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Anatomia pélvica e Mecanismo de Parto

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Obstetrícia Anna Victória T17 
 
1 
 
DEFINIÇÃO 
• Conjunto de movimentos e fenômenos ativos 
e passivos do feto durante a sua passagem 
pelo canal de parto (a maioria desses 
fenômenos são ativos, apenas a última etapa 
do mecanismo de parto é passiva, nós 
(assistência) que fazemos essa etapa, as 
demais são feitas pelo feto durante a 
trajetória no canal de parto) 
• Características de formas e tamanhos da 
pelve materna e do produto conceptual → 
facilitam a progressão do Trabalho de Parto 
• Contrações uterinas: força motriz (para ter 
um trabalho de parto ativo e que evolua 
precisamos associar duas coisas: dilatação 
cervical (dilatação do colo do útero) 
associado a essa força motriz que ajuda o 
útero a contrair, dilatar e o bebê descer) 
• PARTO: fisiológico x complexo x assistência 
adequada 
 
ANATOMIA DA PELVE FEMININA 
• Órgãos genitais externos: 
 
• Monte pubiano: protege e ajuda a dar uma 
sustentação a pelve óssea, é recoberto por 
uma pilificação. Essa pilificação é maior na 
parte de cima e mais escassa nas laterais 
• Prepúcio clitoriano: área sensitiva que fica 
entre o monte pubiano e o glande do clitóris 
(área sensitiva bem inervada) 
• Grandes lábios (lábio maior): proteção do 
óstio vaginal 
• Pequenos lábios (lábio menor): proteção do 
óstio vaginal 
• Óstio vaginal: recoberto pelas carúnculas 
hímenais. Através do óstio vaginal temos o 
coito, e é por onde sai o produto do ciclo 
menstrual 
• Glândulas parauretrais (acima do ostio 
vaginal): são as glândulas de Skene, ajudam 
na lubrificação vaginal, a manter a vagina 
úmida 
• Meato uretral (acima das glândulas de 
Skene): por onde sai a urina 
• Recobrindo o óstio vaginal temos o hímen e 
depois as carúnculas hímenais. Depois da 
primeira relação sexual, onde o hímen é 
rompido, a carúncula hímenal fica sustentada 
na lateral 
• Orifício da glândula de Bartholin: a glândula 
de Bartholin é a glândula principal 
responsável pela lubrificação vaginal e essa 
glândula pode inflamar/ infeccionar em 
algum momento, formando abcessos de 
Bartholin (Bartholinites). Das glândulas 
vaginais é a mais importante para a 
lubrificação vaginal 
• Vestíbulo vaginal 
• Rafe do períneo ou corpo perineal (entre a 
região do óstio vaginal e a região do ânus): 
espaço recoberto por pele e músculo 
• Esfíncter anal (parte posterior) 
Da anatomia dos órgãos externos genitais esses são 
os mais importantes, são órgãos envolvidos no 
mecanismo de parto, são órgãos envolvidos, por 
exemplo, numa laceração de parto normal etc. 
 
 
2 
 
Assoalho Pélvico: 
A parte de sustentação é formada por 2 
grupos de músculos 
Diafragma Pélvico → 
1. Músculo levantador do ânus: 
Acima do Urogenital 
- Pubococcígeno 
- Puborretal 
- Iliococcígeno 
2. Músculo Isquiococcígeno: 
Espinha isquiática → sacro ou cóccix 
 
Diafragma Urogenital → 
1. Transverso superficial do períneo – mais 
superficial de todos 
2. Bulboesponjoso 
3. Isquiocavernoso 
4. Esfíncter externo do ânus 
 
ATENÇÃO 
1. Levantador do ânus – sai da espinha 
isquiática e se insere púbis ao cóccix 
2. Isquiococcígeno – espinha isquiática ao sacro 
e cóccix 
3. Transverso superficial do períneo (grupo 
muscular mais externo, ajuda na sustentação 
da parte pélvica) – tuberosidade isquiática ao 
centro tendíneo do períneo 
4. Bulboesponjoso – centro tendíneo ao 
períneo à raiz do clitóris 
5. Isquiocavernoso – tuberosidade isquiática ao 
arco púbico e ramos do clitóris 
 
 
 
Órgãos genitais internos: 
 
• O útero é formado por um músculo externo 
chamado miométrio, é esse miométrio vai 
contrair através das forças motriz uterinas 
para ajudar o concepto (o recém-nascido) a 
iniciar as etapas de mecanismo de parto 
• Endométrio: recobre o útero por dentro 
• Canal endocervical: é formado pelo esfíncter 
ou orifício externo do colo do útero 
(conseguimos ver através do exame 
especular) e o esfíncter ou orifício interno do 
colo do útero (não conseguimos ver, mas 
conseguimos medir através de uma US 
transvaginal) → composto pelo colo do 
útero. O orifício interno e externo do colo do 
útero que vão dilatar durante o trabalho de 
parto para poder fazer a dilatação completa, 
ajudar o bebê a descer e a nascer 
• Vagina: músculo vaginal 
• Ovários: o ovário é ligado ao útero através do 
ligamento útero ovário de um lado e de outro 
• A trompa ou tuba uterina se divide em quatro 
partes: região intramural (bem do início), 
ístmica, ampular (maior parte, onde 
acontece a fecundação) e infundibular (parte 
final) 
3 
 
• As fimbrias repousam sobre os ovários 
• A maior parte das gravidezes ectópicas (fora 
do útero) acontecem a nível de tubas 
uterinas. A maior parte das gestações que 
acontecem nas tubas uterinas, cerca de 80-
90%, acontecem na região ampular 
• Gestação ectópica pode ocorrer em qualquer 
lugar fora do útero, pode ser em cicatriz 
uterina de cesariana anterior, ovário, região 
de colo de útero, na parte externa do útero. 
Portanto, a implantação pode acontecer de 
forma ectópica em qualquer lugar, porém a 
principal localização das fertilizações 
ectópicas são tubas uterinas e dentro da tuba 
a principal localização é a região ampular. 
 
Pelve Óssea: 
 
 
• Separadas pela linha inominada: do 
promontório sacral até a margem superior da 
sínfise púbica. 
 
Bacia maior ou anatômica (a nível das cristas ilíacas, 
maior diâmetro da pelve feminina) 
• Limites: Anterior - músculos da parede 
abdominal/ Posterior - coluna vertebral/ 
Lateral - fossas ilíacas internas 
• Diâmetros: 
✓ Transversos: biespinha; bicrista; 
bitrocantérico 
✓ Anteroposterior: sacropúbico ou 
Cojugata Externa ou Diâmetro de 
Baudelocque 
 
 
Bacia menor ou obstétrica: 
• Estreitos: Superior, médio e inferior 
 
 
✓ Contornadas/ separadas pelas linhas 
inominadas. É uma pelve menor. Situa-se 
mais abaixo e internamente do que a 
bacia maior 
✓ Ela é formada pelo: estreito superior, 
estreito médio e estreito inferior. 
 
 Estreito superior (formado por três conjugatas): 
• Conjugata são linhas (diâmetros) que vão sair 
do promontório e se inserir na sínfise púbica. 
Ajudam no mecanismo de parto e a ter uma 
ideia se aquele mecanismo de parto está 
4 
 
evoluindo ou não bem, mas elas não dizem 
se vai dar para ter parto normal ou não. 
• Conjugata vera anatômica 11cm (vermelho) 
– promontório até bora superior de sínfise 
púbica 
• Conjugata vera obstétrica 10,5 cm (verde) – 
promontório até a face posterior da sínfise; 
mais curta; impactar → atenção com essa 
Conjugata por ela ser a mais curta pode ter 
impactação durante o mecanismo de parto! 
• Conjugata diagonalis = (Conjugata vera 
obstétrica) + 1,5 = 12 cm (lilás). 
 
• Pelvimetria 
Hoje em dia está entrando em desuso! 
 
 
• Externa – medida do diâmetro bituberoso 
• Interna – toque vaginal: conjugada diagonalis 
- 1,5 cm = obstétrica (servia para ver se 
aquela paciente era apta ao parto normal) 
 
Estreito Médio: 
 
• Maior estreitamento do canal de parto 
• Diâmetros: 
- Anteroposterior: Sacro médio-púbico; 
- Transverso: Bi- isquiático: 10, 5 cm: maior 
estreitamento do canal de parto 
 
Estreito Inferior: 
• Anteroposterior: Cóccix-subpúbico – 
Conjugata exitus (gira em torno de 9,5 cm e 
ajuda a dar sustentação dessa parte 
anteroposterior) 
• Transverso: Bituberoso 
 
Tipos de pelve: 
• A pelve ginecóide é que se tem mais sucesso 
com parto normal. A pelve ginecóide é 
aquele pelve que é arredondada e apresenta 
um diâmetro anteroposterior e um diâmetro 
transverso concordante entre si (não são 
muito longos, não são muito achatados e não 
são muito extensos, são proporcionais entre 
si). É a pelve mais comum entre as mulheres. 
• A pelve andróide é aquela pelve que tem a 
forma de um coração, mas na parte de baixo 
tem um formato enviesado e em cima um 
formato mais arredondado.Essa pelve é mais 
comum no sexo masculino e apresenta um 
diâmetro anteroposterior um pouco maior 
que o diâmetro transverso. 
• A pelve antropóide é aquela pelve que ela é 
maior no diâmetro anteroposterior, é uma 
pelve mais longilínea e o diâmetro transverso 
é um pouco menor. 
5 
 
• A pelve platipelóide é uma pelve que é mais 
esticada e achatada, o diâmetro transverso é 
um pouco maior, mais esticado que o 
diâmetro anteroposterior. É uma pelve mais 
arredondada e lateralizada. 
 
RELAÇÕES ÚTERO-FETAIS 
1. Atitude 
• Relação das diversas partes fetais 
entre si 
- O bebê normalmente se encontra 
numa atitude chamada Buda: face-
mento, flexão da coluna para frente, 
membros-flexão-anterior; 
 
• Maior parte: flexão generalizada 
• Aspecto ovóide – Extremidades todas 
fechadinhas encurvadas para frente 
entre si 
• Anômalas: extensão da coluna e 
deflexão do polo cefálico 
• Apresentações defletidas (o que 
ajuda identificar é o exame do toque 
vaginal) 
1. Defletida 1º grau (se o bebê rodar 
direitinho e evoluir bem nasce de 
parto normal) 
- Fontanela bregmática 
- Sutura sagitometópica 
2. Defletida 2º grau (muito difícil 
nascer de parto normal, pois não 
faz a rotação adequada e impacta 
na parte da testinha) → mais 
provável cesárea! 
-Glabela ou raiz do nariz 
- Sutura metópica 
3. Defletida 3º grau (nasce de parto 
normal, mas dá muito trabalho) 
- Mento 
- Linha facial. 
 
 
2. Situação 
• Relação do maior eixo uterino e feral 
(longitudinal, transverso e oblíquo) 
• Termo (37-40 semanas) = longitudinal 
→ só pode ter 2 tipos de 
apresentação: cefálica ou pélvica. 
 
3. Apresentação 
• Região fetal que ocupa o estreito 
superior (cefálico, pélvico, córmico, 
dorso, composta) 
- Para situações longitudinais: 
apresentações cefálica ou pélvica 
Para situações transversas: 
apresentações córmico ou de dorso 
- Oblíquo: não tem apresentação 
definida. 
• Procidência (quando algo passa na 
frente da apresentação, 
normalmente a procidência é de 
membro, por exemplo, é quando o pé 
sai primeiro no lugar de ser a cabeça 
do bebê) 
• Composta (apresentação associada a 
um membro, por exemplo, a cabeça 
que é a apresentação cefálica com a 
mãozinha) 
 
 
6 
 
 
Apresentação pélvica 
• Completa: quando o bebê está todo fletido 
(pernas e coxas fletidas) – figura B 
• Incompleta: hiperflexão (figura A) ou 
procidência de membro (nádegas, joelho, 
pés) – figura C 
• Atenção – Córmico ou aquele bebê que está 
de dorso/transverso não insinua, pois ele não 
consegue entrar no canal de parto. 
 
4. Posição 
• Relação do dorso fetal com lado materno 
• Ausculta dos batimentos cardíacos fetais. 
 
Variedade de posição da apresentação fetal: 
A primeira letra – Ponto de referência da 
apresentação fetal 
• O (occipício); B (bregma); N (naso); M 
(mento); S (sacro); A (acrômio) 
Segunda letra – Lado materno para onde está 
voltado o ponto de referencia fetal 
• Direita (D); Esquerda (E)/ suprimida nas 
apresentações anteroposteriores 
Terceira letra – ponto de referencia ósseo para o 
qual está voltado o ponto de referência fetal 
• A (anterior – eminencia ileopectínea); T 
(transversal; *suprimida); P (posterior ou 
púbis); S (sacro) 
 
 
MECANISMO DE PARTO 
• O mecanismo de parto é composto por seis 
etapas sucessivas, onde uma depende da 
outra para ter o bebê desde a insinuação até 
o desprendimento do ovóide córmico 
1- Insinuação 
2- Descida 
3- Rotação interna 
4- Desprendimento cefálico 
5- Rotação externa 
6- Desprendimento do ovóide córmico 
• As cinco primeiras etapas são passivas, onde 
o bebê faz o trabalho sozinho dentro do 
trajeto do canal de parto, com a força do 
músculo, da anatomia pélvica, das 
conjugatas, então, essas etapas acontecem 
de forma espontânea e sucessivamente. O 
bebê faz essas etapas de forma ativa e nós 
acompanhamentos de forma passiva. 
• A sexta etapa é a que realmente intervirmos 
de forma ativa, que é fazer o parto 
propriamente dito. 
 
INSINUAÇÃO 
• É quando o maior diâmetro do bebê, ou seja, 
o maior diâmetro da apresentação fetal ele 
entra no maior estreito da bacia OU é quando 
o bebê entra no estreito superior da bacia. 
 
PLANOS DE DELEE 
 
• São os planos que o bebê percorre durante 
sua insinuação e sua descida 
• Plano de Delee 0: momento em que o bebê 
insinua. Nível das espinhas isquiáticas. 
7 
 
• Se o plano de Delee 0 for ao nível das 
espinhas isquiáticas tudo o que for para cima 
(-1, -2, -3) está mais longe do bebê nascer e 
tudo que for para baixo vai estar mais perto 
do bebê nascer (+ 1, +2, +3) 
• Os planos de Delee são os diâmetros que o 
bebê vai percorrer desde quando ele insinua 
até sua descida fetal. Os planos de Delee são 
gradações em centímetros, onde o plano 0 é 
o momento em que o bebê insinua e a 
referência do plano 0 de Delee são as 
espinhas isquiáticas 
• Como ver os planos de Delee? Através do 
exame de toque vaginal 
• Móvel: > -3 cm 
• Fixa: -3, -2, - 1 cm 
• Insinuada: 0 cm 
• Fortemente insinuada: +1, +2, +3 cm 
• Baixa: +4, +5 cm (quando o bebê já está 
quase nascendo → apresentação bem baixa) 
 
SINCLITISMO E ASSINCLITISMO 
• Podem ser identificadas durante o 
mecanismo de parto, durante o momento da 
insinuação 
• Parto cesárea é a via de escolha nesses casos! 
 
• Sinclitismo – sutura sagital equidistante do 
púbis e do sacro (é como se a cabeça ficasse 
barrada e ela não conseguisse insinuar, nem 
progredir, descer, rodar) → não conseguimos 
nesse caso ter progressão do mecanismo de 
parto (figura A) 
• Assinclitismo – (anterior e posterior em 
relação a cabeça) 
• Anterior = obliquidade de Nagele – sutura 
sagital próxima ao sacro (figura C) 
• Posterior = obliquidade de Litzmann – sutura 
sagital próximo ao púbis (figura B) 
 
 
DESCIDA 
• Passagem do polo cefálico do estreito 
superior ao estreito inferior da pelve 
materna 
 
ROTAÇÃO INTERNA 
• Objetiva coincidir o diâmetro 
anteroposterior do polo cefálico com o maior 
diâmetro da bacia materna 
 
DESPRENDIMENTO CEFÁLICO 
• Ocorre com a descida final em posição 
occiptopúbica (OP) até que seja possível a 
exteriorização da cabeça fetal 
 
ROTAÇÃO EXTERNA 
• Assim eu a cabeça sai ela faz um “movimento 
de restituição, leva o occipício a voltar-se a 
posição que ocupava no interior do canal de 
parto. 
• A cabeça volta a ser lateralizada, com 
diâmetro biparietal que é o diâmetro que 
insinuou para poder ter a rotação do 
ombrinho 
• Rotaciona o ombro 
8 
 
DESPRENDIMENTO DO OVÓIDE CÓRMICO 
• Exteriorização das cinturas escapular e 
pélvica do feto 
 
 
 
FENÔMENOS PLÁSTICOS DO POLO CEFÁLICO 
• Cavalgamento ósseo: reduz o diâmetro 
cefálico para insinuação e descida 
 
 
• Bossa serossanguínea: transudação dos 
vasos que ocupam espaço entre a derme e o 
periósteo do crânio ou da face fetal. 
 
• São fenômenos que se resolvem 
espontaneamente entre 7-28 dias e a 
estrutura cefálica volta a ser normal 
 
APRESENTAÇÕES PÉLVICAS 
 
• Incidência de 3 a 4% (a termo) 
• A frequência é tanto maior quando menor for 
a Idade Gestacional (IG) – quanto maior a 
idade gestacional maior é a tendência de o 
bebê ficar cefálico! 
• Tipos: 
✓ Pélvica completa: flexão generalizada 
(figura B) 
✓ Pélvica incompleta: modo de nádegas 
ou agripina – coxa fletida sob tronco e 
pernas estendidas 
✓ Pélvica incompleta: modo de joelho 
ou de pé – uma ou ambas as coxas 
estendidas. 
 
 
Versão cefálica externa (mecanismo de parto): 
• Fazemos algumas manobras tentando 
rotacionar o bebê pélvico para que ele se 
transforme em cefálico. 
 
 
9 
 
• Diferem das apresentações cefálicas pela 
ordem do desprendimento das extremidades 
fetais 
1. Insinuação do polo pélvico 
2. Descida 
3. Rotação interna 
4. Desprendimento das espáduas 
5. Desprendimento do polo cefálico 
 
APRESENTAÇÕES CÓRMICAS 
• Incidência 0,3% 
• Situações transversas: maior eixo fetal 
perpendicular (fazendo um ângulo de 90º) ao 
maior eixo materno 
• Mais frequentesquanto menor a Idade 
Gestacional (IG) 
• O parto vaginal é impossível, salvo nos casos 
em que os fetos são bem pequenos (esses 
bebês não conseguem insinuar, descer e 
rotacionar → o maior diâmetro desses bebês 
quando eles estão atravessados (na forma 
transversa) vai ser muito maior que o estreito 
superior da pelve materna)

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