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LINGUAGEM ADMINISTRATIVA LIVRO DO BENILDO

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Nampula 
 2021 
 
 
 
 
 
 
 
Autor: Benildo André Waissone 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Índice 
Prefácio ............................................................................................................................ i 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 1 
2. Ofício ............................................................................................................................. 2 
2.2.Características ............................................................................................................. 2 
3. Convocatória ............................................................................................................... 4 
3.3.Características da linguagem ................................................................................... 4 
4. Circular .......................................................................................................................... 6 
4.1. Conceito ....................................................................................................................... 6 
5. Acta ............................................................................................................................... 8 
6. Edital ............................................................................................................................ 10 
7. Estatuto ....................................................................................................................... 11 
8. Informação proposta ............................................................................................... 15 
9. Memorando ............................................................................................................... 16 
10. Mensagem ................................................................................................................. 18 
11. Moção......................................................................................................................... 20 
12. Ordem de Serviço ..................................................................................................... 21 
13. Comunicado .............................................................................................................. 23 
14. Parecer ........................................................................................................................ 24 
15. Requerimento ............................................................................................................ 25 
15.5. Tipos de Requerimento ................................................................................. 26 
16. Relatório ...................................................................................................................... 27 
17. Nota ............................................................................................................................. 29 
18. Alvará .......................................................................................................................... 31 
19. Contracto ................................................................................................................... 32 
20. Apostila ....................................................................................................................... 36 
21. Atestado ..................................................................................................................... 37 
22. Auto ............................................................................................................................. 38 
23. Certidão ...................................................................................................................... 40 
24. Convénio .................................................................................................................... 41 
25. Despacho ................................................................................................................... 44 
26. Guia ............................................................................................................................. 45 
27. Procuração ................................................................................................................ 46 
28. Substabelecimento ................................................................................................... 48 
29. Concordância com os pronomes de tratamento ............................................... 50 
30. Referências Bibliográficas ........................................................................................ 55 
BENILDO ANDRÉ WAISSONE 
 
Formado pelo Instituto de Formação de Professores de Inhaminga-Sofala e Marrere- Nampula, 
respectivamente nos niveis (Básico e Médio), Licenciado em ensino de Língua Portuguesa, pela 
Universidade Católica de Moçambique, professor de português do Ensino Secundário, tendo trabalhado na Escola 
Secundária de Chalaua, onde desempenhou funções de técnico do SEGI, actualmente Técnico na Repartição de 
Planificação e Desenvolvimento Local do Distrito de Moma. 
Autor 
 
Nome: Benildo André 
Waissone 
Naturalidade: Mecanhelas- 
Niassa 
 Residente: Moma- Nampula 
 
Formação Profissional 
 Licenciatura em Ensino de língua Portuguesa pela 
Univesidade Católica de Moçambique- Nampula. 
 Ensino Médio Profissional– IFAP- MARRERE. 
 Ensino Básico Profissional– IFP- Inhaminga. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Endereço de Contacto 
Benildo 
Cell: 863573111 
E-mail: benildoandreandre@gmail.com 
 
 
Benildo André Waissone 1 
mailto:benildoandreandre@gmail.com
POR QUE ESTE LIVRO? 
A interrogação que encabeça este livro não tem uma resposta simples. 
Existem muitos motivos para se escrever e, às vezes, aqueles que o autor tem e os que os leitores lhe atribuem não 
são coincidentes. Assim, é necessário deixar claro o que me levou a empreender esta aventura e, principalmente, é 
importante mencionar o que de modo algum pretendi, embora às vezes o tom categórico, ou no mínimo 
apaixonado, possa induzir a pensar o contrário. 
Embora o título do livro seja a linguagem Administrativa, minha intenção não é, naturalmente, dizer a última palavra 
sobre o tema. Por outro lado, não acredito que nenhuma obra com tais características possa pretender isso. O 
campo da intervenção pedagógica é tão rico, tão complexo e tão dinâmico, que provoca a discussão e o debate 
entre posturas às vezes coincidentes, às vezes discrepantes. 
O livro pretende propor alguns critérios que contribuam para articular uma prática tão reflexiva e coerente como o 
permitam as condições presentes num determinado momento. Também quer oferecer elementos que possibilitem a 
análise dessas condições e, em caso de necessidade, que ajudem a modificá-las num sentido determinado. 
Este não é um livro sobre técnicas de ensinar, tampouco quer se limitar ao enunciado de princípios gerais. Ambos os 
aspectos são importantes, mas o livro que você tem em mãos não pretende ser nem uma coisa nem outra. De facto, 
quer mostrar que a resolução dos problemas que a prática, o bom redigir,coloca e exige o uso de algumas 
referenciais que permitam interrogá-la, ao mesmo tempo proporciona os parâmetros para as decisões que devem 
ser tomadas. 
Quanto ao enfoque, de certa forma o livro poderia ser considerado um resumo “ Colectania” porque aparecem 
idéias gerais sobre alguns modelos textuais, usuais. 
Também devo dizer que escrever um livro como este supôs, ao menos em parte, uma lição de humildade. No 
processo, a gente tem a sensação de que tudo já foi dito, de que não restam idéias novas, de que no máximo pode 
se aspirar a pô-las juntas de maneira coerente, analisá-las desde referenciais explícitos e de potencialidade 
reconhecida e atribuir-lhes,então, um significado peculiar. Para algum isso talvez seja pouco – porque sempre 
esperam coisas novas e revolucionárias. Para outros, talvez seja demasiado – porque considerarão que minha 
interpretação talvez seja excessivamente original. 
De qualquer forma, você tem o resultado em suas mãos. 
A sensação a que acabo de aludir teve algumas repercussões que afectam o livro. Você não encontrará nele muitas 
citações de autores; muitas das idéias que aparecem deveriam ser acompanhadas de um parêntese com uma 
longa lista de nomes e datas, que evitei na maioria dos casos. Não se trata de um texto acadêmico e não me 
parece útil nem necessário proceder neste sentido. 
No entanto, espero ter sido suficientemente respeitoso e que este prólogo ajude a esclarecer minha postura. A 
bibliografia que aparece no final não deve ser considerada de nenhum modo exaustiva; registra, entre os 
documentos que consultei aqueles que por algum motivo me parecem mais interessantes, provocadores ou 
vantajosos em relação ao tema tratado. 
Entretanto, há ainda um conjunto de questões que afeta o livro e que, contrariamente ao que poderia parecer, não 
é em absoluto formal. Devo manifestar que não fui capaz de encontrar uma forma cômoda de utilização do gênero 
gramatical; quer dizer, que reflita minha maneira de pensar sobre este tema e ao mesmo tempo seja cômoda para o 
leitor, isto é, que não contribua para uma leitura pesada devido à utilização constante dos dois gêneros. Tenho 
consciência de que não foi possível conciliar ambos os aspectos. 
Por outro lado, utilizei textos e artigos próprios, em alguns casos de forma quase literal. Sempre considerei um artifício 
querer dizer com outras palavras o que já havia sido escrito e parecia razoavelmente correto, simplesmente por se 
tratar de um texto novo. Devo acrescentar que para mim o livro não tem muitos traços característicos de um 
trabalho inédito. De fato, registra um conjunto de preocupações, idéias, conflitos e 
também soluções que fui reunindo ao longo de muitos anos de trabalho educativo em diversos âmbitos. 
Naturalmente, nem as idéias, nem as preocupações são um produto individual. 
No entanto, também seria impossível para mim não manifestar meu agradecimento genérico aos centros educativos 
onde tive a oportunidade de trabalhar e discutir, onde pude ter contato com suas preocupações, interesses e 
dificuldades. Devo ainda lembrar aqui o Professor Doutor Machona Dias; Mestre: Sergio Omar, Carlos Marcelino, 
Carolina Bange; dr. Abudo João Samuel, Carlos Chadreque e Ussene Sualê Ossufo que, entre muitas outras coisas, 
ensinaram-me a considerar aspectos difíceis. Suas perguntas, suas queixas e seus comentários muitas vezes me 
levaram a questionar a viabilidade e a pertinência dos conteúdos, das propostas e das decisões que configura como 
uma parte integrante do Bom escrever. 
Ao longo destes anos, o contato, às vezes esporádico, às vezes mais contínuo, com determinadas pessoas 
representou para mim um estímulo intelectual fundamental. 
 
Sempre foi um estímulo o trabalho cotidiano compartilhado com meus companheiros: Lucinda Arnaldo e Ligório. Foi 
importante a estreita colaboração com Celestino Victor da Universidade de Estudos de Roma (Tor vergata) durante 
uma longa temporada. Por meio deste contacto pude compreender e fundamentar muitas das idéias que defendia 
de uma maneira talvez mais intuitiva, o que reafirmou minha beligerância. O leitor tem este livro em suas mãos 
especialmente porque ainda acredito que é preciso ser beligerante. 
 
 
Prefácio 
 
É fundamental e de extrema importância, termos o domínio da 
redação correcta dos documentos administrativos, daí que Benildo 
traz nesta obra excelentes recomendações. Esta é uma daquelas 
obras que pode ser usada nas escolas, universidades e em outros 
locais devido a sua pertinência. Benildo reabre uma nova página 
ao trazer um assunto de interesse universal. A sua coragem, a sua 
criatividade, a sua precisão, o seu foco, a sua garra chamam-nos à 
atenção do seu futuro nesta empreitada. 
 
A obra que acaba de ser colocada no mercado literário 
Moçambicano retrata um tema de suma importância sobre os 
textos normativos que tem sido quebra- cabeça no nosso meio, 
onde em muitos casos não se verifica um padrão e que dificulta o 
seguimento de uma linha única. Portanto, o autor movido de 
grande paixão e vontade de ajudar os funcionários das instituições 
públicas e privadas e afins, traz vislumbre ao público com esta 
maravilhosa e exuberante obra. O autor inspirado em sua suas 
experiências, explica as vantagens de seguir as normas instituídas e 
convida a todos para consultar esta obra a fim de redigir melhor os 
documentos administrativos. 
 
Em aditamento, chama o leitor a ter uma amizade com esta 
magnifica proeza do Benildo André waissone com o seu trabalho 
fastidioso, porém compensativo e imparável devido à vitalidade 
que carrega este livro. É uma obra excelente, de um jovem dotado 
de conhecimentos e impulsionado em ajudar o outrem com seus 
pensamentos e experiências. Benildo dá os seus primeiros passos no 
mundo da literatura e me ouso a recomendar ao caro leitor a 
mergulhar neste mar para melhor contemplar a escrita correcta dos 
documentos administrativos. 
 
Por WAISSONE, Benildo André. 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Ao longo do perfil profissional deparei-me com situacoes em que, 
os Funcionários e Agentes do Estado redigiam vários documentos 
na mesma Função Pública, nalgumas vezes sem observar as 
regras básicas. 
 
O Objectivo deste livro é contribuir para melhoria dos serviços 
públicos prestados a população por meio de orientações 
seguras, porém não imutáveis, na redacção de documentos 
gerados pelos Funcionários e Agentes do Estado dentro da 
Função Publica e Privados. 
 
Este livro deverá servir de fonte de consulta permanente dos 
Funcionários e Agentes do Estado à semelhança de outros 
instrumentos legais, serão encontradas aqui regras gerais e 
técnicas de elaboração e redacção de documentos oficiais, 
para além de conceitos, objectivos, estrutura, tipos de linguagem 
e exemplos de cada documento. 
 
Na verdade, trata-se de um instrumento complementar ao 
conjunto de vários instrumentos usados na Administração Pública 
a sua utilização ou consulta é importante na medida em que vai 
disciplinar os moldes de produção de um leque de documentos 
aqui abordados, o seu arquivamento e a consulta. 
Com a literacia abordada, espero que ajude caro leitor o em 
CHA ( Conhecimentos, Habilidades e Atitudes). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Ofício 
2.1. Conceito 
 
Ofício é uma participação em forma de carta, que as autoridades e as 
secretarias endereçam aos seus subordinados iguais ou superiores, em 
objecto de serviço público. 
 
Exemplo: Dirigentes dos organismos do Estado (Ministro, Vice Ministros, 
Directores Nacionais, Governadores Provinciais, Reitores de 
Universidades, Governador do Banco, Organismos estranhos aos 
serviços públicos como Embaixadores acreditados no país e com 
figuras com tratamento de Excelência). 
 
Ofício é uma comunicação oficial de caracter administrativo e tem 
habitualmente a estrutura de uma carta comercial. Esta pode ser 
redigidapara pedir informações, enviar elementos informativos 
circulares, etc. enquadra-se no grupo dos textos funcionais. 
 
Ofício pode-se definir também como sendo uma correspondência 
geral estabelecida entre órgãos oficiais, ou de um orago oficial para 
uma pessoa. 
 
 
2.2. Características 
 
 Tem um impresso próprio timbrado com a designação 
das entidades remetentes; 
 A data da emissão vem na parte final antes da 
assinatura da entidade remetente; 
 Nome e endereço da entidade destinatária devem estar 
escrito no cantoinferior esquerdo; 
 Escreve-se a palavra excelência antes do corpo do texto; 
 
2.3. Estrutura 
 
a) Cabeçalho – É composto por timbre do organismode tutela, 
nome da instituição de tutela, nº do ofício, referência, 
classificação do assunto, assunto e o vocativo (no canto superior 
esquerdo); 
b) Corpo – Formado por fórmula inicial, exposição do assunto e 
fórmula final (Cordiais saudações); 
c) Fecho – Local e a data da emissão do ofício; 
 Assinatura e cargo da entidade remetente, no canto inferior direito; 
 Endereço do destinatário e seu cargo no canto inferior 
esquerdo, daúltima página no caso de ter mais que uma 
página; 
d) Também pode ser escrito o endereço da entidade destinatária 
no cantosuperior direito, do local do próprio impresso timbrado e 
demarcado; 
e) Deve conter em forma de rodapé, o endereço postal,
 correio electrónico, telefone e telefax da instituição. 
 
 
 
2.4. Formas de elaboração 
 Este tipo de documento (Oficio) deve ser dactilografado 
no modelo timbrado do formato A4; 
 Em cada ofício trata-se de um assunto; 
 Deve ser três cópias, das quais uma envia-se para o 
destinatário eas restantes para o arquivo da entidade 
remetente; 
 Deve constar a data do numerado dos serviços emissores; 
 Deve conter as iniciais do minutante, dactilografo, nº do anexo 
senecessário para responsabilização; 
 Assinatura da entidade que subscreve autenticado com selo 
branco oucarimbo a tinta de óleo da instituição que emite o 
ofício. 
 
 
2.5. Linguagem utilizada 
 Deve se utilizar linguagem correcta, clara, concisa e cerimoniosa; 
 Usa-se o presente do indicativo da primeira pessoa do singular; 
 O nível de língua – cuidado; 
 Predomina as funções informativas e apelativas. 
 
2.6. Exemplo 
 
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE 
PROVÍNCIA DE………………….. 
GOVERNO DO DISTRITO……………… 
 
 
Oficio nº /Agencia Moma/NP/20 
 
ASSUNTO: 
 
Excelência 
A agência Moma de Nampula 
 
 
Cordiais saudações 
Moma aos / /20 
 
A Directora geral 
 
Junilde Waissone 
(Docente de N1) 
 
Sua Excelência, 
Governador da Província de 
Cidade/Vila 
 
E/M/N 
Rodapé: Sede Distrital de Moma – Nampula. Cell: Email: 
Telefax: 
3. Convocatória 
3.1. Conceito 
 
É um texto formal que intima as pessoas de uma dada 
organização a participarem numa reunião. 
 
É também um texto teórico em que o sujeito enviador 
revestido de competências e poder, convocam pessoas de 
uma dada organização para participar de uma reunião, 
especificando o local, a data, a hora e a ordem de trabalho 
(Agenda). 
 
A convocatória é um texto legislativo à semelhança do aviso 
a da circular, no qual o presidente da massa associativa, 
investido de uma autoridade de poder, convida e ordena aos 
seus subordinados a comparecerem na efectuação de uma 
actividade futura-reunião, debate, assembleia, etc… 
A convocatória é um documento que chama os sócios para 
reunir; é elaborado por quem detém poderes institucionais 
para fazê-lo. 
 
3.2. Objectivo 
 Visa reunir sócios, dirigentes, membros ou funcionários de uma 
instituição ou empresa para participarem de uma assembleia, 
debate, reunião, com vista a obter soluções sobre o ponto 
invocado; 
 
 
3.3. Características da linguagem 
 
A convocatória caracteriza-se por ser um documento 
obrigatório, isto é, o seu conteúdo é de cumprimento 
obrigatório por parte dos convocados, diferenciando- se 
assim do convite que também se destina a chamar sem 
obrigatoriedade. 
 
A entidade que convoca pode apresentar-se de forma 
explicita, usando o termo convoca-se ou de forma implícita 
usando os termos “Convoca” ou “são convocados” 
respectivamente. 
 
 Possui marcas de espaço e tempo; 
 Apresenta verbos no presente do indicativo; 
 Apresenta acções futuras; 
 Ocorrem verbos na passiva de “se” e de “ser” com 
objectivo de tornar implícito o sujeito que convoca; 
 Ocorrem as funções de linguagem apelativa e informativa. 
A função informativa associa-se ao fazer saber e a função 
apelativa ao caracter de obrigatoriedade da 
convocatória associar-se ao “Chamar” e “Intimar” 
 A linguagem devera ser simples, concisa e clara. 
 
 
 
 
 
 
3.4. Estrutura 
 
a) Cabeçalho – É composto por timbre do organismo de 
tutela, nome da instituição de tutela; o título do documento 
que deve apresentar-se em caracter bem destacado, para 
chamar atenção “CONVOCATÓRIA”; 
b) Corpo – É a parte constituída pela entidade que convoca 
os sujeitos convocados, objecto da convocatória, data, 
hora, local de encontro e Ordem do trabalho (Agenda), 
onde os pontos agendados são introduzidos pelos conectores 
numerativos ou traveções. Se agenda tiver um único ponto 
escreve- se “Único” a seguir escreve-se o que é a agenda. 
c) Fecho – É a parte final da convocatória que compreende o 
local, da emissão, o cargo de quem convoca ou que emite 
a convocatória (onde neste caso deverá aparecer a 
expressão “Incumbe-me o chefe X”...) e a respectiva 
assinatura. 
d) Deve conter as iniciais do minutante, dactilografo, nº do 
anexo se necessário para responsabilização; 
e) Deve conter em forma de rodapé, o endereço postal, 
correio electrónico, telefone e telefax da instituição. 
 
 
3.5. Exemplo 
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE 
PROVÍNCIA DE………………….. 
GOVERNO DO DISTRITO……………… 
 
CONVOCACTORIA 
 
Convoca-se a todos os funcionários para participarem num 
encontro que terá lugar no (Local) no dia (Data) pelas (Horas), o 
encontro terá a seguinte agenda: 
1. Apresentação de novo técnica; 
2. Diversos 
 
 
Moma aos / /20 
 
A Directora geral 
 
Junilde Waissone 
(Docente de N1) 
 
 
Rodapé: Sede Distrital de Moma – Nampula. Cell:
 Email: 
Telefax: 
 
 
4. Circular 
4.1. Conceito 
É o acto de correspondência oficial dirigido a diversos 
destinatários tratando de assunto de interesse amplo. 
 
É mensagem endereçada simultaneamente a diversos 
destinatários para transmitir avisos, ordens, instruções, inicio ou 
suspensão de actividades, alterações de procedimentos, 
encerramento para férias, balanços, informação de 
resultados do ano, convite para feiras e exposições; 
lançamento de produtos, serviço de televendas, mudança de 
endereço, comunicação de férias, alteração de preços, 
retirada ou ingresso de sócios, aumento de capital social, 
fundação de estabelecimentos, chegadade artigos para 
nova estacão, etc. 
 
4.2. Objectivo 
 
A circular tem como objectivo informar ou comunicar sobre um dado facto. 
 
4.3. Linguagem 
 
Linguagem clara, simples e objectiva e a função da linguagem é informativa. 
 
4.4. Tipos de circulares 
Interna–Quando se destina a um grupo de funcionários ou 
todo o pessoal de uma instituição e pode ostentar a forma 
de Memorando, Nota de Serviço, Ordem de Serviço, 
Comunicado, etc. 
 
Externa–Quando se destina a um ou vários grupos de 
interlocutores da instituição e ou público geral e pode tomar 
a forma de Carta, Cartão Postal, Cartão Convite ou Anúncio, 
etc. 
 
4.5. Características 
 
 É digitada e fotocopiada de acordo com o número de entidades 
a enviar-se; 
 É inumerada e, todos exemplares ostentam um número 
comum, independente do número de exemplares a 
enviar-se; 
 Na sua redacção encontra-se a dificuldade de dirigir-se a 
muitos como se fosse um; a presença de parágrafos curtos, 
expressões ordenadas, conclusão e assinatura manuscrita 
contribuem para cativar ou atrair o leitor; 
 Tem um caracter formal. 
 
 
 
 
 
4.6. Elaboração 
 
O artigo 71, do Decreto 30/2001, de 15 de Outubro, prevê que uma 
correspondência deve ser redigida de forma correcta, clara, concisa e 
cortês, tratando apenas de um assunto e obedecendo aos seguintes 
requisitos: 
 Conter a indicação do destinatário; 
 Ser datada, referenciada com o correspondente número de 
ordem do sector que a elaborou; 
 
Ser elaborada com cópias necessárias para o copiador, arquivo e 
expedição aos destinatários; 
 Conter indicação da(s) entidade(s) a quem o assunto 
deve ser levado a conhecimento. 
 
4.7. Estrutura 
a) Cabeçalho – Deve conter o timbre da Republica, identificaçãoda 
instituição, Vocativo (Facultativo), Local (Facultativo), Titulo do 
documento (CIRCULAR) em caracteres maiúsculos, Referência em uso 
na instituição e Assunto (Resumo do conteúdo da circular); 
b) Corpo – Explanação do assunto (Com parágrafos inumerados se 
necessário); 
c) Fecho – Escreve-se a fórmula final (Facultativo), Local, Data e Assinatura; 
d) Deve conter as iniciais do minutante, dactilografo, nº do anexo se 
necessário para responsabilização; 
e) Deve conter em forma de rodapé, o endereço postal, correio 
electrónico, telefone e telefax da instituição. 
 
4.8. Exemplo 
 
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE 
PROVÍNCIA DE………………….. 
GOVERNO DO DISTRITO……………… 
 Exmo Senhor __________ 
 
Circular – Nota nº /DPO/DPPF/2021 Nampula, de de 
2021 
 
 Assunto: Balanço do PESOD 2021 
Havendo necessidade de___________________________________________
 Cordialmente 
 
 
 
 
 
 
 
Moma aos / /20 
A Directora geral 
 
Junilde Waissone 
(Docente de N1) 
 
Rodapé: Sede Distrital de Moma – Nampula. Cell Email: Telefax: 
5. Acta 
5.1. Conceitos 
Acta é o documento em que se registram, de forma exacta e 
metódica, as ocorrências, resoluções e decisões das assembleias, 
reuniões ou sessões realizadas por comissões, conselhos, 
congregações, corporações ou outras entidades semelhantes. 
 
5.2. Estrutura da Acta 
a) Cabeçalho – Comporta o timbre da instituição, numeração e 
título(Acta de reunião nº); 
b) Corpo – Constituído por vários parágrafos onde se 
destacam osseguintes elementos: 
 Todos os espaços devem ser borrados; 
 Os números devem aparecer por extenso; 
 No corpo da acta, não deve figurar siglas nem abreviaturas; 
 Não devem figurar rasuras ou borrões; 
 Os erros devem ser ressalvados. 
 
5.3. Organização do texto da Acta 
a) Introdução – Corresponde a parte inicial do texto e obedece a 
uma formula fixa que comporta invariavelmente a Data, Hora, 
Local, Nome do Presidente, nomes dos participantes, 
presentes/ausentes, indicando os motivos da ausência se forem 
conhecidos ou, simplesmente, informar-se também a agenda da 
reunião; 
b) Desenvolvimento – Corresponde a indicação dos diferentes 
momentos dos trabalhos, sendo muito importante o destaque 
das explicações dos pontos discutidos, propostas e soluções 
aprovadas e ainda factos ocorridos acidentalmente; 
c) Conclusão – Refere-se ao encerramento que obedece, sempre, 
uma fórmula fixa, nela destacam-se a indicação da hora e 
declaração do encerramento da sessão pelo presidente e ainda 
assinaturas do Presidente e do Secretário apos a aprovação da 
acta pelos participantes. 
 
5.4. Tipo de Linguagem da Acta 
a) Clara, simples, objectiva e informativa; 
b) O discurso é narrativo, o tempo predominante é pretérito 
perfeito do indicativo, eventualmente imperfeito, também do 
indicativo. 
 
 
5.5. Cuidados na elaboração 
 Limitar-se a uma visão fiel e muito clara do que foi tratado na reunião. 
Deve-se observar ausência de marcas do narrador, isto é, não é 
admissível o registo de apreciações pessoais por parte de quem elabora 
a acta; 
 Registar, no texto da acta, o número de ordem da acta; 
 Deve-se indicar sempre a aprovação da acta na própria sessão ou 
sessão seguinte; 
 ((Ressalvar erros, por meio de chamadas a) ou um) ou outros sinais, ou 
ainda a expressão rectificadora (digo). 
 
 
5.6. Tipos de Acta 
 
a) Acta simples (Sintética) – É aquela em que o escrivão faz um 
apanhado daquilo que foi discutido na reunião, em formulários 
ou minutas previamente elaborados para o efeito (Acta de 
reunião deconselho de notas); 
b) Acta Circunstanciada (Descritiva) – É uma acta que requer um 
maior desenvolvimento em função de vários pontos discutidos e 
o registo do desenvolvimento das discussões e as decisões 
tomadas; 
c) Acta declaratória – É aquela que resulta de uma sessão que, por 
motivos de vária ordem é comunicada a não realização da 
reunião. 
 
5.7. Exemplo 
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE 
PROVÍNCIA DE………………….. 
GOVERNO DO DISTRITO……………… 
 
 
- - - - - - - - - - - ACTA NÚMERO UM - - - - - - - - - - - 
 
Aos dezanove dias do Mes de Janeiro de dois mil e vinte e um, nesta 
Vila-Sede de Moma, na sala de reuniões do Governo do Distrito, sob 
presidência da Exmo Senhor Administrador do Distrito e com a 
presença dos senhores , 
procedeu a sessão para hoje designada, a qual tinha como 
agenda 
 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 
 
De seguida - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 
 
Concluída a discussão e não havendo mais nada a tratar - - - - - - - - - - - - - - - 
 
 
O Presidente O Secretário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Benildo André Waissone 11 
6. Edital 
6.1. Conceito 
Edital é Instrumento que comunica matéria de interesse administrativo geral. 
Edital é o acto escrito oficial, contendo aviso, determinação, ou 
citação, mandado publicar, por autoridade competente, no órgão 
oficial ou outros órgãos de imprensa, ou, ainda, afixado em lugares 
públicos, onde seja facilmente lido por todos. 
 
São objecto de editais concorrências administrativas para aquisição, 
alienação ou recuperação de material, aberturas de concursos para 
provimento de cargos públicos, intimações, notificações, 
convocações e demais avisos que, por sua natureza, devam ter 
ampla divulgação, conforme a legislação vigente. 
 
 
6.2. Estrutura 
a) Cabeçalho – Comporta o timbre da instituição, Título: 
denominação do acto, muitas vezes seguido do seu número de 
ordem e data de expedição. Outras vezes, o título é completado 
com a espécie de edital de que se trata: de citação, de 
anulação, etc. Não sendo colocada junto ao título, a data 
aparece após o texto; 
b) Ementa: Resumo do assunto do edital - Não é parte obrigatória e 
aparece, principalmente, em editais de concorrência pública e 
tomada de preço. Oferece a vantagem de propiciar o 
conhecimento prévio e sucinto do que é exposto em seguida; 
c) Texto – Desenvolvimento do assunto. Havendo vários parágrafos, 
convém numerá-los com algarismos arábicos, de preferência, e, 
se necessário, desdobrá- los em itens e alíneas. Não se numera o 
primeiro parágrafo; 
d) Assinatura – Nome da autoridade competente, indicando-se seu 
cargo ou função. 
 
6.3. Exemplo 
 
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE 
PROVÍNCIA DE………………….. 
GOVERNO DO DISTRITO……………… 
 
EDITAL DE INSCRIÇÃO Nº [nº] 
 
CONCURSO PÚBLICO DE TÍTULOS E PROVAS PARA PROVIMENTO DE [recursos] 
 
O DIRETOR-GERAL DA [seção] torna público que, pelo prazo de 60 (sessenta) dias 
corridos contados da publicação deste Edital no Diário Oficial do Estado, serão 
recebidas as inscrições ao CONCURSO PÚBLICO DE [cargo pretendido], nos 
Departamentos e Áreas discriminadosno anexo deste Edital, com as vagas 
respectivas. 
A Directora geral 
 
Junilde Waissone 
(Docente de N1) 
Benildo André Waissone 12 
7. Estatuto 
7.1. Conceito 
É o texto em que se determinam princípios institucionais nas 
entidades públicas ou privadas. É a lei orgânica que estabelece as 
regras nessas entidades. Quando empregado no plural, englobam 
todos os actos e actividades da sociedade ou organização e 
estabelecem normas reguladoras nas relações entre os elementos 
que a compõem, inclusive sanções e penalidades. Embora se 
pareça com o contracto, o estatuto não apresenta carácter 
contratual, mas um pacto colectivo. 
 
No campo do Direito Civil, o estatuto representa um conjunto de 
princípios que disciplina as relações jurídicas e incidem sobre o 
estado das pessoas ou das coisas. No Direito Administrativo, refere-se 
às regras que regulam as actividades dos funcionários públicos civis 
ou militares. 
 
 
7.2. Exemplo 
 
MODELO DE ESTATUTO 
 
 
Capítulo I: Denominação, Sede e Fins 
 
Artigo – A Associação X de (nome da associação), também denominada 
simplesmente (sigla), é uma entidade civil de direito privado, deduração 
indeterminada, de carácter beneficente e de assistência social, de fins não 
económicos, com sede e foro no município de . 
 
Artigo – A Associação X de (sigla) tem as seguintes finalidades: 
Promover e articular acções de assistência social, especialmente relacionados 
com mulheres, crianças, adolescentes, idosos, pessoas com deficiência; 
I. Investigar, estudar, analisar e desenvolver estratégias de combate à miséria e àpobreza; 
II. Participar da acção conjunta das obras e movimentos que visem 
à assistência eà promoção humana; 
III. Formar e capacitar agentes para a acção social e o exercício da cidadania. 
 
Parágrafo único: A Associação X de (...) realiza a assistência social gratuitamente, 
mediante convénios e campanhas junto às comunidades locais, contractos e 
convénios públicos e privados, com organizações nacionais e internacionais, 
alocando recursos materiais e humanos para seus programas normais ou para 
atendimento das vítimas emergenciais. 
 
Artigo – No desenvolvimento de suas actividades, a Associação X não fará 
discriminação de raça, género, cor, credo religioso, ou qualquer natureza. 
 
Artigo – A Associação X (...) aplicará integralmente suas receitas, recursos e eventual 
resultado operacional na manutenção e desenvolvimento dos objectivos 
institucionais, no território nacional. 
 
Artigo – A Associação X (...) terá um Regimento Interno, aprovado em Assembleia, 
que ordenará e disciplinará o seu funcionamento. 
 
Artigo – Para o desenvolvimento de suas metas e finalidades, a Associação X (...) 
poderá criar departamentos e organizar unidades de acção social 
descentralizada, que se regerão por este Estatuto. 
 
 
 
 
 
 
Capítulo II: Dos Membros Associados 
 
Artigo – A Associação X (...) é constituída de um número ilimitado de membros 
associados, irmanados no propósito de trabalhar, solidariamente, para o 
desenvolvimento e a eficácia da acção social. 
 
Artigo – São membros da Associação X (...): 
a) O Fulano; 
b) O Beltrano; 
c) Outros... 
 
Artigo – São direitos dos membros associados: 
I. Participar das actividades organizadas ou desenvolvidas pela Associação X(...); 
II. Participar das assembleias gerais assim como dos demais órgãos 
constituídosda Associação X (...); 
III. Votar e ser votado em Assembleia, para os cargos electivos; 
IV. Utilizar-se dos serviços e dos benefícios concedidos pela Associação X; 
V. Outros – a discutir. 
 
Artigo – São deveres dos membros associados: 
 
I. Contribuir para a consecução das finalidades da Associação X (...); 
II. Colaborar estreitamente no cumprimento deste Estatuto e do Regimento 
da entidade e na realização dos objectivos e programas aprovados 
anualmente; 
III. Pagar as contribuições que lhes couberem. 
IV. Outros – a discutir. 
 
Artigo – Os membros da Associação X não respondem, individualmente, pelos 
encargos que a instituição, nessa qualidade, contrair com terceiros. 
Artigo – Nas instâncias de deliberação, os membros associados serão representados 
por seuslegítimos representantes, devidamente credenciados. 
Artigo – Os membros associados, que em suas actividades não mais corresponderem 
à natureza da Cáritas, poderão ser excluídos por deliberação da Assembleia 
Geral. 
 
 
Capítulo III: Dos Órgãos Constitutivos e da Administração 
Artigo – São órgãos constitutivos da Cáritas (...): 
a) A Assembleia Geral; 
b) O Conselho Director; 
c) O Conselho Fiscal. 
Artigo – Assembleia é a instância máxima de deliberação da 
Associação X (...).Artigo – São membros natos da Assembleia Geral: 
I. O Conselho Director; 
II. O Conselho Fiscal; 
III. Os Directores e Coordenadores dos membros associados.Artigo 
– Compete à Assembleia Geral, como órgão soberano: 
a) Eleger, darposseedestituir o Conselho Director; 
b) Eleger, dar posse e destituir o Conselho Fiscal; 
c) Aprovar emendas e reformas ao presente Estatuto; 
d) Decidir pela extinção dos membros, associados de acordo 
com o Estatuto e o Regimento; 
e) Aprovar o Regimento Interno; 
f) Examinar, discutir e aprovar as contas, o relatório e o balanço anual daentidade; 
g) Aprovar a filiação ou a desfiliação dos membros associados de acordo 
com oEstatuto e o Regimento. 
 
 
Artigo – A Assembleia Geral reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por ano, e 
extraordinariamente tantas vezes quantas se fizerem necessárias, por 
convocação doConselho Director ou de pelo menos 1/5 dos membros 
associados. 
Artigo – O edital de convocação da Assembleia será divulgado através de circulares 
e outros meios convenientes, e com antecedência mínima de 15 (quinze) 
dias. 
Parágrafo único – A Assembleia será instalada, em primeira 
convocação com a presença da maioria absoluta dos seus 
membros, e, em segunda convocação, uma hora depois, com 
qualquer número. 
 
Artigo – O Conselho Director é integrado dos seguintes membros: 
I. Director-Presidente e Director Vice-Presidente; 
II. Tesoureiro e Vice-Tesoureiro; 
III. O Secretário e o Subsecretário. 
 
Artigo – Compete ao Conselho Director: 
a) Elaborar e executar o plano anual de trabalho aprovado em Assembleia; 
b) Apresentar relatório e balancete anuais de sua gestão; 
c) Zelar pela fidelidade da Cáritas (...) a este Estatuto; 
d) Convocar a Assembleia Geral. 
 
Artigo – O mandato dos membros do Conselho Director é de 2 (dois) anos, 
permitida areeleição para um biénio imediato. 
§ 1º – Em caso de ausência ou impedimento do titular de cargo do 
Conselho Director, o seu substituto completará o mandato até a realização 
da primeiraassembleia seguinte; 
§ 2º – O titular do cargo poderá delegar atribuição a outro membro do 
conselho, compatível com a sua competência. 
 
Artigo – Compete ao Director-Presidente: 
a) Representar a Associação X (...) em juízo ou fora dele, junto aos 
poderes públicos, entidades paraestatais ou privadas do País e em 
todas as suas relações com terceiros; 
b) Emitir, assinar e endossar cheques bancários junto com o Tesoureiro; 
c) Receber subvenções públicas e privadas, assinar contractos, 
convénios e outros documentos que envolvam responsabilidade jurídica 
da Associação X (...); 
d) Nomear e destituir procuradores; 
e) Presidir as reuniões do Conselho Director e das Assembleia Gerais; 
f) Admitir e demitir funcionários ou servidores, ouvido o Conselho Director; 
g) Convocar e presidir a Assembleia Geral. 
 
Artigo – Compete ao Secretário: 
a) Secretariar as reuniões da Diretoria e da Assembleia Geral, lavrando 
arespectiva ata e registando-a quando necessário; 
b) Receber, expedir e manter em dia a correspondência; 
c) Divulgar as notícias das actividades da Associação X; 
d) Manter em dia e em ordem os livros e arquivos. 
 
Parágrafo único – Ao Subsecretário compete colaborar com oSecretário no exercício 
de suas atribuições. 
 
 
 
 
 
 
Artigo – Compete ao Tesoureiro: 
a) Receber e contabilizar a receita de qualquer origem; 
b) Pagar as contas autorizadas pelo Director-Presidente; 
c) Movimentar contas bancárias em conjunto com o Presidente; 
d) Apresentar relatórios da receita e despesa sempre que for solicitado; 
e) Conservar sob sua guarda os documentos e livros da tesouraria; 
f) Preparar o balancete a ser apresentado anualmente ao Conselho Fiscal. Parágrafo 
único 
– Compete ao Vice-Tesoureiro colaborar com oTesoureiro no 
exercício de suas atribuições. 
 
Artigo – Compete ao Conselho Fiscal: 
a) Examinar os livros de escrituração; 
b) Examinar o balancete anual apresentado pelo Tesoureiro, emitindo parecer 
 
 
 Sobre os documentos: 
c) Apreciar os balanços e inventários que acompanharem o 
relatório anual do Conselho Director; 
d) Opinar sobre aquisição e alienação de bens da entidade; 
e) Emitir pareceres sobre o exercício da fiscalização que lhe compete. 
 
Artigo – O Conselho Fiscal terá três titulares e três suplentes eleitos pela Assembleia 
Geral com o mandato de 2 (dois) anos, permitida a reconduçãopara um 
mandato subsequente. 
 
Artigo – A Associação X não remunera seus Directores pelo exercício do cargo, 
nem concede vantagens ou benefícios por qualquer forma ou título a seus 
membros, conselheiros, sócios, instituidores, benfeitores ou equivalentes. 
 
Capítulo IV: Do património e dissolução 
Artigo – O património da Associação X constituir-se-á de: 
I. Bens móveis, imóveis, veículos, máquinas, acções, títulos e apólices e 
outrosbens que venham a integrar seu acervo; 
II. Contribuições de seus membros; 
III. Doações, legados, subvenções e outros que devam deixar a 
salvo a autonomiada Associação X (...); 
IV. Bens adquiridos e outros valores obtidos pela administração. 
§ 1º – Anualmente será publicado o balancete com a 
demonstração dareceita e das despesas realizadas no ano anterior. 
§ 2º – Haverá total desvinculação dos bens patrimoniais da entidade, dos 
de seus Directores ou Membros, sendo aqueles responsáveis pela má 
aplicação dos recursos financeiros. 
 
Artigo – No caso de extinção da entidade, o património remanescente será 
destinado a instituições congéneres, dotadas de personalidade jurídica e 
registradas no Conselho Nacional de Assistência Social, ou a entidade pública 
com fins idênticos ou semelhantes. 
 
 
Artigo – A Associação X (...) aplicará integralmente suas rendas, recursos e 
eventual resultado operacional na manutenção e desenvolvimento dos objectivos 
institucionais, no território nacional. 
 
Capítulo V: Disposições Gerais 
Artigo – A Associação X (...) somente poderá ser extinta por aprovação de pelo 
menos 2/3 de seus membros, em Assembleia Geral, especialmente convocada 
para esse fim. 
 
 
 
 
 
Artigo – O presente Estatuto entrará em vigor na data de seu registro no Cartório de 
Registro Civil de Pessoas Jurídicas e poderá ser reformado, no todo ou 
parte, a qualquer tempo, por decisão da maioria de, no mínimo, 2/3 dos 
membros presentes em Assembleia especialmente convocada para esse 
fim. 
 
Artigo – Os casos omissos neste Estatuto serão resolvidos pelo Conselho Director, ad 
referendum da Assembleia Geral. 
Local e data. 
 
8. nformação proposta 
8.1. Conceito 
Instrumento que proporciona os factos, dados e fundamentos 
necessáriospara emitir parecer ou despacho referente a determinado assunto; 
 
8.2. Estrutura 
a) Cabeçalho – Constituído pelo timbre e identificação do organismo de tutela. 
b) Corpo – Nesta parte da informação proposta vem o nome 
“informação proposta” referência do sector, classificação, numerador 
e o ano. Seguido de dois rectângulos onde o primeiro aparecerá com 
as escritas“parecer” e o outro “despacho”; por baixo dos rectângulos 
do parecer escreve-se a data e do despacho, o destinatário, de 
seguida o assunto, os parágrafos devem ser enumerados; 
c) Fecho – distingue-se por apresentar as saudações, a categoria de 
quem assina a proposta e o carimbo da instituição responsável pela 
emissão do documento. 
d) Deve conter as iniciais do minutante, dactilografo, nº do anexo se 
necessário para responsabilização; 
e) Deve conter em forma de rodapé, o endereço postal,correio 
electrónico, telefone e telefax da instituição. 
8.3. Exemplo 
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE 
PROVÍNCIA DE………………….. 
GOVERNO DO DISTRITO……………… 
 
Informação proposta nº /RPDL/GDM/052.47/20 
PARECER DESPACHO 
 
DATA: / / EXMO SENHORA SECRETARIA PERMANENTE 
MOMA 
 
ASSUNTO: 
1. Havendo necessidade de se fazer a supervisão dos trabalhos do FDD nos 2 Postos Administrativos onde 
decorrerao os trabalhos de auscultacao dos mutuarios face ao disposto, nomeadamente: Chalau e Moma-
Sede, temos a honra de propôr a V.Excia a deslocação dos Tecnicos da RPDL, num período de 3dias. 
 
2. A consideração e orientação superior. 
 
A chefe de Planificacao e Desenvolvimento Local 
Junilde Waissone 
(Docente de N1) 
 
Rodapé: Sede Distrital de Moma–Cell: Email: 
Telefax: 
 
 
 
9. Memorando 
9.1. Conceito 
Instrumento de comunicação escrita simples sem formalismo pode 
ser utilizada de um nível hierárquico inferior para o nível superior ou 
entre níveis hierárquicos idênticos; 
 
O memorando é uma modalidade de comunicação entre unidades 
administrativas de um mesmo órgão, que podem estar 
hierarquicamente em mesmo nível ou em nível diferente. Trata-se, 
portanto, de uma forma decomunicação eminentemente interna”. 
Pode ter carácter meramenteadministrativo ou ser empregado para 
a exposição de projectos, idéias, directrizes, etc., a serem adoptados 
por determinado sector do serviço público. 
 
Sua característica principal é a agilidade, concisão e clareza. A 
tramitação do memorando em qualquer órgão deve pautar-se pela 
rapidez, pela simplicidade de procedimentos burocráticos. Para 
evitar desnecessário aumento do número de comunicações, os 
despachos devem ser dados no próprio memorando e, no caso de 
falta de espaço, em folha de continuação. Esse procedimento 
permite formar uma espécie de processo simplificado, assegurando 
maior transparência à tomada de decisões e o histórico do 
andamento da matéria tratada no memorando. 
 
 
9.2. Forma e Estrutura 
Quanto à sua forma, o memorando segue o modelo do Padrão 
Ofício, com a diferença de que o seu destinatário deve ser 
mencionado pelo cargo que ocupa. Exemplos: 
• Ao Senhor Chefe do Departamento de Administração: 
• Ao Senhor Chefe de Repartição de Planificação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Benildo André Waissone 18 
9.3. Exemplo 
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE 
PROVÍNCIA DE………………….. 
GOVERNO DO DISTRITO……………… 
 
 
MEMORANDO 
 
Memorando Nº [nº do memorando] - [SIGLA] Em, [dia] de [mês] de [ano] 
 
 
Ao Senhor Chefe do Departamento de Administração: 
 
Assunto: Administração e instalação de microcomputadores. 
 
1. Nos termos do Plano-Geral de Informatização, solicitamos a 
Vossa Senhoria a instalação de três microcomputadores neste 
Departamento. 
 
2. Sem descer a detalhes técnicos, acrescento, apenas, que o ideal 
seria que o equipamento fosse dotado de disco rígido e de 
monitor padrão Quanto a programas, haveria necessidade de 
dois tipos: um 
processador de textos e outro gerenciador de banco de dados. 
 
3. O treinamento de pessoal para operação dos micros poderia 
ficar a cargo da Seção de Treinamento do [ ], cuja chefia já 
manifestou seu acordo a respeito. 
 
4. Devo mencionar, por fim, que a informatização dos trabalhos 
deste Departamento ensejará racional distribuição de tarefas 
entre os servidores e, sobretudo, uma melhoria na qualidade dos 
serviços prestados. 
 
A Directora 
geral Junilde 
Waissone 
(Docente de N1) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10. Mensagem 
10.1. Definição e Finalidade 
É o instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes 
enviada pelo Chefe do Poder Executivo ao Poder Legislativo para 
informar sobre actos da Administração Pública. Através desse 
instrumento, o Poder Executivo propõe medidas sobre a 
Administração, expõe os planos degoverno na abertura da sessão 
legislativa, submete à Assembleia matérias que dependem da 
deliberação de suas bancadas, apresenta vetos, faz e agradece as 
comunicações de tudo quanto seja de interesse dos poderes 
públicos. 
 
A mensagem e a minuta da lei devem ser encaminhadas pelo 
Órgão responsável à Assessoria Técnica Legislativa, a quem caberá 
a redacção final. 
 
10.2. Forma e Estrutura 
As mensagens contêm: 
 Identificação - tipo e número do expediente, no alto da 
folha, junto à margem esquerda. 
 Na mesma linha da indicação do expediente, coloca-se o local e data. 
Exemplo: 
Mensagem nº Moma, ....... de ....... de ...... . 
 Vocativo - com o pronome de tratamento e o cargo da 
autoridade destinatária, centralizado, seguido de dois-pontos. 
Exemplo: Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara dos 
Deputados: 
 Texto - exposição da matéria, comtantos parágrafos quantos 
forem necessários, seguidamente numerados, com excepção do 
primeiro, os quais poderão dividir-se em alíneas, se necessário. 
 Assinatura - apenas a assinatura do Chefe do Poder Executivo, 
sem a digitação de seu nome e cargo. 
 
Nota: Se a mensagem constar de mais folhas, a partir da segunda 
folha eladeverá trazer, no alto, a seguinte indicação: Mensagem nº ... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Benildo André Waissone 20 
10.3. Exemplo 
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE 
PROVÍNCIA DE………………….. 
GOVERNO DO DISTRITO……………… 
 
 
Para: Deputados da Assembleia da República 
 
 
Mensagem nº 118 Moma, ....... de ......... de .............. 
 
 
Nos termos do art. 59, parágrafo único, inciso IV, da Constituição 
da Republica, resolvi vetar, parcialmente, o Projecto de Lei nº /04, 
que regula os direitos autorais 
e dá outras providências. 
 
O veto incide sobre o art. 21, por considerá-lo contrário aos 
interessespúblicos, pelas razões que passo a expor. 
Ainda que se interprete o dispositivo no sentido de tornar ................................. 
O interesse daqueles está acobertado a partir do acto 
........................................ 
Esses são os motivos que me levaram a vetar, parcialmente, o 
Projecto em causa, os quais submeto à apreciação dos Senhores 
Membros da Assembleiada Republica. 
 
 
(Assinatura) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Benildo André Waissone 21 
11. Moção 
É a proposta referente a uma questão levantada durante uma 
reunião ou em decorrência de algum incidente ocorrido nela, que 
se apresenta em umaassembleia deliberativa por um dos seus 
membros. São moções de ordem: questão prévia, o adiantamento, 
a invocação do regimento, a apresentação de propostas para 
eliminação, as emendas, as substituições às propostas para se passar 
à ordem do dia. 
 
A moção pode ser de aplauso, simpatia, desagrado, apelo, repúdio. 
 
 
11.1. Exemplo 
 
COMITÉ DISTRITAL DE MOMA 
 
MOÇÃO DE SAUDAÇÃO AO CAMARADA FILIPE JACINTO NYUSI PRESIDENTE DA 
FRELIMO E DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE 
 
A II Sessão Ordinária do Comité Distrital de Moma, reunida na sala de Sessões, 
no dia vinte oito de Janeiro de 2021, saúda ao camarada Filipe Jacinto 
Nyusi, Presidente da FRELIMO e da República de Moçambique, pela 
clarividência com que vem conduzindo os destinos da nação moçambicana, 
na promoção do ambiente de diálogo, na consolidação da Paz, do Estado 
de Direito Democrático, tolerância, unidade nacional, solidariedade e 
inclusão. 
 
A II Sessão Ordinária do Comité Distrital de Moma, reconhece que o seu 
desempenho e entrega pela causa do povo, a sua capacidade negocial e de 
diálogo inclusivo para a busca da Paz e da concórdia final, faz afirmar com 
convicção de que o camarada Presidente é líder admirado no seio dos 
moçambicanos e como exemplo foi a sua recente ida a Cabo Delgado para 
incentivar os militares a lutarem contra os insurgente. 
 
Saudamos igualmente o seu envolvimento directo nos debates dos temas 
agendados no XII Congresso, que resultou na qualidade das decisões nele 
tomadas. 
 
A população de Moma, está alinhada com os seus ideais e engajada na 
promoção do crescimento da Economia Nacional, através da produção da 
riqueza para o consumo interno e para a exportação; exemplo disso, na 
campanha agrícola 2020/2021, houve uma realização de 83% da área 
semeada e um crescimento de 58.5% o que resultou na produção de 343.960 
toneladas de produtos diversos. 
 
Reitera a sua disposição de cultivar os valores do diálogo social no seio das comunidades. 
 
A II Sessão Ordinária do Comité Distrital de Moma, deseja ao camarada Filipe 
Jacinto Nyusi, Presidente da FRELIMO e da República de Moçambique, votos 
de um bom trabalho. 
 
Unidade, Paz e Desenvolvimento 
FRELIMO a Força da Mudança 
Moma, 28 de Janeiro de 2021 
 
Benildo André Waissone 22 
MOÇÃO Nº 
 
Senhora Presidente da Assembleia da República, 
 
Os Deputados que abaixo subscrevem, solicitam que após ouvido o 
Soberano Plenário desta Casa, se envie Moção de Repúdio ao 
Ministério da Educação, em razão da criação do exame nacional de 
cursos, o denominado povão, pelos motivos a seguir declinados: 
 
Refém também dos empresários da educação, o Governo procura se 
mostrar diligente com esse importante sector da vida nacional, 
inventando o exame nacional de cursos, popularmente chamado de 
“povão”, que sob o pretexto de avaliar as escolas de ensino superior, 
acabará submetendo os universitários formados a uma exposição 
absolutamente desnecessária e ineficaz, tendo em vista a existência de 
meios mais efectivos de avaliar a qualidade do ensino superior no País. 
 
Por isso apresentamos a presente Moção de Repúdio ao denominado 
exame nacional de cursos, mero teatro que se tenta representar 
diante da opinião pública e que apenas repete outros capítulos de um 
dos maiores problemas Moçambicanos: a educação. 
 
 
Assembleia da República, ... de . de 2021. 
 
 
Nomes e assinaturas dos Deputados 
 
 Ordem de Serviço 
11.2. Conceito 
 
Instrumento que contenha determinações concretas para o serviço 
emitidas pelo dirigente respectivo com efeitos meramente internos. 
 
É instrução dada a um servidor ou a um órgão administrativo. Encerra 
orientações a serem tomadas pela chefia para a execução de serviços ou 
o desempenho de encargos. É o documento, o acto pelo qual se 
determinam providências a serem cumpridas por órgãos subordinados. 
 
Instrução de serviço: é o acto pelo qual se fixam normas para a execução 
de outros actos ou se disciplina a execução de serviços. 
 
Orientação de serviço: é o acto pelo qual se estabelecem normas 
administrativas no âmbito de sectores subordinados. 
 
11.3. Estrutura 
 
a) Cabeçalho – É composto por timbre e Identificação do organismo a 
que se dirige, título: identificação, número e data de expedição do 
acto. Às vezes, a data é colocada após o texto, antes da assinatura 
daautoridade; 
 
 
 
 
Benildo André Waissone 23 
b) Texto – Desenvolvimento do assunto. Pode conter vários 
parágrafos, numerados por algarismos cardinais e desdobráveis, 
se necessário, em alíneas. Não se numera o primeiro parágrafo; 
c) Fecho – Composto por Assinatura: nome da autoridade e 
indicação do cargo que ocupa ou função que exerce. 
 
11.4. Exemplo 
 
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE 
PROVÍNCIA DE………………….. 
GOVERNO DO DISTRITO……………… 
 
ORDEM DE SERVIÇO Nº [nº] - [SIGLA DO ÓRGÃO] 
 
Tornando necessário imprimir nova dinâmica no sector, no uso
 das competências que me são atribuídas pelo nº do Artigo 
do EGFAE, 
……………………………………………………………………….. 
 
Determino: 
1. A Cessação de Funções do Senhor Chefe de e 
para o seu lugar fica nomeado o Senhor ________________ 
2. Transferência do Senhor _______________________ 
 
Cumpra-se 
Moma, aos _/_/2021A 
Directora geral 
Junilde Waissone 
(Docente de N1) 
 
 
 
 
 
 
 
Para o conhecimento de: 
 
Nota: As ordens de serviços são elaboradas em livro próprio de que se extraíram cópias necessárias 
para conhecimento e execução. 
 
 
 
 
 
 
 24 
12. Comunicado 
12.1. Conceito 
 
Comunicado é um texto cativante, inédito, verdadeiro, objectivo 
e denotativo. Um comunicado representa um antónimo de 
comunicação jáque este não espera obter uma resposta por parte 
do receptor, enquanto que para haver comunicação têm que pelo 
menos existir um emissor e um receptor. Os comunicados são escritos 
para anunciar alguma ideia ou lei. 
 
12.2. Estrutura 
 
d) Cabeçalho – Composto por timbre e identificação do 
organismo a que se dirige, título com o nome com caracteres 
destacados “COMUNICADO” e centralizado, seguido de 
assunto (facultativo); 
e) Texto – Desenvolvimento do assunto. Pode conter vários 
parágrafos, numerados por algarismos cardinais e desdobráveis, 
se necessário, em alíneas; 
f) Fecho – Assinatura, nome da autoridadee indicação do cargo 
que ocupa ou função que exerce. 
 
 
12.3. Tipo de Linguagem da Acta 
 Clara, simples, objectiva e informativa; 
 
 Exemplo 
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE 
PROVÍNCIA DE………………….. 
GOVERNO DO DISTRITO……………… 
 
 
COMUNICADO 
 
Assunto: Tolerância de ponto 
1. A Ministra de Trabalho, Emprego e Segurança Social, Victoria Dias 
Diogo, concede Tolerância de ponto no dia 19 de Abril, a todos 
funcionários públicos que professam a religião crista a nível nacional, 
por ocasião da Sexta-feira Santa, ao abrigo do nº 2 do artigo 5 do 
Regulamento das Tolerâncias de Ponto, aprovado pelo Decreto 7/2015, 
de 3 de Junho. 
 
2. A tolerância de ponto não abrange os trabalhadores e funcionários 
públicos cuja natureza da sua actividade não permite interrupção no 
interesse público. 
 
Maputo, 17 de ABRIL DE 2021 
 
 O Chefe do Departamento 
 Phd. MACHONA DIAS 
 
 
 
 25 
13. Parecer 
13.1. Conceito 
 
Na Administração Pública o parecer, geralmente, é parte integrante 
de um processo, para o qual aponta solução favorável ou 
desfavorável, precedida da necessária justificativa, com base em 
dispositivos legais, jurisprudênciae informações. É um acto de 
procedimento administrativo que indica e fundamenta a solução 
que deve ser aplicada ao caso. O parecer pode ser: 
a) Administrativo: refere-se a caso burocrático; 
b) Científico ou técnico: relaciona-se com matéria específica. Ex.: o 
parecer dos auditores. 
 
13.2. Estrutura 
c) Número do processo respectivo, ao alto, no centro do papel; 
d) Título: parecer, seguido do número de ordem, dia, mês e ano; 
e) Ementa: resumo do assunto do parecer. A ementa deve ser 
sintética. Édigitada em espaço simples, a dois espaços do título; 
f) Texto: introdução (histórico); esclarecimentos (análise do 
facto); e conclusão clara e objectiva do assunto; 
g) Fecho: o local e/ou a denominação do órgão (este, 
geralmente, emforma de sigla); a data; e a assinatura: 
h) Nome e cargo ou função de quem emite o parecer. 
 
13.3. Exemplo 
 
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE 
PROVÍNCIA DE………………….. 
GOVERNO DO DISTRITO……………… 
 
PROCESSO Nº [Nº do processo] 
PARECER Nº [Nº do parecer] 
Prezado, 
 
O Conselho Consultivo do Distrito de …..................................., reunido no dia de de 
20 submeteu à análise a proposta da Associação …..................................., intitulada 
…..........................................que visa a obtenção de apoio financeiro à Iniciativa de 
Negócio Sustentável no Programa de Desenvolvimento Económico e Territorial – PRÓ-
RURAL. 
Após a análise, que considerou as recomendações do Manual Operativo do 
Programa, o Parecer Técnico datado de de _ de 20 e as 
ponderações realizadas pelos seus membros reunidos em plenário, este Conselho 
decidiu por: 
 
( ) RECOMENDAR A PROPOSTA PARA RECEBER APOIO DO PRÓ-RURAL 
( ) NÃO RECOMENDAR A PROPOSTA PARA RECEBER APOIO DO PRÓ-RURAL 
É o parecer do Conselho. 
 
Namuno, [dia] de [mês] de [ano] 
 
 
Assinatura do Responsável pelo Conselho 
 
 26 
14. Requerimento 
14.1. Conceito 
 
O requerimento é um documento simples ou complexo feito 
por uma pessoa física ou jurídica com o objectivo de solicitar 
algo a uma autoridade. É um documento formal com apoio 
legal, dirigido à pessoa com o poder de atender a solicitação 
nele contida. 
 
14.2. Características 
 
Um requerimento tem como características o uso do vocativo, 
a identificação do requerente, um texto claro e conciso (no 
qual éapresentada a justificativa para tal pedido), a presença 
dos termos “requerer” ou solicitar”, o fechamento do 
documento, local e data, e assinatura do requerente. 
 
Quando o documento é emitido por uma empresa ou órgão 
público, é necessária a utilização de papel timbrado. Ao 
entregá-lo ao sector ou pessoa responsável pelo seu 
recebimento, o requerente deve exigir um protocolo que sirva 
como prova de que a entrega foi realizada. 
 
14.3. Estrutura 
Um requerimento bem estruturado ajuda a uma melhor 
compreensão daquilo que é pedido. Deve, por isso, constar 
das seguintes partes: 
• Identificação do organismo a que se dirige; 
• Introdução – Contém os dados pessoais que 
identificam o requerente: nome, naturalidade, idade, 
profissão, morada, número do B.I., número de 
contribuinte, etc.. 
• Mensagem - Contém o pedido e as razões que o 
justificam; Exposição: espaço onde se explica 
detalhadamente o motivo do pedido enumerando, 
de forma ordenada os argumentos e as causas (cada 
argumento pode ser precedido pela palavra QUE); 
• Petição: Espaço onde se expressa o que se solicita à 
pessoa ou entidade a que é dirigido o requerimento 
(pode ser, por exemplo, a fórmula: SOLICITO a V. Ex.ª 
que...); 
• Fecho – consta de três elementos que terminam o requerimento. 
• Expressão da conclusão: Pede deferimento 
• Data: por extenso, antecedida da indicação do lugar. 
• Assinatura do requerente. 
 
14.4. Apresentação 
Na apresentação de um requerimento há que ter alguns 
cuidados. Assim, deve- se: 
• Usar uma folha branca ou uma folha própria para o efeito; 
• Deixar uma margem superior de 6 cm e uma margem esquerda de 7 
cm; 
https://dicionariodireito.com.br/documentos
• Separar os diferentes pontos do requerimento por uma linha em 
branco; 
• Adequar as formas de tratamento à entidade a que se 
destina (começa-se por: Excelentíssimo ou Exmo 
Senhor. ou senhor para depois aparecer a expressão 
Excelência para os altos dirigentes do 
 
Estado, seguida da localização (Cidade ou Vila) e no interior dotexto 
devemos escrever V. Ex.ª ou, por extenso Vossa Excelência). 
 
14.5. Tipos de Requerimento 
Pertencente à chamada redacção técnica, o requerimento 
é dividido em duas categorias: requerimento simples e 
requerimento complexo. Ambos podem ser Judiciais ou 
Extrajudiciais. Vejamos agora os tipos de requerimento: 
 
 Requerimento simples: é utilizado quando a questão não 
necessita de grande aprofundamento. Contém apenas 
um parágrafo com informações sucintas e linguagem 
formal. 
 Requerimento complexo: é utilizado quando há 
necessidade de realizar uma solicitação mais articulada e 
detalhada, composta por maisde um ponto ou 
argumento. Contém mais de um parágrafo e pode 
apresentar outros documentos para comprovação dos 
factos. 
 
 
14.6. Exemplo 
 
Excelentissimo Senhor Ministro ( ou Governador da Província) 
=Nampula= 
 
(Nome) (Estado Civil), nascido a / / /, filho de _ e de 
 , natural de residente em 
 , titular de BI nº emitido pelo Arquivo de Identificação Civil de 
 , aos / / _/, vem requerer a V.Excia se digne autorizar 
(Objecto do requerimento), pelo que 
 
Pede 
deferimento 
Namuno, aos / / 
 (Assinatura completa do requerente) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exmo Senhor Administrador do Distrito de Moma 
 =Moma= 
 
(Nome) (Estado Civil), nascido a / / /, filho de e de 
 , natural de residente em 
 , titular de BI nº emitido pelo Arquivo de Identificação Civil 
de , aos / / _/, vem requerer a V.Excia se 
digne autorizar (Objecto do requerimento), pelo que 
 
Pede deferimento 
 
 
 
Moma, aos / / 
 
(Assinatura completa do requerente) 
 
 
 
15. Relatório 
15.1. Conceito 
 
Relatório é uma descrição de factos passados, analisados 
com o objectivo de orientar o servidor interessado ou o 
superior imediacto, para determinada acção. 
 
Relatório, do ponto de vista da administração pública, é um 
documento oficial no qual uma autoridade expõe a 
actividade de uma repartição, ou presta conta de seus actos 
a uma autoridade de nível superior. 
 
O relatório não é um ofício desenvolvido. Ele é exposição ou 
narração de actividades ou factos, com a discriminação de 
todos os seus aspectos ou elementos. 
 
Existem muitos tipos de relatórios, classificáveis sob vários 
pontos de vista. O exposto a seguir refere-seapenas àqueles 
relatórios menos complexos ou mais informais que um servidor 
produz com o objectivo de prestar contas de tarefas ou 
encargos de que foi incumbido. 
 
15.2. Estrutura 
a) Título – Denominação do documento (relatório); 
b) Invocação – Tratamento e cargo ou função da 
autoridade a quem é dirigido, seguidos, 
preferencialmente, de dois-pontos; 
c) Texto – Exposição do assunto. O texto do relatório deve 
obedecer à seguinte sequência: 
 Introdução – Referência à disposição legal ou à 
ordem superior que motivou ou determinou a 
apresentação do relatório e breve menção ao 
assunto ou objecto. A introdução serve para dizer 
porque o relatório foi feito e indicar os problemas ou 
factosexaminados; 
 Análise – Apreciação do assunto, com informações 
e esclarecimentos que se façam necessários à sua 
perfeita compreensão. A análise deve ser honesta, 
objectiva e imparcial. O relator deve apenas 
registrar os factos de que tenha conhecimento 
directo, ou através de fontes seguras, abstendo- se 
de divagações ou apreciações de natureza 
subjectiva sobre factos desconhecidos ou pouco 
conhecidos. Quando se fizernecessário, o relatório 
poderá ser acompanhado de tabelas, gráficos, 
fotografias e outros elementos que possam contribuir 
para o perfeito esclarecimento dos factos e sua 
melhorcompreensão por parte da autoridade a 
quem se destina o documento. Esses elementos 
podem ser colocados no corpo do relatório ou, se 
muito extensos, reunidos a ele em forma de anexo; 
 Conclusão - Determinados os factos e feita sua 
apreciação, chega o momento de se tirarem as 
conclusões, deduzidas logicamente da 
argumentação que as precede. Não podem ir além 
da análise feita, o que as tornaria insubsistentes e, 
por isso mesmo, despidas de qualquer valor; 
 
 
 
 
 Sugestões ou recomendações – Muitas vezes, além 
de tirar conclusões, o relator também apresenta 
sugestões ou recomendações sobre medidas a 
serem tomadas, em decorrência do que constatou 
e concluiu. Essas sugestões ou recomendações 
devem ser precisas, práticas e concretas, devendo 
relacionar-se com a análise anteriormente feita. Os 
diversos parágrafos do texto, com excepção do 
primeiro, podem ser numerados (com algarismos 
arábicos) e, se necessário, divididos em alíneas. 
 
É recomendável a numeração dos parágrafos, 
principalmente em relatórios mais extensos, pois, além de dar 
maior destaque às diferentes partes do texto, facilita as 
eventuais referências que a elas se queiram fazer; 
 
d) Fecho – Fórmula de cortesia. Trata-se de parte dispensável; 
e) Local e data: Ex.: Namuno, ...... de .......... de . ; 
f) Assinatura: nome e cargo ou função da(s) 
autoridade(s) ou servidor(es)que apresenta(m) o 
relatório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
15.3. Exemplo 
 
 
 
Senhor Director: 
 
 
RELATÓRIO 
 
 
1. Conforme determinação, relatamos a Vossa Excelência os acontecimentos 
ocorridos no dia [dia] de [mês] último, nesta repartição. Encontrávamo-nos 
em actividades funcionais, quando entrou na repartição o senhor [Nome], 
residente nesta cidade, o qual solicitou informações sobre [ ] . 
2. Não estando esta repartição em condições de atender à consulta solicitada, 
comunicamos [ ] . 
3. Não se conformando com a resposta, o referido senhor passou a nos agredir 
com palavras de baixo calão e [ ] . 
4. Como continuasse a nos provocar, telefonamos para [ ] . 
5. Ainda ouvimos quando o cidadão dizia que iria comunicar à Imprensa [ ] . 
6. Procuramos, durante os acontecimentos, manter a atitude compatível com nosso cargo, 
porém [ ]. 
7. Dessa forma, embora desconhecendo as acusações feitas 
contra nós, [ ] . Sendo esta a nossa informação. 
 
Moma, [dia] de [mês] de [ano]. 
 
 
Nome, 
[Cargo do signatário]. 
 
 
17. Nota 
17.1. Conceito 
 Em sentido restrito, nota significa uma declaração escrita e oficial 
do Governo ou qualquer instituição pública ou privada, emitida 
com oobjectivo de dar o seu parecer sobre um determinado 
facto que lhes dizrespeito. 
 Na linguagem comercial, trata-se de um documento escrito que 
o comerciante fornece ao cliente quando efectua algum 
pagamento que deve ser levado a crédito da sua conta. 
 Qualquer apontamento, comentário, redacção ou sinal feito 
para que alguma coisa não seja esquecida. Pode ser uma 
lembrança, uma observação, sobre algum facto ou esboço. 
 Pequena exposição sucinta noticia pequena destinada a dar 
 informação rápida; 
 Comentário, reflexão acessória escrita no fim do livro. 
 
Portanto, podemos deduzir que a Nota é um instrumento 
administrativo que é enviado entre determinadas instituições ou de 
uma instituição para um singular, sendo nestes casos considerado 
oficial. 
 
Pode assumir de Nota oficiosa se o particular não oficial não 
depender de ordem ou autoridade, ou seja, quando o particular 
“não oficial” é independente em termos autoritários. 
 
 
17.2. Estrutura 
 
a) Cabeçalho – Constituído pelo timbre e identificação do 
organismo de tutela, no canto superior direito indica-se o 
endereço do destinatário englobando o vocativo, local e nome, 
ou seja, a entidade quem se remete a nota, incluindo o local 
onde esta poderá ser localizada. No cabeçalho, encontramos 
também as referencias (Sua/Ref. Onde coloca-se o número da 
nota recebida e Nossa/Ref. Coloca-se o númeroda instituição 
que envia a nota). 
b) Corpo – Nesta parte da nota é feita a exposição do assunto com 
iniciais: Tenho a honra de…., Junto se envia….., Incumbe-me… 
Deve- se proceder à enumeração dos parágrafos se forem mais 
do que um; 
c) Fecho – distingue-se por apresentar as saudações, a data, a 
categoria de quem assina a nota e o carimbo da instituição 
responsável pela emissão do documento. 
d) Deve conter as iniciais do minutante, dactilografo, nº do anexo 
se necessário para responsabilização; 
e) Deve conter em forma de rodapé, o endereço postal, correio 
electrónico, telefone e telefax da instituição. 
 
 
 
 
 
 
17.3. Classificação 
 Quanto a natureza, pode ser Confidencial, Segredo do Estado, 
Secreto ou Restrito 
 Quanto ao grau de brevidade, pode ser Normal, Urgente, Muito 
Urgente, Extraordinário e Ordinário. 
 
17.4. Tipos de Nota 
 Nota de entrega – Tem como objectivo de dar a conhecer sobre 
uma entrega ou resposta a uma guia de remessa; 
 Nota de serviço – Esta relacionada com um desenvolvimento 
de trabalho. Emite-se sempre que há necessidade de prestar 
esclarecimentos pontuais; 
 Nota fiscal - É enviada a alguém para evidenciar uma multa 
ou assunto de natureza jurídica do interesse da pessoa visada; 
 Nota de Debito ou Credito – Emitida pelos bancos para dar a 
conhecer sobre a situação financeira dos clientes. 
 
17.5. Tipo de linguagem 
 A linguagem deve ser clara, directa, objectiva, precisa e cuidada; 
 Os verbos devem ser empregues no pretérito perfeito do 
indicativo na primeira pessoa. 
 
 
17.6. Exemplo 
 
 
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE 
PROVÍNCIA DE………………….. 
GOVERNO DO DISTRITO……………… 
 
 
A: servicos Provinciais de Representacao do 
Estado de 
Nampula 
 
N/Ref.Nº78/GDM/031.12 Data: / /20 
ASSUNTO: Envio do relatório de 9 meses 
 
1. Junto desta, tenho a honra de enviar a V.Excia o relatório das actividades 
desenvolvidas pelo Governo Distrital referente aos meses de Janeiro a Julho de 
2021. 
 
2. Sem mais, aproveito o ensejo para endereçar a V.Excia os nossos respeitosos cumprimentos. 
 
 
A Directora geral 
Junilde Waissone 
(Docente de N1) 
 
 
E/M/N 
Rodapé: Governo do Distrito de Moma. Cell: Email: Telefax: 
18. Alvará 
18.1. Conceito 
 
Alvará é o instrumento pelo qual a administração pública confere licença ou 
autorização para a prática de exercício de actividade sujeito ao poder de 
policiamento do Estado. É a forma exterior do acto que dá origem à licença e 
autorização. 
 
18.2. Tipos: 
a) Alvará de Licença: tem carácter definitivo e, por essa razão, só podeser 
revogado por motivo de interesse público, mediante completa indemnização; 
b) Alvará de Autorização: tem carácter precário, podendo ser cassado 
sumariamente e sem qualquer indemnização. 
 
18.3. Estrutura 
a) Cabeçalho – Constituído pelo timbre e identificação do organismo de tutela, 
Título: denominação do documento, seguida de seu número de ordem e data de 
expedição; 
 
b) Texto: 
• Introdução: designação completa do cargo da autoridade que 
expede o alvará; 
• Fundamentação: citação da legislação básica em que se baseia 
a decisão da autoridade, seguida da palavra “resolve”; 
• Exposição do assunto: que pode ser dividida em parágrafos, eestes 
em alíneas, se necessário; 
• Assinatura: nome da autoridade competente, sem indicação do 
cargo, que já vem mencionado na introdução. No caso deassinatura por 
substituto, essa situação deverá ser declarada; 
• Local e data: dispensável nos casos em que a data deexpedição 
aparece após o título. 
 
18.4. Exemplo 
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE 
PROVÍNCIA DE………………….. 
GOVERNO DO DISTRITO……………… 
 
 
ALVARÁ Nº [nº], DE [dia] DE [mês] DE [ano] 
 
O Administrador Distrital [secretaria], usando da atribuição que lhe confere o artigo [artigo] do 
Decreto nº [nº Decreto], de [dia] de [mês] de [ano] (Código de[código]), alterado pelo Decreto nº 
[nº], de [dia] de [mês] de [ano], resolve: 
1. Autorizar [nome], firma individual, constituída por acto e alterações arquivados na Junta 
Comercial de Namuno, sob nº [nº], com sede na cidade de [cidade], no referido Município, a 
funcionar como empresa de [tipo], ficando obrigada a cumprir integralmente o que dispõe o 
Código de [tipo] e seu Regulamento, baixado pelo Decreto nº [nº], de [dia] de [mês] de 
[ano], bem como as demais leis em vigor ou que venham a vigorar sobre o objecto da referida 
autorização; 
 
 
 
 34 
2. O título desta autorização é uma via autêntica deste Alvará, que será transcrito nolivro D 
de Registro das Empresas de [tipo], e que deverá ser registrado, em originalou certidão, no 
órgão de Registro de Comércio da sede da Empresa. 
 
 
[Nome], 
[Cargo do Signatário]. 
 
19. Contracto 
19.1. Conceito 
 
Contracto é o acordo de vontades que tem por fim criar, modificar ou extinguir 
direitos e obrigações. Os contractos celebrados compreendem, quanto ao regime 
jurídico, duas modalidades: 
a) Os contractos de direito privado, como a compra e venda, a doação, o 
comodato, regidos pelo Código Civil, parcialmente derrogados por normas 
publicistas; 
b) os contractos administrativos, dentre os quais se incluem: 
• Os tipicamente administrativos, sem paralelo no direito privado e 
inteiramente regidos pelo direito público, como a concessão de serviços, 
de obras e de uso de bem público; 
• Os que têm paralelo no direito privado, mas também são regidos pelo 
direito público, como o mandato, o empréstimo, o depósito, a 
empreitada. 
 
Contracto administrativo é todo aquele que a Administração Pública firma com o 
particular, ou outra entidade administrativa, para a realização do serviço, execução 
de obra, ou obtenção de qualquer outra prestação de interesse público nas condições 
estabelecidas pela própria administração. 
 
A expressão “contracto administrativo” é utilizada para indicar vínculo jurídico 
entre a administração pública e um particular visando à realização de determinada 
prestação. Esse tipo de contracto é precedido de licitação, para a qual a 
administração pública deverá, formalmente, estabelecer as suas necessidades e os 
encargos que assumirá. 
 
Esses contractos devem estabelecer com clareza e precisão as condições para a sua 
execução expressas em cláusulas que definam os direitos, obrigações e 
responsabilidades das partes, em conformidade com os termos do instrumento 
convocatório (é o edital de licitação) e da proposta a que se vinculam. 
 
Os contractos para os quais a legislação permita dispensa ou inexigibilidade de 
licitação deve atender aos termos do acto que os autorizou e da respectiva proposta. 
 
A formalização é a materialização do contracto administrativo, o qual deve estar 
vinculado ao instrumento convocatório e às cláusulas necessárias estabelecidas na 
Lei de Licitações e Contractos. 
 
As cláusulas necessárias, em todo contracto, estabelecem: 
I. O objecto e seus elementos característicos; 
II. O regime de execução ou a forma de fornecimento; 
 
 
 
 
 35 
III. O preço e as condições de pagamento, os critérios, a data-base e a 
periodicidade do ajustamento de preços, os critérios de actualização monetária 
entre a data do adimplemento (pagamento em dia) das obrigações e a do 
efectivo pagamento; 
IV. Os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de entrega, de 
observação e de recebimento definitivo, conforme o caso; 
V. O crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação 
funcional programática e da categoria económica; 
VI. As garantias oferecidas para assegurar sua plena execução quando exigidas; 
VII. Os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os 
valores das multas; 
VIII. Os casos de rescisão; 
IX. O reconhecimento dos direitos da Administração, em casos de rescisão 
administrativa; 
X. As condições de importação, a data e a taxa de câmbio para conversão, quando 
for o caso; 
XI. A vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu 
ao convite e à proposta do licitante vencedor; 
XII. A legislação aplicável à execução do contracto e especialmente aos casos 
omissos; 
XIII. A obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contracto, em 
compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de 
habilitação e qualificação exigidas em umalicitação. 
 
19.2. Da Formalização dos Contractos 
 
Os contractos e seus aditamentos serão lavrados nas repartições interessadas, as 
quais manterão arquivo cronológico dos seus autógrafos e registro sistemático do 
seu extracto, salvo os relativos a direitos reais sobre imóveis, que se formalizam 
por instrumento lavrado em cartório de notas, de tudo juntando-se cópia no 
processo que lhe deu origem. 
 
A duração desses contractos ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos 
orçamentários. Toda prorrogação de prazos desses contractos administrativos 
deverá ser justificada por escrito e previamente autorizada pela autoridade 
competente para celebrar o referido contracto. 
 
 
O regime jurídico dos contractos administrativos confere à Administração a 
prerrogativa de: 
 
a) Modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de 
interesse público, respeitando o direito do contratado; 
b) Rescindi-los unilateralmente 
c) Fiscalizar-lhes a execução; 
d) Aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste. 
 
 
19.3. Da Alteração dos Contractos 
 
Os contractos administrativos podem ser alterados com as devidas justificativas, 
unilateralmente pela Administração, quando houver 
 
 
 
 36 
modificação do projecto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos 
seus objectivos; quando da modificação do valor contratual em decorrência de 
acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objecto, nos limites permitidos pela 
legislação afecta; por acordo entre as partes, quando conveniente a substituição da 
garantia de execução, a modificação doregime de execução da obra ou serviço; 
 
19.4. Da Rescisão dos Contractos 
 
Constituem motivos para rescisão de contracto: 
a) O não-cumprimento e/ou cumprimento irregular das cláusulas contratuais, 
especificações, projectos e prazos; 
b) A lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a comprovar a 
impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento, nos 
prazos estipulados; 
c) O atraso injustificado do início da obra, do serviço ou do fornecimento; 
d) A paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, sem justa causa e prévia 
comunicação à Administração; 
e) A

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