Hospitalar de Urgência instalada 
estrategicamente na RUE aquelas que forem qualificadas conforme regras 
previstas na Portaria nº 2.395/GM/MS, de 2011, que organiza o Componente 
Hospitalar da RUE no âmbito do SUS. 
Considera-se equipe suficiente para realização de cirurgias dos casos 
de trauma aquela composta por, pelo menos, 1 (um) cirurgião ou ortopedista 
ou neurocirurgião ou cirurgião vascular ou cirurgião plástico ou cirurgião 
pediatra ou cirurgião crânio-maxilo-facial ou cirurgião e traumatologista buco- 
maxilo-facial ou urologista ou cirurgião torácico ou ginecologista ou obstetra 
ou oftalmologista. 
As cirurgias dos casos de trauma que são de competência do 
estabelecimento hospitalar são aquelas que podem ser realizadas pelos 
especialistas e sejam de média complexidade ou pelo ortopedista e/ou 
neurocirurgião e sejam de média ou alta complexidade, mediante a 
habilitação do referido estabelecimento de saúde. 
Os médicos das equipes de plantão e os médicos e cirurgiões- 
dentistas das equipes de apoio deverão possuir título de especialista 
na respectiva área de atuação, reconhecido pelo Conselho Federal de 
Medicina (CFM), Conselho Regional de Medicina (CRM), Conselho 
Federal de Odontologia (CFO) ou Conselho Regional de Odontologia 
(CRO), ou residência médica ou odontológica, de acordo com a 
respectiva área de atuação, reconhecida pelo Ministério da Educação 
(MEC). 
 
Faculdade de Minas 
 
 
31 
Os prestadores de serviços que se encontrarem disponíveis 
para o Centro de Trauma Tipo II deverão estar cadastrados no SCNES 
como terceiros vinculados ao estabelecimento desaúde. 
Os estabelecimentos hospitalares que não se enquadrarem 
estritamente nos requisitos acima, mas que, excepcionalmente, forem 
considerados estratégicos para a referência regional no Plano de Ação 
Regional da RUE, poderão ser consideradas Centro de Trauma Tipo II 
mediante pactuação na CIR e na CIB ou, se for o caso, no CGSES/DF, 
com posterior avaliação e validação pelo Ministério da Saúde. 
Os Centros de Trauma Tipo II deverão estar localizados numa 
distância correspondente a um tempo de deslocamento de, no máximo, 
60 (sessenta) minutos dos Centros de Trauma Tipo I, medido pelomeio 
de transporte sanitário mais rápido disponível permanentemente para a 
maioria dos casos deremoção. 
Centro de Trauma Tipo III 
 
O Centro de Trauma Tipo III é um estabelecimento hospitalar 
que desempenha o papel de referência para atendimento ao paciente 
traumatizado e identifica-se como Hospital Especializado Tipo II, 
segundo a tipologia das Portas de Entrada Hospitalares de Urgência de 
que trata a Portaria nº 2.395/GM/MS, de2011. 
Para se qualificar como Centro de Trauma Tipo III, o 
estabelecimento deve cumprir os seguintes requisitos: 
I - ser referência, com estrutura para realizar ações de média e 
alta complexidade para uma cobertura populacional de 500.001 
(quinhentos mil e um) a 1.500.000 (um milhão e quinhentos mil) 
habitantes; 
 
Faculdade de Minas 
 
 
32 
II - ter pelo menos 2 (duas) habilitações em alta complexidade, 
conferidas pelo Ministério da Saude, sendo obrigatório que uma delas 
seja detraumato-ortopedia; 
III - participar da RUE e ser Porta de Entrada Hospitalar de 
Urgência instalada estrategicamente na citadaRede; 
IV - ser referência regional, com realização de, no mínimo, 10% 
(dez por cento) dos atendimentos oriundos de outros Municípios, 
conforme registro noSIH/SUS; 
V - possuir, no mínimo, 100 (cem) leitos cadastrados noSCNES; 
 
VI - ter equipe específica na Porta de Entrada Hospitalar de 
Urgência para atendimento às vítimas de trauma, em regime deplantão 
24 (vinte e quatro) horas, composta pelos seguintesprofissionais: 
a) clínicogeral; 
 
b) pediatra, se o estabelecimento hospitalar for referência em 
atendimento àpediatria; 
c) cirurgião; 
 
d) ortopedista; 
 
e) anestesiologista localizado no centrocirúrgico; 
 
f) enfermeiros; 
 
g) técnicos de enfermagem; e 
 
h) equipes para manejo de pacientes críticos e dimensionados 
para o número deleitos; 
VII - possuir equipe suficiente para realização de cirurgia dos 
casos de trauma e que não comprometa o atendimento da Porta de 
Entrada Hospitalar de Urgência; 
 
Faculdade de Minas 
 
 
33 
VIII - possuir Centro Cirúrgico e leitos de enfermaria suficientes 
para o atendimento aotrauma; 
IX - ter leitos de retaguarda para garantir a atenção integral do 
Componente Hospitalar da RUE, constituídos nos termos de ato 
específico do Ministro de Estado daSaúde; 
X - garantir retaguarda de terapia intensiva para os casos de 
trauma ou pósoperatório de trauma ou queimados, quado necessitarem 
dessecuidado; 
XI - ter disponíveis ou garantir a assistência ao trauma 24 (vinte 
e quatro) horas por dia, todos os dias da semana, inclusive finais de 
semana e feirados, para as seguintes equipes médicas e de 
odontologia: 
a) cirurgiavascular; 
 
b) cirurgiaplástica; 
 
c) cirurgiapediátrica; 
 
d) cirurgia demão; 
 
e) otorrinolaringologia; 
 
f) oftalmologia; 
 
g) cirurgia crânio-maxilo-facial e/ou cirurgia e traumatologia 
buco-maxilofacial; 
h) urologia; 
 
i) cirurgiatorácica; 
 
j) endoscopia; 
 
k) ginecologia/obstetrícia; 
 
l) clínicageral; 
 
Faculdade de Minas 
 
 
34 
m) pediatria, quando referência em atendimento à pediatria;e 
 
n) nefrologia; 
 
o) neurocirurgia; e 
 
p) ortopedia etraumatologia; 
 
XII - realizar atendimento de urgência 24 (vinte e quatro) horas 
por dia, todos os dias da semana, inclusive finais de semana e 
feriados; 
XIII - possuir serviços de diagnose com radiologia, 
ultrassonografia e tomografiacomputadorizada; 
XIV - possuir ou ter disponível radiologia vascular 
intervencionista e ressonânciamagnética; 
XV - ter protocolos clínicos e assistenciais escritos e 
disponibilizados; 
XVI - possuir serviço de laboratório clínico ou disponível em 
tempointegral; 
XVII - ter serviço de hemoterapia ou disponível em tempo 
integral; 
XVIII - possuir serviço de reabilitação oudisponível; 
 
XIX - garantir acompanhamento ambulatorial dos pacientes 
atendidos; e 
XX - ser referência em atenção ao trauma para o gestor de 
saúde e garantir o desenvolvimento de processos formativos para as 
equipes, por iniciativa própria ou por meio decooperação. 
Os requisitos mínimos que compõem a estrutura necessária 
para realizar açõesde média e alta complexidadesão: 
 
Faculdade de Minas 
 
 
35 
I - leitos de UTI; 
 
II - serviço de diagnose por imagem (radiologia, ultrassonografia, 
tomografia computadorizada, ressonância magnética e radiologia 
intervencionista); 
III - salacirúrgica; 
 
IV - laboratório clínico;e 
V - hemoterapia. 
Consideram-se Porta de Entrada Hospitalar de Urgência 
instalada estrategicamente na RUE aquelas que forem qualificadas 
conforme regras previstas na 22 Portaria nº 2.395/GM/MS, de 2011, 
que organiza o Componente Hospitalar da RUE no âmbito do SUS. 
Considera-se equipe suficiente para realização de cirurgias dos 
casos de trauma aquela composta por, pelo menos, 1 (um) cirurgião ou 
ortopedista ou neurocirurgião ou cirurgião vascular ou cirurgião plástico 
ou cirurgião pediatra ou cirurgião da mão ou cirurgião crânio- 
maxilofacial ou cirurgião e traumatologista buco-maxilo-facial ou 
urologista ou cirurgião torácico ou ginecologista ou obstetra ou 
oftalmologista ou otorrinolaringologista ou endoscopista. 
As cirurgias dos casos de trauma que são de competência do 
estabelecimento hospitalar são aquelas que podem ser realizadas 
pelos especialistas e sejam de média complexidade ou pelo ortopedista 
e/ou neurocirurgião e sejam de média ou altacomplexidade. 
Os médicos das equipes de plantão e os médicos e cirurgiões- 
dentistas das equipes de apoio deverão possuir título de especialista 
na respectiva área de atuação, reconhecido pelo Conselho Federal de 
Medicina (CFM), Conselho Regional de Medicina (CRM), Conselho 
Federal de Odontologia (CFO) ou Conselho Regional de Odontologia 
(CRO), ou residência médica ou odontológica, deacordo com a 
 
Faculdade de Minas 
 
 
36 
respectiva área de atuação, reconhecida pelo Ministério da Educação 
(MEC). 
Os prestadores de serviços que se encontrarem disponíveis 
para o Centro de Trauma Tipo III deverão estar cadastrados no SCNES 
como terceiros vinculados ao estabelecimento desaúde. 
Os estabelecimentos hospitalares que não se enquadrarem 
estritamente nos requisitos acima, mas que, excepcionalmente, forem 
considerados estratégicos para a referência regional no Plano de Ação 
Regional da RUE, poderão ser considerados Centro de Trauma Tipo III 
mediante pactuação na CIR e na CIB ou, se for o caso, no CGSES/DF, 
com posterior avaliação e validação pelo Ministério da Saúde. 
Os Centros de Trauma Tipo III deverão estar localizados numa 
distância correspondente a um tempo de deslocamento de, no máximo, 
60 (sessenta) minutos dos Centros de Trauma Tipo II, medido pelo 
meio de transporte sanitário mais rápido disponível permanentemente 
para a maioria dos casos de remoção. 
 
 
5- REQUERIMENTO DE HABILITAÇÃO DE CENTROS DE 
TRAUMA 
Para habilitação de um estabelecimento hospitalar como Centro de 
Trauma Tipo I, II ou III, o ente federativo interessado, por meio de sua 
respectiva Secretaria de Saúde, deverá encaminhar requerimento, por meio 
físico, ao Ministério da Saúde, incluindo-se os seguintes documentos: 
I - cópia do Plano de Ação Regional (PAR) aprovado pela CIB ou 
documento que comprove a discussão e a implementação do PAR e 
aprovação da CIB;23 
 
Faculdade de Minas 
 
 
37 
II - expediente que comprove a aprovação da CIR e CIB para a 
referida implantação da Linha de Cuidado ao Trauma e habilitação do 
respectivo Centro de Trauma Tipo I, II ouIII; 
III - Termo de Compromisso assinado pelo gestor estadual e/ou 
municipal ou distrital de saúde, por meio do qual se obriga a estabelecer e 
cumprir a Linha de Cuidado ao Trauma da RUE, aprovada pelo Ministério da 
Saúde, com realização de ações que permitam sua plena integração com os 
outros pontos de atenção, nos termos do documento-base da referida linha 
de cuidado, de modo a garantir o cuidado integral e de qualidade aos 
pacientes com trauma;e 
IV - Formulário para Vistoria do Gestor - Normas de Classificação e 
Habilitação de Centro de Trauma, assinado pelo gestor estadual e/ou 
municipal ou distrital de saúde, conforme modelos constantes dos Anexos I, 
II e III, com comprovação documental do atendimento dos requisitos para 
classificação do estabelecimento hospitalar como Centro de Trauma Tipo I, II 
ouIII. 
Na hipótese de pedido de habilitação de um estabelecimento 
hospitalar como Centro de Trauma Tipo II ou Tipo III, além dos documentos 
previstos acima, o requerente deverá informar o número de leitos de UTI ou 
de leitos de retaguarda ao paciente com trauma. 
Na hipótese de algumas atividades exigidas para habilitação serem 
realizadas por outros estabelecimentos hospitalares, além dos documentos 
previstos acima, o requerente deverá encaminhar termo de compromisso 
conforme modelo constante do Anexo IV. 
Os entes federativos e regiões de saúde que ainda não dispuserem 
de PAR, mas que forem considerados estratégicos para implantação da 
Linha de Cuidado ao Trauma conforme pactuação da CIB e CIR, poderão 
pleitear a habilitação para Centro de Trauma Tipo I, II ou III com dispensa da 
apresentação dosdocumentos. Para suprira dispensa, o ente federativo 
 
Faculdade de Minas 
 
 
38 
interessado, por meio de sua respectiva Secretaria de Saúde, deverá 
encaminhar à CGMAC/DARAS/SAS/MS as seguintes documentações 
específicas: 
I - comprovação da cobertura do componente SAMU 192 daRUE; 
 
II - comprovação da existência de pontos de atenção de UPA 24hs e 
do conjunto de serviços de urgência 24 (vinte e quatro) horas não 
hospitalares da RUE; e 
III - expediente ou Termo de Compromisso do gestor local de saúde 
que comprove articulação assistencial entre SAMU 192, UPA 24 horas ou do 
conjunto de serviços de urgência 24 (vinte e quatro) horas não hospitalares 
da RUE, unidades hospitalares de retaguarda e outros serviços de atenção à 
saúde para promoção da reabilitação, construindo fluxos coerentes e 
efetivos de referência e contrareferência e ordenando esses fluxos por meio 
de Centrais de Regulação Médica instalados naregião. 
O Ministério da Saúde, por meio da Coordenação-Geral de Média e 
Alta Complexidade (CGMAC/DARAS/SAS/MS), avaliará a documentação 
encaminhada pela Secretaria de Saúde interessada, sendo que poderá 
realizar vistoria "in loco" a qualquer tempo para avaliação do cumprimento 
ou não dos requisitos exigidos parahabilitação. 
O Ministério da Saúde poderá efetuar diligências e solicitar do 
requerente documentos e outras providências para subsidiar a análise do 
pedido de habilitação. 
Em caso de manifestação favorável da CGMAC/DARAS/SAS/MS a 
respeito do pedido de habilitação, a Secretaria de Atenção à Saúde 
(SAS/MS) adotará as providências para a publicação de portaria de 
habilitação do estabelecimento hospitalar. 
 
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39 
Em caso de manifestação desfavorável da CGMAC/DARAS/SAS/MS, 
a SAS/MS comunicará, por expediente físico, o resultado da análise à 
Secretaria de Saúde interessada. 
 
 
6 MONITORAMENTO EAVALIAÇÃO 
O Ministério da Saúde monitorará e avaliará periodicamente o 
atendimento contínuo dos requisitos de habilitação pelos estabelecimentos 
hospitalares e a efetiva realização dos serviços prestados para manutenção 
do repasse dos recursos financeiros ao ente federativo beneficiário, além 
dos seguintes itens de desempenho dos Centros deTrauma: 
I - cumprimento da Linha de Cuidado aoTrauma; 
 
II - submissão à auditoria do gestor local de saúde; e 
III - regulação integral pelas Centrais deRegulação. 
O monitoramento e a avaliação será realizado com periodicidade 
máxima de 1 (um) ano, a partir do início do repasse de recursos financeiros 
previsto nesta Portaria. 
Os Centros de Trauma poderão ser monitorados, em caráter 
complementar, da seguinte forma: 
I - visitas "in loco" pelas Secretarias de Saúde estaduais, Distrital e 
municipais, bem como pelo Ministério da Saúde;e 
II - atuação, quando couber, do Sistema Nacional de Auditoria(SNA). 
 
O repasse do incentivo financeiroserá imediatamente interrompido 
quando constatada, durante o monitoramento, a inobservância dosrequisitos 
de habilitação e das demais condiçõesprevistas. 
Uma vez interrompido o repasse do incentivo financeiro, novo pedido 
somente será deferido após novo procedimento de habilitação de Centro de 
 
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40 
Trauma, em que fique demonstrado o cumprimento de todos os requisitos 
previstos nesta Portaria, caso em que o 26 custeio voltará a ser pago, sem 
efeitos retroativos, a partir do novo deferimento pelo Ministério da Saúde. 
6.1 AÇÕES DAENFERMAGEM 
Os serviços de Urgência e Emergência podem ser fixos a exemplo das 
Unidades de Pronto Atendimento e as emergências de hospitais ou móveis 
como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Ainda, podem 
ter diferentes complexidades para atendimento de demandas urgentes e 
emergentes clínicas e cirúrgicas em geral ou específicas como unidades 
cardiológicas, pediátricas e traumatológicas. 
O importante é que, independente da complexidade ou da 
classificação do serviço, existem 5 coisas imprescindíveis que todo 
Enfermeiro de Urgência e Emergência deve saber. 
 
Acolhimento e Classificação de Risco: 
 
O acolhimento do paciente e família na prática das ações de atenção 
e gestão nas unidades de saúde tem sido importante para uma atenção 
humanizada eresolutiva. 
A classificação de risco vem sendo utilizada em diversos países, 
inclusive no Brasil. Para essa classificação foram desenvolvidos diversos 
protocolos, que objetivam, em primeiro lugar, não demorar em prestar 
atendimento àqueles que necessitam de uma conduta imediata. Por isso, 
todos eles são baseados na avaliação primária do paciente, já bem 
desenvolvida para o atendimento às situações de catástrofes e adaptada 
para os serviços de urgência¹. O Enfermeiro deve estar além de acolher o 
paciente e família, estar habilitado a atendê-los utilizando os protocolos de 
classificação de risco. 
Suporte Básico (SBV) e Avançado de Vida (SAV): 
 
A parada cardiorrespiratória é um dos eventos que requerem 
atenção imediata por parte da equipe de saúde e o Enfermeiro tanto dos 
serviços móveis quanto dos fixos de urgência e emergência devem estar 
aptos. 
O protocolo American Heart Association (AHA) é a referência de 
SBV e SAV utilizado no Brasil. A AHA enfatiza nessa nova diretriz sobre a 
RCP de alta qualidade e os cuidados Pós-PCR². O SBV é uma sequência 
de etapas de atendimento ao paciente em risco iminente de morte sem 
realização de manobras invasivas e o SAV requer procedimentos invasivos 
e de suporte ventilatório ecirculatório³ 
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41 
 
 
Atendimento à Vítima de Trauma: 
 
Os acidentes automobilísticos e a violência são as maiores causas 
de morte de indivíduos entre 15 e 49 anos na população das regiões 
metropolitanas,superandoasdoençascardiovasculareseneoplasias4. 
Por isso, o enfermeiro vai se deparar com vítimas de trauma nas 
urgências e emergências e deverá estar habilitado a agir de acordo com os 
protocolos de Atendimento Pré-Hospitalar e Hospitalar ao Trauma. 
 
 
Assistência ao Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e ao Acidente 
Vascular Encefálico (AVE): 
 
As doenças cardiovasculares representam uma das maiores causas de 
mortalidade em todo o mundo e O IAM é uma das principais manifestações 
clínicas dadoençaarterial coronária5. 
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das maiores causas de 
morte e incapacidade adquirida em todo o mundo. Estatísticas brasileiras 
indicam que o AVC é a causa mais frequente de óbito na população adulta 
(10% dos óbitos) e consiste no diagnóstico de 10% das internações 
hospitalares públicas. O Brasil apresenta a quarta taxa de mortalidade por 
AVCentreos países da AméricaLatinaeCaribe6. 
Então, o Enfermeiro precisa estar apto a realização da avaliação 
clínica para identificação e atendimento precoce do IAM e AVE ou AVC e 
prevenção de complicações. 
 
 
Assistência às Emergências Obstétricas: 
 
As principais causas de morte materna no Brasil são por hemorragias 
ehipertensão7. O Enfermeiroprecisa saber comoidentificar precocemente a 
pré-eclâmpsia e eclampsia, bem como as hemorragias gestacionais e 
uterinas, pois é uma demanda constante dos serviços de urgência e 
emergência e até mesmo os que não são referência em atendimento 
gestacional. 
 
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42 
6.2 ESCALA DEGLASGOW 
A Escala de Coma de Glasgow é amplamente utilizada por diversos 
profissionais da saúde, especialmente por aqueles que trabalham no âmbito 
hospitalar, com o intuito de definir o estado neurológico de pacientes a partir 
da análise de seu nível de consciência. É uma ferramenta bastante útil para 
traçarmos prognósticos da vítima e prevenirmos eventuais sequelas. 
Em 2018, essa escala sofreu algumas modificações importantes na sua 
aplicação, com o intuito de que fossem obtidas informações mais precisas 
sobre o prognóstico do paciente. 
 
Confira, agora, as mudanças que foram realizadas na nova Escala de Coma 
de Glasgow: 
 
 
Inclusão da reatividade pupilar nos critérios de avaliação: 
 
Na antiga versão da escala, os únicos critérios avaliados eram: 
abertura ocular, resposta verbal e resposta motora. 
 
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43 
Agora, na nova versão, foi incluída a Reatividade Pupilar, ou seja, a 
reatividade da pupila à luz. Ao contrário dos outros critérios, este é 
pontuado de forma decrescente: o pior resultado apresenta a maior 
pontuação. Assim, teremos a seguinteatribuição: 
 
 
2 pontos – Nenhuma reatividade em ambas as pupilas 
1 ponto – Sem reação em apenas uma das pupilas 
0 pontos – Caso as duas pupilas estejam funcionando normalmente. 
 
Mudança no score total: 1 a 15 pontos: 
 
Na antiga versão da Escala de Coma de Glasgow, a pontuação 
variava de 3 a 15 pontos. 
Agora, na nova versão, a escala varia de 1 a 15 pontos. 
 
Isso acontece porque, na nova aplicação, pontuaremos normalmente 
todos os outros critérios e, após a nota final, o score da reatividade pupilar 
será subtraído! 
Como assim? 
 
O cálculo do score será feito da seguinte forma: 
 
Escore final = Abertura ocular [1 a 4] + Resposta verbal [1 a 5] + 
Resposta motora [1 a 6] – Reatividade Pupilar [0 a 2] 
Caso todos os critérios estejam normais, teremos um escore de 15 
(afinal, as pupilas normais significam 0 pontos a menos!). Entretanto, caso o 
paciente apresente a menor pontuação em todos os critérios, teremos o 
escore final de 1! 
 
 
 
 
 
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44 
6.3 CONCLUSÃO 
Em virtude dos fatos, a enfermagem é uma ciência cujo objetivo é a 
implantação do tratamento de doenças e o cuidado ao ser humano, 
individualmente, na familia ou em comunidade de modo integral e holístico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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45 
 
6.4 REFERÊNCIAS: 
 
 
www.ministeriodasaude.com.br26/03/2020 
 
www.scelo.com.br26/03/2020 
 
www.tuasaude.com.br26/03/2020 
http://www.ministeriodasaude.com.br/
http://www.scelo.com.br/
http://www.tuasaude.com.br/

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