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Vias de ativação do Sistema de Complemento

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Vias de ativação doVias de ativação do
Sistema de ComplementoSistema de Complemento
Produzido por Deygiane Xavier
Imunologia
IntroduçãoIntroduçãoIntrodução
01
Clássica - depende de anticorpos
Lectina 
Alternativa
O conjunto das proteínas do SC, se
rganizam em três vias de ativação.
Podem ser ativados de três formas
diferentes, o que haver principalmente
como as ptn do Sc se ligam
inicialmente a superficie de bactérias. 
As vias são:
Observamos que a via clássica começa com
a ptn C1q que está associada as ptn C1r e
C1s.
 
Observamos que embora sejam três vias
diferentes, todas elas confluem para o
componente comum que é o C3. A partir
desse componente, tem-se a porção final
das vias de ativação (comum as três vias)
que vai resultar no MAC - complexo de
ataque a membrana, causando a lise. 
As ptn do SC, não se ligam
diretamente a bactéria. É necessário
que primeiro os patogenos sejam
ligados por anticropos. Depois as ptn
do SC se ligam a porção Fc dos
anticorpos e são ativadas. 
A via das lectinas são ptns da familia
das lectinas que se ligam a carboidratos
presentes na superficie das bacterias,
principalmente resíduos do carboidrato
manose.
A via Alternativa, se liga a qualquer
componente molecular que esteja
presente na superfície do patógeno. 
As primeiras vias que surgiram foram a
das lectinas e a alternativa, no
desenvolvimento do sistema imune. 
Vias de AtivaçãoVias de AtivaçãoVias de Ativação
Produzido por Deygiane Xavier
02
3 tipos de subunidades: C1q, C1r e
C1s
Em cada complexo C1qrs:
_2 moléculas C1r e C1s e uma de C1q
_Existem 6 subunidades identicas
Então no complexo todo são 12 C1r,
12 C1s e 6 C1q. 
Como vimos anteriormente para a
ativação é necessário que haja anticorpo
na superfície do patógeno. 
O componente C1q2r2s se liga as
porção Fc da IgM.
Outra imunoglobulina que pode se ligar
a superfície de bactérias e ser alvo de
ligação das ptn da via clássica do SC são
as IgG. Nesse caso, para ocorrer a
ligação ele se liga a duas unidades
diferentes de IgG. 
A IgM pentamérica tem mais pontos de
ligação a superfície de um patógeno do
que a IgG, sendo melhor para ativar aos
SC. 
Complexo C1Complexo C1Complexo C1
Via ClássicaVia ClássicaVia Clássica
A Ativação da via clássica começa com o
componente C1qr2s2 (azul) se liga a
porção Fc dos anticorpos (verde) ligados
aos patógeno. Ao ocorrer a ligação,
ocorre uma mudança na conformação
no complexo C1qrs e é ativado um sítio
catalitico desse complexo. Ao ser ativado
esse complexo vai poder atuar sob a
subunidade C4 do sistema de
complemento e vai promover a clivagem
desse componente. Forma-se então, as
subunidades C4a e C4b. O C4b vai ser
ligado ao C2. Essa ligação vai fazer com
que ocorre a clivagem de C2, C2b e
C2a.
Quando ocorre a ligação dos
componentes 4b e b2a forma a enzima
Produzido por Deygiane Xavier
03
C3 convertase. O qual é um complexo
proteico com função enzimática. Esse
complexo vai clivar a C3. 
O complexo C5b678, vai servir de
suporte para o C9. Várias subunidades
C9 vai se ligar a esse ponto inicial
formado por C5b678 e forma-se o
poro. O poro vai permitir a entrada e
saída de liquídos e sais minerais de
dentro da bactéria, formando assim o
complexo de ataque a membrana.
Portanto, o complexo de ataque a
membrana (MAC) é o produto final da
cascata de ativação de ptn do SC e o
resultado final é a lise de bactérias. 
As subunidades formadas durante essa
cascata vão ter outras funções dentro do
SC. 
O C3 vai se ligar a C3 convertase e vai
ser clivado, dando origem a C3a e C3b. 
O C3b se liga as subunidades 4b e 2a e
forma o complexo C4b2a3b, que é
chamado de C5 convertase. 
A C5 convertase é um complexo
proteico com função enzimática que vai
atuar sob C5. 
Atuando sob C5, a C5 é clivada
formando a subunidade C5a e C5b.
A C5b se liga na superfície do patógeno
e serve de suporte para a ligação de
outras subunidades do sistema de
complemento. 
C5b vai ser ligado aos componentes C6
e C7, formando o complexo proteico
C5b67. Esse complexo serve de suporte
para o componente C8, formando o
complexo C5b678, formando o inicio
do complexo de ataque a membrana. 
Começa com a ligação da ptn MBL a
resíduos de manose, ocorrendo a
ativação do complexo C3 convertase.
Gerando a formação da C5 convertase
que gera a formação do complexo de
ataque a membrana. 
Vias das LecitinasVias das LecitinasVias das Lecitinas
Via AlternativaVia AlternativaVia Alternativa
Começa diretamente com a ligação de
C3 na superfície da membrana,
formando o complexo C3 convertase
com outras subunidades. Gerando a
formação da C5 convertase que gera a
formação do complexo de ataque a
membrana. 
Produzido por Deygiane Xavier
04
Portanto, a via clássica facilita a ativação
da via das lecitinas. 
As três vias ocorrem simultaneamente.
Primeiro é ativada a via alternativa, em
seguida é ativada as vias das lecitinas e
por último a via clássica. 
As vias alternativas e das lecitinas são
consideradas como componentes da
imunidade inata, pois não precisam ter
ativação de linfócitos (anticorpos) para
serem ativadas. Iniciando no primeiro
momento da infecção. 
A via clássica, tem que ter proução de
anticopos, o que demora em torno de
14-21 dias após a infecção.
Depois que ocorre a formação de
anticorpos, haverá várias subunidades de
C3 sendo clivada. Desta forma, a própria
ação da via clássica acaba amplificando
a via alternativa, pois haverá mais
disponibilidade de componentes C3b
livres para iniciar o processo da C3
convertase pelas via alternativa.

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