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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUÍZ DE FORA CAMPUS AVANÇADO GOVERNADOR VALADARES CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA QUALIDADE DE ÁGUAS JÚLIA BARBOSA GIL STTEPHANNE KATIELY SILVA DE PAULA TAINARA SOARES DOS SANTOS VANUZA FLORÊNCIO AULA PRÁTICA 3: DETERMINAÇÃO DE pH, TURBIDEZ, CONDUTIVIDADE E SÓLIDOS TOTAIS DISSOLVIDOS. Profª. Andreia Peraro do Nascimento GOVERNADOR VALADARES 2021 1.INTRODUÇÃO No Brasil, os padrões de potabilidade da água foram implementados para garantir a vigilância da qualidade da água e impedir possíveis riscos à saúde humana, alguns destes parâmetros são obrigatórios, tal como o pH, e outros não, como a quantificação de íons cloreto. O pH além de ser um dos principais indicadores, também é o mais comum em diversas outras avaliações. Todavia, se tratando de água potável é exigido pelo Ministério da Saúde, que seu valor nas redes de abastecimento esteja entre 6,0 a 9,5. Além deste parâmetro, outros como a turbidez, condutividade e sólidos totais dissolvidos podem ser avaliados. A turbidez indica o grau de atenuação que um feixe de luz sofre ao atravessar a água, e é causada principalmente pela erosão dos solos em época das chuvas. Este parâmetro interfere principalmente no tratamento das águas devido a necessidade de utilização de uma quantidade maior de produtos químicos. O valor máximo de turbidez permitido para água tratada é de 1 NTU. A água é um solvente que possui a capacidade de conduzir uma corrente elétrica, e esta capacidade é denominada condutividade, por não oferecer riscos à saúde humana e seu padrão ainda não foi definido pelas portarias nacionais. O total de sólidos dissolvidos pode afetar a cor, o cheiro e o sabor da água, e apesar da maioria das substâncias dissolvidas não serem prejudiciais à saúde humana, elas podem levar à inutilização ou não consumo pelas pessoas, mesmo que seja considerada segura. Segundo o Ministério da Saúde através da Portaria nº 888/2021, é permitido no máximo 500 mg/L de sólidos totais. 2.OBJETIVO Determinar a acidez por meio do método potenciométrico; a turbidez através de turbidímetro; a condutividade através de condutivímetro; e a concentração de sólidos totais dissolvidos em uma amostra de água potável de bebedouro e de torneira. 3.RESULTADOS E DISCUSSÕES Resultados das análises das amostras: Amostra(s) pH Turbidez Condutividade Sólidos Totais bebedouro 3º andar 6,20 0,95 NTU 73 µS/cm 36,90 mg/L torneira 6,44 0,68 NTU 74,22 µS/cm 37,5 mg/L Para a leitura das amostras, todos os equipamentos foram inicialmente calibrados seguindo instruções da docente sem intercorrências. Analisando os valores obtidos pela leitura e comparando-os com os exigidos na literatura, tal como a Portaria nº 888/2021 e a Portaria n.º 518/2004, pode-se observar que o pH de ambas as amostras estão dentro do estabelecido pelas normas, bem como a turbidez, onde o valor máximo permitido para água tratada é de 1 NTU. Os valores de condutividade obtido não podem ser descritos como dentro dos estabelecidos pelas portarias, pois seu padrão ainda não foi definido pela tal. A quantidade de sólidos totais está reduzida, o que se torna gratificante. Fazendo uma comparação entre os valores dos parâmetros de ambas as amostras, podemos observar que a água de torneira apresentou todos os parâmetros com valores maiores do que a água de bebedouro, com exceção da turbidez. Não é possível determinar com precisão o motivo do resultado, mas podemos considerar a diferença entre os recipientes onde a água é distribuída, que pode alterar alguns aspectos da água. 5.CONCLUSÃO Através dos dados foi possível verificar se as amostras de água do bebedouro e da torneira estavam dentro dos parâmetros. Para as amostras, os resultados das análises foram satisfatórios, pois atenderam os critérios estabelecidos pelas normas, com exceção da condutividade. Portanto pode-se afirmar que o objetivo desta prática foi alcançado. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA. INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos. 1ªedição digital. São Paulo, Instituto Adolfo Lutz, 2008, 1020p.
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