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TCC - LUDICIDADE

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Prévia do material em texto

FACULDADE FARESE 
 
 
 
 
 PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL, CLÍNICA E EDUCAÇÃO ESPECIAL 
 
 
 
 
CAMILA SABINO DA SILVA 
 
 
 
 
 
LUDICIDADE COMO FERRAMENTA FACILITADORA NO APRENDIZADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARACRUZ 
2021 
 
 
 
 
 
 LUDICIDADE COMO FERRAMENTA FACILITADORA NO APRENDIZADO 
 
 
Camila Sabino da Silva1 
 
 
 
Declaro que sou autor Camila Sabino da Silva¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também 
que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja 
parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e 
corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações 
empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho. 
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, 
e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. 
(Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). 
 
 
 
RESUMO- A finalidade deste trabalho é observar alguns tópicos que orientam a escolha do tema e do 
obstáculo principal: as crianças brincam por quê? E de que maneira? Qual é a relação de ludicidade no 
processo de ensino e aprendizado? Como a ludicidade, por intermédio da formação do pedagogo 
intervém neste processo. Isto requer um amplo estudo teórico a respeito dos procedimentos voltados 
para a definição histórica de criança, do ponto de vista sobre o cuidar, noções sobre as instituições 
escolares e disserta o tema primordial a respeito da ludicidade e especialistas que preservam esta 
alegria do lúdico como uma diversidade instrumental que pode ser contextualizada e também influencia 
na evolução cognitiva, social e aprendizagem dos discentes, agindo de maneira criativa, na relação entre 
discentes e docentes no decorrer do ensino e aprendizagem. Portanto o lúdico auxilia no 
aperfeiçoamento da educação, podendo ser dinâmica e crítica, em conformidade com a necessidade e 
realidade da sala de aula e, ao lado do professor, expande probabilidades que possa permitir aos alunos 
vivenciar situações para interceder no ensino, como a relevância de um professor fazendo a mediação 
desta relação de ensino aprendizado com o lúdico. 
 
 
PALAVRAS-CHAVE: Ludicidade. Aprendizagem. Psicopedagogia. 
 
 
 
1 camilhinha_sabino@hotmail.com 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O tema “Ludicidade Como Ferramenta Facilitadora no Aprendizado” apresentado 
neste trabalho tem como objetivo oportunizar por intermédio dos jogos e brincadeiras 
que é possível colaborar para que tenha um método de aprendizado que pode facilitar 
no crescimento psicomotor do aluno. Pesquisas e estudos mostram que as tarefas 
incluindo a ludicidade como alicerce encaminhador da educação, vem modificando o 
desenvolvimento no campo de educação como realidade psicopedagógica 
organizacional. 
Referente ao tema proposto é de extrema relevância possuir as rotinas lúdicas 
como instrumentos permanentes de estudo e execução, pois além de resgatar valores 
culturais amplia o conhecimento, e cria vínculo com uma proposição para valorizar a 
educação em todos os sentidos. Porém, que tenha os objetivos que transpassam as 
habilidades da ludicidade, é necessária responsabilidade em grupo de toda a equipe 
que faz parte da organização como docentes, psicopedagogos, diretores, entre outros, 
em empenhar-se com austeridade, explorando novas oportunidades para poder 
produzir um ensino de qualidade e eficiência para vivência dos seus discentes. 
Entretanto, a finalidade é pesquisar a eficiência do aproveitamento da 
brinquedoteca no encorajamento do aprendizado na educação, averiguar as 
fundamentais adversidades descobertas pelos docentes na junção com o brincar e 
educar, averiguar a aplicação das brincadeiras no desenvolvimento da aprendizagem, 
avaliar as eventuais dificuldades de maneira eficaz e coerente o resultado da execução 
das brincadeiras e jogos na construção do discente. 
As brincadeiras e jogos são ótimas estratégias pedagógicas nas salas de aula, 
visto que possibilitam uma relação de parcerias e grupos, e isso é fator de progresso 
cognitivo, pois no decorrer dos mesmos o aluno estipula decisões, há o conflito com 
seus adversários e reconsidera teus conceitos. O lúdico viabiliza a estruturação do 
desenvolvimento de maneira agradável e cativante, assegurando aos alunos o 
interesse primordial para um aprendizado de qualidade, com bastante imaginação e 
autoconfiança, mesmo para aqueles que manifestam deficiência em sua aprendizagem, 
ou mesmo na obtenção do conhecimento. De certa maneira a ludicidade está presente 
 
 
 
 
e acrescenta um item fundamental na convivência entre os indivíduos, proporcionando 
que a inventividade surja. 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
 
O presente trabalho foi desenvolvido com fundamento em uma pesquisa 
bibliográfica, foram escolhidos livros, artigos e trabalhos acadêmicos para estabelecer 
e entender melhor a pesquisa. 
 
 2.1 Pequeno relato sobre os primeiros tópicos de ludicidade na antiguidade 
 
 A ludicidade faz parte do cotidiano da sociedade desde a pré-história, de acordo 
com estudos o costume de brincar era muito usual na sociedade desde os tempos 
primórdios. Os mais novos aprendiam com os mais velhos as atividades do dia a dia 
que eram consideradas de suma importância para a sustentação e sobrevivência. A 
ludicidade estava relacionada com várias destas tarefas elaboradas por eles tendo 
como exemplo, as lutas, pescarias, caças, danças, etc. As pinturas rupestres e 
esculturas apresentando a sua rotina são alguns exemplos de que a ludicidade já fazia 
parte dos seus modos viventes, produzindo aprendizagens e diversões. Nota-se, então 
que os hábitos e tradições das gerações anteriores eram propagados de acordo com a 
prática do brincar e o seu desenvolvimento de forma espontânea, pois os indivíduos 
nas suas atitudes do cotidiano se divertiam muito. 
 Conforme AGUIAR, (2006, p. 23): 
 
 
 As ações realizadas pelas crianças no desenvolvimento do brincar 
proporcionam o primeiro contato com o meio, e as sensações que produzem 
constituem o ponto de partida de noções fundamentais e dos comportamentos 
necessários à compreensão da realidade. Dentre as várias formas de 
apropriação a luta pela sobrevivência ganha destaque especial. (AGUIAR, 
2006, p. 23) 
 
 
A história nos revela que as tarefas voltadas para a subsistência humana eram 
elaboradas pelas crianças também como uma maneira de aprender. Porque as 
 
 
 
 
preocupações da época eram bastante diferenciadas da contemporânea, visto que, era 
desigual no tamanho e na produção, porém as responsabilidades com o coletivo eram 
da mesma forma que um adulto fazia. Os primórdios passavam por várias barreiras na 
procura por sobreviver, viviam parados, e foi construindo sua história ligada às 
brincadeiras e jogos, de acordo com análises históricas. 
Segundo HUIZINGA, (1971, p. 07) “nas sociedades primitivas as atividades que 
buscavam satisfazer as necessidades vitais, as atividades de sobrevivência, como a 
caça, assumiam muitas vezes a forma lúdica”. 
 Como supracitado, desde a antiguidade a criança encontra-se em contato com as 
brincadeiras, que é, portanto, uma atitude da idade. Diante disso com a ludicidade a 
mesma expande sua criatividade, e por meio das experimentações vivenciadas no seu 
cotidiano, aperfeiçoa habilidades fundamentais para o seu desenvolvimento completo. 
No entanto não se deve pensar em jogos e brincadeiras somente como divertimento, 
uma vez que, além de ser prazerosa e divertida, traz excelentes vantagens e benefícios 
para a criança. 
 Em concordância com Luckesi (2005, p.2) o lúdico é caracterizado pela 
integridade de experimentações vividas pelo indivíduo, em suas palavras:Tomando por base os escritos, as falas e os debates, que tem se desenvolvido 
em torno do que é lúdico, tenho tido a tendência em definir a atividade lúdica 
como aquela que propicia a plenitude da experiência. Comumente se pensa 
que uma atividade lúdica é uma atividade divertida. Poderá sê-la ou não. O que 
mais caracteriza a ludicidade é a experiência de plenitude que ela possibilita a 
quem a vivencia em seus atos. (LUCKESI, 2005, p. 2) 
 
O convívio dos indivíduos com as brincadeiras e jogos é fundamental para o seu 
crescimento, e para que se torne lúdica é importante que incite tua vontade no instante 
da realização. 
 
2.2 Brincadeiras, brinquedos e jogos 
 
A história nos revela que as brincadeiras e jogos já faziam parte do dia a dia do 
ser humano desde os povos ancestrais, na qual sua prática era pela subsistência, 
 
 
 
 
naquela época os brinquedos eram feitos usando itens retirados da natureza. Em todos 
os instantes, desde a infância as brincadeiras, os brinquedos e os jogos encontram-se 
presentes na vida de todos; a ação de jogar, brincar ou manipular um brinquedo aguça 
a curiosidade dos indivíduos em qualquer idade, não só entusiasmo e felicidade, porém 
por estar presente na sua história. 
 Várias brincadeiras, jogos e brinquedos nos levam a lembranças de uma infância 
com muita energia e emoções, porque todo ser humano já possuiu seu brinquedo 
predileto. Nossos ancestrais fabricavam teus próprios brinquedos com objetos bem 
humildes que tinham em suas residências, como a peteca, papagaio, pião, as bonecas 
de pano, dentre outros, não existiam tecnologias como hoje em dia, era tudo fabricado 
a mão, com bastante imaginação e com o decorrer dos anos os brinquedos foram se 
transformando e ficando cada dia mais aprimorado e com várias diversidades, dessa 
forma aconteceu com os jogos e as brincadeiras. 
Em conformidade com MIRANDA (2001, p. 30): 
 
 
 
O jogo pressupõe uma regra, o brinquedo é um objeto manipulável e a 
brincadeira, nada mais que o ato de brincar com o brinquedo ou mesmo com o 
jogo... [...]. Percebe-se, pois que o jogo, brinquedo e a brincadeira têm 
conceitos distintos, todavia estão imbricados ao passo que o lúdico abarca 
todos eles. (MIRANDA 2001, p. 30) 
 
As brincadeiras, os jogos e brinquedos são fundamentais para a evolução do 
desenvolvimento em todos os tempos. No contexto escolar é bastante benevolente 
para o aprendizado, tornando-se essencial para orientar os acolhimentos e 
interferências psicopedagógica. 
 
2.3 O lúdico como facilitador do aprendizado 
 
No processo de ensino-aprendizagem a psicopedagogia é uma grande 
defensora dentro do contexto escolar, pois age de maneira preservativa, portanto é 
natural que alunos especialmente na educação básica manifestem obstáculos no 
aprendizado e precise de assistência especializada para ter sustentação e buscar 
corrigir este obstáculo. E a ludicidade é uma enorme facilitadora na aproximação 
 
 
 
 
psicopedagógica, porque por meio dela a criança que possui dificuldade no 
aprendizado, bem como outras carências, compreenda com mais clareza os 
conhecimentos novos. 
O brincar é de suma importância, pois brincando as crianças se interagem e 
sociabiliza de maneira prazerosa, a ludicidade propicia um aprendizado eficiente e 
significativo para as que manifestam dificuldades em aprender, bem como as que estão 
reaprendendo o que foi desaprendido por causa de alguma condição mórbida. Por 
intervenção das brincadeiras, elas conseguem manifestar tuas emoções mais 
profundas, insatisfações ou felicidade ficam em evidências, seja por fala ou 
expressões. A ludicidade as prepara para as mais variadas funções sociais, deixando-
as mais seguras e confiantes. 
Kishimoto, Santos (1997, p.24), destaca que: 
 
 
Brincando, a criança experimenta, descobre, inventa, aprende e confere 
habilidades. Além de estimular a curiosidade, a autoconfiança e a autonomia, 
proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da 
concentração e atenção. (KISHIMOTO, 1997, p. 24) 
 
 Logo, vê-se que quando a ludicidade é utilizada corretamente como recurso 
psicopedagógico no ambiente escolar, os benefícios são evidentes e progressivos. O 
trabalho psicopedagógico pode der institucional ou clínico, somente o que os difere é o 
local, mas ambos buscam compreender todo o processo da aprendizagem para 
solucionar possíveis dificuldades. Assim diz o Código de Ética da Psicopedagogia 
(Capítulo I – Dos Princípios – Artigo 2º): “A Psicopedagogia é de natureza inter e 
transdisciplinar, utiliza métodos, instrumentos e recursos próprios para compreensão 
do processo de aprendizagem, cabíveis na intervenção’’. 
Este trabalho é enriquecedor e necessário, porém deve estar sempre em 
conjunto com a família e a escola, por estarem todos envolvidos nesse processo de 
aprendizagem da criança. No entanto, o psicopedagogo deve viabilizar “um espaço de 
confiança e criatividade, onde possa dar sentido criativo e lúdico ao trabalho” 
(FERNÁNDEZ, 2001, p.163). Ao considerar essa afirmação, o psicopedagogo assim 
que compreender as dificuldades na aprendizagem da criança, o mesmo não deve se 
 
 
 
 
limitar, o lúdico cria uma interação superior, quebra algumas barreiras que possam 
existir, propiciando também um local acolhedor, aconchegante, onde o aluno terá 
satisfação em aprender. 
Na utilização de jogos e brinquedos, o profissional irá propiciar a interação entre 
aluno e aprendizagem, devido a concentração, afetividade, autoconfiança, socialização, 
inclusão, raciocínio, oralidade, coordenação motora, autoconhecimento, dentre vários 
outros desenvolvimentos. 
 
 
Aprendizes que apresentam dificuldades para aprender, frequentemente, não 
reconhecem o não saber como um requisito para saber. O jogo pode auxiliar no 
enfrentamento de situações desconhecidas que provoquem tensões, na medida 
em que jogar pode aliviá-las, minimizar os erros e as dificuldades. (BARBOSA, 
2012, p.198) 
 
 É dever do psicopedagogo ser sempre diligente, devido às necessidades de 
cada cliente, observando sempre suas particularidades, sendo internas e/ou externas, 
bem como, suas capacidades sociais, físicas e emocionais. Reforçando, o lúdico é 
fundamental e necessário para o atendimento e intervenção psicopedagógica por 
apresentar ótimos resultados, assim como a cooperação da família e escola para 
chegar a uma solução para as dificuldades de aprendizagem. 
 
2.3.1 A família e a escola à frente das dificuldades de aprendizagem 
 
Muitas dúvidas surgem a respeito das adversidades de aprendizados, várias 
pessoas pensam que está alusivo exclusivamente à deficiência, o que na verdade é 
uma enorme ilusão, podendo estar relacionada a vários fatores. Quando se nota que 
a criança mostra obstáculos para poder compreender certos conteúdos, as escolas e 
especialmente as famílias ficam muito apreensivas, porque pode manifestar um 
bloqueio que poderá abalar a vida acadêmica dessa criança por vários anos, 
portanto a dedicação de ambas as partes e também a contribuição de pessoas 
capacitadas é de suma importância e eficácia perante esta situação. 
 
 
 
 
O cuidado e orientação da família são extremamente essenciais em qualquer 
instante de vida do aluno, referente à escola é importante que mantenham um 
encadeamento de companheirismo que pode favorecer consideravelmente o 
aprendizado do indivíduo. Havendo alguma dúvida ou dificuldade com relação a 
aprendizagem é necessário o cuidado de todos os envolvidos nesse processo, pois 
pode ser algo instantâneo, ou não, mas para saber se o aluno contém algum 
transtorno no aprendizado é interessante uma avaliação por parte dos colaboradores 
com especialização em neurologia, psicologia, psicopedagogia, fonoaudiólogos, 
entre outros. 
Os problemas de aprendizagens podem surgir num aluno a qualquer instante 
em uma área distintiva ou mais. Os relevantes são: dislexia, disortografia, discalculia,hiperatividade e transtorno de déficit de atenção. 
Garcia (1998 p. 31-32) disserta sobre os obstáculos de aprendizado e o que 
vem a estar relacionado a ele: 
 
 
Dificuldade de aprendizagem (D.A) é um problema que está relacionado a uma 
serie de fatores e podem se manifestar de diversas formas como: transtornos, 
dificuldades significativas na compreensão e uso de escuta, na forma de falar, 
ler, escrever, raciocinar e desenvolver habilidades matemáticas. Esses 
transtornos são inerentes ao indivíduo, podendo ser resultantes da disfunção do 
sistema nervoso central, e podem acontecer ao longo do período vital. Podem 
estar também associados a essas dificuldades de aprendizagem, problemas 
relacionados às condutas do individuo, percepção social e integração social, 
mas não estabelecem por si próprias, um problema de aprendizagem (GARCIA 
1998, p. 31-32) 
 
É essencial que a fundação escolar conte com o auxílio de um profissional da 
psicopedagogia para direcionar e orientar o indivíduo com problema de aprendizagem, 
e ajudar os docentes em sua organização metodológica para proporcionar bons 
rendimentos com esses indivíduos. Através de trabalhos com dinâmicas e ludicidade a 
interferência psicopedagógica é fundamental para que ele possa se sentir seguro e 
estimulado para realizar suas tarefas cotidianas. 
Portanto (Cordeiro, 2013, p. 15) declara que: 
 
 
 
 
 
 
 
Um dos objetivos do psicopedagogo é o de conduzir, seja a criança, o 
adolescente, o adulto ou a instituição a reinserir-se, reinventar-se a seu favor e 
em prol de uma aprendizagem saudável de acordo com as possibilidades de 
cada um. (CORDEIRO, 2013 p.15) 
 
A instituição tem que ser inclusiva e considerar a individualidade de cada aluno, 
entretanto nesse sentido a atitude do docente necessita ser perspicaz perante qualquer 
problema que a criança possivelmente apresente, visto que as adversidades na 
aprendizagem são bastante normais, conforme o que já foi dito, tanto em quem possui 
déficit ou não, portanto a instituição não deve ser imparcial com relação às dificuldades 
do discente, bem como os pais que é a base do mesmo. 
Souza (1996, p. 43) declara “que as dificuldades de aprendizagem aparecem 
quando a prática pedagógica diverge das necessidades dos alunos”. Diante desta 
perspectiva para que o aprendizado possa ser eficiente e significativo para o aluno, a 
instituição tem que ser maleável e ver o que precisa para o seu desenvolvimento 
emocional, intelectual e sociável. Pois, todo indivíduo é um ser ímpar que necessita ter 
tratamento com delicadeza, atenção e acima de tudo respeito, em todo e qualquer 
ambiente social, independente dos teus limites, valorizando dessa forma a sua 
singularidade. 
 
2.3.2 A ludicidade como ferramenta inclusiva na escola 
 
A ludicidade é essencial em qualquer época da vida, e no ambiente escolar é 
uma ferramenta integradora e inclusiva. No momento em que se fala em incluir está 
se referindo na adaptação de todos os alunos no ensino regular, sejam eles 
portadores de qualquer incapacidade, que tenham distúrbios no aprendizado ou no 
emocional, porque esse espaço viabiliza experimentações novas que possibilita o 
desenvolvimento do aprendizado. 
O psicopedagogo nos estabelecimentos escolares auxilia tanto os alunos 
quanto a equipe pedagógica a superar as desigualdades para que nenhuma criança 
se sinta excluída, visto que, todos os indivíduos, independente de suas limitações 
são absolutamente capazes de entender. O profissional poderá direcionar os 
 
 
 
 
docentes a introduzirem a ludicidade em suas metodologias, portanto, dessa forma 
haverá um método de inserção espontâneo, que agregará valores superimportantes 
para uma convivência proveitosa e socializada. 
A ludicidade necessita ser introduzida no espaço escolar, não ficando restrita 
apenas na educação infantil, uma vez que sua aplicabilidade e relevância para a 
educação já está verdadeiramente comprovada por vários especialistas. Portanto 
cabe ao psicopedagogo elaborar um projeto detalhado nas escolas oportunizando a 
todos os envolvidos uma visão mais ampla e concentrada da individualidade de cada 
um, unindo um ensinamento lúdico, dinâmico e de inserção, pois irá propiciar a todos 
as mesmas possibilidades. 
O lúdico transforma-se em uma ferramenta de suma importância na inclusão 
dos educandos que são portadores de necessidades especiais, visto que por 
intermédio das brincadeiras ou jogos os alunos interagem uns com os outros, 
respeitando as diferenças. E com certeza, elimina seja qual for o tipo de 
discriminação que estimula o insucesso de exclusão escolar, permitindo que essas 
crianças estejam realmente autoconfiantes para encarar os obstáculos que possa 
encontrar no dia a dia. A inserção dessas crianças é de extrema necessidade, e 
ligado com a ludicidade amplia o conhecimento das que manifestam grandes 
problemas. 
O ambiente escolar é um meio socializado, capaz de modificar o indivíduo, 
fazendo com que o mesmo evolui como ser humano consciente e responsável por 
suas atitudes. Dessa maneira a escola deve se preocupar em realçar que estamos 
inseridos numa sociedade diversificada, na qual cada ser humano tem sua 
característica individual, e deve ser reconhecido e respeitado como cidadão. Temos 
que anular a distinção em todos os locais sociáveis, entretanto a educação é a parte 
imprescindível para a inclusão de todos os indivíduos, seja por intervenção da 
ludicidade ou de outras metodologias que proporcione o aprimoramento da 
aprendizagem e do desenvolvimento individual do ser humano. 
 
 
 
 
 
 
 
3 CONCLUSÃO 
 
Deduz-se que a interferência psicopedagógica é extremamente importante para 
a intervenção entre o discente e seus instrumentos de conhecimento. Ás vezes fica 
difícil para o docente entender o que está ocasionando o impedimento de 
aprendizagem na criança, e o psicopedagogo está habilitado para direcioná-lo 
propiciando um apoio de acordo com a sua necessidade, da mesma maneira ajuda 
também o discente que manifesta algum bloqueio no aprendizado. Assim sendo o 
profissional com um olhar integral e coletivo compreende que o indivíduo precisa de 
um espaço que seja acolhedor, bem como metodologias e procedimentos que 
enriqueçam a sua assimilação. 
Portanto, observa-se que a ludicidade é essencial para o desenvolvimento do 
ser humano desde a antiguidade e continua sendo na contemporaneidade. No 
contexto escolar é uma excelente ferramenta, no trabalho do psicopedagogo é 
fundamental, do mesmo modo como outras metodologias por proporcionar ótimos 
rendimentos. Porque com o lúdico o indivíduo tem prazer em estudar e esse bem-
estar se estende para seus relacionamentos, tanto com o docente, quanto com os 
colegas. 
As brincadeiras, brinquedos e jogos facilitam o aprendizado de forma eficiente, 
significativa e fascinante. E estão presentes em nosso dia a dia desde o princípio dos 
tempos, ocasionando diversos privilégios que vão bem mais adiante do que um 
divertimento. 
É imprescindível destacar que a família não deve permanecer distante quanto à 
relação com a educação dos teus filhos, é importante estar conectada com a escola. 
Portanto, perante uma eventual dificuldade de aprendizagem, irão compreender da 
melhor maneira e sair em busca de auxílio dos responsáveis capacitados para ser 
orientados, podendo assim ajudar o aluno a enfrentar seus medos, suas frustrações 
e desafios com relação ao aprendizado. 
O psicopedagogo com um trabalho preservativo e moderado também está 
habilitado a orientar toda a equipe pedagógica no acareamento das dificuldades 
referentes a não aprendizagem. Aplicando meios que possivelmente venha favorecer 
 
 
 
 
o desenvolvimento de fato como, tendo como exemplo, a ludicidade que propicia a 
inclusão de todas as crianças, independentes de suas restrições. 
 
4 REFERÊNCIAS 
 
AGUIAR, Olivevette Rufino Borges Prado Aguiar. Reelaborando conceitose 
ressignificando a prática na educação infantil. 2006. Tese (Doutorado em 
Educação).Disponívelem:https://repositorio.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/14116/1/
OlivetteRBPA.pdf data de acesso 21/01/2021. 
 
 
 BARBOSA, Laura Monte Serrat (org.). Intervenção Psicopedagógica no 
espaço da clínica. Curitiba: Intersaberes, 2012 
 
 
 CORDEIRO, L. O. Teoria e Prática de Psicopedagogia Clínica. Rio de 
Janeiro. Walk Editora, 2013. 
 
 
 FERNÁNDEZ, Alicia. A mulher escondida na professora. 2 ed. Porto Alegre: 
Artme,2001disponívelhttp://www.abpppara.com.br/wpcontent/uploads/2012/03/C%C3%
B3digo-de-%C3%89tica-%C3%BAltima-revis%C3%A3oSimp%C3%B3sio.pdf 
<acesso>21/01/2021. 
 
 
 GARCIA, J.N Manual de dificuldades de aprendizagem, leitura, escrita e 
matemática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. 
 
 
 HUIZINGA, Jhnan. Homoludeus: O jogo como elemento de cultura. 5° edição. 
Perspectiva, S.P, 2001. 
 
 
 KISHIMOTO Morchida. Brinquedo e brincadeira. Usos e significações dentro 
de contextos culturais. In SANTOS, Santa Marli Pires dos (org.) 4 ed. Brinquedoteca: 
o lúdico em diferentes contextos. Petrópolis: vozes, 1997. 
 
 
 LUCKESI, Cipriano Carlos. Ludicidade e Atividades Lúdicas: uma 
abordagem a partir de experiências internas. Disponível em: <www.luckesi.com.br>. 
Acesso em: 14/07/2020. 
 
 
 MIRANDA, Simão De. Do fascínio do jogo à alegria do aprender. Campinas, 
SP: Papiros, 2001. 
 
 
 
 
 
 SOUZA, E. M. Problemas de aprendizagem – Crianças de 8 a 11 anos. 
Bauru: EDUSC, 1996. 
 
 
 
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